terça-feira, 22 de novembro de 2011

Guiné 63/74 - P9077: Agenda Cultural (170): Ciclo de Conferências-debate Os Açores e a Guerra do Ultramar - 1961-1974: história e memória(s) (Carlos Cordeiro) (8): Acção a Cavalo em África, por Jorge Félix Furtado Dias, dia 23 de Novembro de 2011 no Anfiteatro C da Universidade dos Açores (Carlos Cordeiro)

Mensagem de hoje, 22 de Novembro de 2011, do nosso camarada Carlos Cordeiro (ex-Fur Mil At Inf CIC - Angola - 1969-1971), Professor na Universidade dos Açores, dando-nos notícia de mais um acontecimento integrado no "Ciclo conferências-debates Os Açores e a Guerra do Ultramar – 1961-1974, história e memória(s)":

Vamos prosseguir com o nosso ciclo de conferências*, agora sobre a Cavalaria… a cavalo. O então capitão Jorge Furtado Dias comandou um dos esquadrões com sede no Leste de Angola e vai falar-nos da sua experiência.

Junto então a notícia, aspectos biográficos, etc.

Um grande abraço amigo do
Carlos Cordeiro


Ciclo de conferências-debate
“Os Açores e a Guerra do Ultramar – 1961¬ 1974: história e memória(s)”

No âmbito do ciclo de conferências-debate “Os Açores e a Guerra do Ultramar – 1961-1974: história e memória(s)”, Jorge Félix Furtado Dias, Superintendente-Chefe reformado, proferirá, no próximo dia 23 do corrente, a conferência “Acção a Cavalo em África”. Jorge Furtado Dias desempenhou, como Alferes e Capitão de Cavalaria, três comissões de serviço durante a Guerra do Ultramar: uma em Moçambique e duas em Angola.

O evento terá lugar no anfiteatro “C” do Pólo de Ponta Delgada da Universidade dos Açores, com início pelas 17H30 e estará aberto à participação de todas as pessoas interessadas.

Esta iniciativa teve início em Maio, sendo esta a quinta conferência do ciclo. Trata-se de uma organização do Centro de Estudos Gaspar Frutuoso do Departamento de História, Filosofia e Ciências Sociais da Universidade dos Açores.
Trata-se de uma organização do Centro de Estudos Gaspar Frutuoso do Departamento de História, Filosofia e Ciências Sociais da Universidade dos Açores.


Notas biográficas do Superintendente-Chefe Jorge Félix Furtado Dias

O Superintendente-Chefe Jorge Félix Furtado Dias nasceu em Ponta Delgada, em 1942. Em 1962 ingressou na Academia Militar, onde concluiu o curso de Oficial de Cavalaria.
Ainda como alferes, foi mobilizado, em 1966, para uma comissão em Moçambique. Promovido a capitão, em 1969, foi mobilizado, desta vez para Angola, tendo desempenhado as suas funções num Esquadrão de Cavalaria a Cavalo, na Zona Militar Leste, de onde regressou em 1972. No ano seguinte foi novamente mobilizado para Angola para comandar um Esquadrão de Cavalaria a Cavalo, tendo desempenhado também outras funções de comando, inclusive a de comandante interino de um batalhão.
A partir de 1975 desempenhou diversas funções militares nos Açores. Em 1981 foi promovido a major e em 1983 assumiu o Comando da Polícia de Segurança Pública de Ponta Delgada e o Comando Operacional de todas as forças dessa Polícia nos Açores.
Em 1987 passou a integrar os quadros da PSP como Subintendente, depois Intendente, Superintendente e por fim Superintendente-Chefe, mantendo o Comando da PSP de Ponta Delgada e dos Açores até à sua passagem à situação de reforma.
É detentor de diversos louvores e condecorações, atribuídas, quer no desempenho das suas funções como oficial de Cavalaria, quer como oficial superior da PSP.
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Notas de CV:

(*) Vd. poste de 5 de Outubro de 2011 > Guiné 63/74 - P8858: Agenda Cultural (160): Ciclo de Conferências-debate Os Açores e a Guerra do Ultramar - 1961-1974: história e memória(s) (Carlos Cordeiro) (7): Rescaldo do dia 30 de Setembro de 2011

Vd. último poste da série de 20 de Novembro de 2011 > Guiné 63/74 - P9066: Agenda cultural (169): Colóquio, Arquivos do Silêncio: Alianças Secretas da Guerra Colonial, dia 29 de Novembro de 2011 às 10 horas no Colégio de S. Jerónimo - Centro de Estudos Sociais - Coimbra (José Manuel Matos Dinis)

2 comentários:

José Marcelino Martins disse...

Nas pesquisas que vou efectuando, nomeadamente com a leitura do livro Guerra Colonial, de Matos Gomes e Aniceto Afonso, já tinha conhecimento destas unidades. Só actuaram em Angola e não foram muitas.

Anónimo disse...

Olá amigo Carlos Cordeiro,

Logo à noite estarei(bem gostaria) como os demais a apreciar esta conferência.

Guerra a cavalo, muitas perguntas a fazer.

Esperiência única para o Cap. Dias e para os seus comandados.

Como dizias, onde foram treinados e por quem? Nas acções levavam as suas rações. De combate? E como eram?

De onde vieram os cavalos? Os militares treinavam com eles?

Tinam tratadores? Se eram estrangeiros isso não internacionalizava, de certo modo, a guerra?

Como é que as outras frças militares encaravam esses bravos a cavalo? Isso tinha, pela positiva ou negativa, repercussões psicológicas nos militares do esquadrão?

Um abraço amigo,
José