terça-feira, 15 de julho de 2014

Guiné 63/74 - P13400: Dossiê Os Libaneses, de ontem (e de hoje), na Guiné-Bissau (1): Quem eram, onde viviam e trabalhavam, quando chegaram, etc. Propostas de TPC estival: factos, gentes, histórias, fotos... precisam-se!

1. Amigos e camaradas da Tabanca Grande e demais leitores:

Estamos já em plena "época estival" e o blogue ressente-se da falta de colaboração... O Carlos Vinhal costuma queixar-se, nesta altura do ano, de ter pouco trabalho... Por outro lado, em agosto  o blogue, as férias e a praia são três coisas que não combinam bem... Eu, LG,  ainda estou no ativo e vou tirar férias em agosto (altura em que o meu estaminé fecha, parcialmente, durante 2 semanas...).

À boa maneira dos senhores professores, vamos  pedir-vos  um TPC, trabalho de casa, para alimentar o blogue durante a canícula... O tema é: "Os libaneses da Guiné"...

(i) Uma questão interessante é a de se saber quantos libaneses viviam na Guiné, antes e durante a guerra colonial (1963/74); .

(ii) Algumas famílias terão ficado por lá mesmo depois da independência, ou emigraram, para lá a seguir; se sim, quantas ? onde ? [Lemos, numa reportagem do jornal Expresso, de 2006, que seriam uns 200, a maior parte concentrados em Bissau];  (*)

(iii) Do nosso tempo estão sinalizados (ou têm sido referidos)  alguns comerciantes libaneses, ou de origem libanesa, em Bissau, Bafatá, Xitole, Gondomar e outros sítios:

(a) Bissau > Na baixa, havia as lojas do Taufik Saad, do Azis Harfouche, do Mamud el Awar;

(b) Bafatá > As "manas libanesas";

(c) Xitole > Jamil Nasser;

(d) Nova Lamego > (?)

(e) Bissorã > (?)

(f) Teixeira Pinto / Canchungo > (?)

(g) Xime > Amin (?)

(h) Gondomar > Regala (?)

(i) Catió > ?

(j) Piche > Taufick ?

(iv) Não há estatísticas... Ou há ?  De qualquer modo, a diáspora libanesa é já muito antiga, e remonta aos seus antepassados fenícios que chegaram à nossa costa, atlântica,  muitos séculos antes de Cristo... Calcula-se que, para uma população atual de 4,4 milhões a viver no Líbano [, "Lebanon", em inglês], haja o dobro ou o até o triplo de libaneses, ou seus descendentes, pelo mundo fora, com destaque para o Brasil (5 a 7 milhões), a Argentina, os EUA,a Venezuela, a Austrália, etc. Mas também países árabes, África ocidental francófona (Costa do Marfim, Senegal, Guiné-Bissau...).

(v) Antiga colónia ou protetorado francês, depois da desintegração do império otamano, o Líbano alcançou a independência em 1943; as tropas francesas sairam de lá em 1946; e  a emigração para a África Ocidental francófona deve ser dessa época, ou até anterior (antes e depois da I Guerra Mundial); em geral, são cristãos, mas também muçulmanos xiitas, os que emigram, e são reconhecidos como uma comunidade próspera e influente, de gente que se dedica ao comércio (veja-se  o caso do Brasil);

(vi) Quando é que os libeneses começaram a vir para a Guiné ? [O Expresso diz que foi há mais de 120 anos] (*);

(vii) Não sei se o Joaquim Mexia Alves e outros camaradas que privaram com o Jamil Nasser (**), no Xitole, têm alguma informação sobre a história da família, sua chegada à Guiné, etc.

(viii) Alguns foram nossos camaradas como o cap grad comando Zacarias Saiegh, por exemplo, tendo começado como fur mil do Pel Caç Nat 52,antes e ingressar na 1ª CCmds Africanos.


2. Quem quer dar uma ajudinha para este TPC coletivo ?

Boas férias para quem for de férias, bom descanso para quem ficar em casa... Passear, a pé, é importante... Mas também conviver, pensar, ler, escrever... e blogar!

Um abraço (ativo, produtivo, saudável, camarigo...) para todos. Luís Graça, Carlos Vinhal e demais equipa.
___________

Notas do editor:

(*) Vd. excerto de reportagem, Expresso, de 7/972006 (Os libaneses na actual  Guiné-Bissau")

(...) O cônsul do Líbano em Bissau, o comerciante Hassib el Awar, garante que os "sirianus" – como eram conhecidos os libaneses antes da independência da Guiné-Bissau – estão cá há pelo menos 120 anos. Este druzo de 73 anos, natural da região de Baabda, no centro do Líbano e a 40 quilómetros de Beirute, sabe do que fala. Chegou à ex-Guiné Portuguesa em 1949, para trabalhar com o tio, de quem herdou a "Casa Mamud el Awar", loja que ainda hoje conserva o mesmo nome.

Hoje, o cônsul tem um registo de apenas 200 libaneses. Mas supõe-se que são muito mais, na maioria muçulmanos, xiitas. Discretos, por vezes, não hesitam em exibir as suas preferências políticas, como durante o recente conflito com Israel, em que o restaurante "Ali Baba", em Bissau ostentou um retrato de Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah.

Os irmãos Mazeh, xiitas, instalados a partir dos anos 90, abriram a primeira fábrica de espuma da capital guineense, onde está o grosso dos libaneses. Mas ainda há um punhado de comerciantes nas regiões. É o caso de Abibe Fares, ex- colaborador do general Aoun, que vive em Bissorã, no Norte. Outro apoiante do líder cristão, Ghassam S. Makarem, um famoso jornalista, explora duas papelarias em Bissau.

As diferenças confessionais não impedem a comunidade de coabitar. Em Julho, cristãos e muçulmanos organizaram uma marcha de protesto contra a ofensiva israelita no sul do Líbano. Mas difícil é manter a associação local, que apenas funcionou um ano.(...)


(**) Vd. poste de 8 de julho de 2014 > Guiné 63/74 - P13378: No 25 de abril eu estava em...(24): Xitole, e foi o comerciante libanês Jamil Nasser quem me deu a notícia, ouvida na BBC, na sua emissão em árabe (José Zeferino, ex-alf mil at inf, 2ª CCAÇ / BCAÇ 4616, Xitole, 1973/74)

20 comentários:

Anónimo disse...

A primeira resposta vem de Agostinho Jesus [, ex-1.º Cabo Mecânico Auto da CCS/BCAÇ 4612/72, Mansoa, 1972/74]


Agostinho Jesus

Aqui vai o que eu sei em Mansoa : José Ebrienos Dieb.

Era o homem do táxi em Mansoa junto dos Balantas.

Ainda o Sr. Tito, Cubano, casado com uma Srª Libanesa cujo nome já não me lembro. Era o homem da escola de condução.

O José Dieb, era casado e tinha duas filhas, a Joana e a ? ....

Anónimo disse...


Mario de Oliveira

14 jul 2014 20:09

Será que, a casa Ali Suleimaine, náo era de Libaneses ? Segundo se constou, 2 irmãos eram donos da Ali Suleimane - uma rua paralela a avenida, "desruando" no largo do Hotel Portugal.

Também tinham o Bar-diversão "A Tabanca" que comprei por trespasse antes do 25 de Abril.

Constou-se-me que um dos irmãos tinha ligações com a CIA e, por isso quis vender porque "adivinhou o 25 de Abril".

Será que eram Sirios?

Tambem lá havia alguns. Boa gente todos eles Libaneses e Sirios.

Ainda há dias comentei sobre a Casa do Emílio Harfouche - que até foi meu fiador no Banco. Abraço.

PS - Não recordo muito mais. Só se perguntar aos meus amigos que tenho na Guiné e em Dakar.

Anónimo disse...

Fernando Costa
15 jul 2014 00:49

Amigo,

Em Aldeia Formosa havia um "restaurante" de família libanesa que penso ser de apelido Rachide...

Abç

Fernando Costa
Ex Fur Mil Bcaç 4513

Anónimo disse...

José Brás

15 jul 2014
07:24

Em Aldeia Formosa viviam dois comerciantes que faziam o trajecto pelo Xitole até Bafatá:
Rachid e Fuad.

Ainda encontrei em 1979 um sobrinho de um deles no Coégio Nuno Álvares em Tomar.

No ano em que peguei no Grupo de Forcados do Colégio, capitaneado por Manuel Faia, o rabejador era o libanês Chauki Danif, mais tarde Af Miliciano Paraquedista e hoje radicado em Bissau.

Abraços
José Brás

Anónimo disse...

O Humberto Reis erscreveu em tempos um comentário (*):

Cá espero as notícias dos anos 60 da D. Rosa. Felizmente ainda é viva.

Sou amigo de infância de um dos genros, o Evaristo Cruz do BCAÇ 2856 (por questões profissionais encontro-me várias vezes com ele), da filha e do filho Danif (que foi alf pára quedista lá na Guiné e já passou à reserva como ten cor).

Eu, o Cruz e o Danif de vez em quando bebemos um copo em casa dele aqui em Linda A Velha, arredores de Lisboa.
Um abraço

Humberto Reis
terça-feira, Dezembro 01, 2009 10:58:00 da tarde

http://blogueforanadaevaotres.blogspot.pt/2009/12/guine-6374-p5384-guerra-vista-de-bafata.html

Luís Graça disse...

Sim, já aqui temmos falado do Danif, Chauki Danif, o filho da Dona Rosa, de Bafatá.

Antigo pára-quedista do BCP 12, 1971/73 (se não erro). é amigo do José Brás, das lides tauromáticas, e do Humberto Reis.

Conheci-o na Academia Militar, é ten cor ref, tem negócios em Bissau. Apareceu com o Humberto Reis no lançamento do livro do Moura Calheiros... Tirei-lhes uma foto... Como se vê, o Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande!...

LG

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29 DE NOVEMBRO DE 2010
Guiné 63/74 - P7359: A última missão, de José Moura Calheiros, antigo comandante pára-quedista: apresentação do livro (1): Intervenção do cineasta António-Pedro Vasconcelos

http://blogueforanadaevaotres.blogspot.pt/2010/11/guine-6374-p7358-ultima-missao-de-jose.html

Luís Graça disse...

A reler uma note de natal na casa do Michel, libanês de Bissorã... Vamos reeditar... LG

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21 DE DEZEMBRO DE 2012
Guiné 63/74 - P10839: Conto de Natal (9): O meu Natal de 1965 em Bissorã (Manuel Joaquim)

http://blogueforanadaevaotres.blogspot.pt/2012/12/guine-6374-p10839-conto-de-natal-9-o.html

Luís Graça disse...

Sonaco, a nordeste de Contuboel, também tinha gente libanesa... LG

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http://blogueforanadaevaotres.blogspot.pt/search?q=libaneses

5 DE MARÇO DE 2014
Guiné 63/74 - P12794 : Memória dos lugares (264): Contuboel e Sonaco, junho/julho de 1969, ao tempo da CCAÇ 2590 / CCAÇ 12 (Humberto Reis / Luís Graça)

http://blogueforanadaevaotres.blogspot.pt/2014/03/guine-6374-p12780-memoria-dos-lugares.html


(...) Sonaco era "um local sem quaisquer problemas", garante-me o Humberto... E eu confirmo: pelo menos, não havia risco de emboscada ou de minas, nesse tempo... O braço armado do PAIGC não chegava até lá... Havia vários tampões, entre a fronteria com o Senegal e o subsetor de Contuboel a que pertencia Soncao. A terra tinha vários comerciantes, quer portugueses quer libaneses.

Não sei como as coisas evoluiram, depois... Enfim, era um sítio onde a malta do leste, de outros setores (como o L1, de Bambadinca) ia comprar vacas... O Torcato Mendonça, por exemplo, que "vivia" em Mansambo, já aqui referiu que chegou a comer alguns bifinhos das vacas de Sonaco... E eu também, em Bambadinca...

Anónimo disse...


Um excerto de um texto antológico do nosso camarada, e grã-tabanqueiro da 1ª hora, A. Marques Lopes. publicado na I Série do nosso blogue... LG
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http://blogueforanada.blogspot.pt/search?q=libaneses

30 Maio 2005
Guiné 69/71 - XXXVI: Na bolanha dá para pensar... [A. Marques Lopes]


(...) O que é isso de "inimigo"? Aqui, na terra deles, são eles meu inimigo?... Atacam-me para me roubar, para ficar com o que é meu?... Têm interesses opostos aos meus e atacam-me, por isso?... Para eles, sou eu o inimigo? Venho roubar o que é deles? Tenho interesses opostos aos deles?... Claro, cinco séculos de história, civilização, blá, blá, blá..., como diz o Salazar. O facto é que isso se traduz nos libaneses a dominar o comércio, no nazi Landorf, fugido da Alemanha depois da guerra, a vender quinquilharias aos pretos de Geba. Eu, aqui, só estou a perder uma coisa: o curso de Filologia Românica que estes filhos da puta não me deixaram continuar. ... Não me parece que o "in" seja meu "inimigo". Eu sou, com certeza, o "inimigo" deles. Linguística à parte, isto é mesmo uma situação aberrante.(..:)

Anónimo disse...

O sr. Regala, de Gondomar, não era libnanês, pelo que percebo de um poste do Juvenal Amado... LG
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(...) O sr Regala era homem de certa idade, baixinho e de origem cabo-verdiana.

Tinha se não estou em erro duas camionetas, com elas para além fazer transportes e comércio entre várias povoações na Zona Leste, era frequentemente contratado para fazer colunas de abastecimentos integrado nas colunas de Galomaro.

Dizia-se que nas colunas em que ele participava podíamos estar descansados, tal era as boas relações que entre ele e a guerrilha existiam. Facto que não me custa acreditar.

Assim falei muitas boas horas com ele onde era fácil adivinhar, que comércio era uma coisa, ideais quanto ao futuro da Guiné era outra.

Também tinha um posto de venda em que vendia umas “bazucas” bem fresquinhas, servia uns bifes com batatas fritas e ovo a cavalo, bem ao jeito de “bitoque” que era uma delícia. (...)

http://blogueforanadaevaotres.blogspot.pt/search?q=Regala



, 4 DE SETEMBRO DE 2010
Guiné 63/74 - P6931: Estórias do Juvenal Amado (30): Quando o passado vem ao nosso encontro

http://blogueforanadaevaotres.blogspot.pt/2010/09/guine-6374-p6931-estorias-do-juvenal.html

Carlos Silva disse...

Amigos & Camaradas

1 - Em Farim, havia 2 casas comerciais de libaneses, uma do Sr Maron Saad, onde comprei algumas coisas, incluindo o meu relógio breitling, era tio do Taufik Saad de Bissau onde também comprei algumas coisas e também era irmão do Sr ??? Saad de Bafatá com quem falei pela 1ª vez em 1995.
O Sr Maron Saad após a independência veio para Portugal e faleceu cá no Estoril 2º ouvi dizer.

2 - A outra loja, era propriedade duma Sra, conhecida pela "madame" da qual nunca soube o nome.

3 - Falam aqui na D Rosa, se é a proprietária de uma loja encostada ao mercado árabe de Bafatá, falei várias vezes com ela e com a filha, tem um filho de nome Carlos, advogado, que vive cá.

4 - Já agora lanço daqui o repto para um tema? Houve ou não colonialismo na Guiné ?
Há dias estive presente no lançamento de um livro e um dos oradores que conhece bem a Guiné e onde desenvolve actividades de investigação sobre a água, disse que no seu entendimento não houve colonialismo na Guiné, contrariamente ao que aconteceu em Angola e em Moçambique, pois para isso teria de haver colonos e na Guiné, que se saiba não houve colonos e se houve contam-se pelos dedos.
Vá lá cabecinhas pensadoras, votem discurso e acabem com o mito do colonialismo que nunca existiu na Guiné.
Um abraço para todos
Carlos Silva

Luís Graça disse...

Carlos, essa é uma boa questão... O Eduardo Lourenço tem escritos sobre o nosso império... que nunca existiu... Ando a ler uma coletânea de escritos dele, que saiu agora tna Gradiva: "O colonialismo como o nosso impensado" (cito de cor). Recomendo. Abraço. LG

Arménio Estorninho disse...

Se bem me lembro, em Ingoré aquando eu lá "estagiei" nos meses de Maio a Julho de 1968, havia um casal com uma filha, que eram de nacionalidade libanesa. Tinham um estabelecimento comercial, que se situava na rua do Quartel e para o lado da saída para Sedengal.

PS: Diga-se que os velhinhos da Ccaç. 1801 - Ingoré, não tinham grandes amores por aqueles libaneses.

Com um abraço
Arménio Estorninho

Cesar Dias disse...

Reforçando as dicas do Agostinho Jesus, lembro-me desses dois comerciantes, o Zé Diebe e o Tito, não fazia ideia que este fosse Cubano, pensava que era Libanês e sua mulher Guineense, tinham um filho que estudou por cá e chegou a ser Primeiro ministro da Guiné Bissau (Francisco Fadul).
Havia também a Igueta com as suas filhas, estabelecidas também junto á sede do clube "Os Balantas "

Abraço

Rui Silva disse...


Falar de Libaneses na Guiné? Sim senhor. E para começar é falar das lindas e bonitas 3 filhas do comerciante, (Libanês também, claro) em Mansoa, que tinha a sua loja a meio caminho entre o quartel antigo (messe dos sargentos) e do clube "os Balantas" cá em baixo, e não longe do mercado de Mansoa. De encontros e desencontros ou seja, de amores e desamores, manga de...
Dos "Águias Negras" poderá haver alguma achega.
O calor da Guiné anda aí, falta a humidade.

Rui Silva

Rogerio Cardoso disse...


Em 1964 e 65, quando estive em Bissorã, lembro e posso dizer com muita saudade os amigos libaneses Michel Ajouz (comerciante) e Alfredo Kalil (padeiro) assim como suas familias. A esta distância já não me lembro se havia mais algum.
Rogerio Cardoso
Cart.643-AGUIAS NEGRAS

Anónimo disse...

D.Rosa, D.Rosa, D. Rosa...

Anónimo disse...

J.Cabral, claro...

Anónimo disse...


Rui Vieira Coelho

15 jul 2014 14:02

Caro Luis

Em Galomaro havia duas famílias com dois estabelecimentos comerciais. Não estou preciso do nome deles,mas vou tentar contactar com camaradas da altura do Bat 3872 que foi o que mais contacto teve e maior permanência .
Depois dir-te-ei mais quando tiver certezas
Um alfa bravo do Rui

Anónimo disse...

Senhores Fernando Costa e José Brás,

Foi com muita emoção que li a sua recordação dos libaneses que conheceu em Aldeia Formosa, hoje Quebo. Efectivamente, estiveram lá dois comerciantes de origem libanesa, um é o meu Pai, Rachid Said, e outro era meu tio Fuad Alatrache. As instalações ainda lá se encontram (bem diferentes do que foram um dia), mas o meu Pai, por causa da idade, vive em Bissau.
Em Galomaro ainda lá se encontra a minha tia, irmã do meu pai e viúva do Regala. O filho é o actual Ministro da Comunicação Social.
Abraços e parabéns ao LG pela iniciativa do blog