domingo, 16 de maio de 2010

Guiné 63/74 - P6402: Os Nossos Seres, Saberes e Lazeres (20): O Nosso Veterano... do Rugby, Paulo Santiago, a jogar em casa, no dia 12 de Junho próximo


Inserido do programa da 7ª edição da Feira da Vinha e do Vinho de Anadia, vai realizar-se no dia 12 de Junho próximo, em Moita, Anadia, o 6º Torneio Internacional de Veteranos, para comemoração do 35º aniversário do Moita Rugby Clube da Bairrada (1975-2010)...


1. Quem havia de dar a cara ao cartaz (promocional) e à iniciativa ? O nosso mui querido camarada Paulo Santiago, que é natural do concelho ao lado (os de Anadia e de Águeda são bons vizinhos, melhores amigos mas também terríveis rivais, eles mais os da Mealhada, em matéria de... leitão da Bairrada!... Em contrapartida têm em comum o rugby, a paixão pelo rugby)...

Parabéns ao Paulo não só pela veterania como sobretudo pela invejável juventude que ele respira (e transpira) por todos os poros. E a propósito deixem-me dizer-vos que o blogue do Moita Rugby da Bairrada transcreveu, em 14 de Janeiro, último o hilariante texto, da autoria do Miguéis, publicado no nosso blogue no dia de anos do Paulo (*). À guisa de introdução, faz-se uma pequena homenagem ao Paulo, jogador veterano e dirigente desta modalidade

"O blog do nosso clube é essencialmente um espaço para divulgação do rugby. Privilegiamos, como é natural, temas relacionados com o clube da Moita e de tudo o que, de uma ou de outra forma, esteja relacionado.

"Por isso mesmo, não podiamos deixar de publicar neste nosso espaço, um maravilhoso texto que encontramos num blog de antigos combatentes portugueses na Guiné, http://www.blogueforanadaevaotres.blogspot.co/ , que virtua um nosso antigo atleta (hoje veterano e ex-presidente do clube) Paulo Santiago, personagem muito querida para todos nós, sempre disponível para o que quer que o clube necessite. É inclusíve o actual Presidente da Assembleia Geral da nossa colectividade.


"Foi escrito por um colega seu de armas e presta também uma homenagem interessante ao rugby, tendo em conta a época a que se refere (anos 60)"...





2. Comentário do Paulo, com data de 14 de Janeiro, ao referido poste:

Esta história do meu camarada e amigo Mário Miguéis foi uma agradável surpresa que ele e o blogueforanadaevaotres, resolveram fazer-me no dia 6 de Janeiro, dia em que fiz 62 anos.

Esta história é ficção, mas existe alguma verdade... da primeira vez que vim de férias, passados nove meses de mato, já bastante apanhado pelo clima, comprei em Coimbra uma bola, ADIDAS, o melhor que havia na altura, e transportei-a para a Guiné.

Esclareço, os meus soldados eram negros guineenses, jamais tinham ouvido falar num desporto chamado Rugby, a única bola que conheciam era redonda, e no futebol tinha uns craques, agora imaginem os tipos a olharem para uma bola que parecia uma papaia... não havia melões na Guiné.

Após uma palestra explicativa, houve um treino... o Saltinho, grande azar, seria dos poucos locais na colónia onde existiam bastantes afloramentos de rocha, não existia um campo pelado, existia um campo pedrado.

Ninguém partiu nada, mas houve umas escoriações e uns encontrões mais ou menos violentos... o Alferes Médico, o tal Dr. Faria, aconselhou-me a meter a bola no saco...

Abraço aos amigos do Moita,

Paulo Santiago
_____________



Nota de L.G.:


(*) Vd. poste de 6 de Janeiro de 2010 > Guiné 63/74 - P5598: Parabéns a você (63): Paulo Santiago, ex-Alf Mil, CMDT do Pel Caç Nat 53 (Mário Migueis / Editores)

3 comentários:

Unknown disse...

Caro Paulo
No meu tempo de menino estudante, tive um prof. de nome José Falcão, que além de praticante de salto à vara no Académico do Porto, era um entusiasta do rugbi. Um sábado de manhã, mandou-nos (à turma) comparecer no Estádio do Lima, que para mim não era problema, pois morava a dois passos e meteu-nos na cabeça umas regras e um "melão" nas mãos. Nunca mais esqueci que aquela coisa oval nunca deve ser passada para a frente e podemos sempre dar uma cacetada a quem nos apareça pelo caminho. Tudo isto a propósito de que quando te vejo encher o cachimbo, "tá-se" mesmo a ver que imagino um "sarrafeiro" daqueles com quem é preciso ter muito cuidado e que treinou num campo empedrado, lembrando o velho e saudoso Meirim - o do futebol, não o de Moçambique - que a resistência consegue-se nas condições mais dificeis.
Para nós, meia palavra basta. E nem é preciso o bombomdom para desanuviarmos.

Luís Graça disse...

Rugby ou râguebi ?


"Râguebi:
s. m.

"Desporto que opõe duas equipas de quinze ou treze jogadores, e que consiste em transportar uma bola oval, jogada com a mão ou com o pé, para além da linha da baliza adversária (ensaio) ou em fazê-la passar com um pontapé entre os postes da baliza por cima da barra transversal (transformação, pontapé livre e penalidade)".

http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=r%C3%A2guebi

Vamos lá defender a nossa língua que é uma das poucas coisas que nos restam...

Unknown disse...

Especial, Extra:
Ao Luís: De 13 não sabia, mas sei do de 7 (seven). Em que Portugal costuma ser bom. Pelo menos bom de mais ou menos.
"Inda" vamos criar (vais, Luís, eu não)um espaço para o rugbi, quanto mais não seja, o de jogado em campos empedrados.
Proponho desde já o P.S. (Paulo Santiago, nada de confusões) como coordenador. E de preferencia à volta de um Leitão. Que isto de aprofundar temas tão importantes só sentados em volta de algo.