sexta-feira, 30 de maio de 2008

Guiné 63/74 - P2902: Operação Macaréu à Vista - Parte II (Beja Santos) (33): A correspondência epistolar na véspera do meu casamento

Angola > Luanda > Abril de 1970 > "O meu primo José Augusto Gândara de Oliveira, um dos homens mais generosos que conheci, advogado brilhante em Luanda, angolano como a minha Mãe, enviou-me um outro tipo de aerograma, uma edição que não tinha nada a ver com o Movimento Nacional Feminino. Pedi ao José Augusto para receber o Comandante Teixeira da Mota, então colocado no Comando Naval. Recebi muita e imprevista ternura epistolar, quando me casei".


Portugal > Açores > São Miguel > 1967 > "Muitas saudades dos soldados açoreanos! Foi este o pelotão que me caíu na rifa, entre Outubro e Dezembro de 1967, nos Arrifes, ilha de S.Miguel. Eram predominantemente micaelenses, mas havia gente de mais 4 ilhas. Ajudaram-me a preparar a festa de Natal, com satisfação andei, na companhia da minha amiga Cremilde Tapia, a levar lembranças a suas casas, tudo coisas que angariei através dos familiares e amigos, em Lisboa".


Portugal > Açores > S. Miguel "Os meus amigos de Arrifes, 1967-1968. Estes meninos, mal me apanhavam de oficial de dia no BII18, S.Miguel (mais propriamente nos Arrifes), apareciam a contar com as sobras do rancho. Há 40 anos atrás, havia muita provação nos Açores, os soldados gostavam da vida de quartel pois comia-se carne ou peixe todos os dias. O menino da esquerda chamava-se Gabriel, no dia de Natal teve roupa nova. Como eu gostava de os rever!"


Fotos (e legendas): © Beja Santos (2008). Direitos reservados.

Texto do Beja Santos (ex-Alf Mil, Comandante do Pel Caç Nat 52, Missirá e Bambadinca, 1968/70) (1), enviado em 29de Fevereiro de 2008:


Luís, As ilustrações já seguiram. Imagina tu que num dos livros que consultei na Sociedade de Geografia de Lisboa encontrei uma fotografia do régulo Abdul Indjai, dilecto amigo de Teixeira Pinto, régulo do Oio, e que mais tarde caiu em desgraça. É uma figura enigmática, tem este chamariz de procurar desvendar o segredo da sua queda: traição? cabala organizada pelos invejosos? excesso da administração que teve medo da sua popularidade? É palpitante andar à procura da verdade. Estamos a cerca de vinte episódios de concluir este livro, vê tu. Eu ainda não acredito que isto está a acontecer, um abraço do Mário.


Operação Macaréu à Vsta -Parte II Episódio XXXIII > CARTAS DE UM MILITAR DE ALÉM-MAR EM ÁFRICA PARA AQUÉM EM PORTUGAL (4) E OUTRAS PARAGENS EM ÁFRICA
por Beja Santos (*)


(1) Para Comandante Avelino Teixeira da Mota

Senhor Comandante e meu querido amigo,

Parto amanhã para Bissau, onde casarei no próximo dia 16. Pode imaginar a felicidade que estou a viver. Participei em várias operações, de Fevereiro a Abril, nos últimos dias de Março regressei à zona mais ocidental do Cuor, tanto quanto sei é a primeira vez que tropas não especiais entram em Belel desde que há guerra, e a destroem. Foi um sacrifício tremendo, não sei se alguma vez me vou perdoar ter-me esquecido, durante os preparativos da operação, de ter levado carregadores com jerricans de água. O mal está feito, regressámos com dois feridos ligeiros e muita gente febril e com insolações.

Imagine que uma professora em Bambadinca me tem facilitado documentação interessantíssima e que bem gostaria de um dia poder divulgar, para um melhor conhecimento sobre as gentes da Guiné. Encontrei um relato de um seu camarada da Armada, Frederico Pinheiro Chagas, publicado nos Anais do Club Militar Naval, em 1909, sobre Infali Soncó. Penso que Sambel Nhanta é hoje Sansão (está abandonada, como sabe, fui lá visitar o túmulo de Infali Soncó) e Gã Sapateiro é Caranquecunda. A propósito, o Pinheiro Chagas fala em Ponta Joaquim da Costa, do outro lado do Xime, já a caminho de Bambadinca, não será Mato de Cão?

Gostei igualmente de ler um artigo do Rogado Quintino sobre os povos da Guiné, veio num Boletim Cultural aqui da Guiné, de 1967. Repertoriei cobras, espécies aladas, aves e mamíferos, tenho tido a preocupação de pedir a toda a gente a confirmação destes nomes, asseguro-lhe que é a primeira vez que oiço falar no papa-figos dourado e na cabra cinzenta. Um dos meus caçadores, Cibo Indjai, falava-me no sim-sim, uma espécie de porco selvagem que ele trazia para Missirá, o Rogado Quintino também fala nele.

A propósito de madeiras, venho pedir a sua ajuda sobre o seguinte: encontrei referências a ébano, bissilão, pau-sangue, pau-carvão, pau-conta, maceta, poilão, pau-bicho e zimbrão ou goma arábica. Ora ninguém conhece o que é o zimbrão. Não pode adiantar mais pormenores? Lembra-se de me ter escrito um aerograma a propósito da fundação de Bucol, no regulado de Joladu, e de me ter falado que estava a escrever um artigo sobre os sônôs?

Finalmente encontrei um texto, trata-se do artigo “Usos e costumes jurídicos dos mandingas”, por Artur Augusto da Silva, foi publicado no Boletim Cultural, também em 1967. Leio em determinada altura: “Soninqués, beafadas e mandingas tinham uma cultura específica, caso dos sônôs, hastes de ferro com cerca de 1,2 metros de altura com vários braços laterais terminando em esculturas de bronze, geralmente pequenas cabeças humanas”. Se o seu trabalho sobre os sônôs já estiver publicado, envie-me, por favor.

Já que estou em maré de pedidos, ainda a propósito de madeiras, gostava de saber se há literatura sobre o uso das madeiras na Guiné, por exemplo no madeiramento das casas, a madeira que é usada nas esculturas ou na construção das canoas, peças caseiras, etc. No trabalho do António Carreira sobre os mandingas da Guiné Portuguesa, ele fala nos artífices mandingas e fala concretamente nos ferreiros, sapateiros, alfaiates, ourives, tintureiros e tecelões. Conheci um ourives em Bafatá onde comprei lindas peças como prenda de casamento para a Cristina. Esta tradição de ourivesaria é uma constante da cultura mandinga?

Estou consciente do abuso dos meus pedidos. Deixo para o fim uma notícia que provavelmente ainda não lhe foi dada pelas suas fontes de informação daqui. Consta que o comandante-chefe mandou suspender temporariamente toda a actividade operacional, estão em curso negociações para se chegar a um processo de paz. A mim a notícia surpreende-me pois estive num patrulhamento ofensivo no Poidom de onde voltei no passado dia 10. É provável que em Bissau haja informações mais consistentes, depois escrevo-lhe. Receba a gratidão deste seu jovem amigo que tem sido contemplado por inúmeras manifestações da sua generosidade.

(2) Para Ângela Carlota Gonçalves Beja

Querida Mãezinha,

Tem sido um tempo muito duro, foi um mês com intensa actividade operacional, muitas deslocações e as noites que passo na tal ponte de Udunduma são um perfeito inferno. Amanhã parto para Bissau, a Cristina chega a 15, iremos fazer compras juntos, caso das alianças, tenho que tratar do fotógrafo e de alguma roupa, juntei dinheiro para pagar a boda, na noite de 16 haverá um jantar para o qual já convidei os nossos padrinhos e amigos. Penso que me vou emocionar muito, participarão na cerimónia todos aqueles que me têm ajudado em Bissau, alguns dos meus soldados e até camaradas de Bambadinca.

A missão católica é muito reduzida, creio que os católicos na Guiné não passam de 2 a 3 por cento, são missões de franciscanos e de padres italianos muito ligados à educação e ao apoio aos leprosos. Vou pedir acompanhamento com música de Bach, mas é um assunto que ainda quero conversar com a Cristina. Ficaremos cerca de dez dias em Bissau e depois eu tenho de ser hospitalizado, faz parte do acordo com o comandante de Bambadinca. Não gosto mesmo nada deste acordo, ter que ser internado na neuropsiquiatria, ainda resmunguei, o comandante perguntou-me seu eu tinha alternativa, é evidente que eu não tinha nenhuma.

Depois volto para o comando do meu pelotão, prevê-se que de fins de Maio até Julho ou Agosto, quando terminará a minha comissão, eu ficarei a colaborar diariamente nos patrulhamentos de uma estrada que está a ser alcatroada entre o Xime e Bambadinca, é uma solução que irá permitir que as tropas e o armamento, bem como as mercadorias e as matérias primas não afluam todos ao o porto de Bambadinca, que começa a estar muito saturado. A Cristina regressa a Lisboa em Maio, irá procurar casa e mobilá-la. Entretanto, concluirá os seus estudos, eu estou ansioso de recomeçar os meus mas sei muito bem que antes de mais irei decidir o meu rumo profissional.

Obrigado por ter ido aos funerais do Carlos Sampaio e ter consolado a sua mãe. Sei que foi de bengala e muito mal das suas pernas. Rezo para que tenha alivio das suas dores. O nosso primo José Augusto enviou-me felicitações pelo casamento, virá breve a Lisboa e vai visitá-la, ele é profundamente seu amigo.

Agora que a minha vida vai mudar, agora que se abrem novos sonhos e promessas com o meu casamento, não me canso de agradecer a Deus todo o bem que me fez, os princípios que me inculcou, preparou-me para tarefas difíceis e estou absolutamente certo que não a desapontei. Em breve, telefono-lhe de Bissau e dentro de meses vou ter a enorme alegria de a beijar e abraçar. Tive muita sorte na vida, a começar pela mãe que Deus me deu. Despeço-me com muita saudade e não se esqueça que eu tenho o coração em festa.

Carta, datada de lisboa, 4 de Abril de 1970 > "O Eduardo é o Amigo mais antigo, começámos a relacionarmo-nos aí pelos 11 anos, já lá vão mais de 50. Nunca me escrevera, eis que me envia as felicitações, com que entusiasmo e afecto. Carta inesquecível, que tão bem me fez naquele tempo"... A carta começava assim: "Caro Mário: Quero em primerio começar por felicitar-te pelo teu casamento com a Cristina: não há dúvida que o Amor é qualquer coisa que vem dar significado à Vida, por mais 'racionalistas' que às vezes as pessoas pretendam ser"...


Fotos (e legendas): © Beja Santos (2008). Direitos reservados.

(3) Para Cristina Allen

Meu adorado Amor,

É claro que só lerás esta carta quando regressares a Lisboa. Não podes imaginar o contentamento das mensagens que recebo. É o Eduardo Canto e Castro a falar de uma amizade que começou quando tínhamos onze anos e que nos deseja as maiores felicidades. É o José Augusto Gândara de Oliveira, o meu querido primo em Luanda que nos felicita e comunica que aguarda a visita do Teixeira da Mota, agora colocado no Comando Naval de Angola. São mensagens risonhas, portadoras de optimismo.

Quero que saibas que vou muito confiante para Bissau, que iremos fazer compras e preparar a nossa cerimónia. Quero igualmente que saibas que não encontrei alternativa a partir para Bissau com guias para a consulta externa de neuropsiquiatria e oftalmologia, ao princípio barafustei, achei indecoroso ir tratar de problemas inexistentes, agora estou resignado, sempre são mais uns dias em que te vejo, tu vais visitar-me ao hospital, espero que não seja acabrunhante.

Termino esta cartinha dizendo-te aquilo que sinto: até amanhã, meu querido amor. Cuida de ti é bom que estejas feliz como eu me sinto neste momento, é bom que saibas que te amo tanto e que te quero oferecer uma doce companhia.

Cap do romance de A. Moravia, O Desprezo. Editora Ulisseia, s/data, tradução de M.Teresa de Barros Brito, prefácio de Pedro de Moura e Sá, sem indicação de autor da capa. Foi o primeiro livro que li de Moravia, trouxe-me a novidade do ambiente italiano do após-guerra,recusa do neo-realismo,uma crueza e uma recusa da narrativa fácil, Moravia era cultíssimo e não tinha vergonha. O Desprezo centra-se numa ruptura dilacerante,é uma evocação serena e dolorosa que espelha a solidão do homem contemporâneo.O romance impressionou-me,marcou-me até hoje,seja a qualidade litérária seja a temática do casal nuclear,,nada lera de semelhante até então.
Fotos (e legendas): ©
Beja Santos (2008). Direitos reservados.

(4) Para Ruy Cinatti

Ruy, dear Father,

Recebi o disco com a música do Aaron Copland, adorei sobretudo Rodeo, mas gostei também muito de El Salón México, a sinfonia do Utah é muito bem dirigida pelo Maurice Abravanel. Muito obrigado pela surpresa, como igualmente lhe agradeço “O desprezo” do Alberto Moravia.

Como é diferente ler um escritor sobre o qual já ouvi referências depreciativas chamando-lhe amoral ou materialista. Moravia é cultíssimo, já sabia que estudara encenação e fizera cinema, ele trabalha muito bem estes caracteres, tal como a cultura clássica a propósito da Odisseia de Homero. O que me maravilhou foi a escrita, uma evocação serena e melancólica de um marido desprezado e que nunca entendeu o afastamento da mulher. Moravia é magistral na construção de um enredo possível numa sociedade desenvolvida em que o casal já não presta constas nem à sociedade e dispõe de vínculo precário, sempre ameaçado. Temos Ricardo, Emília e Battista, um falso triângulo amoroso, num dado momento veio a revelação do desamor, perfila-se uma relação vazia que só é salva porque Ricardo é dominado pela profissão e Emília estabelece consigo uma dissolução doce. Desculpe estar a escrever o que para si é obvio, estou rendido à escrita de Moravia, ao seu talento, ao enunciado e desenvolvimento de caracteres. É um falso livro de memórias, um grande romance.

Não se admire se lhe telefonar de Bissau, caso a 16 e penso que lá estarei três semanas. Nem coragem tenho para lhe contar que para casar aceitei baixar à neuropsiquiatria, ainda me arrepio cada vez que penso no assunto. Vivi um período intenso no plano operacional, o resto é penar naquele posto avançado que dá pelo nome de ponte de Udunduma. A novidade é que fizemos reparações na ponte e que passámos a picar até à povoação mais próxima, que se chama Amedalai, há rumores que o PAIGC decidiu minar a estrada. As noites são um inferno, nem ler posso, não pode haver iluminação para não sermos avistados, caso o inimigo pretenda flagelar-nos.

Não sei o que será o nosso futuro nos próximos meses, estarei cá pelo menos até fins de Julho ou princípios de Agosto. Muito obrigado por ter levado os meus soldados ao Cais do Sodré, o Alcino escreveu-me e contou-me o jantar que lhes ofereceu. Suspiro por conversar consigo em breve, em Bissau vou escolher uma escultura para lhe levar. Até breve, pois, receba todo o reconhecimento pelo bem que me tem estado a fazer .

(5) Para José Luís Botelho de Melo

Meu estimado amigo,

É para mim um desconforto voltar a Bissau e saber que não o vou ver. Habituei-me à sua companhia, a ouvi-lo falar dos feridos que trata, foi graças a si que pude conversar sobre a minha experiência em São Miguel. Adorei aquela natureza, tenho muito orgulho nas amizades que fiz, escrevo regularmente a um dos meus soldados que está agora em Moçambique. Venho, cheio de entusiasmo, informá-lo que caso no dia 16 e conto visitar a nossa ilha muito em breve. Acima de tudo, escrevo-lhe porque estou muito feliz e desejo que o regresso à sua vida familiar e profissional esteja a decorrer sem sobressaltos. Ou talvez o mais importante seja dizer-lhe que gosto muito da sua amizade e não esqueço o bem que me fez. Até São Miguel e aqui vai toda a minha estima.


Capa de O Túmulo de Prata, de Frank Grube. Colecção Vampiro nº98,capa de Cândido da Costa Pinto, tradução de A. Maldonado Rodrigues.

Estão permanentemente em cena Johnny Fletcher e Sam Cragg, uma dupla espantosa da Grande Depressão dos EUA: pelintras mas ardilosos, um inteligente, outro latagão,vendendo livros para adquirir musculatura, safando-se umas vezes com expedientes, outras vezes envolvendos em investigações policiais,sempre com uma acusação de envolvimento no homicídio. Desta feita,há minas abandonadas,há um estranho filão de prata,aparece um morto no carro da dupla,começa a investigação, Johnny encontra a solução num velho alfarrábio. Ainda hoje se lê com pleno agrado.

Foto (e legenda): © Beja Santos (2008). Direitos reservados.


(6)Para Paulo Simões da Costa

Paulo, meu querido amigo,

Obrigado pelo bilhete postal que me mandaste de Durban, durante as tuas férias. Em Moçambique estás tu e um soldado mariense, de quem sou profundamente amigo. Aconteceu-me uma tragédia que foi a morte do Carlos Sampaio. São perdas atrás de perdas, depois há este mistério das amizades que chegam, que ficam a fermentar. Mandei-te livros, poucos porque o porte dos correios é muito caro e tenho as despesas do casamento. Ainda não te disse, caso dentro de dias.

Por muito que te surpreenda (afianço-te que eu próprio me surpreendo), continua a ter vontade para ler coisas muito sérias, só que a vadiagem em que vivo impede-me a atmosfera propícia. Aproveito as viagens dentro dos regulados aqui próximo, havendo um bocadinho disponível, distancio-me e leio. Os policiais têm sido uma boa companhia. Por exemplo, acabei agora a leitura de “O túmulo de prata”, de Frank Gruber. É uma dupla espantosa de vendedores de livros sobre musculatura, são dois aldrabões de feira, um é o detective cerebral e imaginativo, o outro uma carga de músculos, um amigo seguidor e inocente que pede sempre ao primeiro para nunca se envolver nessas histórias de descobrir assassinos. Já li vários destes livros e dão-me sempre imenso prazer. Desta vez á uma mina de prata abandonada mas com vários compradores interessados, aparece um cadáver no carro da dupla, o detective cerebral vai desvendar as razões do homicídio e o nome do assassino graças a um alfarrábio que guarda um segredo.

Se te conto isto é porque há muitas maneiras de resistirmos, ler policiais é uma, também encontro na música um poderoso refúgio, escrevo sempre que posso, não me esqueço que em breve vou recomeçar tudo quanto interrompi e de que tanto gosto. Mas agora, agora mesmo, só me interessa ver a mulher amada e como meu amigo posso imaginar que tu partilhas esta alegria de partir rumo à felicidade. Não te esqueças que qualquer dia estamos em Lisboa e vamos estudar juntos. Um grande, um grande abraço e obrigado pelas tuas cartas.

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Nota de L.G.:

(*) Vd. poste de 19 de Maio de 2008 >
Guiné 63/74 - P2861: Operação Macaréu à Vista - Parte II (Beja Santos) (32): Operação Pavão Real

Este episódio devia ter sido publicado na semana passada, o que não aconteceu, por razões de sobrecarga editorial. Pede-se desculpa ao autor, aos amigos e camaradas da nossa tertúlia, aos fãs da série Operação Macaréu à Vista e aos demais leitores do blogue.

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