quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Guiné 63/74 - P10269: CCAÇ 3325, Cobras de Guileje (1971/73): Parte II (Orlando Silva)



 Guiné > Região de Tombali > Guileje > CCAÇ 3325 > 5  de fevereiro de 1971 > Foto nº 7 > Pista de Guileje com algumas visitas militares: à direita, o Alf Rodrigues, Alf Cristina, o Capº Parracho ao centro e o Alf Almeida, com dois pilotos e com o nosso Guia Abdulai Jaló. [Segundo informação do nosso camarada António Martins de Matos, os dois pilotos são o ten cor pilav Almeida Brito e o maj pilava Pedroso de Almeida, e o DO-27 é o 3499].



 Guiné > Região de Tombali > Guileje > CCAÇ 3325 > 5 de fevereiro de 1971 > Foto nº 8 > Pista de Guileje com algumas visitas militares: à porta de armas, podemos ver da direita para a esquerda, o Alf Cunha, eu, o Cap Parracho ao centro, o Alf Cristina e o Alf Almeida, com alguns Oficiais Superiorers de Bissau.





 Guiné > Região de Tombali > Guileje > CCAÇ 3325 > 1971 > Foto nº 6 > Uma Caserna/Abrigo acabada de construir



 Guiné > Região de Tombali > Guileje > CCAÇ 3325 > 1971 > Foto nº 5 > Croquis do aquartelamento de Guileje (1971)

Fotos: © Orlando Silva (2009). Todos os direitos reservados.



1. Continuação da publicação da história da CCAÇ 3325, que esteve eem Guileje, de janeiero a dezembro de 1971, reproduzida aqui com a devida autorização do autor, José Orlando Almeida e Silva, ex-alf mil, residente em Aveiro (*)

CHEGADA A BISSAU – 26 de janeiro de 1971

Cabe aqui referir como aspecto altamente desmoralizante, a “propaganda” negativa de Guileje, que foi feita por elementos das Forças Armadas, inclusivamente por Oficiais, durante o único dia de estadia da Companhia em Bissau, logo que o navio atracou, sem qualquer conhecimento da região e das dificuldades que nos esperavam. De realçar que, tendo chegado num dia à noite, e sem qualquer experiência de combate, fomos enviados no segundo dia para o pior Quartel de toda a Guerra Colonial.

O comando notou, por isso, uma quebra nítida entre a disposição de toda a sua tropa um dia antes e um dia depois da chegada a Bissau, unicamente pelas razões apontadas, perdendo-se assim,  num dia, um trabalho de moralização de meses, obrigando a novo esforço no mesmo sentido, notando-se no entanto que se tinha perdido parte da confiança e alegria anteriores, o que só o tempo havia de voltar a dar. Podia afirmar-se que o IN não precisava de fazer acção psicológica neste aspecto, pois tinha quem a fizesse embora inconscientemente.

GUILEJE – 30 de janeiro de 1971


Como comandante do 2º Grupo de Combate dos Cobras de Guileje, e após ter lido o artigo publicado no jornal Correio da Manhã,  de 25/02/2008, não posso, em homenagem a todos os mortos e feridos, e a todos aqueles que não têm voz que os defenda, calar a revolta que me vai na alma. 

Porque sofremos em silêncio desde 1972 (regresso da Guiné), sem que a verdadeira história do Ultramar Português se fizesse, mais não fosse por homenagem a todos os mortos (que não se podem defender) e a todos os feridos que, como já disse, não são ouvidos por ninguém (só o são pelos seus familiares, que muito têm sofrido com isso), e porque sentimos na pele os rigores, a dureza, os sacrifícios e a dor, motivados pelo árduo cumprimento da n/missão militar e patriótica em Guileje, desde Janeiro/1971, tenho obrigatoriamente que corrigir os factos, e as afirmações de pessoas que, no desempenho das suas funções, e tendo abandonado (fugindo) o nosso Aquartelamento, vieram mais tarde afirmar que tinham sido obrigados a fazê-lo por estarem a ser atacados por todos os lados. NÃO É VERDADE!

A verdade é que os combatentes do PAIGC, como não vissem qualquer reacção às suas flagelações ao Quartel, começaram a aproximar-se lentamente, até que, ao fim de três dias, como viram que não havia nenhuma reacção (a população abandonou com as tropas), entraram à vontade no mesmo. Quem não souber o que aquilo era, até pode acreditar. Agora quem sabe, quem passou pelas mesmas situações mas trabalhou e não virou as costas, esses, apesar do sofrimento, sentem-se tristes com esta situação.

A minha introdução explica tudo isto. O aproveitamento pessoal de situações que o povo desconhece (inclui os Média), e a deturpação dos factos por vergonha da verdade. Mas ao calar, estávamos a ser cúmplices do que se tem afirmado, e estávamos a deixar que meia dúzia de pessoas ridicularizassem e envergonhassem uma mão cheia de Militares que se orgulham de ter defendido com honra as cores da Bandeira Nacional.

A confirmar o que acabo de dizer, basta assistir àquela novela que um Jornalista Português realizou e apresentou e está a apresentar em episódios na Televisão, filmado à volta da Guiné, Angola e Moçambique, mas entrevistando quase somente pessoas que tudo fizeram para ridicularizar de todas as formas a actuação dos Portugueses no Ultramar. Bem sabemos que aquele trabalho não foi feito por ignorância, mas sim direccionado para fins políticos.

E a sua intenção é “ocultar e disfarçar a cobardia de todos os Portugueses, que, arrastados pela degradação de valores que referi, julgam que ser democrático é criticar a História de Portugal e os Portugueses.”

Para demonstrar que não somos iguais, vou falar um pouco sobre a nossa actuação no TO da Guiné e mais propriamente em Guileje: Companhia Independente de Caçadores 3325 – Cobras  de Guileje

OFICIAIS E SARGENTOS


Oficiais:

Capitão Jorge [Saraiva] PARRACHO (hoje Coronel do Exército) – Comandante - Mafra
Alferes Adriano CUNHA (hoje Coronel da GNR) – 1º Grupo – Vila Real
Alferes Almeida e SILVA – 2º Grupo - Aveiro
Alferes Alberto ALMEIDA – 3º Grupo - Estarreja
Alferes Escalera RODRIGUES – 4º Grupo - Lisboa

Neste aquartelamento existia também um pelotão de Artilharia, comandado pelo Alferes Cristina – Portimão;  e um médico permanente: Alferes Acácio Bacelar (Dr) - Oeiras

Furriéis Milicianos:

Marreiro António – 1º Grupo
Maximiano Sousa – 1º Grupo
Bernardino Vale - 2º Grupo (Falecido em 16 de fevereiro de /1971)
Plácido Silva – 2º Grupo
Artur Pimenta – 2º Grupo
Manuel Oliveira – 3º Grupo (Falecido em 18 de abril de 1971)
Mário Prada – 3º Grupo
Acácio Barosa – 3º Grupo (Transferido para outra Unidade)
António Fragoeiro – 3º Grupo
João Noronha – 4º Grupo (minas e armadilhas)
Manuel Ferreira – 4º Grupo
António Bragança (2º Sargento) – 4º Grupo
Carlos Oliveira – 4º Grupo
Júlio Sequeira –Transmissões (Falecido em 17 de maio de 1971)
Alexandre Agra – Transmissões
Artur Alfama – Vaguemestre
José Jorge – Mecânico Auto
Luis Tomé – Enfermeiro


AQUARTELAMENTO

Vd. Foto nº 5, acima

–   Casernas/Abrigo
–  Caserna/Abrigo dos Oficiais
–   Secretaria/Depósito de Géneros e Secretaria
–  Bar dos Soldados/Enfermaria/Gabinete Médico
E
–  Comando/Alojamento do Comandante e Bar de Oficiais
–  Bar dos Sargentos
–  Transmossões
–   Capela
–  Messe
J – Cozha/Padaria
Escola
–  Paiol
M – Motor/Gerador
N – Abrigos de Morteiro 10,7
O – Campo de Futebol/Pista de Aviação
P – Heli-Porto
Q – Trilho para Gadamael por onde fugiu Coutinho Lima
R – Caminho de Garrafas feito pela C.Caç. 3325 (fotos 11/15/16)
–   Monumento aos Mortos feito pela C.Caç.3325 (fotos 13/14)
T – Avioneta que reconstruímos c/palmeira e lona (fotos 4/9/10)
X – Abrigo das Peças de Artilharia 11,4 (foto 19)

Sobre a Caserna/Abrigo (A) situada junto ao Abrigo dos Oficiais, estavam marcadas todas as direcções das Bases de Fogos do IN.

Chegados a 31 de janeiro de 1971 a Guilege, onde fomos render a CCAÇ 2617 que acabava a sua comissão neste Aquartelamento e ia ser transferida para Quinhamel, efectuámos uma sobreposição de 16 dias, realizando-se em 7 de Fevereiro a transmissão do Comando e daí a transferência da responsabilidade da Zona. [A CCAÇ 2617, os Magriços de Guileje, estiveram em Guileje de março de 1970 a fevereiro de 1971, L.G.]


A CCAÇ 3325 recebeu como reforço o 5º Pelotão de Artilharia pertencente à GA 7 que já se encontrava do antecedente em Guileje, comandado pelo Alferes Cristina.

Era uma zona particularmente difícil, com sérios problemas em todos os aspectos, onde a iniciativa pertencia de um modo geral ao inimigo, dado o grande potencial em efectivos e os meios que dispunha na região, dentro e fora do Território Nacional, e, pelo seu isolamento, Guileje só podia ter auxílio em caso de necessidade e rapidamente, através do apoio aéreo, e mesmo esse, só durante o dia.


O Inimigo circulava com um certo à vontade dentro da zona ou nas suas proximidades, utilizando inclusive viaturas no Corredor de Guileje, para as suas deslocações e transporte de material.
Procurou-se por isso, dentro dos condicionalismos impostos e dentro do princípio da economia de meios, ir progressivamente alargando as áreas de acção nas patrulhas que se iam realizando, podendo garantir-se,  ao fim de 3 meses, que não havia inimigo instalado na zona, o que se podia considerar excelente.


Nas primeiras flagelações sofridas, o pessoal reagiu bem de um modo geral e com calma, sem atropelos, nunca evidenciando sinais de pânico, embora logo no dia seguinte à nossa chegada a Guileje, tivéssemos sofrido uma flagelação com Morteiros 120 mm perfurante e Foguetões 122 mm.
A preocupação constante do comando era, a partir dessa altura,  a mentalização das tropas e a ocupação do tempo livre.

Para o nosso reabastecimento, existia unicamente uma picada entre Gadamael e Guileje, só utilizável após a época das chuvas e da intensa desminagem. Convém assinalar que estivemos isolados sem reabastecimento por terra durante 5 meses e meio. Até ovos nos foram lançados de pára-quedas.


Durante o mês de Março [de 1971] os reabastecimentos faltaram, ficando a tropa cerca de 15 dias a alimentar-se exclusivamente de pão e conservas. Também faltou a gasolina durante 8 dias, o que se reflectiu na actividade operacional, pois o pessoal teve de ser todo empregue no transporte a braço de água e lenha.

Todo o pessoal se encontrava bem instalado em abrigos-caserna (alguns em conclusão) à prova de 120 perfurante, com excepção de um Grupo, pois estava ainda a ser construido a caserna/abrigo que lhes era destinado (Foto nº 6).

A actividade da Companhia visava evitar que o IN se instalasse dentro da nossa Zona de Acção, procurando o contacto com ele, e criar-lhes insegurança para se evitarem flagelações frequentes ao Quartel, tanto pela execução frequente (diária) de acções, como utilizando a Artilharia e os Morteiros Pesados para bater a zona, e ainda manter o itinerário de reabastecimento livre. A Artilharia tinha instaladas 3 peças (Obus 11,4).

No dia 2 de Fevereiro de 1971, fomos visitados por Sua Exa, o General Comandante-Chefe António Spínola. No Brifing que se seguiu com todos os Oficiais, Sexa o General Spínola afirmou que, apesar de termos sido enviados para esta zona de guerra, e da inexperiência em combate, pois tratava-se de uma Companhia nova, confiava plenamente nas nossas tropas. Disse também, que iria acompanhar de perto a nossa actividade militar, pois iríamos enfrentar uma zona muito difícil.

Está mais que provado, de facto, que era a zona mais difícil de toda a Guerra do Ultramar.

No dia 5 de Fevereiro de 1971, fomos visitados pelo Comandante-Adjunto, Brigadeiro José Luís Ramires, e pelo Chefe e alguns Oficiais da Repartição de Operações do Comando Chefe. (Fotos nºs  7 e 8).

(Continua)

______________

Nota do editor:

Último poste da série > 14 de agosto de 2012 > Guiné 63/74 - P10264: CCAÇ 3325, Cobras de Guileje (1971/73): Parte I (Orlando Silva)

9 comentários:

António Martins Matos disse...

Em relação à 1ª foto, os pilotos são o Tcor Almeida Brito e o Maj. Pedroso de Almeida.
O DO-27 é o 3499, o único que tinha duplo comando, o que faz crer que o Tcor estava a ensinar o Maj a andar na "avioneta".
Mais tarde repetiu a receita aqui com o Tenente.
Abraços
AMM

Anónimo disse...

Ora bem...
(obrigado pelo seu testemunho)
parece que não era preciso ser páraquedista para contrariar a acção do PAIGC no Guilege.
e
parece que o que era preciso era sair do arame todos os dias ou quase.

Pois era...
era assim 'em toda a parte'.

SNogueira

Anónimo disse...

Não estive em Guilege, nem em 71 nem em 73, mesmo assim sou obrigado a insistir, em defesa dos de 73, não tendo nada contra os de 71 nem contra a opinião do Orlando e do SNogueira. Ambos estão apostados em desvalorizar ( não queria usar outros verbos) o empenho e coragem dos combatentes de 73. Na guerra, o heroísmo exacerbado e a irracionalidade aproximam-se tanto que resultam frequentemente em verdadeiros desastres.O Major Coutinho Lima quis evitar o massacre dos rapazes
que estavam sob o seu comando. Fez bem, fez muito bem. Se antes todos fizéssemos o mesmo, o 25 de Abril teria ocorrido uns anos antes e tinham-se poupado muitas vidas e fazenda. Na verdade andávamos ali, ingenuamente, a pensar que defendíamos a Pátria. Qual Pátria?
A Pátria é o espaço comum de cidadania, onde todos (todos)escolhem o seu caminho, num espaço de igualdade e liberdade.A elite do exército francês,incluindo a Legião Estrangeira e10 Batalhões de Paraquedistas renderam-se às vagas sucessivas das tropas do general Giap em Dien Bien Phu (1954). Tenho um grande respeito por aqueles que perderam a sua vida aos vinte e poucos anos, sacrificados por doutrinas e conceções erradas.
Insistir que a solução era fazer mais patrulhamentos, montar mais emboscadas... é a mesma coisa que tentar segurar água dentro de uma peneira, com as próprias mãos.Os recursos das nações devem ser utilizados na promoção das pessoas e devem ser estas a escolher o seu caminho.Veja-se o que se gastou nos anos de guerra, na Guiné. Quantas pessoas sabiam ler e escrever em cada tabanca, antes do início da guerra ?

Um abração

Carvalho de Mampatá

Anónimo disse...

O auto-elogio é no mínimo de mau gosto, para não adjectivar de forma mais contundente.
Para sermos respeitados temos que respeitar os outros.
O facto de ter estado, não significa que as circunstâncias sejam iguais em épocas diferentes.
Gadamael não foi igual ao antes durante e depois assim como guidage,para só citar os mais famosos.
Independentemente da livre opinião, criticar e até julgar os outros é fácil, muito fácil.
A solidariedade em relação a camaradas julgo que é um dos princípios que devemos ter sempre presente, mesmo perante aqueles que eventualmente ou supostamente tiveram um comportamento menos digno..ressalvo apenas e só a traição a outros camaradas.
Apenas faço este comentário por imperativo da minha consciência.

C.Martins

Anónimo disse...

Faz-se aqui num comentário uma afirmação que não corresponde à realidade, sobre as tropas francesas em Dien Bien Phu.

"Note-se que as tropas francesas efectivamente receberam uma ordem de cessar o combate à falta de munições e que elas não se renderam."

Joaquim Mexia Alves

Manuel Reis disse...

Caro amigo e camarada Silva:

De facto não estavas lá em Maio de 73!. Não vou falar da vossa guerra, nem da minha e muito menos de opiniões baratas de quem não viveu essas situações e fala de cátedra.

O que eu gostava, com muita franqueza, era ter uma conversa convosco, pois dois ex-alferes são meus conterrâneos, um de Aveiro e outro mesmo ao lado, Estarreja, o que facilita o encontro.

Deixo aqui o convite e terei imenso prazer se o mesmo se concretizar. Afinal fomos camaradas de armas! O blogue disponibilizar-vos-á o meu contacto.

Um abraço.

Manuel Reis.

gil moutinho disse...

Caros amigos

Na 2ªfoto,o pilotaço parece-me ser
o furr.pil.Jordão.

Gil Moutinho

Anónimo disse...

Caro Mexia Alves:
A frase que citas, julgo que proferida pelo General Giap, bem lida ou refletida tem algo de anedótico. É que, se os altos comandos franceses queriam mandar parar a batalha, escusavam de esperar pelo fim das munições. Na verdade, sem munições a batalha tinha que parar, pelo menos pela parte francesa.Independentemente do conceito de rendição, já li algures em livro de papel que os franceses levantaram panos brancos de restos dos seu lençóis. Não está aqui em causa, nem a heroicidade nem a coragem das tropas francesas. O que estará em causa é a competência dos altos comandos e a visão dos políticos franceses.
Quanto a Guilege, tratou-se de um epifenómeno, tal como Guidage e outros que ocorreram em 73, e que alertaramm os tais altos comandos e os políticos para a imperatividade de uma solução, antes que as munições, os alimentos e os aviões acabassem. E, nessa circunstância, suponho que não seríamos abraçados pelo PAIGC mas varados pelas suas balas.

Um abração

Carvalho de Mampatá

Anónimo disse...

Perante comentários com algumas "derivações" históricas, quero fazer umas pequenas rectificações.

Dien-bien-phu,foi em termos estratégicos uma das maiores megalomanias dos generais franceses.
Sabiam que o exército francês era muito maior em número e melhor armado que o exército alemão,quando da invasão da França,na 2.ª guerra mundial,mas pessimamente dirigido e com uma falha inacreditável,quase não tinham comunicações.

Epifenómenos !!!guilege,guidage.e outros..oh..oh..meu caro Carvalho..essa é boa..e então..antes que as munições, alimentos e aviões acabassem..isto também é novidade..não sabia.
Se o problema fosse esse (logístico) resolvia-se facilmente...não,não meu caro..o problema sempre foi única e exclusivamente político.
Já aqui o disse e repito.. as granadas de obus 14 eram importadas dos U.S.A. e aquelas latinhas de carne intragáveis.. da África do Sul...and so one..

C.Martins