sábado, 12 de dezembro de 2009

Guiné 63/74 - P5454: Os Nossos Seres, Saberes e Lazeres (15): Tabanca de Matosinhos, Tertúlia do Cozido à Portuguesa e viva a amizade (Juvenal Amado)

1. Mensagem de Juvenal Amado, ex-1.º Cabo Condutor da CCS/BCAÇ 3872, Galomaro, 1972/74, com data de 11 de Dezembro de 2009:

Carlos
Fiquei com ideia que o endereço do blogue seria outro por o LuisGraça ter atingido o limite.
Assim envio-te esta pequena crónica da nossa deslocação aí à Tabanca de Matosinhos no dia 9.12, que também será um pré-convite para um almoço em Monte Real que oportunamente faremos notícia.

Um abraço
Juvenal Amado


O lançamento do Livro do Manuel Maia* foi o pretexto para um dia bem passado em que voltamos uns anos atrás, pois jovens só não somos na aparência.

Eu e Mexia cedo nos fizemos ao caminho, que a viagem era longa.

Em Buarcos apanhámos o Vasco e em Aveiro o Reis. Calmamente galgámos quilómetros em alegre convívio.

Nunca nos calámos. Falámos da Guiné, do blogue, de Deus, de religiões e do prazer de estarmos juntos.

Finalmente chegámos a Matosinhos e junto ao restaurante lá estavam já alguns camaradas da Tabanca de Matosinhos. Trocámos abraços apresentámo-nos, uma vez que as fotos do blogue não são por vezes facilmente identificáveis com a realidade.

Alguns dos madrugadores: Antonieta Sardinha, Vinhal, Jorge Picado e o seu amigo, Mexia Alves, senhor Rolando (pai do Álvaro Basto), Baptista e, de costas, José Manuel Dinis.
Foto de Juvenal Amado


Não interessa o que comemos, pois o verdadeiro prato era a companhia uns dos outros.

Revi o Vinhal, o Pimentel, o Zé Manel, o Picado, o Dinis, o Guimarães e o Carvalho. Conheci fisicamente o Jorge Teixeira, o Tavares, o Faria, o Marques Lopes, o Hélder, o Belarmino e esposa, o José Teixeira, o Bastos, o Maia e outros camaradas, que me perdoem pois não me lembro do nome de todos.

Ri e emocionei-me.
Era impossível não acontecer quando o Maia agradeceu a presença de todos.

Quem chega pela primeira vez à Tabanca de Matosinhos assina o quadro de honra. Juvenal Amado não fugiu à tradição
Foto de Jorge Teixeira


Lamentámos quando as horas se impuseram e as despedidas foram inevitáveis.
Mais um abraço ao Maia, despedimo-nos da esposa e filho já só restávamos nós.
A caminho de regresso, foi da mesma maneira feito com alegria. Quem é que pode estar triste ao pé do Vasco e do Mexia?

O Mexia declamou uns versos que nós baptizamos de neo realistas, moderadamente existencialistas e a puxar para o psicadélico. Enfim tinham tudo!

Foi mais ao menos aprovado na generalidade e lançada a primeira pedra da Tertúlia Do Cozido à Portuguesa.

O acontecimento será efectivo lá para Janeiro, em Quarta-Feira a indicar, assim que baixe o colesterol devido às festas natalícias e para o efeito, estão convidados todos os camaradas que se queiram fazer presentes na referida cerimónia(1).

E assim se passou um dia de convívio que lembrarei sempre, estreitámos mais os laços que nos unem como irmãos, que foram de armas e hoje são de afectos.

Um abraço
Juvenal Amado

(1) O local será Monte Real e desde já avisamos, que as marcações terão que se fazer com uns dias de antecedência.
__________

Notas de CV:

(*) Vd. poste de 10 de Dezembro de 2009 > Guiné 63/74 - P5441: Agenda cultural (50): Apresentação do livro História de Portugal em Sextilhas, de Manuel Maia, na Tabanca de Matosinhos

Vd. último poste da série de 20 de Novembro de 2009 > Guiné 63/74 - P5302: Os Nossos Seres, Saberes e Lazeres (14): Alcobaça. Doces. Licores. Coisas do Céu e da Tabanca. Paixão. Amizade. Camaradagem. JERO

4 comentários:

Jose Marcelino Martins disse...

Já tenho o dedo no ar!

José Martins

Anónimo disse...

Desculpem o comentário.
Em Janeiro, a uma quarta-feira?
Há algum feriado?
Quem ainda está no activo, está praticamente excluído do convivio.
Nada tenho a ver com o assunto, mas não concordo.
Não pude estar presente no lançamento do livro de Manuel Maia, (estou a 50 Km de distância)e gostaria imenso de ter estado presente, porque foi num dia normal de trabalho (para quem ainda tem de trabalhar)
Um abraço
Filomena
Filomena

Juvenal Amado disse...

Minha cara Filomena
Também eu ainda estou no activo.
A Quarta-Feira não foi um capricho insencivel, mas sim ao facto de ser o dia, em que o famoso cozido é confeccionado como especialidade da casa.
Penso contra isso nada poderemos fazer pois essa ordem, não pode ser alterada.
Talvez usar um dia de férias seja a solução, para quem ainda cumpre horários.
Qualquer das formas estes convívios serão mesais e podem até serem alternados com outros, em outros dias e locais.
A vontade de todos será tida em conta.
A malta da Tabanca de Matosinhos estarão agora a chamar-me invejoso e como o Mexia já confidenciou, aquele convívio é de fazer inveja a qualquer um.

Um abraço
Juvenal Amado

Anónimo disse...

Filomena,

Não vou fazer aqui a defesa do indefensável perante os seus argumentos, nem estou mandatado por ninguém para o fazer, mas como envolvido na situação de publicação e lançamento da obra do camarada Maia, a Filomena, como mulher de um nosso camarada já falecido, tem pleno direito a este espaço e merece-me a maior consideração pelo empenhamento sempre demonstrado e razão da minha resposta. Refere que o lançamento da obra aconteceu a um dia não feriado ou fim de semana e e isso impediu uma maior adesão, com toda a justiça o reconheço, assim foi, acontece é que tivemos que aproveitar o dia em que a Tabanca Pequena de Matosinhos se costuma reunir, Quartas-feiras, para fazermos o lançamento, caso contrário, com as festas e eventos nesta altura do ano, se não aproveitássemos já não seria possível antes do Natal.

Mas deixo-lhe um repto, se o aceitar, uma vez perto de Matosinhos, como nos diz, se conseguir reunir ou promover por aí novo encontro de interessados na obra, estou certo que o autor, pelo menos esse, não deixará de comparecer.

Curiosamente no dia 08, véspera do lançamento, foi o dia da poesia em Matosinhos, nenhum dos camaradas de Matosinhos deve ter dado por isso, não só não falaram disso como não me consta que algum tenha diligenciado junto da Câmara, onde no salão nobre esteve o actor Victor de Sousa a declamar. Perdeu-se uma óptima oportunidade de divulgar a obra.

Espero ter ajudado a esclarecer a razão do lançamento a um dia da semana, não feriado.

Com os meus cumprimentos,
BS