domingo, 21 de dezembro de 2008

Guiné 63/74 - P3659: Tabanca de Matosinhos (8): Natal 2008: Memorável convívio no Milho Rei (Carlos Vinhal, texto; Jorge Teixeira, imagem)

NATAL 2008 DA TABANCA DE MATOSINHOS

Em Matosinhos, sexta-feira à noite, foi Natal

Cinquenta a 60 pessoas, entre ex-combatentes da Guiné e respectivos acompanhantes, confraternizaram num ambiente extarordinário de camaradagem e amizade, no Restaurante Milho Rei.

Desde Torre de Moncorvo a Lisboa, passando pela Régua, Gaia, Espinho e Aguada de Cima, a Tabanca de Matosinhos reuniu camaradas e famíliares. Muitos mais gostariam de estar presentes, mas motivos vários forçaram a ausência.

Já durante o jantar, e apesar do enorme ruído na sala, consegui ouvir e registar palavras amigas e solidárias do Editor Luís Graça e do tertuliano Jorge Picado que bem gostariam de estar connosco naquele momento. Agradecemos retribuímos os votos recebidos. Contamos convosco para o próximo Natal.

Aproveito para entregar ao Luís uma mensagem especial do senhor Basto, pai do nosso tertuliano Álvaro Basto. Confidenciou-me ter ficado triste por o Luís não poder estar presente, pois gostava de lhe dar um abraço. Envia-lhe os melhores votos de Boas-Festas e um Novo Ano em pleno de saúde.

De registar uma mensagem enviada para Matosinhos pelo Doutor Julião Soares Sousa, Presidente da Direcção da Casa da Guiné-Bissau de Coimbra, agradecendo o que alguns camaradas da Tabanca de Matosinhos têm feito em prol da Guiné-Bissau.

O bacalhau estava óptimo, assim como a perna de porco assada. Bom vinho branco e tinto (conforme o gosto), óptimo digestivo do Zé Manel, alguns doces (rabanadas e bolo-rei incluídos) e café. Melhor não podia ser.

O ponto alto da noite estava para vir com a actuação dos músicos privativos da Tabanca de Matosinhos, a saber: David Guimarães, Jorge Félix, Álvaro Basto e mais dois cavaquinhos dos quais lamentavelmente não sei o nome. António Pimentel andou muito tempo com o instrumento na mão, mas não sei se se fez ouvir.

Alguns dos presentes resolveram estragar a actuação dos instrumentistas, tentado e conseguindo, não raras vezes, cantar ao som da música.

Quando se olhou para o relógio, já o dia era outro e as ruas de Matosinhos apresentavam um movimento reduzido.

Basta de palavras e passemos aos melhores momentos registados pelo nosso camarada Jorge Teixeira que passei a conhecer pessoalmente desde ontem.

Texto (incluindo legendas): © Carlos Vinhal, editor (2008)
Fotos: © Jorge Teixeira (2008). Direitos reservados.


Ala esquerda da mesa, onde se destaca o Silva em primeiro plano. O nosso médico veio de Lisboa especialmente para o convívio.

O cantinho da família Marques Lopes. Batista prova o tinto.

O nosso Pira de Mansoa, o bom camarada Eduardo Magalhães, procura o melhor ângulo para a foto da noite. Na tela passa um filme feito em Março, na Guiné-Bissau.

O nosso camarada Jorge Teixeira contempla uma bela travessa de bacalhau, enquanto mão marota rapta uma indefesa rodela de batata frita. Que cheirinho!!! Almeida parece dizer: - Não perdes pela demora.

Na ponta da mesa, Lobo, David Guimarães e esposa em conversa com outros camaradas

Está-se mesmo a ver que quando cheguei junto da mesa... já outros por lá tinham passado.

Marques Lopes e Zé Manel parecem disputar a pomada. Ao fundo, David Guimarães observa a contenda.

Ala direita da mesa onde pontuam Xico Allen, João Rocha, Barroso, família Marques Lopes, Batista, Senhor Basto e Joaquim Almeida (Custóias), entre outros.

Novamente a pomada é motivo de alguma tensão. Os semblantes de José Teixeira e Paulo Santiago enganam. O momento é mesmo grave.

Nesta foto, o Zé Teixeira confere as contas, não vá o diabo tecê-las.

Neste momento já os músicos se faziam ouvir, embora a amplificação sonora parecesse ter sido comprada em alguma loja dos trezentos. Ou dos chineses?

O nosso jovem companheiro, senhor Basto, pai do camarada Álvaro Basto, circula pela sala. Como ex-militar que é, procura a melhor estratégia para defesa e para o ataque.

Não acham o tamanho do instrumento desproporcionado ao tamanho do tocador.

As senhoras não deixaram os seus créditos por mãos alheias e toca a fazerem-se ouvir.

Carlos Silva e Xico Allen trocam impressões. Como vamos atacar as rabanadas?

Como se pode observar, concordância é coisa que não existe. Cada dedo, um objectivo. E efectivos para tantos golpes de mão?

Álvaro Basto ataca o instrumento, enquanto Pimentel parece perguntar se as cordas são todas para usar. Batista pensa, mas não pode ajudar.

A esposa do Carlos Silva dá umas ideias ao Jorge Félix, quanto ao alinhamento do concerto.


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Notas de CV:

Podem também ver reportagem do acontecimento na Tabanca de Matosinhos, em:
http://tabancapequenadematosinhos.blogspot.com/2008/12/tabanca-encheu.html

Vd. último poste da série de 10 de Dezembro de 2008 > Guiné 63/74 - P3591: Tabanca de Matosinhos (7): Jantar de Natal, sexta-feira, 19 de Dezembro de 2008, no Milho Rei, em Matosinhos (Carlos Vinhal)

9 comentários:

Luís Graça disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Luís Graça disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Luís Graça disse...

Amigos e camaradas da Tabanca de Matosinhos:

Vocês são imbatíveis. Não há dúvida que sexta feira Matosinhos teve mais encanto.

Parabéns à organização, ao régulo, cipaios e demais ajudantes da Tabanca de Matosinhos. Obrigado a todos os que, da Tabanca Grande, e vindos de fora, quiseram e puderam comparecer...

Os que ficaram, como eu, ao longe, a roer as unhas de inveja, e a salivar como o cãozinho do Pavlov, estavam seguramente em espírito com a Tabanca de Matosihos.

Vejo que os irãs, todos juntos, deram uma forcinha. E tudo correu pelo melhor, até pelo menos o pessoal chegar a casa...

Um abraço especial ao nosso Homem Grande, o pai do Álvaro Basto, figura tutelar da Tabanca de Matosinhos. Vocês são todos especiais (incluindo os tocadores de cavaquinho!), mas ele merece a nota 20. Até mais logo, amanhã ou depois.

Luís Graça

PS1 - Uma menção especial para os homens que fizeram a cobertura bloguística da festa: os nossos queridos Carlos Vinhal e Jorge Ferreira. 18 valores.

PS2 - Ainda estou em Lisboa...Parto mais logo directamente para Candoz. Amanhã estarei no Porto, ou melhor, na Madalena. Espero ainda poder abraçar alguns de vós antes do Natal.

Anónimo disse...

É isto que nos une.
Regressámos há quase quarenta anos de uma guerra injusta (mas há guerras justas? ) e somos hoje uns simpáticos sexagenários, martirizados por dentro, marcados por fora pela inevitável passagem dos anos, mas senhores das nossas vidas. Porque sofremos demais (nem todos!) hoje este extremado gosto de viver, de nos sentirmos solidários, camaradas e irmãos.
Gostava de ter estado convosco em Matosinhos.
Sou um pobre homem de Massarelos, Porto, tenho todo o orgulho nas minhas origens e nos meus camaradas da Guiné.
Sempre convosco,
António Graça de breu

Anónimo disse...

É nisto que a rapaziada do norte é diferente. Apelo à rapaziada do sul, para que lhes sigam o exemplo. Um grande abraço para todos os tertulianos e votos de BOM NATAL.

GG

Anónimo disse...

A amizade ficou e perdura mas a nível de companhias ou pelotão e algumas isoladas entre amigos.
Mas o Luís Graça com os seus adjuntos merece um grande louvor por juntar esta roda de grandes camarigos.(Cabe aqui o termo do Mexia Alves)
Boas Festas e um bom Ano 2009.
Um alfa bravo.
Colaço

Anónimo disse...

Bem gostaria de ter nesta ponta sul (Algarve) um grupo como este, mas aqui são quase todos migrados... Boas Festas a todo o pessoal da Tabanca e que venha aí um excelente 2009, com um abraço do Henrique Matos

Anónimo disse...

Parabéns à Tabanca de Matosinhos,. Por incrível que pareça, só não estive presente porque já tinha um jantar marcado para esse dia. Por mero acaso esse jantar foi alterado e marcado para 9 de Janeiro. Um dia destes, talvez na Primavera, estarei por aí. Boas Festas e Bom Ano 2009. Manuel Amaro

Anónimo disse...

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