sábado, 31 de março de 2012

Guiné 63/74 - P9686: Agenda Cultural (191): O TRILHO. Um cruzar de épocas em gerações transversais – 1950-2050 (José Saúde)



1. O nosso Camarada José Saúde, ex-Fur Mil Op Esp/RANGER da CCS do BART 6523 (Nova Lamego, Gabú) - 1973/74, enviou-nos a antevisão do lançamento do seu novo livro.


Camaradas!

Antecedendo o lançamento do meu quinto livro – “GUINÉ/BISSAU – AS MINHAS MEMÓRIAS DE GABU 1973/74” – apresento, agora, “O TRILHO”, sendo que os meus textos guineenses serão, sim, apresentados em público numa outra data posterior. Quem conhece a realidade da escrita sabe de antemão que as datas pensadas, e previamente agendadas, protelam-se por vezes no tempo. Há pormenores que obedecem a irreversíveis trabalhos que passam invariavelmente pelo testar dos diversos conteúdos que a obra, no seu todo, requer.

Deixando, então, “AS MINHAS MEMÓRIAS DE GABU” em stand-by, prometendo voltar à liça em tempo oportuno dado que a obra está concluída, sendo também certa a sua publicação, tanto mais que o livro terá o Prefácio de Luís Graça, Fundador e editor do nosso blogue, falo, hoje, do meu último livro “O TRILHO” que narra “Um cruzar de épocas em gerações transversais – 1950-2050”. A personagem principal, Jesus, nasce numa aldeia do interior do Alentejo e projecta a sua vida ao longo de 100 anos, trazendo à estampa várias vivências humanas, particularmente a sua vida militar onde relata a sua passagem pela Guiné em tempo de guerra.

O livro aborda duas temáticas: o virtual e o mundo da fixação. São, no fundo, 161 páginas de autêntico frenesim. Personagens míticas que paulatinamente foram desaparecendo com o evoluir dos tempos. Fala-se de valores de outrora que se pulverizam num horizonte onde a temática tecnológica ganha tempo ao tempo e tudo muda.

Aborda o contrabando e os pregoeiros. A emigração. A guerra, principalmente do ex Ultramar. Os anos 60. A sociedade e a sua natural transformação. Enfim, um conjunto de situações que não passam imunes ao cidadão comum.

Francisco Moita Flores, meu amigo de infância, escreveu o Prefácio – CAMINHOS – sendo que na contra capa deixo escrito um pequeno estrato do seu parecer sobre a obra.

“… A narrativa que o autor nos apresenta numa escrita simples, idílica, cravada de memórias e de utopias, remete-nos para o confronto com os sinais do tempo que marcam a nossa história recente.

Diria mais, a nossa pequena história recente, aquela que marca de forma significativa a nossa identidade – a imensidão alentejana, do espaço e nostalgia, os contrabandistas e pregoeiros, a escola e o brincar.

O livro aborda uma questão interessante. A prospecção do futuro.

Que virtudes nos trouxe a revolução que acelerou o tempo e reduziu o espaço a uma imagem? Que haverá por detrás dessas imagens quando Jesus morrer? Terá a sua vida o mesmo significado litúrgico e simbólico do outro Jesus que morreu há milénios? Que futuro está escondido debaixo da tecla “enter”?”

Um abraço deste alentejano de gema,

José Saúde
Fur Mil Op Esp/RANGER da CCS do BART 6523

Mini-guião de colecção particular: © Carlos Coutinho (2011). Direitos reservados.
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Nota de M.R.:

Vd. último poste desta série em:


25 DE MARÇO DE 2012 > Guiné 63/74 - P9658: Agenda Cultural (190): A banda portuguesa Melech Mechaya em Lisboa, Cinema São Jorge, sábado, 31 de Março, 21h30... Convidada especial: Mísia...Ganda ronco! (João Graça)

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