segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Guiné 63/74 - P9231: Notas de leitura (313): Três Tiros da Pide, de Oleg Ygnatiev (Mário Beja Santos)

1. Mensagem de Mário Beja Santos (ex-Alf Mil, Comandante do Pel Caç Nat 52, Missirá e Bambadinca, 1968/70), com data de 18 de Novembro de 2011:

Queridos amigos,

Dei-me ao trabalho de reler os diferentes livros do jornalista soviético Oleg Ygnatiev em que ele especula sobre o assassinato de Cabral, numa tentativa de procurar responder às dúvidas do nosso camarada Mário Serra de Oliveira com quem o Momo Turé trabalhou no restaurante O Pelicano, mesmo à beira do Pidjiguiti.

Estou cada vez mais convencido que o Momo deu muito jeito à tese do braço longo da PIDE que ninguém até hoje apresentou provas, continua a conspiração de silêncio sobre a documentação do julgamento, não há uma só prova sobre os autores morais, como ainda recentemente recordou José Pedro Castanheira, autor de uma investigação de referência sobre o assassinato.

O Mário Serra de Oliveira e todos nós vamos esperar não sei quanto tempo até se saber a verdade sobre o assassinato de Cabral.

Um abraço do
Mário


Momo Turé nos livros de Oleg Ygnatiev

Beja Santos

O nosso confrade Mário Serra de Oliveira deu importantes esclarecimentos quanto à presença de Momo Turé em Bissau e a trabalhar no restaurante O Pelicano. Momo Turé, tal como Aristides Barbosa, são nomes recorrentes em toda a obra de Oleg Ygnatiev seja na biografia de Amílcar Cabral ou nos trabalhos que dedicou ao assassinato do líder carismático do PAIGC.

"Três Tiros da PIDE, quem, porquê e como mataram Amílcar Cabral", por Oleg Ygnatiev (Prelo Editora, 1975) foi um livro que teve algum sucesso na época, tanto em Portugal como na Guiné-Bissau. Numa concepção de Guerra Fria tinha todo o sentido incriminar a PIDE/DGS e forjar uma tese sem nenhum suporte documental. Um assassinato concebido por uma repressiva polícia política fazia esquecer o conjunto de executores, deixava no olvido as provas factuais do chamado julgamento de Conacri, decidido por Sekou Touré, sob a forma de amplo jurado internacional e, como é de todos sabido, não existe hoje um só depoimento ou registo das actas desse julgamento.

Como arquitectou o jornalista Oleg Ygnatiev os planos da conspiração? Deu-lhe um nome: operação “Rafael Barbosa”, pareceu-lhe bastante emblemático incriminar o antigo presidente do PAIGC liberto por Spínola em 1969, além de que Barbosa comprovadamente relacionou-se com Momo Turé e Aristides Barbosa, numa entrevista concedida a Leopoldo Amado, no âmbito da investigação que este historiador procedeu à volta da biografia de Aristides Pereira, Rafael Barbosa diz claramente que preparou a fuga destes antigos prisioneiros do Tarrafal conjuntamente com outros elementos.

Ygnatiev congeminou um diário de viagem em que vai atravessando as chamadas zonas libertadas e onde vão sendo referidos os nomes dos incriminados como Momo, Aristides Barbosa, Bacir Turé e Malã Nanko. Momo teria sido referenciado no final do ano de 1961 por um agente da PIDE/DGS em Bissau, mais concretamente no “Grande Hotel”, onde trabalhava como criado de mesa. Teria começado aí o seu recrutamento. Sem nenhum pejo, Ygnatiev fala no diz-se e no consta, logo a seguir a Momo ter sido colocado no Tarrafal: “A certa altura parece que alguém entregou à mulher de Momo um bilhetinho, que conseguiu por caminhos desconhecidos chegar às suas mãos. Várias pessoas se interessaram pela situação da família e mais uma vez ofereceram a sua ajuda à mulher de Momo, mas ela sempre respondia que ele lhe tinha deixado umas economias e que por enquanto tinham o indispensável para viver”.

Dentro deste relato inequivocamente romanceado, em 1969, o então director da PIDE em Bissau, numa reunião, refere que Momo deverá receber 200 contos para a reconstrução da sua casa, tal como lhe fora prometido. Logo após a sua libertação, em 3 de Agosto de 1969, Momo Turé aparece como chefe da sala do restaurante O Pelicano.

O relato de Ygnatiev mistura abusivamente diferentes situações, tece uma descrição mirabolante sobre o massacre de Jolmete, de 20 de Abril de 1970, diz que os oficiais foram baleados por terem oferecido resistência às forças de André Gomes, o que é uma rotunda mentira. O texto é de novo reconduzido para O Pelicano, alguém dá instruções a Momo, são indicados os nomes dos contactos, competirá a Momo e a Aristides Barbosa transcreverem as reuniões de direcção do PAIGC. Dentro deste plano, a PIDE comprometia-se a entregar dinheiro todos os meses à mulher de Momo, enquanto ele partia para Conacri, disfarçado de patriota. Vão adiante surgindo outros nomes como os de Inocêncio Cani e João Tomás, dirigentes punidos e afastados por graves irregularidades. Sem apresentar provas, como sempre, temos João Tomás nomeado como informador da PIDE através de contactos com comerciantes.

E para dar mais sabor ao relato, sem igualmente nunca ilustrar os nomes dos conspiradores atrás referidos, eles são insinuados como os executores da instrução nº 42/71, da Direcção-Geral de Segurança. Numa reunião partidária, Amílcar Cabral tirou de uma pasta 5 folhas de papel, dizendo tratar-se de um programa detalhado de acções subversivas contra o PAIGC, dizendo inequivocamente que dentro desse plano constava a liquidação do secretário-geral Amílcar Cabral e de todos aqueles que não aceitassem uma direcção política genuína de guineenses, referindo-se o nome de Rafael Barbosa como um dos mais influentes para a futura direcção. No final da reunião, os camaradas M e N ter-se-ão aproximado de Amílcar Cabral dizendo que tinham vistoriado os pertences pessoais de Momo, encontraram notas idênticas à da instrução da DGS. Em Bissau, António Fragoso Allas, o director da PIDE, teria ficado furioso com esta troca de informações.

Oleg Ygnatiev vai fazendo surgir outros nomes como os de Saidu Baldé e Mamadu Indjai que em 20 de Abril de 1973 é o responsável pela segurança de Amílcar Cabral. Em Conacri, ao longo de 1972, colaboradores de Cabral continua a insistir na destituição e ou prisão de pessoas como Momo e Aristides Barbosa, mas Amílcar Cabral ia sempre adiando essa decisão à espera de uma regeneração destes dirigentes subversivos e o livro termina com um conjunto de depoimentos sobre o assassinato de Amílcar Cabral e depois a menção à execução dos chefes do complô. Como é evidente, o autor não explica quem chefiava o complô, limita-se a referir nomes de acordo com a tese de que a PIDE preparara um plano para instalar quadros ressabiados junto de Cabral, a missão seria trazê-lo vivo para Bissau e eleger uma direcção fantoche pronta a executar os planos neocolonialistas de Spínola. Não vale a pena insistir que tudo isto é fantasioso, não há um só documento que abone o relato de Ygnatiev. Rafael Barbosa sempre considerou este plano sugerido tanto pela direcção do PAIGC, a partir do assassinato de Cabral, como pelas conjecturas de Ygnatiev como um puro delírio, disse sempre que Momo era um militante dedicado mas que não escondia a sua discordância com as teses da unidade Guiné/Cabo Verde.

Com esta releitura do livro de Ygnatiev penso ter respondido em voz alta a algumas da dúvidas do camarada Mário Serra de Oliveira que nunca esclareceu o Momo Turé em O Pelicano, ali estiveram juntos.
____________

Nota de CV:

Vd. último poste da série de 16 de Dezembro de 2011 > Guiné 63/74 - P9207: Notas de leitura (312): Arquitectura Sustentável na Guiné-Bissau (Manual de boas práticas) (Mário Beja Santos)

15 comentários:

antonio graça de abreu disse...

Renovo o meu o comentário no poste abaixo:

"Para uma análise justa da realidade é necessário frieza, distanciamento e -- muito muito importante -- descomprometimento ideológico. E já agora, alguns conhecimentos da História e da natureza dos homens.

Será que me faço entender?"

Abraço,

António Graça de Abreu

antonio graça de abreu disse...

E já agora, uma última achega.

"Deve-se escrever de forma clara, concisa e compreensível, sobre factos e acontecimentos em que participámos ou que foram presenciados por testemunhas honestas, verdadeiras e idóneas."

É assim tão difícil de entender?

António Graça de Abreu

Anónimo disse...

Não são palavras minhas mas de AGA as que abaixo transcrevo por transferência de um seu comentário a propósito de outro que eu havia feito sobre o magnífico poema de Juvenal Amado...

"Para uma análise justa da realidade é necessário frieza, distanciamento e -- muito muito importante -- descomprometimento ideológico. E já agora, alguns conhecimentos da História e da natureza dos homens.
Será que me faço entender?"

Leia-se o que disse aqui sobre este trabalho de Beja Santos e comparem-se os seus dois comentários, tirando as devidas conclusões.

O que a mim me admira nesta sanha de AGA contra MBS é que ao que parece AGA nem precisa de ler o que MBS escreve para ficar contra. De facto o que MBS escreve é sobre o livro de Ygnatiev, apenas fazendo ressaltar a completa falta de provas que sustentem a teoria sobre a implicação da pide no assassinato de Cabral, com isso, nessa postura de honestidade intelectual, quase defendendo a pide.
E é seguro que MBS não pode ser visto como um fã dessa polícia.
José Brás

Torcato Mendonca disse...

AGA

PORRA...PORRA...PPPOOORRRA...

É DOENTIO PÁ, TEM CUIDADO CONTIGO.

Ele tem paciência de chinês.

Eu mando-te um abração T.

antonio graça de abreu disse...

Não, não me faço entender. Mea culpa.

E lá vem outra vez a história da sanha contra o MBS...
Qual sanha, qual senha,qual contra senha?
Eu quero que o BS seja o mais possível feliz. É, como todos os outros, meu camarada da guerra da Guiné.

Abraço,

António Graça de Abreu

Torcato Mendonca disse...

Eu não sei se te entendo. Toma atenção: - no P9225, salvo erro, comentas e mostras que aprendeste com chineses...mas falas muito de judeus...e terminas dizendo seres *inteligente*...

Terei razão em dizer para teres cuidado contigo?
Certamente que não.
Não me considero inteligente, nada aprendi com o maoísmo ou os chineses, não morro de amores pelo grande capital ou pelos judeus e não tenho manifestações persecutórias contra ninguém...e, assim sendo não sei se te entendo.
Por isso te envio um abraço amigo e Votos de Boas Festas. T.

Hélder Valério disse...

Caros amigos

Já uma vez pedi o vosso auxílio, em texto que enviei e saiu em post, para tentar perceber o que se passava quanto às habituais desabridas reacções às apreciações de livros que o MBSantos nos vai facultando.

Custava-me a entender a 'quase violência' com que o mimoseavam, atribuindo-lhe intenções, teses, programas, etc., confundindo, aparentemente de propósito, o que ele respigava dos livros e utilizava como citação, como se fosse a sua (dele) própria opinião.

De que me lembre apenas num caso me apercebi de o MBSantos ter 'catalogado' o autor dum livro e consequentemente o seu escrito, de ser apologista do 'antigo regime'. Achei mal, mas reservei para mim essa consideração, com a certeza de que a minha opinião deverá ser formada por mim mesmo.

Habitualmente uso as resenhas do MBSantos como uma possível orientação de prioridades e não como um dogma. Em última análise, a minha opinião sobre um determinado livro é a que vai contar para mim.

Naquela altura, aquela em que coloquei o pedido de ajuda, tanto os comentários como as subsequentes atitudes ajudaram a entender. Por isso não me causa nenhuma estranheza esta aparente situação contraditória de o MBSantos 'levar na cabeça' por, dizem, veicular as opiniões, os pontos de vista, as posições, de elementos do antigo IN, em suma, de ser 'antipatriota' (melhor diria 'antipatrioteiro'), e também 'levar na cabeça' por dizer e mostrar que a defesa de algumas dessas teorias de exaltação do IN estão inconclusivas, incorrectas, falhas de provas, etc.
O curioso é que essas 'vergastadas' não são oriundas de quadrantes diferentes... daí ser legítimo pensar se o que está afinal em causa é o que o MBSantos escreve, relata, opina ou simplesmente transcreve ou é o próprio MBSantos.

Há já quem se canse de abordar estas miseráveis situações. Confesso que a mim também me cansa, mas... não se pode 'fazer a vontade' a quem grita muito para dizer que há campanha de uma certa tendência enquanto vão fazendo passar sistematicamente as suas teses sem que isso se lhes afigure ser campanha. Haja coerência!

Abraços
Hélder S.

Manuel Carvalho disse...

Ó Camaradas já repararam que para certos peditórios o M B S não dá nem um centimo.

Eu tambem não .

Um bom natal e um grande abraço para todos.

Manuel Carvalho
C Caç 2366 Jolmete

antonio graça de abreu disse...

Porque fervem em tão pouca água? Até misturam chineses com judeus, a minha inteligência limitada e a minha
ignorância ilimitada.
Eu limitei-me a indicar ferramentas
usadas para a análise dos factos, ensinadas em universidades e utilizadas por historiadores,em literatura, usadas no bom jornalismo, etc. Nada mais.

Em tempo de Natal, Paz na Terra aos homens de boa vontade.

Abraço,

António Graça de Abreu

Luis Faria disse...

Caros amigos

Estas vossas úteis diatribes,que sem dúvida animam este espaço,fizeram-me lembrar (sem ofensa) a discussão entre dois pensadores:
- Como se diz:cinquenta ou cinqenta?
- Diz-se cinquenta!
- Então porque se diz: enxaqeca e não enxaqueca ?!
...(esclarecimento)
...(esclarecimento substantivo)
...(mais esclarecimento)

Resposta: Bom ... nesse caso caguei!!!!

Um abraço e haja saúde
Luis faria

Anónimo disse...

Prezados amigos e camaradas:
Para ser franco, não consegui "meter-me" dentro do aparente conflito de pontos de vista e opiniões diversas anteririores. Por isso não me levem a mal não me "ligar" ao enredo em questão porque só pretendo digir-me a parte do texto do MBS, referente ao MOMO - com o qual trabalhei no Grande Hotel e, no Pelicano. Não é de crítica mas sim de esclarecimento na frase em que se refer a que MOMO apareceu como chefe de Sala do Pelicano, após saír do Tarrafal a 3 de Agosto de 1969. É aqui que quero esclarecer que, esse trecho de texto é o que o Oleg Ignatiev erróneamente escreveu no tal Livro 3 tiros da Pide. Vejamos: Em Agosto de 1969, antes de sair da Solmar para ir casar a Portugal, passei pelo GH - onde já tinha trabalhado - part-time - durante militar, para acertar "agulhas" com o dono que mostrou empenho em que eu regressasse, juntamente com a minha mulher. Assim em Agosto fui a Portugal e casei a 6-9-69. regressei á Guiné para o GH, onde já estva MOMO a trabalhar. Foi ali que o conheci. Ele era chefe dos vinhos e eu eu o chefe de sala. A 14 de Nov., abri o Pelicano por conta do GH. Antes, eu tinha dito ao dono do GH que aceiotava ir tomat conta do Pelicano se ele me dispensasse alguns empregados locais - incluindo o MOMO - com qum eu me dava relativamente bem. Havia um respeito mutuo. Assim MOMO não apreceu como chefe de sala do Pelicano logo após sair do Tarrafal e sim, como chefe de sala no GH. Mais. No anterior ao MOMO desaparecer, estive eu e toda aminha familia (9 ao todo) na casa do MOMO no Pilão. Todos pensamos que o MOMO fazia anos porque foi issso que ele nos disse quando nos convidou. NO outro dia não aparece ao trabalho e, á tarde aparece-me a PIDE a interrogar-me sobre se sabia o paradeiro dele. O resto já contei ao MBS. No entanto, há toda uma outra "embrulahda" obscura na morte de AC. Trata-se do "secreto plano entre Seku Turé (G.Conacri) e Senghor do Senegal para que a Guiné fosse dividida entre os dois porque, a região de Cassine pertenceu antes á G. Conacri e a região de Casamança (senegal) pertenceu antes á Guiné Bissau. Havia uma facção no PAIGC que considerava reclamar a mesma, após a indepenência. Senhghor sabia isso e seké Turé também. Só lhe convinha "alinhar" - embora os amores entre ambos não levasse ao altar nenhum deles mas...em política valçe tudo até chincar olhos aos pais e avós. Assim, o segredo da morte de AC passa por uma investigação mais profunda do que aquilo que foi posto como probabilidade. Um abraço.

José Marcelino Martins disse...

O comentário das 17h00 não está assinado mas, pelo texto, creio tratar-se de um comentário do Mário Oliveira. Sará?

Carlos Vinhal disse...

Também sou de opinião que o comentário é do camarada Mário Serra de Oliveira. Vamos abrir uma excepção e mantê-lo.
Vou dar conhecimento ao camarada Mário de que os comentários anónimos estão sujeitos a serem eliminados quando não assinados.
Carlos Vinhal
Co-editor

Mario Tito disse...

Cda vez que "esbarro" com textos relacinados com a Guiné, faço como quando atravessava uma passagem de nível-sem-guarda. "Paro, Escuto e Olho"! Só que aqui, vou mais alé, "Paro, leio, releio, penso, repenso" e, com um formigueiro a invadir-me dos pés á cabeça, relanço o meu pensamento e meu subconsciente para lá...para aquela martirizada terra, 40 e tal anos antes!

Gostava entretanto de anunciar que crei o blogue "Pidjiguiti", local onde acontecimentos graves em 1959, exacerbaram os animos, dando origem ao "desenlace final" da "contestação" da presença portuguesa na Guiné e, consequntemente, em toda a África.

E, friso o termo "desenlace final" porque - averdade se diga - efectivamente sempre houve contestações á nossa presença - umas mais notórias que outras mas todas no mesmo sentido. Claro, a força dominadora, com controle sobre o que se deveria divulgar para conhecimento público, cujo conteúdo quantas vezes deturpado, talvez não indique estes factos. Mas que existiram...não há a menor dúvida.

Agora, um pormenor que me andava cá a fazer "ressonância" nna minha miolina, é a teoria sobre a morte de AC.

Já aqui alvitrei parte do que penso poder estar por detrás da mesma, mas...uma outra, está na falta de resposta até agora, sobre uma pergunta que fiz há já algum tempo. Por isso, volto a fazê-la.

QUANTOS CIDADÃOS NATURAIS DE CABO VERDE OU, DE ALGUMA FORMA, DESCENDENTES, MORRERAM NA FRENTE DE BATALHA NA GUINÉ?

Portanto, a sem justificar coisa alguma,na falta de resposta ou o "resultado" referente á pergunta, poderá estar os motivos para a morte de AC.

Quanto a mim, uma enorme disparidade de trato e oportunidades de "postos e posições" de relvo nas fileiras do PAIGC existia e, á falta de provas mais concludentes que as que foram "propagandeadas", culpando a pouco "amada" PIDE...creio que este aspecto poderá ser um factor a considerar.

Até lá, com o tempo tudo vai passando.

Abraço a todos.



Mario Tito disse...

Peço desculpa de voltar mas, não acabei o que que comecei, quando referi o início do blogue "pidjiguiti" - http://pidjiguiti.blogspot.com.

1º, para aqueles que não estão familiarizados, na Guiné´há um dito...sobre as pessoas que gostam muit da Guiné...diz o mesmo...
"a bó ta bibe água di pidjiguiti" (ou mais ou menos assim).

Agora, voltando ao "blogue" a ideia é receber relatos históricos, relacionados com o local, ou poemas. Em breve vai um do meu lado. EStá em banho de maria.

Abraço.