sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Guiné 63/74 - P12480: Conto de Natal (15): O Menino Jesus era negro (Armor Pires Mota)

CONTO DE NATAL - 15

O MENINO JESUS ERA NEGRO

(Do livro de Armor Pires Mota "Cabo Donato, Pastor de Raparigas",  Estante Editora, Dezembro de 1991)

O alferes Casinhas Filipe passava a mão pela testa.
Sacudia-a e caía suor na parada.

Afinal, os gajos sempre tinham vindo. O Menino Jesus é que não. Dirigiu-se para junto da caserna e ainda viu um vulto, o vulto do garoto, o Braima, junto do presépio. De olhos espantados. As luzes piscavam e contrapiscavam, vibrando em cores lindas e cintilantes. Nossas senhoras de pau-preto, gazelas de pau-sangue, elefantes, terços de madeira, diversas figuras, parecia quase uma feira. Tudo, menos o Menino Jesus.
Avançou. Queria saber tudo, como correra a guerra em cada um dos sectores de defesa - os abrigos cobertos, o ninho da Breda, o mais visado, o abrigo dos morteiros, a caserna. Queria saber ainda se, no fim da refrega, violenta, por sinal, iam à saúde de todos uma ou duas garrafas de aguardente ou de Vinho do Porto. O resto, as contas da guerra, ficariam para o outro dia, ao romper da alvorada. Assim foi. As garrafas começaram a andar de mão em mão, de boca em boca, num passe alegre e redondo. Afinal, não tinha morrido ninguém. Que bom! Apenas um ferido ligeiro que o enfermeiro já tratara. Apesar de todo o nutrido fogo do IN, tinha corrido bem.
- Então, à nossa!
- À nossa!
- E à saúde dos gajos, que pode não ser muito boa - gracejou o soldado Montes, acrescentando, inchado ainda de certa empáfia: - às vezes, ainda vêm a léguas, estão a sair de Candjambare, e a mim já me cheira a pólvora…
Bebeu mais uma golada e disse:
- Hoje, é dia de Natal, tudo se lhes perdoa, e mesmo que não tenham levado mortos ou feridos, não importa. É dia de Natal. A paz seja com todos nós. E com eles também.
Fez uma pausa perante o olhar incrédulo dos restantes camaradas, mas não demorou a questioná-los:
- Então, por que não? Também são filhos de Alá.
A mata enrolava-se num silêncio profundo e gordo. Pesado de medos. De vez em quando, ouviam-se apenas os guinchos de alguns macacos, talvez acordados pelos guerrilheiros no regresso à base. O alferes mandara recolher à caserna, um velho celeiro, todos os soldados, à excepção, é evidente, das sentinelas.
Eram duas da manhã, quando se esvaziou a primeira garrafa.
Casinhas Filipe sentiu uma vontade enorme de ir bater à suposta porta da palhota de Fíli (porta não havia, não) para indagar se tudo correra bem, se não houvera problemas, apalpar-lhe a mama firme, mais uma vez, mas recuou na intenção e balbuciou para dentro: porra, mulher é mulher, guerra é guerra. Mais do que isso, queria conversa. Adiante.
Voltou a passar pelo abrigo da Breda, que ainda escaldava. Serviu ao António Mestre a outra garrafa e disse-lhe que, daí a pouco, podia ferrar o galho, à vontade, que as sentinelas estariam de olhos bem abertos, até ao couce, acrescentava, eles não viriam mais. Pelo menos, nessa noite. Tinham de tratar dos seus mortos e feridos. Se é que os houvera.
De cabeça um pouco baixa, movida por pensamentos desencontrados (que teria comprado a mulher para o filho, que guloseimas, com quem estaria a consoar?), decidiu ir mesmo repousar, estender-se na cama, que apetecia como a esteira da Fíli, depois daquelas quase duas horas de escaldante e apertada luta. Ia passar pelo presépio e desligar a gambiarra que foi, de certeza, um alvo na mira das armas do IN. Todavia, não houvera estragos importantes, embora se alinhassem nas paredes alguns buracos que, de tão repetidos, já nem estranhavam.

A um canto da messe, uma saleta de quatro por quatro metros e uma única janela, por onde se ia ao mundo, estreito, perigoso, estava um arremedo de presépio. Arrancado à selva ou à fantasia de quem o idealizou e construíra - a mulher do sargento Fortunato, o radiotelegrafista, o António Mestre, o Montes, quase todos.
Era o presépio possível. Enorme. Desordenado. Uma cabana de folhas de palma, em ogiva, onde, por isso, cabia sentado um homem. Tão grande o nosso presépio como o nosso desejo de Natal. Outro Natal. Pedaços de algodão, simulando flocos de neve sob o cheiro a forno de um dia que se prolongava um pouco, noite dentro. O algodão fora extorquido ao stock do médico. Era coisa que não faltava, porque os feridos e os mortos também não. Luzinhas tremeluzentes, intermitentes, de todas as cores. Uma velha gambiarra, que o gerador lá ia aguentando como podia. Contra todas as regras de segurança, mas são pormenores que fazem parte da estória. No fundo, macio capim maduro, onde já pastavam, silenciosos, mas senhores do seu território, animais de toda a espécie — leões, gazelas, vacas, elefantes e zebras, tudo em boa harmonia. Depois, ainda todas as estatuetas de pau-sangue ou pau-negro que os soldados haviam comprado aos djilas, havia tempos, em Farim. Tudo o que os baús dos soldados guardavam ali era despejado. Até as saudades. Naturalmente com o desejo de um Bom Natal.
No presépio, tudo, menos o Menino Jesus de quem ninguém se lembrou. Deveria ter vindo de avioneta nos sacos do correio, mas o correio não chegara. Casinhas Filipe bem fizera questão que o mandassem. Os coronéis em Bissau andavam com outras preocupações. A guerra não era tanto deles. Se calhar naquela noite, não lhes faltara camarão, santola, coisa que abundava na capital da província, ar condicionado. E muito menos o uísque. As dores de toda uma guerra era com os soldados, os milicianos e algumas patentes do quadro.
Casinhas Filipe aproximou-se. Lento o passo. Amachucada a alma. De repente, estacou. Parecia inacreditável. Estava deitado na cabana, feito de folhas de palmeira e de capim, inteirinho, o Braima, exactamente o garoto, que a companhia havia recolhido, tiritando de medo, no mato para os lados de Sare Tenem.
Achou-lhe graça. Estaria carregado de sono ou era de sonho que estava cheio? Ainda esteve para gritar: “Braima, fuge, fuge”.
Depois, estendeu mesmo os braços para levantá-lo de encontro à farda suja de terra. Não foi isso que fez. Pensou levá-lo assim sem o acordar do sono ou do sonho à cama do radiotelegrafista que, àquelas horas, já tinha mandado às favas o alfa, rómio, ómega, dormindo a sono pesado. Correu para a caserna. O primeiro soldado que encontrou, de espertina ainda, foi o Montes.
- Já temos Menino Jesus no presépio! - Disse.
- Como? - Questionou o Montes, incrédulo e brincalhão. - Não me diga que foram os gajos que o trouxeram.
- Anda, não digas asneiras, vem ver... - Avançou dois passos mais: - Venham ver o nosso Menino Jesus. Depressa, que pode acordar e fugir. Venham, venham!

Daí a pouco, à excepção do pessoal de serviço, estava meia caserna a “adorar” o Menino Jesus, quero dizer, o menino negro. O capitão que era avesso a essas coisas - dizia-se “ateu, graças a Deus” e por vezes, revoltado, parecia pedir contas a Deus pelos mortos e feridos, pela guerra que engordava - foi um dos que não se ergueu. Mas também não levantou qualquer problema.
Os soldados começaram a entoar cânticos das suas longes terras, Alentejo, Beiras, alusivas ao acto:

“Ó meu Menino Jesus,
boquinha de primavera,
dai-me esmola de paz,
por que se arma tanta guerra?”

Ao primeiro acorde, o garoto acordou, agarrando, com ambas as mãos, uma camioneta de plástico; depois, uma pistola. Estremunhado, esfregava um olho ou esticava um braço. Casinhas Filipe contou então a todos como ele se havia comportado na trincheira. Depois levantou-o contra o peito cabeludo em demasia. Deu-lhe um beijo. Fez-lhe uma carícia na carapinha. Lembrou-se do filho, da mulher. Em face daquela alegria estupenda que explodia no rosto de todos, ergueu a voz timbrada e fez uma pequena prelecção. Acabou por dizer que o deixassem ser poeta naquela noite, longe da mulher e do filho. Como castigo, teve que recitar algumas quadras de Natal. As violas cantaram, sempre em jeito de murmúrio, o seu ímpeto de estrelas novas. Depois:
- Não temos Menino Jesus de barro. Não importa. Temos melhor, de carne e osso.
Um silêncio litúrgico mordeu o rosto de todos. Depois, exclamou:
- Quem havia de ser, o Braima!
O garoto lambuzava-se já com chocolates. Casinhas Filipe, voltando-se para ele, deu-lhe uma ordem:
- Vá, deita-te no goss goss no capim, de mãos postas - e fez o gesto: - assim, assim!
O garoto deitou-se, espantado. À espera de nem sabia o quê.
- E, agora, quem vai fazer de Nossa Senhora? - perguntou o alferes, qual mestre de cerimónia.
Olharam uns para os outros, olhar dúbio. Ali só havia a esposa do sargento Fortunato. Se não fosse ela, só uma das raparigas da aldeia recolhida à sombra da tropa.
- Fili, a Fíli, meu alferes, pode ser a Fíli… - disse eu para caçoar do alferes. Ele andava de corpo perdido nos jardins nus da bonita negrinha, nos jardins dos seu cabelo crespo, na flor ardente da sua boca grossa, sensual.
- Não, essa, não - tornou Casinhas Filipe, que, de quando em vez, ia para a esteira com a rapariga. Todavia, não deixoude sugerir:
- Por que não a senhora do nosso primeiro? - Pela primeira vez, pareceu-lhe haver acordo ente todos, o que levou a concluir: - É mãe, sabe disso.
Ficou assente em cinco segundos que a senhora Benilde Rodrigues ia fazer de Nossa Senhora. Benilde Rodrigues dirigiu-se, com essa missão, para a cabana, com um sorriso largo que acabou por espraiar-se em todo o rosto, de maçãs redondas. Na cabana estava o Braima muito compenetrado do seu papel. Pegou-lhe e içou-o, com algum alegre esforço, para o regaço, depois de muito devotamente se acocorar. Mas o quadro de Natal ainda estava incompleto.
- E quem faz de S. José? - continuou o alferes.
- S. José… pode ser ali o Montes. Tem barbas compridas... - adiantou António Mestre.
- Não, credo, eu não. Eu não sou a pessoa mais indicada para esse ofício. Na aldeia, quando ajudava à missa, comia ao padre, à socapa, as hóstias quase todas. Sou um grande pecador. Como vê, nosso alferes. Também fazia as minhas patifarias e esta não era a menor.
- Casinhas Filipe, Casinhas Filipe… - ouviu-se.
Voltou a escusar-se. Mas, correndo a língua pelos nomes de quantos estavam à volta do presépio, e cada um queixando-se dos seus pecados de criança ou de rapazolas e mais recentemente pelo mato, incêndios, mortes, feridos, nas sobretudo da falta de jeito de cada um para esta tão ternurenta cerimónia, acharam uma solução:
- O nosso sargento Fortunato. Como a esposa já faz de Nossa Senhora e ele é marido, fica tudo em família. Não lhes parece? As contas, erradas ou certas, dos gastos da paparoca eram de outro foro.
Pareceu-lhes. Foram-no levantar à cama. Resmungou. Quando chegou ao presépio, fincou um joelho no chão e o outro perfilou-o, à laia de caçador furtivo, enquanto a mulher lhe pedia que se chegasse mais um pouco para ver o Menino Jesus.

A mal engendrada sagrada família já estava toda, por assim dizer, e toda em seu lugar. Porém, faltavam algumas figuras e foi nessa altura que eu, chegado ali nem há dois meses para substituir outro alferes, que fora para os Comandos, meti palavra para lembrar-lhes isso mesmo. O presépio continuava incompleto. Faltavam os pastores.
A resposta não se fez esperar. O ladino Montes foi à cerca do negro por um chibato, terçando-o ao pescoço, ao mesmo tempo que o Gaimão, outro valente soldado, sobraçava duas galinhas, uma de cada lado. Casinhas Filipe sorriu, mas não deixou de avisar que, no fim, queria que o chibato e as galinhas regressassem ao sítio. Vi que não gostaram dessa ordem. Pudera! Montes e Gaimão, dois alentejanos de fibra, arranjaram lugar no presépio, à desbanda, mas o chibato é que, não gostando lá muito, balia ou cabeceava o corpo do Menino Jesus, que o ia acariciando e chamando pelo seu nome.
O Manjaco João, muito educado, que usava óculos escuros e alguns amuletos e sempre teimara em vir para Lisboa com a tropa, fez de rei Baltazar. Pele a condizer com a do outro. Outros haviam de fazer de outras personagens – tocadores de flauta e bailarinos, que sapatearam o fandango e lavradores retouçando, àquela hora, alguns casqueiros. Ou restos deles.
António Mestre acomodou-se à cena como um taberneiro, com um garrafão de cinco litros ao ombro, mas muito mais tempo pendurado da boca de cada qual.
Feito assim o presépio de carne e osso, com mulher tagarelando e homens sorrindo sua malícia, as violas começaram a repenicar, em tom baixo, seu concerto. Eram um grito à paz. Acreditava-se mesmo que naquela noite não voltariam.
Foi aí que Casinhas Filipe, qual velho Semeão, ordenou:
- Agora, com muita ordem, e cada um representando o que lhe vai na alma, vai em fila indiana dar um beijo ao Menino Jesus, cumprimentar S. José e dar parabéns a Nossa Senhora. - Soltou um suspiro fundo: - Este é o nosso Natal.
Depois, era ver, um a um, fazendo tudo aquilo: uns cumprindo sua fé, outros brincando com o acto em si. Havia também os que não se ficavam pelos parabéns a Nossa Senhora, antes a beijavam, com gulodice. Era de meia-idade e bem feminina em seus atributos. Outros gritavam alegria, despejando ou amaciando nervos, bebendo garrafas de Vinho do Porto, que corriam de mão em mão.
Era uma alegria que só visto. Grande, só ternura, única em tempo de guerra, esquecendo feridas, mortes, sangue, nervos, pragas, medos, o dia seguinte, os dias que aí vinham, certamente sangrados de dor e cicatrizes.
- Então, à saúde de todos nós! - lançou um.
- À saúde também das nossas mães e namoradas! - gritava outro.
- E pelo nosso Menino Jesus não vai nada, nada? - questionava um terceiro, já não sei quem.
- Então, à saúde do Menino Jesus! - acrescentou, muito convicto, Casinhas Filipe.
- E pela Nossa Senhora não vai nada, nada? - gritava um quarto.
- Pois, à saúde também da Senhora! - concluía António Mestre.
- Uma golada aqui para o meu querido Menino Jesus! - continuava o Montes, que esquecia que os garotos não bebiam vinho de Lisboa, só de palma.
- Vão ao meu quarto buscar chocolate para o Menino Jesus… - sorria, de vontade, pela primeira vez, o sargento Fortunato.
- Olhe lá, nosso primeiro, isso não lhe fará mal? - E, voltando-se para o adjunto: - quem tem para aí rebuçados, bolos secos, qualquer coisa doce? - Era António Mestre. E todos olharam para o médico da companhia que já se erguia.
- A sua mãe se encarregará disso. Para alguma coisa é a mãe. E de guloseimas é com ela, não é, S. José? - lançou, em tom de brincadeira, Casinhas Filipe.
- Viva o Menino Jesus! - voltaram a dizer quase todos.
- E a companhia de Jumbembem… - acrescentou Montes.
O médico, que tinha um sorriso recatado, franco, e era o retrato da bondade em pessoa, já reaparecia, sobraçando algumas caixas a transbordar de guloseimas que a mãe, volta e meia, lhe enviava pelo MNF e ali, dentro do arame farpado, faziam a delícia dos oficiais e furriéis. Mas também dos soldados, crianças e jovens da aldeia. Era um coração que batia amor, compreensão.
Foi assim que, naquela noite, a milhares de quilómetros de nossas casas, não faltaram pinhões, passas, frutas cristalizadas, bolos de toda a espécie, que os soldados também saborearam. Muito devagar, a prolongar aquele tempo doce. O médico despejara tudo quanto tinha. Com um sorriso quase paternal e festivamente largo.

Esquecido da sua tabanca longe, o menino estava num sino, até que Benilde Rodrigues, que fazia luxuosamente de Nossa Senhora, de camisa de dormir cor de rosa sob um roupão azul, o levou para o seu quarto, deitando-o no meio, entre um que lhe fazia festas na carapinha e outro que lhe gabava a sorte.
A festa em honra do Menino Jesus era coisa de nunca mais iria esquecer. Num recanto da guerra em África. E podem crer que não esqueceu até hoje.
A festa acabou tarde, não sem um resmungo do capitão. Eram mais que horas, disse. Oxalá que o comando não saiba desta paródia!
Nessa noite, todos adormeceram ao som da viola do Magalhães e da voz coimbrã de Pedro Mendes que embalaram a alegria e a paz nas mãos, num voo de fraternidade.
Casinhas Filipe, esse, enterneceu-se ao cravar o olhar doente de infinito na paz armada do quarto - a arma atrás da porta, capacete enfiado no carregador, cartucheiras e cantil no chão e, rente à janela, onde batia a lua sanguinolenta, a farda, granadas nos bolsos - e, assim, deixou rebentar duas lágrimas que pôs a lamber os dedos.
Por mim, que tinha feito de verdadeiro publicano, por pecados que não vêm aqui ao caso, atrás de todos e fazendo um rosto triste, mas de impenitente no aconchego de ninhos proibidos, embora o mais novato naquela guerra, depois de tudo aquilo, com algo de magia, dirigi-me à caserna e arremessei-me para cima da cama incómoda. Como um soldado de chumbo.

Armor Pires Mota
Ex-Alf Mil da CCAV 488/BCAV 490, Bissau e Jumbembem, 1963/65
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Nota do editor:

17 DE DEZEMBRO DE 2013 > Guiné 63/74 - P12464: Conto de Natal (14): Recordações de 1964, de um Alentejo longe de África, onde os jovens de então matavam e morriam (Felismina Costa)

4 comentários:

Anónimo disse...

Esmagado completamente fiquei.Melhor prenda de Natal, não receberei decerto. Obrigado Armor Pires Mota.
Um abraço do
Veríssimo Ferreira

Bispo1419 disse...

Belo! Como diz a malta de hoje, "grande cena"!
Manuel Joaquim

Manuel Reis disse...

Que belo conto de Natal!

Encantas-nos com a tua escrita.

Obrigado Armor.

O desejo de umas Boas Festas Natalícias, com muita saúde e alegria.

Um abraço.

Manuel Reis

Carlos Silva disse...

Amigo & camaradas

Já li o Livro, recomendo a sua leitura
Aliás, já li os livros todos do nosso Amigo & Camarada Armor, espero que façam o mesmo se tiverem oportunidade, pois ficam pregados à sua prosa.
Para mim, são dos melhores livros sobre a Guerra da Guiné, principalmente o livro "Guiné Sol e Sangue", na medida em que conheci/conheço algumas personagens constantes do livro, bem como todo o espaço territorial onde estive 18 meses após 4 anos depois do Armor lá ter estado, JUMBEMBEM.
Aproveito para desejar a todos os Tabanquenses e suas famílias um Santo Natal e um Feliz Ano Novo
Um abraço
Carlos Silva