sábado, 4 de agosto de 2012

Guiné 63/74 - P10228: Tabanca Grande (353): Humberto Martins Nunes, ex-Alf Mil Art.ª, CMDT do 23.º Pel Art.ª (Gadamael Porto e Cuntima, 1972/74)

1. Mensagem do nosso camarada e novo tertuliano Humberto Martins Nunes (ex-Alf Mil Art.ª, CMDT do 23.º PelArt,  Gadamael Porto e Cuntima, 1972/74, com data de 3 de Agosto de 2012):

Caro Luís
Finalmente, depois de muitos meses de leitura do magnífico instrumento que criaram para evocar/relembrar os tempos que passámos na Guiné, consegui escrever alguma coisa sobre a minha estadia e poder juntar-me à Tabanca.
Aqui vai, portanto, a minha “história”.

Um abraço
Humberto Nunes


2. APRESENTAÇÃO:

Humberto Martins Nunes
Alferes Miliciano de Artilharia
Comandante do 23.º PELART
Chegada à Guiné – 15 de Julho de 1972
Partida da Guiné e chegada à Metrópole - 9 de Junho de1974
Nascimento - 27/4/1949
Morador em Bobadela-Loures e Marinha Grande
Casado – Um filho
Engenheiro Técnico - Reformado – Trabalhei na Sorefame/Adtranz/Bombardier desde 1975 até ao seu fim na Amadora–Junho de 2004
e-mail: humbertomnunes@netcabo.pt

Locais de permanência:
Gadamael Porto – de Julho de 1972 a Abril de 1973
Cuntima – de Maio de 1973 a Junho de 1974


3. A MINHA HISTÓRIA

Cheguei a Bissau, em rendição individual, no dia 15 de Julho de 1972 como Alferes Miliciano de Artilharia.

Durante a apresentação ao comandante do GA7, com mais três camaradas que viajaram comigo num Boeing 707 dos TAM, o comandante deu-nos a prelecção habitual em relação à nossa missão e indicou-nos os quatro locais para onde iríamos. A escolha seria feita por sorteio porque havia uns considerados maus e outros piores.

Num intervalo da prelecção, um dos camaradas perguntou: "meu comandante quando é que podemos ir de férias"? Esta pergunta, aparentemente pacífica, “azedou” o ambiente e, a partir desse momento, o comandante zangou-se, a conversa acabou e o sorteio também. Um vai para Gadamael (o meu caso), outro para ??, outro para ??....... e podem sair.

Assim começou – mal – a minha estadia na Guiné. Após uns dias de curso de reciclagem/aprendizagem sobre obuses, uma avioneta DO27 levou-me de Bissau até Catió, ponto de escala e estadia de três dias. Comigo viajou o Alferes Trindade que eu ia substituir e que se encontrava em Bissau nessa altura.

Outro DO27 levou-nos ao destino final Gadamael Porto. Aqui encontrei o 23.º Pelotão de Artilharia com três obuses 10,5 , a CCAÇ 3518 e o Pelotão de Reconhecimento Fox. Em relação ao que me tinham indicado - Gadamael era um “buraco” – considero que os meses que estive em Gadamael foram relativamente calmos.

Uns batimentos de zona com os obuses e 3 ataques com morteiros do PAIGC, sem quaisquer consequências físicas para o pessoal, foram as actividades que podem ser consideradas de guerra. Uns jogos de futebol entre Artilharia, CCAÇ (vários pelotões) e o Pelotão Fox proporcionaram bons momentos de descontracção mas com cada um a querer ganhar.

Para variar de desporto organizou-se um Rali, dentro do aquartelamento, em que as viaturas concorrentes eram as ”mais indicadas” para esta modalidade: Unimog, Berliet, GMC e o jipe do capitão Manuel Nunes Sousa. Como era lógico, tudo apontava para a vitória do capitão mas, quando deixou o motor do jipe ir-se abaixo, logo apareceram alguns “ajudantes amigos inocentes” para empurrá- lo e voltar a pegar. (o empurrão era normalmente a chave de ignição do Jipe) Foi uma pena o Regulamento ( feito com malandrice) não permitir empurrões....!!!

Em Março de 1973 “assistimos” à queda do primeiro Fiat sobre a zona de Guileje: vimos chegar dois e pouco depois já só víamos um, sem imaginar o que tinha acontecido.

Em 1973 acompanhei a chegada da CCAÇ 4743 e a partida da CCAÇ 3518 que, aparentemente, ía para uma zona boa como compensação da estadia em Gadamael. Afinal, essa compensação teve o efeito contrário, já que foi então que aconteceram as perdas de vidas de alguns camaradas.

Em Abril de 1973, recebi a indicação de que o Pelotão – material e guarnição - iria ser transferido para Cuntima.

A princípio houve alguma sensação de desagrado, já que, apesar do local não ser propriamente um campo de férias, estavamos habituados, conhecíamos nos mapas os locais onde as nossas tropas faziam o reconhecimento nas matas e onde o PAIGC tinha os seus corredores de passagem e os momentos de guerra propriamente vividos estavam longe do que era previsto.

No entanto, quando passados apenas 15/20 dias da nossa partida, Gadamael se transformou, em conjunto com Guileje e Guidage, num dos mais terríficos locais da Guiné, com dezenas de mortos e feridos verificámos que tínhamos tido a sorte que, infelizmente, não tiveram muitos dos camaradas que lá ficaram.

A viagem de Gadamael para Cacine foi feita em duas LDM. Uma vez que o braço do rio que banhava Gadamael estava sujeito às marés, só havia cerca de 2 horas para efectuar o carregamento dos obuses, granadas, do pessoal e de todos os seus pertences que eram constituídos por roupa e outros objectos pessoais, patos, cabras, galinhas, coisas inimagináveis. No que respeitava ao pessoal do pelotão oriundo da Guiné – cerca de 15 pessoas – no fundo, era o transporte de todas as suas vidas já que as suas mulheres e filhos viviam ali no quartel.

No meio de uma confusão indescritível, lá se conseguiu fazer o carregamento e, com a água do rio já a fugir, as LDM iniciaram a viagem até Cacine onde estivemos cinco dias a aguardar a chegada de transporte para Bissau. Uma LDG levou-nos até Bissau, com um desvio e uma paragem de duas horas junto à Ilha de Bubaque, zona onde dezenas de golfinhos nos saudaram.

Quando saímos de Gadamael, o aquartelamento ficou sem a protecção da Artilharia, uma vez que os obuses 14 que iriam substituir os 10,5 se encontravam em Cacine à espera de transporte. Além disso, as dimensões dos espaldões de protecção dos obuses 10,5 não permitiam que os mesmos servissem para os obuses 14 com uma envergadura bastante maior.

Chegados a Bissau, os obuses e granadas foram entregues no GA7.

Após alguns dias em Bissau a aguardar a formação de uma coluna para Farim, partimos com destino a Cuntima/Colina do Norte.

Em Farim, seis dias de estadia à espera de coluna para Cuntima, notavam-se já os efeitos dos ataques em Guidage.

A viagem de Farim para Cuntima, feita numa picada muito concorrida pelo PAIGC e muito minada, foi feita com alguma ansiedade já que o pessoal do pelotão não estava habituado a deslocações deste tipo. Após paragem em Jumbembem lá seguimos para Cuntima

O Pelotão de Artilharia aqui destacado tinha dois obuses 10,5 e o 3.º estava destacado em Jumbembem “à guarda” de um dos furriéis.

A calma foi alterada algumas vezes quando umas dezenas de morteiradas caíram no interior do quartel mas apenas causaram susto e danos materiais. No entanto, um ataque com foguetões deu origem a vários feridos, um deles muito grave. A noite impediu que a evacuação daquele se fizesse porque os hélis já não voavam. Nessa noite, a messe, que tinha o tecto mais ou menos reforçado, transformou-se em enfermaria. A mesa de refeições serviu de cama onde foi montado o melhor dispositivo possível para tratar o ferido. A imagem de montes de ligaduras ensanguentadas em conjunto com as emoções e ansiedade devidas aos acontecimentos daquela noite foi o momento mais marcante da “minha guerra”.

A evacuação, feita na manhã seguinte, já não deu para salvar aquela vida.

Chega o 25 de Abril de 1974. Ouvimos qualquer coisa sobre o que se estava a passar na Metrópole mas as notícias eram muito vagas.

Quando acabou o prazo previsto da minha estadia, preparei as malas e, assim que o meu substituto chegou, “saltei” para um heli que levava o correio. A viagem até Bissau, feita rente ao chão para evitar os mísseis – a guerra ainda não tinha terminado totalmente – foi bastante emocionante.

Cheguei a Bissau, era sábado de manhã, e ao saber que o transporte para a Metrópole poderia demorar muito, fui a correr à TAP, comprei um bilhete para Lisboa para o dia seguinte 9/6/74. Corri em seguida para o QG, onde todo o pessoal estava já a sair para o fim de semana, para obter os documentos de “libertação”. A última assinatura, a do 2-º Comandante – Spínola estava em Lisboa - foi o último acto militar. Ao chegar a casa provoquei uma agradável surpresa já que não tinha avisado ninguém.


4. MEMÓRIAS FOTOGRÁFICAS:


Cuntima > A minha 2.ª suite > 1.ª porta à esquerda

Cuntima > As casas dos Artilheiros

Cuntima > Obús à espera de acção

Cuntima > Alf Mil Soares (de costas), Alf Mil Martins, Alf Mil Ferreira e eu


5. COMENTÁRIO DE CV:

Caro camarada Humberto Nunes, bem-vindo e muito obrigado por acreditares no nosso projecto.
O nosso Blogue está a caminho dos 9 anos de existência, e com muito orgulho que recebemos, ainda hoje, os camaradas que se nos dirigem com a vontade de pertencer a esta já grande família de ex-combatentes da Guiné, onde também colaboram pessoas que de alguma maneira se sentem ligadas àquela terra ou a quem por lá fez a guerra.

A partir de hoje contamos com a tua colaboração em memórias ou fotos, ou ainda comentando o que por aqui se vai escrevendo.

Sobre Gadamael muito já foi escrito nesta página, basta clicares, por exemplo, nos marcadores Gadamael e Memórias da CCAÇ 798 para acederes aos diversos postes existentes.

Deves ter conhecido o nosso camarada Daniel Matos, ex-Fur Mil, recentemente falecido, que nos deixou um excelente contributo ("Os Marados de Gadamael") sobre a sua Companhia, CCAÇ 3518, a que fazes referência na tua apresentação.

As fotos que mandaste e que hoje não foram publicadas, sê-lo-ão brevemente na série "Memória dos Lugares". Se tiveres outras que gostasses de ver publicadas, manda para mim.

Antes de terminar crê-nos ao teu dispor para qualquer esclarecimento adicional.
Recebe um abraço de boas-vindas em nome da tertúlia e dos editores.

O teu camarada e novo amigo
Carlos Vinhal
____________

Nota de CV:

Vd. último poste da série de 1 de Agosto de 2012 > Guiné 63/74 - P10217: Tabanca Grande (352): Ricardo Marques de Almeida, ex-1.º Cabo da CCAÇ 2548/BCAÇ 2879 (Farim, K3, Cuntima e Jumbembem, 1969/71)

16 comentários:

Luís Graça disse...

Querido camarada Humberto Nunes: És o grã-tabanqueiro nº 570. Dou-te as boas, em meu nome pessoal. Com mais tempo e vagar, escreverei um comentário como deve ser... LG

Sotnaspa disse...

Camarada Humberto Nunes.

Benvindo à nossa Tabanca, sabes que pelo menos temos uma coisa em comum, é que viajamos para a Guiné no mesmo voo.

Um alfa bravo

ASantos
SPM 2558

Arménio Estorninho disse...

Olá Camarigo Humberto Nunes, Saudações Guinéuas.

Bem-vindo ao nosso Batalhão, onde te irás colocar em local providencial a fim de encontrares um ambiente natural e evitando todos os tipos de disparos das armas que ainda estão no subconsciente de cada camarigo.

Lendo e relendo a tua explanação de apresentação, não entendi a parte da frase "A última assinatura a do 2º Comandante - Spínola estava em Lisboa - foi o último ato militar.

Pelo que é do conhecimento, à data Spínola estava em Lisboa, mas como Presidente da República Portuguesa.

Com um abraço
Arménio Estorninho

Anónimo disse...

Camarada H. Nunes:
Bem-vindo à Tabanca Grande e ao convívio de todos, mas claro, particularmente dos Gadamaelenses. Há dois dias vi resolvida parte de uma dúvida, relativamente à rendição dos PelArt`s de Gadamael, mas persiste algo que ainda não percebi: a razão do PelArt 15º ter rendido o PelArt23º. Podias também indicar-nos as datas, da tua chegada a Gadamael e daquela viagem para Cacine à mistura com as Galinhas !... Podes visionar o P 9936 e ver se reconheces o Aquart. do último Croquis... Meu Deus tanto trabalho de casa para férias !...Um abraço. - Manuel Vaz

Anónimo disse...

Caro Humberto Nunes,
Cordiais saudações,
Lendo o teu depoimento, lembrei o ano de 1970, quando cheguei a Gadamael. Lá encontrei uma companhia em fim de comissão, comandada por um experiente Oficial, o então Capitão de Artilharia Rodrigues Videira, que muito me ajudou nesses primeiros tempos.Dizia ele, que o que salva o ser humano, é a memória seletiva, pois,com o tempo, vai-se se não eliminando, ao menos amenizando as experiências mais dolorosas,e as experiências positivas ficam relativamente mais fortes.Sábias palavras, digo eu.
forte abraço
Vasco Pires, Ex-Comandante do 23º Pel. Art.

Anónimo disse...

Esclarecimento

Caro camarada Humberto Nunes

Por isso é que não foi feito o espólio do 23.º pelart.nem podia ser.
O camarada Humberto Nunes "pirou-se" para Bissau com os seus 10,5 e de seguida para o "resort" de Cuntima.

Gadamael foi dotado com obuses 14.

Com a retirada de Guilege onde estava o 15.º, o 23.º em Gadamael foi extinto e ficou o 15.º em Gadamael.

Desencontros, é o que é camarada Humberto.
Ninguém me perguntou no GA7 para onde queria ir..mandaram-me pura e simplesmente para Gadamael,ao 3.º dia de chegada à Guiné.
Os 3 obuses foram colocados no enfiamento do fim da pista e o pseudo-rio virados para a Guiné-conakry junto ao arame farpado..

Parece-me meu caro Humberto que o teu "pira" fui eu, sem nunca te conhecer...nem imaginas do que te livraste "ganda" sortudo..
Nem dez minutos passaram da minha chegada a Gadamael e "parti logo o bico", diga-se que a minha chegada foi completamente surrealista..aquilo parecia uma cena do "apocalipse now"...

Um alfa bravo

C.Martins

Anónimo disse...

Caro C. Martins,
Cordiais saudações,
De várias mensagens anteriores, fiquei curioso, sobre a nova localização dos "teus" obuses 14.Na foto gentilmente cedida pelo Cor. Art. Ref. Morais Silva, no P9936, do camarada Manuel Vaz, ficam bem claros os espaldões dos obuses 10,5 do meu tempo, e penso que ficaram nesse local até à saida desse material.Dizes que os 14 foram colocados no fim da pista e do rio, o que indica enormes mudanças em relação à foto mencionada.Ficaram no extremo oposto?
forte abraço
Vasco Pires

Anónimo disse...

Camarada C. Martins:
Afinal, quando chegaste a Gadamael ? Se o Alf. H. Nunes foi rendido ( depois de alguns dias de espera) pelo Alf. Pinto dos Santos a comandar o PelArt 15º, vindo de Guileje,quando entraste ao serviço em Gadamael ? A comandar que PelArt ? Um abraço
Manuel Vaz

Anónimo disse...

Caro camarada Vasco Pires

O gadamael do meu tempo nada tinha em comum com o do teu.
Todo o dispositivo foi alterado.
Os espaldões ficaram do lado direito da ponte cais de quem subia em direcção à pista atrás do arame farpado e virados para a Guiné-conakry.
Só para teres uma ideia, em abril de 74 estavam em gadamael cerca de 600 militares,seria provavelmente em todo o TO da Guiné o aquartelamento com mais militares.

Caro camarada Manuel Vaz

A tua pergunta é muito pertinente.
Posso dizer-te publicamente que foi um processo doloroso e penoso,mas também de elevado sentido ético.
Convém lembrar que em guilege ficou todo o material do pelart..ora isso em termos militares teve repercussões..
Com todo o gosto te darei todas as explicações por mail.
Pede o meu mail ao editor ou aos co-editores do blogue.

Um alfa bravo

C.Martins

Humberto Nunes disse...

Caro Manuel Vaz
Nunca cheguei a saber o motivo da substituição do 10,5 pelo 14.Embora o 14 tivesse maior alcance ( e umas "balas" mais crescidas) o alcance do 10,5 era mais do que suficiente até para chegar à República da Guiné Conacry.
Eu cheguei a Gadamael em 31/7 ou 1/8/72 e a célebre viagem com as galinhas foi por volta de 17 ou 18/4/73. Não sei bem a data mas fiz as contas da frente para trás. A 4/5/73 já estava em Cuntima. Menos 6 dias em Farim, 5 dias em Cacine 1 ou 2 em Bissau dá mais ou menos essas datas.
Enquanto estive em Cacine lembro-me do capitão ?? me ter dito que tinham sido encontrados, junto ao arame de Gadamael, indícios da presença de pessoal do PAIGC.
Um abraço
Humberto Nunes

Humberto Nunes disse...

Caro Arménio Estorninho
Obrigado pela correcção.Em tempos ( levei vários meses a escrever a minha história )já tinha reparado nessa parte da frase. Parecia que Spínola ainda era o Comandante do CTIG quando já tinha sido substituído pelo Gen. Bettencourt Rodrigues.No entanto , apesar de várias verificações, a gralha não fugiu de lá.
Um abraço
Humberto Nunes

Humberto Nunes disse...

Caro A Santos (SOTNASPA )
Ainda te lembras que depois de entrarmos para o Boeing ( que tinha umas "belas hospedeiras" )voltámos a sair porque o avião tinha um problema técnico e só regressámos 2h depois ? Como era a minha primeira viagem de avião a sério, até pensei que só viajaria 2 vezes: a 1ª e a última......

Um abraço
Humberto Nunes

Anónimo disse...

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Anónimo disse...

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Zé do Fratel disse...

Caro Camarada Vasco Pires, Ex-Comandante do 23º Pel. Art.

Fui o último Comandante do GA7 e só muito recentemente é que tive acesso a esta nossa Tabanca Grande e através dela tenho vindo a contactar com camaradas que serviram comigo nessa prestigiada unidade de Artilharia, onde estive de agosto/73 até setembro/74. Não chegámos, portanto, a conhecermo-nos. Contudo, porque se refere às "sábias palavras do experiente Capitão Rodrigues Videira", posso dar-lhe notícias dele, por mantermos uma sólida amizade, desde 1961, quando fui instrutor de Artª na Academia Militar. Ele voltou à Guiné como Comandante duma Bateria Anti-Aérea que tinha os Pelotões espalhados mas o comando da dita estava sediado no Grupo em Bissau. Depois, desde o regresso da Guiné fomo-nos encontrando, em Leiria e, por último, na Academia Militar. Para além de inteligente e culto (foi o 1º.do seu curso na Ac Mil), é transmontano e, como tal, de grande frontalidade. As palavras dele, colocadas aqui por si, demonstra o que afirmo. Mas olhe que ele, em Gadamael, era ainda um muito jovem Capitão.
Mantemos contactos frequentes, a nível familiar, e despedimo-nos sempre com pena que a tarde tenha chegado ao fim... Um pormenor, como está reformado, dedica-se ao bridge e é muito requerido para encontros organizados por amigos!
Como dizia um amigo meu de Cavalaria, quando dois artilheiros se encontram, o abraço toma a forma duma soquetada, que peço que aceite com a amizade do
Faia Correia, Cor Artª Reformado