terça-feira, 10 de junho de 2014

Guiné 63/74 - P13267: Histórias da CCAÇ 2533 (Canjambari e Farim, 1969/71) (Luís Nascimento / Joaquim Lessa): Parte X: (i) o galo que teve o nosso primeiro Pinheiro; e (ii) o pobre do porco que, morto por doença e enterrado, não se livrou da faca e do fogo... (Avelino Pereira)

1. Histórias da CCAÇ 2533 > Parte X (Fur mil at inf, 4º pelotão, Avelino Pereira)


Continuamos a publicar as "histórias da CCAÇ 2533", a partir do livro editado pelo 1º ex-cabo quarteleiro, Joaquim Lessa, e impresso na Tipografia Lessa, na Maia (115 pp. + 30 pp, inumeradas, de fotografias). Esta publicação é uma obra coletiva, feita com a participação de diversos ex-militares da companhia (oficiais, sargentos e praças).

A brochura chegou-nos às mãos,  em suporte digital,  através do Luís Nascimento (que também nos facultou um exemplar em papel e que, até ao momento, é o único representante da CCAÇ 2533, na nossa Tabanca Grande). 

Temos autorização do editor e autores para dar a conhecer, a um público mais vasto de amigos e camaradas da Guiné, as aventuras e desventuras vividas pelo  pessoal da CCAÇ 2533, companhia independente que esteve sediada em Canjambari e Farim, região do Oio, ao serviço do BCAÇ 2879, o batalhão dos Cobras (Farim, 1969/71).

Desta vez vamos  publicar dois episódios, contados pelo fur mil Avelino Pereira, do 4º pelotão, e que correspondem às pp. 50/53; (i) o galo que teve o 1º sargento Pinheiro; e (ii) o porco que, morto por doença e enterrado, não se livrou da faca e do lume.  

Nas duas fotos que se publicam também, a seguir, reconheço o nosso camarada, ex-1º cripto Luís Nascimento. Não preciso de dizer que o Avelino Pereira passa a estar automaticamente convidado a integrar a nossa Tabanca Grande. Basta-lhe, para o efeito,   manifestar esse desejo e mandar-nos as duas "chapas" da ordem: uma foto atual, e outra do tempo da tropa ou da guerra,,, (LG).












________________

Nota do editor:

Último poste da série > 3 de junho de  2014 >  Guiné 63/74 - P13231: Histórias da CCAÇ 2533 (Canjambari e Farim, 1969/71) (Luís Nascimento / Joaquim Lessa): Parte IX: (i) um dia diferente: quando o cantor Horácio Reinaldo veio atuar a Canjambari, no âmbito do Programa das Forças Armadas (PFA); e (ii) um dia inesquecível: aquela mina A/P que estava montada para o fur Fernando Pires...

4 comentários:

Luís Graça disse...

Camarada Avelino, o vosso 1º Pinheiro tinha "olho pró negócio"... Não chego a perceber se o negócio era "privado", como imagino que fosse... O camarada Pinheiro, mais o seu sócio, não devia estar a pensar no bem público... Acabou pro ter "galo" com o galo... Podia ser mais uma fábula de La Fontaine, com "moral/mural" ao fundo...

Quanto a galos e galinhas... Se queres que te diga, não me lembro de ver um galo como deve ser nas Tabancas da Guiné... Devia havê-los, mas bem escondidos dos "tugas"... E as pobres das galinhas, de tão raquíticas, nºao de "coquichas"...

Parabéns pelo teu bom humor....

PS - Fulas e mandingas, sendo islamizados, não comem em princípio carne de porco nem bebem "água de Lisboa"..

Faço este pequeno reparo, para evitar suscetibilidades... Será que havia também animistas e cristãos em Canjambari ?

Luís Graça disse...

... De qualquer modo, em qualquer do mundo, a fome é negra!... Em Portugal, no "tempo da miséria", quando eu era puto, eram os pobres dos ciganos que tinham a (má) fama de desenterrar cadáveres de animais domésticos, como o porco, para comer... Na minha terra, os camponeses tinham "mesa farta" porque matavam um ou mais porcos pro ano...

Luís Graça disse...

Coquicha, galinha pequena...

Estranhamente, o Dicionário Priberam da Língua Portugesa não tem esta "entrada lexical"...

http://www.priberam.pt/dlpo/

Luís Graça disse...

Coquicha, galinha pequena...

Estranhamente, o Dicionário Priberam da Língua Portugesa não tem esta "entrada lexical"...

http://www.priberam.pt/dlpo/