terça-feira, 8 de junho de 2010

Guiné 63/74 - P6558: Agenda cultural (80): Sessão de lançamento do livro Mouzinho de Albuquerque: um soldado ao serviço do Império, de Paulo Jorge Fernandes (A Esfera dos Livros), hoje, às 18h30, em Lisboa, no Museu Militar



A Esfera dos Livros convida todos os membros da Tabanca Grande, nomeadamente os que residem na área da Grande Lisboa,  para a sessão de lançamento do livro Mouzinho de Albuquerque: um soldado ao serviço do Império, da autorida de Paulo Jorge Fernandes, especialista em história contemporânea. A cerimónia realizar-se-á, hoje, dia 8, às 18h30, no Museu Militar, junto à Estação de Santa Apolónia.

Título: Mouzinho de Albuquerque
Autor: Paulo Jorge Fernandes
Colecção: História Biográfica
Nr de páginas: 426 + 24 extratextos
PVP c/  Iva: 27 €
ISBN: 978-989-626-223-5
Formato: 16 x 23,5
Encadernação: Brochado
Data: Maio de 2010

Sinopse:

Uma coluna diminuta de apenas 51 oficiais e praças chegava a Chaimite, sob fortes chuvadas, com um único propósito: capturar Gungunhana, o temido régulo que desafiava as autoridades portuguesas havia anos.

O bravo capitão de cavalaria Mouzinho de Albuquerque, de espada desembainhada, foi o primeiro a entrar na povoação e berrou bem alto o nome do inimigo que saiu da sua palhota para se render aos militares portugueses.

Finalmente, ao fim de tantos anos a sonhar com aquele momento e depois de tanto penar, Mouzinho de Albuquerque estava frente a frente com o seu adversário.

Este feito notável, numa mistura de imprudente coragem e golpe de sorte, teve ecos na metrópole. Foi assim que nos confins de Moçambique nos finais de 1895 Mouzinho de Albuquerque dava sentido ao seu destino e gravava o seu nome na História.

Nos últimos anos da sua vida foi preceptor e aio de D. Luís Filipe, herdeiro da coroa. Cargo que detestou cumprir. No entanto, no convívio com a família real, terá nascido uma paixão impossível de concretizar pela rainha D. Amélia. Terá sido para salvar a honra de ambos que no dia 8 de Janeiro de 1902 se suicidou com dois tiros?

Questionado sobre qual seria o seu ideal de vida terá respondido: «Morrer a tempo.» O seu desejo cumpriu-se já que a sua morte prematura aos 46 anos o impediu de assistir à derrocada da Monarquia e à violência da República.

1 comentário:

Anónimo disse...

Não sou um vosso camarada. Não sei, portanto, se poderei comentar. Mas vou fazê-lo - embora já tarde, em relação ao lançamento deste livro. Só agora soube desta obra (que não li ainda), mas todo o meu interesse advém de ser descendente de Mouzinho de Albuquerque pelo lado de meu pai. Sei de um outro livro, da autoria de António Mascarenhas Gaivão, editado pela «Oficina do Livro» em 2008. Gaivão é descendente de Mouzinho, mas pela parte de sua mulher. Acho interessante este interesse renascido pela figura de Mouzinho. Também tenho um blogue, há cinco anos: (http://sarrabal.blogs.sapo.pt)
Sou escritora, jornalista sempre que posso, e o tema Mouzinho é sempre grato, por todas as razões. Saudações cordiais.
Soledade Martinho Costa