Caros camarigos:
Somos, muitas vezes, muito lestos a dizer mal de nós próprios e sobretudo da nossa saga marítima e da nossa presença pelo mundo fora.
E depois... depois somos surpreendidos, porque afinal não fomos a maldade, (o que não quer dizer que não tivéssemos feito algumas), quando acontecem factos com os descritos no artigo em anexo.
Vemo-nos chegar a tantos sítios por onde andámos e sermos recebidos de braços abertos, mas insistimos sempre, (alguns de nós Portugueses), em fazer da nossa História um rol de de malvadez e ignomínia.
Ao fim de tantos anos, de tantas centenas de anos, pelos vistos na maior parte dos casos, para as populações, verdadeiramente populações, desses países, ainda somos uma boa recordação, uma boa referência.
Fica ao vosso dispôr para publicação se assim o entenderem.
Um abraço forte e camarigo do
Joaquim
Um Português sem dúvidas em o ser!
Navio-Escola Sagres > Foto da Marinha Portuguesa, com a devida vénia
Vd. o sítio RTP > Sagres para acompanhar a 3ª viagem de circum-navegação da Sagres que termina em Lisboa a 23 de Dezembro de 2010, 11 meses depois.
O plano detalhado da viagem de 2010 pode ser consultado no sítio da Marinha > Sagres
Vd. o sítio RTP > Sagres para acompanhar a 3ª viagem de circum-navegação da Sagres que termina em Lisboa a 23 de Dezembro de 2010, 11 meses depois.
O plano detalhado da viagem de 2010 pode ser consultado no sítio da Marinha > Sagres
Recorte do suplemento Fugas do Jornal Público
__________Notas de CV:
(*) Vd. poste de 10 de Dezembro de 2010 > Guiné 63/74 - P7418: Memória dos lugares (115): As colunas logísticas ao Xitole e Saltinho no tempo do Paulo Santiago (1970/72) e do Joaquim Mexia Alves (1971/73)
Vd. último poste da série de 8 de Dezembro de 2010 > Guiné 63/74 - P7403: Recortes de Imprensa (36): Gandembel/Balana, com o Hugo Guerra (Pel Caç Nat 55) e o João Barge (CCAÇ 2317)
11 comentários:
Camarigo!
Lindo! Foi lindo!
Alberto Branquinho
Caro Jaquim!
Muito obrigado.
Basta!
Um abraço,
Mário Fitas
É assim, Joaquim, português desde há séculos que ganhou este jeito.
Eu tenho de memória coisas a bordo dos aviões e do convívio com emigrantes portugueses por uma boa parte do mundo.
Chegavam ao avião e a TAP era a pior coisa que conheciam, diziam mal dela e do País toda a viagem.
Nos países onde labutavam tinham orgulho da sua portugalidade. Não havia para eles coisa melhor e até a TAP era a melhor companhia do mundo.Às vezes penso se isso não é consequência de tão mau tratamento das elites com o povo ao longo dos séculos.
Quanto às descobertas (ou descobrimentos) deixa lá que falem mas sabemos todos que foi quase a coisa grande deste povo e que o mundo moderno deve agradecer-nos os sacrifícios, as mortes, as guerras e mesmo essa coisa nojenta que foi a escravatura, porque foi daí que nasceu a acumulação dos capitais que permitiram à Europa dar o salto dos restos de feudalismo para o advento da ciência e do capitalismo que a catapultou para a glória e o esplendor.
Só foi pena que nos tivéssemos deixado roubar tanto e não tivéssemos nós sido capazes de aproveitar as riquezas para nos tornarmos um verdadeiro país moderno.
Abraço
José Brás
Amigo,
Pequenina, mas enorme a mensagem que acaba de transmitir. Linda.
Abraço amigo
Filomena
meus camarigos
Para ser verdadeiro devo dizer que quem me enviou primeiro este artigo foi o meu amigo Ten. Cor. Pil. Av. Brandão Ferreira.
Mas claro que tinha de o fazer passar a todos!
São bons estes momentos em que nos orgulahmos de pertencer a tão grande povo!
Um abraço camarigamente Português para todos
Ah, e não há união europeia que "dilua" a Alma Portuguesa!!!
Não há?Já contaram com os"Vendilhõ_
es do Templo".Ao Longo de quase mil
anos,têm-nos vendido "a retalho".A
última "remessa" começou em 1960.Em
nome de um colionialismo dos piores
ajudaram a desbaratar um império,
para o entregarem a outros imperia_
listas.Os povos, esses estão na mes_
ma. Alberto Guerreiro.
Camarigo Joaquim
Não há palavras! É este sentimento que nos faz amar o nosso país, o nosso povo, mesmo que, por vezes, alguns governos que nos desgovernaram e outros que nos governam, nos tenham envergonhado.
Obrigado por trazeres esta peça ao nosso conhecimento.
Um abraço
Luís Dias
A nossa Sagres, o Navio Escola Sagres, vale por muitos embaixadores e embaixadas de Portugal ... É um dos nossos ícones, é um verdadeiro símbolo nacional...
Parabéns ao seu comandante, aos seus oficiais e sargentos, aos seus cadetes e aos seus marinheiros, por esta 3ª viagem de circum-navegação. Uma volta ao mundo que decorreu ao longo de 11 meses, em 2011, levando a Sagres a revisitar muitos dos lugares onde, há mais de 500 anos, chegaram os navegadores portugueses.
No sítio
http://ww1.rtp.pt/icmblogs/rtp/sagres/
os camarigos podem companhar o dia-a-dia vivido a bordo, através do diário do comandante Proença Mendes, conhecer o percurso, os portos visitados, ver vídeos sobre a viagem, consultar dados históricos, etc... VALE A PENA!!!
Amigos,
Eu sou emigrante. Nos States. Desde Julho de 1973!
Não há fotografias nem artigos que consigam espelhar o sentimento que nos vai na alma, quando cantamos Portugal.
Foi lindo ver uma amostra do mesmo sentimentoo em outras paragens e situações diferentes.
Um abraço amigo,
José Câmara
O maior risco que corremos hoje não é o de perder o comboio... do futuro, mas sim o de perdemos a memória, como povo... Temos um inalienável dever de memória, uns para com os outros, e sobretudo para os nossos filhos e netos... LG
Cada vez que se olha um mapa mundo na mais humilde agenda de bolso, está-se a observar um simples guia-de-viagem português!Em resultado das vagas sucessivas da expansäo a língua portuguesa tornou-se uma das sete mais faladas no mundo.Numa perspectiva histórico-social é incrível como a dieta base de muitos países africanos,o milho,para lá foi levado da América do Sul por portugueses.Como especiarias,sedas, frutos e animais exóticos já estäo mais que falados,näo vamos esquecer as...batatas fritas...täo do agrado de Europeus e Norte-Americanos;ou de um café e cigarro no pós jantar.Säo também estes pequenos/grandes hábitos,hoje täo vulgares,que acabam por demonstrar que as mais profundas influências sobre novas maneiras de viver nunca säo obtidas "pela espada",mesmo quando o passar dos séculos faz esquecer nomes de Vice-Reis ou Capitanias longínquas. Um abraco. PS/:::Depois de longas décadas na Lapónia,com vasta experiência na criacäo de renas(e näo só!),só,pretensiosamente espero,que algo culturalmente profundo e elevado,( de Lusitano),por aqui fique,do tipo:"Porra que está frio"!
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