quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Guiné 63/74 – P7330: Humor de caserna (20): Estamos aqui ao pé de uma árvore grande! (Martins de Matos (ex-Ten Pilav da BA12, Bissalanca)


1. O nosso Camarada António Martins de Matos (ex-Ten Pilav, BA12, Bissalanca, 1972/74, hoje Ten Gen PilAv Res), enviou-nos, em 23 de Novembro último, a seguinte hilariante e bem conseguida postal:
Camaradas,

Nunca contribuí para a série do "Humor de Caserna".
Numa tentativa para remediar a coisa, mando-vos uma composição que atesta das dificuldades que por vezes os aviadores encontravam.
Estamos aqui ao pé de uma árvore grande!

Um abraço,
António Martins de Matos
Ten Pilav da BA12
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6 comentários:

Anónimo disse...

Esta faz-me lembrar uma que a minha mãe contava e que era contada no seu tempo de estudante liceal. Neste momento, estando com 94 anos, seria portanto contada há pelo menos 80.
“Um professor vira-se para o aluno e pergunta-lhe: - Diga lá, onde fica a Patagónia? O aluno, sem perder a calma, tira do bolso um lenço tabaqueiro, pega-lhe por uma das ponta, aproxima-se do planisfério e, num movimento circular abrangendo todo o mapa, diz-lhe: - Por aqui, Senhor Professor.

Um abraço,
António Brandão – Alf Mil Inf. O. E. Ccaç 2336

Anónimo disse...

Meu caro António Matos,

Agora compreendo porque é que vocês, os da aviação, nunca falhavam o alvo...

É que as àrvores vistas "à perpendicular" eram todas do mesmo tamanho.

Com um abraço amigo,
José Câmara

Anónimo disse...

Caro AMMatos

Poucas palavras, grande paisagem e muita piada.

Mas isto também podia significar até que ponto a chamada, "tropa apeada", dava mostra de deficiente preparação ou então "aflição momentanea" perante a difícil situação que estaria vivendo, que lhe obstruia o raciocínio.

Já contei uma situação vivida, quando deparei com os resultados duma emboscada IN abortada e de que me livrei,por aquela sorte que me acompanhou, quando na coluna para MANSABÁ logo depois do dia de NATAL de 1970, encontrei a estrada alcatroada cortada por 5 crateras.

Sem refletrir nos longuissimos minutos (para mim pareceram-me apenas segundos) que se passaram sem que um tiro tivesse sido disparado contra nós, a verdade é que eu só pedia para o COP que me mandassem o LOBO MAU, e só sosseguei quando o houvi a sobrevoar-nos às voltas e a dizer que não havia rastos de IN, não sei a quantas léguas de distância.

Bem, mas eu, naquele cenário, não passava de um "erro de casting" daquele filme em que me meteram.

Abraço
Jorge Picado

Joaquim Mexia Alves disse...

Oh meu caro camarigo António

Então tu não os vês???

Estão mesmo debaixo daquela árvore, que fica à direita da outra árvore, tem à esquerda uma árvore e se reparares bem à frente tem um árvore e atrás também!!!

Eles estão mesmo aí!!!

Vês como era fácil!!!

É pá, daqui debaixo é tão fácil ver!!!

Grande abraço

Anónimo disse...

António Matos

Grande ideia, descrevendo com graça e de forma sucinta, o que deve ter acontecido mesmo.
Era assim - o ponto de vista de quem só "via" as coisas cá em baixo e nunca as imaginava vistas de cima.
Pois um dia o comandante da operação, instalado em PCV, berrava na fonia para o comandante das tropas (no chão), dizendo não entender qual era a dificuldade que havia em transpor "essa porcaria desse riacho que você tem à sua frente".
É sempre uma questão de perspectiva...
Alberto Branquinho

António Martins de Matos disse...

António Matos 1 - Alberto Branquinho 1
Um abraço
AMM