sábado, 18 de junho de 2011

Guiné 63/74 - P8442: Em Busca de... (165): Malta do BCAV 757 “Sete de Espadas”, BCAÇ 4514/72 e Pelotão de Caçadores Nativo 64, Bafatá (Mário Fitas)


1. O nosso camarada Mário Fitas, ex-Fur Mil Op Esp/RANGER da CCAÇ 763, “Os Lassas” - Cufar -, 1965/66, enviou-nos uma mensagem contendo um apelo de um ex-militar africano.

Camaradas,

Nunca é tarde para ajudarmos camaradas que lutaram ao nosso lado.


Nas cerimónias do dia 10 de Junho, em Belém, encontrava-se um Camarada-de-armas africano – o Samba Baldé de Bafatá -, que está actualmente a viver em Portugal, exibindo um cartaz onde demonstrava o seu interesse em descobrir contactos do pessoal que integrou o BCAV 757 “Sete de Espadas”, o BCAÇ 4514/72 e Pelotão de Caçadores Nativo 64.

Os nomes que ele mais recorda são os do Fur Mil Leal, que vive no Porto, e o M. Zé Reguila.

Os camaradas Colaço e Chapouto tiraram algumas referências do Zé Reguila, para tentarem ajudar este nosso camarada.

Qualquer informação útil sobre malta destas Unidades citadas no pedido, dirijam-na para um dos seguintes e-mails:

Mario Fitas: mariofitas@netcabo.pt;
José Colaço:
josebcolaco@gmail.com;
Ou Fernando Chapouto:
fchapouto@netvisao.pt
Um abraço,

4 comentários:

Rogerio Cardoso disse...

Caro amigo Mário Fitas
Apelo para que todos nós metropolitanos, como se dizia na altura, possamos ajudar estes nossos ex-camaradas de luta. Vem a talhe de foiçe, a minha opinião sobre a reportagem do passado dia 15,RTP 1, a respeito do suplicio que eles estão passando. Não nos podemos esqueçer, que eles lutaram contra os seus irmãos de raça, por na altura serem Portugueses.
Assim, estou envergonhado, por ao longo destes anos, ser representado por uns politicoa de "trazer por casa", que ignoraram e continuam a ignorar o sofrimento dos nossos ex-camaradas.
Homens que lutaram como nós, que hoje não querem mais que o reconhecimento de D.F.A., a que aliás têm todo o direito. Não basta, eles e os familiares serem escorraçados, pelos governantes dos novos países, serem postos de parte na sociedade, rotulados de traidores, etc..
Alguns estão á uma dezena de anos afastados dos seus, e por todos os motivos, deveria-mos envidar todos os esforços, para que estes casos se possam resolver rápidamente.
Como, não sei, espero que entre todos, surjam ideias.
Não sei se vou cometer um erro, mas no blogue LUIS GRAÇA E CAMARADAS DA GUINÉ, não vi nenhum comentário sobre este caso.
Rogério Cardoso
Cart.643-AGUIAS NEGRAS

Anónimo disse...

Camarada Rogério Cardoso, não precisamos de textos muito elaborados, nem de queixas de que os combatentes " assim e assado".

Disseste tudo no teu comentário!

Somos todos muito solidários, protestamos porque o programa é adiado mas depois de o termos visto o silêncio foi a resposta "mais ouvida", eventualmente com uma ou outra excepção.

Começo a duvidar de tudo e até de mim próprio.

O programa a que assistimos, aquele somatório de queixas de antigos camaradas, alguns há não sei quantos anos em Portugal, para que lhes seja atribuída uma esmola, apenas teve resposta de um qualquer burocrata que mais isto e mais aquilo e que estão a estudar...
Tal como tu estou envergonhado e ponho-me á disposição de colaborar no sentido de resolver o problema destes seres humanos que tiveram o azar de nascer em território ultramarino administrado por Portugal!

Agradeço teres levantado o problema neste Blogue e a ver vamos se o teu alerta é ouvido por alguém!
Um abraço camarigo

Vasco A. R. da Gama
C. Cav. 8351 _ Os Tigres do Cumbijã
Guiné 1972-1974.

Anónimo disse...

Caros Camarada:
A Guiné, no seu todo, merece e tem beneficiado da nossa solidariedade, nomeadamente através da Tabanca Pequena e de outras associações de grande valor.Dessa solidariedade têm beneficiado, indistintamente pessoas que esiveram do nosso lado e os que estiveram do lado oposto.
Na minha opinião, o estado português tem toda a responsabilidade no ressarcimento daqueles cuja saúde física ou mental foi prejudicada ao serviço de Portugal. Ao nível das nossas associações e a título pessoal devemos aos que combateram ao nosso lado uma atenção acrescida mas, aqui no Porto, temos mais dificuldade em acompanhar esses casos que, como se viu, passam-se em Lisboa.
Sugiro, através da Tabanca Grande, a criação de uma equipa de três combatentes que acompanhassem esses nossos irmãos de armas, ajudando-os nos seus processos burocráticos e requerendo apoio económico das diferentes tabancas (Matosinhos, Centro, Lisboa e outras).

carvalho de Mampatá

Um grande abraço.

Chapouto disse...

Pelo contacto que tive com o africano este é que é o REGUILA
Ele era Sapador e também fez parte na Operação AURORA da minha Companhia a BANJARA em Novembro de 65
Ele com os Sapadores tiveram a missão de limpar a estrada que estava com 54 Abatizes até BANJARA
Conversamos algum tempo do pessoal de CAMAMUDO, GEBA E CANTACUNDA
O qual me deu algumas notícias do pessoal daquele tempo
O que ele pede é contactos de militares do Batalhão SETE DE ESPADAS
E do BCAÇ. 4515/72
Acabei de falar com ele, por isso é o Samba Baldé alcunha (Ze Reguila)

F Chapouto