domingo, 5 de dezembro de 2010

Guiné 63/74 - P7384: Operação Tangomau (Álbum fotográfico de Mário Beja Santos) (1): Dias 18 e 19 de Novembro de 2010

OPERAÇÃO TANGOMAU - ÁLBUM FOTOGRÁFICO (1)

Dias 18 e 19 de Novembro de 2010

Beja Santos

Átrio do Palácio Presidencial, na actualidade: fotografia tirada na manhã de 18 de Novembro

Interior do Palácio Presidencial II, na actualidade: fotografia tirada na manhã de 18 de Novembro

Morcegos instalados no tecto do átrio do Palácio Presidencial: fotografia tirada na manhã de 18 de Novembro

A linda fonte em pedra do jardim em completa degradação do Palácio Presidencial: fotografia tirada na manhã de 18 de Novembro

Fachada da UDIB na actualidade: fotografia tirada na manhã de 18 de Novembro

Não há ninguém que não faça louvores à Avó Berta: fotografia tirada na manhã de 18 de Novembro

A Avó Berta e eu depois da choradeira: fotografia tirada na manhã de 18 de Novembro

Parede da sala de jantar da Pensão Central: são só homenagens à Avó Berta. Fotografia tirada na manhã de 18 de Novembro

A Maria Fausta, a mulher do Abudo Soncó, à porta de uma cantinha do Bairro Militar: fotografia tirada na tarde de 18 de Novembro

Tumblo Soncó à porta de uma cantina do Bairro Militar: fotografia tirada na tarde de 18 de Novembro

Barbearia Chiado, no Bissau Velho. Aqui cortei o cabelo por 2€. É por estas e por outras que eu quero voltar à Guiné: fotografia tirada na tarde de 18 de Novembro

Fachada da Pensão Lobato: quem vê fachadas não vê interiores. Fotografia tirada na manhã de 19 de Novembro

Fachada do Centro de Medicina Tropical, que foi uma entidade de referência da cooperação portuguesa. No conflito político-militar o Centro foi duramente atingido. Fotografia tirada na manhã de 19 de Novembro

O que resta do grande Hotel de Bissau: Fotografia tirada na manhã de 19 de Novembro

Fotos: © Mário Beja Santos (2010). Direitos reservados.
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Nota de CV:

Vd. poste de 4 de Dezembro de 2010 > Guiné 63/74 - P7379: Operação Tangomau (Mário Beja Santos) (2): O primeiro dia em Bissau

4 comentários:

Anónimo disse...

Símbolo pedagógico para geracöes futuras? Que me seja permitida a dúvida. Como lhes faltou a dignidade(?) de arrasar,ou demolir,este täo evidente marco colonial,pelo menos seria de esperar uma atitude de oportunismo práctico ,aproveitando este "palácio" para residência oficial,ou outras funcöes representativas,visto tais edifícios serem,pelo menos...."escassos" na Guiné de hoje.Os que tiveram a oportunidade de conhecer esta "casa", por dentro,noutras circunstâncias,só podem lamentar os que näo sabem cuidar o pouco património Histórico herdado.

Anónimo disse...

Caros camaradas,
Eu fui um dos que andou pelos corredores daquele belo edifício palaciano e muitas vezes se sentou junto daquela fonte no jardim.

Sabia que o Palácio tinha sofrido bastante aquando do último conflito.

Mesmo assim, hoje ao ver estas fotografias fiquei paralizado. De angústia!

Como é possível um pais novo como a Guiné Bissau deixar cair a este ponto um dos símbolos mais emblemáticos da sua história?

O problema da Guiné não é só pobreza financeira? Pelos vistos também padece de muitas outras incapacidades. Entre elas a capacidade para preservar o seu património histórico.

Um povo que não sabe respeitar o seu passado histórico, certamente que encontra dificuldades no presente e o futuro continuará a ser uma ilusão.

Bem espero que a Guiné venha a ter futuro.

José Câmara

Anónimo disse...

É a coisa mais natural o que acontece com o Palácio do "Spínola".

Estava no genese dos movimentos emacipalistas que «não precisavam nada dos colonialistas».

Principalmente no PAIGC, MPLA e FRELIMO.

Só quem não ouvisse o que apregoaram, ou não tenha memória é que se admira do que acontece em Bissau ou em Luanda.

Tudo o que vai restando do colon é contra vontade desses movimentos.

Os povos tiveram que aceitar essas vontades dos movimentos, mas calados.

Antº Rosinha

Anónimo disse...

Na Guiné e em Angola há mais dirigentes com mentalidade de Mugabe do que de Mandela.

A destruição do mais possível, que sobrou do «colon», representa a falta de dignidade dos movimentos que ficaram com o poder nas ex-colónias.

Mas este ponto de vista que apresento, é só aceite por quem admira Nelson Mandela, e em África são poucos dirigentes que têm este ponto de vista, pois inclinam-se mais para o comportamento de Mugabe.

Antº Rosinha