domingo, 4 de dezembro de 2011

Guiné 63/74 - P9135: Convívios (390): Rescaldo do último Encontro de 2011 da Tabanca do Centro, dia 30 de Novembro de 2011 em Monte Real (Carlos Pinheiro / Miguel Pessoa)

1. Com a devida vénia à Tabanca do Centro, e aproveitando o magnífico trabalho gráfico do inegualável camarada Miguel Pessoa, reproduzimos na íntegra o poste "Natal antecipado na Tabanca do Centro" referente ao Convívio do dia 30 de Novembro de 2011:



(Fotos de Carlos Pinheiro)
____________

Nota de CV:

Vd. poste de 12 de Novembro de 2011 > Guiné 63/74 - P9030: Convívios (379): Último Encontro de 2011 da Tabanca do Centro, dia 30 de Novembro de 2011 em Monte Real (Joaquim Mexia Alves)

Vd. último poste da série de 29 de Novembro de 2011 > Guiné 63/74 - P9113: Convívios (382): O Convívio da Tabanca da Linha visto por José Manuel Matos Dinis

16 comentários:

José Marcelino Martins disse...

Portugal não é um país pequeno.
Mas somos "uma aldeia" em que todos estamos juntos, embora existam distâncias entre nós.
Nem sempre é possivel estar em todo o lado, ao mesmo tempo.
Mas, esta Tabanca, está sempre junto a mim, embora estando distante fisicamente.

Bom Natalpara todos, e até para o ano, espero!

Carlos Pinheiro disse...

Esta Tabanca do Centro tem muito que se lhe diga. Aliás o Tabanqueiro Mór - o grande Mexia alves - esmera-se por saber receber bem todos os camarigos que um dia qualquer beberam "água da bolanha". E estes convivios mensais, diria estes "combates" mensais ao gradessissimo "Cozido" começam a ter cada vez mais amigos "novos" a responder ao chamamento da saudade e da necessidade da convivência. E, podem crer, que a Pensão Montanha e a sua cozinha dignamente orientada pela D. Preciosa tem sempre lugar para mais uns tantos desde que saibam respeitar os prazos de inscrição. Por isso, estejam atentos, que o próximo encontro será no dia 25 de Janeiro de 2012 e atempadamente o Régulo não deixará de avisar a malta.
A todos um Bom Natal.
Carlos Pinheiro
03.12.11

Carlos Pinheiro disse...

Só um pequeno reparo e o Miguel Pessoa não me leva a mal, até porque ele é um foógrafo profissional e eu ainda não cheguei a amador. Mas estas fortos são minhas. O seu a seu dono.
Um abraço
Carlos Pinheiro

Anónimo disse...

Assumindo-me desde já "suspeito" declaro para os devidos efeitos que esta "Tabanca do Centro" é mesmo especial. Acontece em terreno "real", tem um "precioso" cozido e uma "montanha" de boa disposição ...no antes e no depois.
Por nada deste mundo perco um convívio da Tabanca de Centro e como vamos envelhecendo sugiro que passe a quinzenal...antes que seja tarde.Finalmente um abraço de felicitações do Oliveira para o Pinheiro, autor de uma excelente "recensão" do convívio de 30 de Novembro último.
Um abraço cisterciense de Alcobaça, Terra de Paixão.
JERO

Anónimo disse...

Assumindo-me desde já "suspeito" declaro para os devidos efeitos que esta "Tabanca do Centro" é mesmo especial. Acontece em terreno "real", tem um "precioso" cozido e uma "montanha" de boa disposição ...no antes e no depois.
Por nada deste mundo perco um convívio da Tabanca de Centro e como vamos envelhecendo sugiro que passe a quinzenal...antes que seja tarde.Finalmente um abraço de felicitações do Oliveira para o Pinheiro, autor de uma excelente "recensão" do convívio de 30 de Novembro último.
Um abraço cisterciense de Alcobaça, Terra de Paixão.
JERO

Hélder Valério disse...

Caros camarigos

Estes encontros/almoços/convívios são uma boa expressão da amizade que se criou e desenvolveu entre este conjunto de pessoas que, na sua larga maioria, não se conheciam antes, não tinham qualquer relacionamento e que, partindo da oportunidade que o Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné proporcionou, cultivam este gosto (e a possibilidade) de estarem juntos e continuamente renovarem os laços de fraternidade que os une, mesmo contando com as naturais divergências de pontos de viste e de opinião que, aqui e ali, a propósito de um ou outro assunto, sempre aparecem.

Espera-se e deseja-se que cada vez mais se aprofundem os laços de amizade e de capacidade para criar entreajudas.

Também se deseja e se espera que as energias não se esgotem nos almoços, bem pelo contrários, que eles sirvam para recarregar baterias e que ajudem os seus participantes a contribuir com mais histórias, relatos e recordações para a 'casa-mãe', a "Tabanca Grande".

Abraços
Hélder S.

Torcato Mendonca disse...

Meu Caro Hélder

Li o teu comentário e estou plenamente de acordo.

Um abração para ti e para todos. T.

ps:a minha pouca intervenção deve-se a ter n assuntos a tratar. Apareço aqui de manhã e á noite...e a idade não perdoa.
vVamos ver se sereno um pouco.

Anónimo disse...

Caro Hélder Valério
Sabendo como sabes a especial simpatia e consideração que tenho por ti julgo ter visto um"reparo" no final do teu comentário.
Dizes tu que«...Também se deseja e se espera que as energias não se esgotem nos almoços, bem pelo contrários, que eles sirvam para recarregar baterias e que ajudem os seus participantes a contribuir com mais histórias, relatos e recordações para a 'casa-mãe', a "Tabanca Grande".».
Ora em minha humilde opinião a "Casa Mãe" não está nem foi esquecida de tal maneira que a notícia do último encontro de 2011 da Tabanca do Centro já lá mora.
Os relatos e recordações não irão faltar.É a minha convicção e os convívios das "Tabancas Pequenas" não vão esgotar energias ...mas reforçar laços e afectos de camaradas que estão próximos no terreno. E que sem estes convívios mensais só se encontrariam uma vez por ano no encontro da Tabanca do Centro.
Um grande abraço de Alcobaça, JERO

Anónimo disse...

Rectifico um lapso na parte final do texto anterior. Onde refiro "Tabanca do Centro" quero dizer, obviamente "Tabanca Grande".
Renovados cumprimentos,
JERO

Hélder Valério disse...

Caríssimo JERO

Acertaste em 'quase' tudo!
Tudo o que referes, quanto à nossa particular amizade e estima, à convicção do reforço da camaradagem, dos afectos, também quanto a este acontecimento ser objecto desta própria notícia, tudo está certo. É também nesse sentido que me exprimo.

O que me parece não ter sido perceptível, e disso me penitencio por não ter tido a capacidade suficiente para tornar a intervenção mais clara, é que não se tratou propriamente de um 'reparo', no sentido de admoestação ou coisa que o valha, mas sim mais no sentido de 'apelo' para que as contribuições não esmoreçam, escudadas, aqui e ali, por pontualmente, não se gostar deste ou daquele artigo, ou texto, ou opinião.

O meu 'apelo' ia mais no sentido de (procurar) sensibilizar alguns amigos, presentes, que têm mantido algum afastamento e um ou outro que se manifestou mais crítico quanto a questões de pormenor (digo eu), relativamente à "Tabanca Grande", para que não esmoreçam na tarefa de deixar num local (o Blogue) as suas opiniões, relatos, histórias, memórias, etc., com vista a se legar esse conjunto de contributos para quem futuramente se queira enriquecer com conhecimentos.

Todos somos importantes. Todos somos necessários. Todos, com todos os diferentes pontos de vista, somos o conjunto da amálgama que mais se aproxima da 'amostra viva' da vivência daquele período da História do nosso País.

Era isto.
Abraço
Hélder S.

Anónimo disse...

Helder,
Caro Amigo,

Li com atenção o que escreveste, bem como o que escreveram todos os outros.

Deixas no ar o entender que o tema central das conversas naquele almoço foram sobre concordar ou discordar da Tabanca Grande, nada mais errado. Por outro lado, a forma como colocaste a questão deixa a suspeição sobre todos os presentes, parece-me não teres sido feliz nessa abordagem.

Conheço-te e sei que, como homem de consensos, nada mais pretendes que a procura de compreensão e união em torno deste mesmo espaço, sabes que isso foi e é defendido por todos, sem exceção, pesem divergências que possam, ou não, existir.

Nada mais se me oferece acrescentar, cabe-te a ti esclarecer melhor este assunto para não criar fantasmas onde não existem.

Um abraço
BSardinha

Torcato Mendonca disse...

Caros Amigos

Eu não fiz essa leitura ao que o Hélder escreveu.

Pode haver uma, duas, um cento de Tabancas saídas da tal Tabanca Grande. Não é negativo se tiverem sempre em atenção de onde ou porque se formaram. Os convívios são salutares e era impensável fazê-los, com assiduidade semanal ou mensal,na Tabanca Grande. Esses serão feitos por elementos da Tabanca Grande pertencentes a uma Tabanca "Filha"... nada mais ou muito mais havia para dizer. Para quê? Podemos ler de várias formas e enviar um abraço a todos. T.

ps - nunca esquecer que nós(Povo) somos mesmo assim...não é?

Anónimo disse...

Caro Helder
Agradeço a tua resposta "pessoal" e considero-me esclarecido, agradecendo a tua paciência e reconhecendo o brilho do teu esclarecimento complementar que obviamente, partilho.
Porque, de facto...«Todos somos importantes. Todos somos necessários. Todos, com todos os diferentes pontos de vista, somos o conjunto da amálgama que mais se aproxima da 'amostra viva' da vivência daquele período da História do nosso País.»
Abraço fraternal do JERO

Hélder Valério disse...

Caros camarigos

Não gosto de deixar ninguém com dúvidas e muito menos os amigos. Por isso, e sem que isto se possa entender como qualquer coisa de pessoal, gostaria de tentar fazer com que o amigo Belarmino visse o meu comentário inicial, complementado com o que produzi dirigido ao JERO, por aquilo que de facto é, e do que procurarei agora reforçar o seu sentido.

Não, em lado algum eu escrevi ou 'dei a entender' que o miolo das conversas pudesse ter sido algo sobre concordâncias ou discordâncias com a "Tabanca Grande" e ainda menos me parece que se possa extrair qualquer centelha de suspeição sobre quem quer que seja, relativamente aos presentes e nem sequer aos ausentes, pois isso não está em lugar nenhum.

Reforço a ideia que acho a questão da criação das várias "Tabancas" como uma coisa positiva. Aliás recordo que em tempos, e a propósito disso, eu até escrevi (e aí sim, um pouco provocatoriamente para 'agitar' as águas) "que mil tabancas floresçam" parafraseando um conhecido slogam dum conhecido e falecido líder político chinês.

A razão pela qual defendi e defendo a existência das várias "tabancas" (para além da óbvia inconsistência de uma qualquer oposição) está já muito bem explanada em comentários anteriores. Essas "Tabancas" são a expressão da proximidade, seja física, geográfica, identitária ou outra e têm de facto a virtude de ir mantendo a 'chama acesa' nos intervalos do que se poderá entender como a 'assembleia geral' do nosso espaço-mãe, a "Tabanca Grande" a qual, até por razões logísticas, só se pode (e deve) realizar uma vez por ano. Nos intervalos vamos fomentando a amizade e aprofundando as relações e, conforme as possibilidades, a dinâmica e até as 'ambições' desses grupos assim formados 'à volta da mesa': é sobejamente conhecida a actividade altamente meritória da "Tabanca de Matosinhos", sabe-se dos esforços que têm sido feitos na "Tabanca do Centro" para encontrar um sentido à aplicação das generosidades dos comensais, sabe-se da existência de outras "tabancas" ("da Linha", do "Montijo", de "Piche e Arredores", dos "Melros" e por aí fora, cada qual com as suas motivações).

Do que acima escrevi acho que só se pode concluir pela minha visão positiva em relação às "Tabancas" e suas actividades.

Agora, o outro aspecto.
Apelei, e apenas apelei, para que as energias adquiridas nos repastos não se fiquem por aí, nos repastos e na alegria renovada nos reencontros, mas que se traduzam em novas e mais contribuições escritas (textos, reportagens, livros, artigos, opiniões, comentários, etc..) para a "Tabanca Grange", afinal a "Casa-Mãe" de tudo isto.

É verdade que podia ter feito o apelo para contribuições para o blogue da "tabanca do centro", mas isso já o Mexia faz com toda a propriedade e oportunidade. Mas não foi por isso, confesso, que o não fiz, foi apenas porque estava a pensar na "Tabanca Grande" e na necessidade de obter mais apoios e recuperar alguns que esmoreceram.

Caro Belarmino, as razões ou motivos pelos quais "leste" o que te pareceu ser o sentido da minha intervenção, cabe-te a ti descortinar. Eu não vi isso assim e acho difícil que a maioria o possa ver, até porque não tem cabimento.

Posso acrescentar que pensei no nosso amigo Junqueira, que foi para mim, pela circunstância de ter chegado ao Blogue na véspera do II Encontro em Pombal, a primeira pessoa do blogue com quem contactei de viva voz e quem tem tido pouco contributo; pensei também no nosso amigo Santiago que ficou aborrecido com algo que se passou e que eu quero crer que se pode ultrapassar, assim haja vontade(s).
Como vês, o meu escrito foi no sentido do apelo à participação e não no sentido de criticar o quê ou quem quer que fosse.

Abraços
Hélder S.

Anónimo disse...

Amigo Hélder,

Fui reler os teus comentários.

A leitura que agora fiz, se nada foi alterado, por vezes um "ou" faz toda a diferença, aliás o Torcato de pronto se manifestou sobre a minha interpretação, o que reforça e me faz admitir ser minha a falha.

Quanto ao que escrevi sobre ti, mantenho tudo.

Um abraço,
BSardinha

Carlos Pinheiro disse...

Caros camarigos
Eu "periquito" nestas andanças das Tabancas me confesso. Só fui ao último encontro da Tabanaca Grande e só fui a dois almoços da Tabanca do Centro. Mas desde os primeiros contactos que mantive com o pessoal que esteve naquelas terras distantes, que criaram e desenvolveram a ideia das Tabancas, a começar, claro, pela Tabanca Grande, que me senti motivado para dar também a minha modesta colaboração, dentro das minhas limitações, o que tenho vindo a fazer com todo o gosto. Mas fiquei de certo modo admirado, mas muito satisfeito, pelo facto deste meu post a dar nota de mais um almoço da Tabanca do Centro ter motivado tantos escritos. Ainda bem que assim foi e por isso sinto-me de algum modo feliz pelo facto do meu escrito ter possibilitado tantas intervenções. Pena tenho eu de que outros postes meus nem sequer tenham tido um único comentário. Mas isso não se pede, mas regista-se que pode indiciar falta de qualidade do "escritor" ou, pior, que o motivo descrito possa ter sido considerado menos oportuno. Mas não é por isso que deixarei de escrever e de contar "histórias" que se passaram comigo. Antes do Natal voltarei ao contacto com mais uma "históris" de Bissau.
Um abraço para todos.
Carlos Pinheiro
10.12.11