terça-feira, 13 de novembro de 2007

Guiné 63/74 - P2263: Álbum das Glórias (34): Fotografias do Américo Estanqueiro na Fundação Mário Soares (Virgínio Briote / Fernando Barata)


Lisboa > Fundação Mário Soares > Folheto da Exposição Fotográfica do Américo Estanqueiro, uma obra que retrata em imagens o que a CCAÇ 2700 passou pelas terras de Dulombi/Galomaro, entre 1970 e 1972.

1. Comentário do co-editor vb:
Esteve lá muita gente, alguns muito conhecidos, outros nem tanto (1): o major Tomé, o historiador Fernando Rosas, o Dias da Cunha, ex-presidente do Sporting Club de Portugal, o Helder de Jesus (o homem das transmissões do QG, que no início dos anos 70 ouvia tudo o que podia, fossem relatos nossos ou do PAIGC), o Teco e o Guedes, ambos da CCAÇ 726 (a que ergueu o aquartelamento de Guileje), donos de um espólio de imagens ainda por mostrar ao público e alguns camaradas da CCAÇ 2700, que comentavam com pormenor uma ou outra foto com o Américo Estanqueiro.

co-editor: vb
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2. Uma pequena amostra da Exposição > Texto do Fernando Barata


Batiam as 12 horas quando largámos da Gare Marítima de Alcântara no Carvalho Araújo
Às 21h30 de de 30 de Abril 1970 fundeámos ao largo de Bissau. A 1 de Maio iniciou-se o transbordo através do navio Rita Maria.


A 10 de Agosto 1970, próximo do Jifim, uma viatura acciona uma mina A/C, a qual provocou a morte, já no Hospital de Bissau, do 1.º Cabo António Carrasqueira e a morte imediata de 4 milícias (urnas destinavam-se aos milícias).
Ainda hoje me recordo, ao aproximarmo-nos do quartel, ser questionado pelo condutor que conduzia a viatura que transportava os corpos, se deveríamos entrar no quartel, tal era o estado em que os milícias se encontravam.


O descanso do guerreiro numa das 44 operações realizadas ao longo daqueles quase 2 anos de actividade, com nomes de código que iriam desde "Menina Rabina" até "Cidade Maravilhosa".
Fernando Barata

Fotos: Arménio Estanqueiro (2007). Direitos reservados (com a devida vénia...)
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Nota de vb:

(1) como oportunamente ontem, duas horas depois ou nem tanto, o Luís Graça retratou no

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