domingo, 22 de agosto de 2010

Guiné 63/74 - P6882: Convívios (265): Na Tabanca de São Martinho do Porto, com as famílias Schwarz da Silva e Levy Ribeiro (Luís Graça)

Tabanca de São Martinho do Porto > Casa de férias da família Scharwz da Silva > 21 de Agosto de 2010 > Convívio, já obrigatório, anual,  com membros da Tabanca Grande > Luís Graça (acompanhado da esposa, Alice; este ano faltaram a Joana e o João, devido compromissos profissionais), Júlia Neto (acompanhada pelas suas três filhas e três dos seus netos, incluindo o Afonso e a Leonor), uma delegação da Tabanca de Matosinhos (Zé Teixeira, António Pimentel e Xico Allen), Manuel Reis (ccordenador da Campanha Angariação de Fundos para a Recontrução da Capela de Guileje), e Jero (que tem casa de verão em São Martinho do Porto)...

Esteve ainda presente o Teco, acompanhado da esposa (O Teco, natural de Angola, de seu nome Alberto Pires, foi Fur Mil na CCAÇ 726, a primeira subunidade a ocupar Guileje em 1964)... Do lado dos donos, estava a matricarca, Clara Schwarz, a nossa 'tabanqueira' com idosa (95 anos), o seu filho Carlos (Pepito), a esposa, Isabel Levy Ribeiro, e a mãe desta... A Isabel ofereceu-nos uma deliciosa cachupa... O Pepito estava à espera de um batalhão, ficou decepcionado ao ver apenas meia dúzia de gatos pingados... O Zé Teixeira, líder da campanha de angariação de fundos "Água potável para a Guiné: uma necessidade", uma parceria entre a Tabanca de Matosinhos (com o apoio da nossa Tabanca Grande) e a ONG guineense AD - Acção para o Desenvolvimento, fez questão de frisar que vinha "em negócios"...

Foto tirada pelo Xico Allen com a minha máquina...

O Pepito, a Alice e a Isabel

A dona da casa, Clara Schwarz... 95 anos, uma vida, uma memória espantosa... Que o diga o Jero, que esteve com ela a lembrar coisas da década de 40, quando Alcobaça (e o resto de Portugal) recebeu jovens refugiados austríacos... Clara e o marido, o advogado Artur Augusto Silva,  moraram em Alcobaça na década de 1940, antes do casal partir para a Guiné em 1949. Clara tem do seu casamento e dos 25 anos que passou na Guiné as melhores recordações. Em Bissau, a Dra. Clara foi professora no Liceu Honório Barreto.

A mãe da Isabel, a senhora Levy Ribeiro, filha de um médico que passou pela minha terra, Lourinhã, nos anos 30

A Júlia Neto, viúva do nosso sempre saudoso Zé Neto (1929-2007)

O Manuel Reis, o Teco (ao centro), o Jero e o Zé Teixeira

O Pepito, eu (L.G., de costas) e o António Pimentel... Foto tirada pelo Xico Allen (que lamentavelmente não aparece nesta sequência fotográfica)

O Teco e o Jero, dois combatentes da mesma época (1964/66)

O Zé Teixeira, um dos co-fundadores da chamada Tabanca Pequena de Matosinhos e um dos seus administradores (a equipa completa inclui ainda o Álvaro Basto, o A. Marques Lopes e o Jorge Teixeira/Portojo)

O Manuel Reis com uma das filhas e uma das netas do nosso saudoso Zé Neto (1929-2007)

Filha e neta da Júlia e do Zé Neto (1929-2007)... A filha (cujo nome não fixei, peço desculpa) é terapeuta ocupacional num hospital psiquiátrico e mãe do Afonso...

A esposa do Teco, o Pepito e eu (L.G.)... Foto tirada pelo Xico Neto, com a minha máquina...

Outra das filhas do Zé Neto, com o seu filho Afonso... Em segundo plano, o Pepito e a terceira filha da Júlia e do Zé Neto

Parcial de S. Marinho do Porto, tirada da varanda da casa do Pepito (que fica no caminho do Facho)... Ao fundo Salir do Porto



Acta testemunhando a entrega de 590 euros, ao Pepito, representante da AD, por dois dos representantes do Grupos dos Amigos da Capelinha da Guileje,  Luís Graça e Manuel Reis.

Fotos e legendas:  © Luís Graça (2010). Todos os direitos reservados

7 comentários:

Pratos de Ouro disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Um grande momento de alegria ver a minha Professora de Francês do antigo primeiro ciclo dos Liceus. D. Clara, mãe do Pepito. Gratas recordações dela e da forma em como nos tratava a todos sem destinção. Muito rigorosa e exigente. Impunha respeito somente como nos olhava mas muits vezes com muito carinho. Obrigado por terem colocado esta foto de uma Professora do antigo Liceu Honorio Barreto que formou gerações de guineenses na língua da Racine.
Manuel Amante da Rosa

Luís Graça disse...

Nas suas memórias, Cadogo Pai chama à Dra. Clara Schwarz "mãe dos estudanteas"... É sempre bonito ouvir palavras de reconhecimento pelo trabalho dos nossos professores...

Meu caro embaixador, daqui de Lisboa, ainda em férias, um abarço do Luís Graça

PS - Vim a Lisboa ouvir o concerto dos Melech Mechaya no CCB, hoje, às 22h (entrada livre)... No grupo toca o meu filho, João Graça (violino)... Espero um dia conhecer-te pessoalmente. Continuas em macau, é isso ?

Hélder Valério disse...

Caros amigos

O mínimo que se pode fazer é elogiar a excelente qualidade da reportagem fotográfica.

Depois, constactar que a amizade que se forja entre as pessoas que têm a Guiné no coraçao são suficientemente fortes para se manterem, consolidarem e desenvolverem, mesmo com todas as adversidades conhecidas.

Abraço
Hélder S.

Anónimo disse...

Se me deres o contacto vou beber um copo a S. Martinho. Moro nas Gaeiras. Estive na Guiné 1967/1969. Passei por Cufar, Catió, Gadamael, Guileje, Mejo, Xime, Tite, etc. Também posso oferecer uma bebida na minha casa nas Gaeiras.
amribeiro44@sapo.pt

Anónimo disse...

Caro Luís,
Continuo em Macau. Sem férias de verão este ano.
Devido a alguns compromissos da minha organização só poderei te-las em Dezembro prõximo. Estaremos juntos desta vez. Escrevi-te, há dias, duas msgs sobre a Empada, Darsalame e Cap. Carreto Curto. Talvez não as tenhas recebido. Conheço os Melech Mechaya atrav~es do nosso blog. Boa sorte para o João. Abraços. Manuel Amante

Anónimo disse...

Caro Luís
Por estar envolvido na minha qualidade de jornalista de O ALCOA (onde faço tudo menos varrer o chão da Redacção) só hoje tropecei na tua excelente reportagem do convívio da Tabanca de São Martinho do Porto, onde estive graças ao teu convite.Mais uma que te fico a dever...
Foi um convívio excelente ficando ,no que me diz respeito, marcado pela extraordinária Senhora
Dª. Clara Schwarz, Mãe do Pepito. Foi emocionante reviver as histórias dos miudos austríacos em Alcobaça,(no final da década de 40) de que ainda recordo os nomes - Hans e Helmutt -.Depois ,como diz o Hélder Valério no seu comentário, a amizade que expontâneamente brota -e nos une - poucos minutos de nos conhecermos.Foi o que me aconteceu em relação ao Pepito e o Teco(e respectivas esposas).As horas do convívio de São Martinho foram das melhores coisas que me aconteceram neste Verão.
Aceitem um abraço do tamanho da Baía.
JERO