segunda-feira, 2 de maio de 2011

Guiné 63/74 - P8200: Agenda Cultural (117): Início do ciclo de conferências-debate Os Açores e a Guerra do Ultramar, 1961-1974: história e memórias(s), organizado pela Universidade dos Açores (Carlos Cordeiro) (1): Convite para o dia 6 de Maio de 2011



















1. Mensagem de Carlos Cordeiro, com data de 1 do corrente:


 Caros editores:


Com um abraço daqui do meio do Atlântico, segue a informação para, se acharem conveniente, inserirem na “Agenda Cultural”.


Um agradecimento muito especial ao Luís por me ter concedido autorização para utilizar, no material de divulgação, a belíssima foto de Arlindo Teixeira Roda, retirada do blogue.


Um abraço amigo do
Carlos (C).


Carlos Cordeiro (ex-Fur Mil At Inf – CIC – Angola - 1969-71 -, irmão do malogrado Cap Pára João Cordeiro / Prof Auxiliar com Agregação da UAC / Departamento de  História, Filosofia e Ciências Sociais)



2. Ciclo de conferências-debate intitulado “Os Açores e a Guerra do Ultramar, 1961-1974: história e memórias(s)”,




No próximo dia 6 do corrente, terá início, na Universidade dos Açores, o ciclo de conferências-debate intitulado “Os Açores e Guerra do Ultramar – 1961-1974: história e memórias(s)”, numa organização do Centro de Estudos Gaspar Frutuoso, do Departamento de História, Filosofia e Ciências Sociais daquela Universidade.


Esta primeira conferência será proferida pelo Tenente-General Alfredo da Cruz e tem por título “A Força Aérea na Guerra do Ultramar. Experiência de um piloto de combate”.


O Ten-Gen  Pilav Alfredo dos Santos Pereira da Cruz, natural de Alcobaça, foi combatente em Moçambique (1971-1973) como piloto de helicópteros AL III, [, foto à direita, fonte: EMFA, com a devida vénia,]  tendo sido condecorado com a Cruz de Guerra.


 A partir de 1989, foi nomeado para diversas comissões de serviço nos Açores, desempenhando actualmente o cargo de Comandante Operacional dos Açores.


A conferência terá lugar no anfiteatro “C” do Pólo de Ponta Delgada da Universidade dos Açores, com início pelas 17H30 do dia 6 do corrente [, 6ª feira].


Carlos Cordeiro
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Nota do editor:


Último poste da série > 27 de Abril de 2011 > Guiné 63/74 - P8172: Agenda cultural (116): O documentário de Diana Andringa sobre o Campo de Chão Bom / Tarrafal passa hoje na RTP1, às 23h00: Entre 1962 foram deportados para lá 100 presos políticos guineenses, 60 foram libertados em 1964 e os restantes em 1969

3 comentários:

manuelmaia disse...

Caro Carlos Cordeiro,

Mau grado o ciclo de conferencias, ter recebido como titulo Os Açores e a guerra do Ultramar, creio que nao seria descabido( provavelmente ate ja pensaste nisso) teres o Armando guineu de Bissum,a integrar-se nesse contexto,ele que certamente muito teria para contar enquanto interveniente forçado, dum processo beligerante.

Armando perdeu a familia directa
e passou a contar com a tropa do quartel como apoio de lar.

Falar do seu crescimento como criança numa ambiencia de guerra,e ouvir na primeira pessoa a sua experiencia de comunhao de afectos com a familia açoreana que o recebeu como filho,saber do seu sentimento de perda por aquele que foi o seu melhor amigo,uma especie de irmao mais velho,o Joao Antonio Quental Costa Lima, micaelense de origem, meu querido amigo, tao cedo partido desta vida.
abraço
manuelmaia

Anónimo disse...

Caro Manuel Maia,

Obrigado pela achega.
Vou tentar encontrar o Armando (ou melhor, Jack Brama), meu antigo aluno e sobre o qual tive o gosto de conversar contigo.

Um abraço,
Carlos Cordeiro

Anónimo disse...

Meu caro amigo Carlos Cordeiro,

Dois grandes flagelos atingiram as ilhas açorianas nas décadas 60 e
70: a guerra nas províncias ultramarinas e a emigração.

Estas conferências, um projecto muito arrojado para as ilhas e só ao alcance de gente corajosa e de boa vontade, farão compreender um pouco melhor a intervenção dos nossos jovens na guerra e a falta que fizeram nas ilhas, enquanto braços de trabalho e de amparo familiar.

Espero que no fim, lá para o mês de Outubro, quando o pano cair, possas dizer com orgulho e, porque não, com alguma vaidade que valeu a pena o esforço e o sacrifício despendidos com esta temática.

Que o povo açoriano em geral, e em particulatr os ex-combatentes e os jovens saibam responder à chamada.

Um abraço amigo,
José Câmara