domingo, 19 de agosto de 2012

Guiné 63/74 - P10278: CCAÇ 3325, Cobras de Guileje (1971/73): Parte III: Atividade operacional, de 31 de janeiro a 29 de abril de 1971 (Orlando Silva)


 Guiné > Região de Tombali > Guileje > CCAÇ 3325 > 1971 > Foto nº 12 > O nosso guia Abdulai Jaló, o Alferes Escalera Rodrigues /4º Gr Comb) e o Capitão Jorge Parracho.



 Guiné > Região de Tombali > Guileje > CCAÇ 3325 > 1971 > Foto nºs. 15 > Porta de Armas e caminho de acesso para a pista.



 Guiné > Região de Tombali > Guileje > CCAÇ 3325 > 1971 > Foto nº 16  >  Visita a Guileje... Da direita para a esquerda, o Alf Rodrigues, Alf. Tavares (CPC/BCP 12), o Cap Parracho no meio, o Alf Cristina (do 5º Pel Art) e eu à esquerda, com o pessoal da DO 27 (piloto e mecânico)





 Guiné > Região de Tombali > Guileje > CCAÇ 3325 > 1971 > Fotos nºs 9 e 10 - Vista da nova rede de arame com postes novos e pintados, e da aeronave que ali se encontrava caída, e que reconstruímos com rolos de palmeira e lona.



 Guiné > Região de Tombali > Guileje > CCAÇ 3325 > 1971 > Foto nº 11 > Eu, e ao fundo a porta de armas com o abrigo e os bidões e barris pintados, vendo-se o caminho das garrafas.





 Guiné > Região de Tombali > Guileje > CCAÇ 3325 > 1971 > Fotos nºs. 13 e 14 > O monumento aos mortos e feridos, que construímos junto à Pista. Ao fundo vemos a parede de barris e bidões pintados.  [Em primeiro plano o alf mil Orlando Silva, aveirense. O lema da CCAÇ 3325 era um provérbio popular português, "vencer sem perigo é triunfar sem glória". Na base do monumento pode ainda ler-se: "Homenagem da CCAÇ 3325 aos seus mortos e feridos e aos portugueses de todas as cores, raças e credos que tombaram em defesa da Pátria". A CCAÇ 3325 , depois de Guileje, foi para Nhacra. L.G.]

Fotos (e legendas): © Orlando Silva (2009). Todos os direitos reservados. (Editadas por L.G.)


1. Continuação da publicação da história da CCAÇ 3325, que esteve eem Guileje, de janeiro a dezembro de 1971, reproduzida aqui com a devida autorização do autor, José Orlando Almeida e Silva, ex-alf mil, residente em Aveiro (*).

ACTIVIDADE OPERACIONAL > Jan/abr 71


De 31 de Janeiro até 29 de Abril de 1971, a CCAÇ 3325, Cobras de Guileje,  realizou 44 patrulhas sem dia nem horas certas.

Como se tratava de uma ZICC (zona de intervenção do Comando-Chefe), trocávamos informações operacionais constantes com aquele Comando.

Foi descoberta entretanto mais uma Base de Fogos do IN,  em Paroldade. O moral das tropas estavam em alta, o que nos ajudava na nossa actividade operacional. Procurou-se,  dentro deste período, realizar algumas acções ao “Corredor de Guileje” e sem qualquer tropa especial, o que conseguimos, e isso teve efeitos altamente moralizantes sobre as nossas tropas.

Mas,  para isso, foi necessário obter a autorização do Comando-Chefe, o que exigiu a colocação de um helicanhão no Quartel, pois contrariamente ao que era hábito, o “Corredor de Guileje” era visto pelos Oficiais de Bissau (de gabinete), como local praticamente inacessível a tropas que não fossem especiais (Comandos e Paraquedistas).

A ocupação dos tempos livres consistia, na limpeza à volta do Quartel, na construção e pintura dos postes de electricidade e abrigos (logo que tivemos cimento, construímos postes para colocar à volta de todo o Quartel), na colocação de arame farpado novo, na construção e pintura de um muro de barris e bidões do lado da pista, na construção de um caminho de garrafas de cerveja em direcção à pista de aviação, na construção de uma porta de armas à entrada da pista, e na construção de um monumento aos mortos e feridos no mesmo local. (Fotos nºs  9, 10, 11, 13, 14)

Num Quartel daqueles, num sítio daqueles, sempre que chegava um avião com visitas (civis ou militares), era bonito ver os dois soldados (um europeu e outro africano) devidamente fardados, de lenço ao pescoço amarelo, fazer a devida continência! (Fotos nºs 15 e 16)

Como era possível,  num local daqueles, as tropas andarem dentro do Quartel, devidamente fardadas e lavadas, e disputarem rijos jogos de futebol no campo junto à pista e fora do arame? Mas era verdade. Havia tempo para tudo, sob o comando do nosso “Capitão Velhinho”, como os nossos soldados carinhosamente lhe chamavam. [Cap Inf Jorge Saraiva Parracho, natural de Mafra] (Foto nº 12).

Quanto mais depressa fossemos atacados, mais depressa saíamos para o mato. Não ficávamos a ver os comboios, e a coçar na barriga com medo.

(Continua)



Guiné > Região de Tombali > Guileje > CCAÇ 3325 (Jan/Dez 1971) > Foto do álbum do cor inf ref Jorge Parracho >  Foto aérea de Guileje (tabanca, aquartelamento e pista de aviação). São visíveis os espaldões das pelas de artilharia 11.4, apontadas para a fronteira com a Guiné-Conacri, a sudeste.


Guiné > Região de Tombali > Guileje > CCAÇ 3325 (Jan/Dez 1971) > Foto do álbum do cor Jorge Parracho >  As três peças de artilharia 11,4 cm ali existentes, no tempo em que a unidade de quadrícula era a CCAÇ 3325, comandada pelo Cap Jorge Parracho, hoje coronel na reforma.  




Guiné > Região de Tombali > Guileje > CCAÇ 3325 (Jan/Dez 1971) > Foto do álbum do cor Jorge Parracho > Pessoal do 5º Pel Art que guarnecia as peças 11,4 cm ali existentes, no tempo em que a unidade de quadrícula era a CCAÇ 3325, comandada pelo Cap Jorge Parracho, hoje coronel na reforma.  O 5º Pel Art era comandando pelo Alf Mil Art Cristina. A CCAÇ 3325 foi substituída pela CCAÇ 3477 (Nov 1971 / Dez 1972), Os Gringos de Guileje, a que se seguiu a CCAV 8350 (Dez 1972/Mai 1973). 

Onze companhias passaram por Guileje, desde Fevereiro de 1964 a 22 de maio de 1973: as CCAÇ 495, 726, 1424, 1477, a CART 1613, a CCAÇ 2316, a CART 2410, as CCAÇ 2617, 3325, 3477, e, por fim, a CCAV 8350.  Esta última foi a unidade, a seguir à CCAÇ 1477, que esteve menos tempo em Guideje: 6 meses e 1 dias (de 21/11/72 a 22/5/73) (segundo informação recolhida pelo nosso grã-tabanqueiro Cor Art Ref Nuno Rubim) (LG).


Fotos: © Jorge Parracho / AD - Acção para o Desenvolvimento, Bissau (2007) / Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné. Todos os direitos reservados.

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Nota do editor:

Último poste da série > 16 de agosto de 2012 > Guiné 63/74 - P10269: CCAÇ 3325, Cobras de Guileje (1971/73): Parte II (Orlando Silva)

13 comentários:

Luís Graça disse...

Camaradas: Toca a animar o blogue... Esta semana, no píncaro de agosto, o "negócio" esteve fraco, com as visitas a rondar, em média, pouco mais das 3 mil por dia... O melhor resultado foi o do dia 14 de agosto, data patriótica, em que o nº de visitas chegou quase às 3900... Boa continuação do nosso querido mês de agosto... LG

PS - A meta dos 4 milhões de visitas no final de agosto mantêm-se mas já não vamos chegar lá... Estamos neste momento, às seis da manhã do dia 19, com a visita nº 3954351... Boas leituras e melhores comentários.

Zé Teixeira disse...

Supnho que o Abdulai Djaló é o atual Régulo de Medjo - Manuel Abdulai Djaló. Tive aoportunidade de o conhecer em 2011 e conversamos sobre o seu tempo de soldado Milicia em Guiledje nos anos 70.
A Tabanca Pequenaq - Grupo de Amigos da Guiné-Bissau, investiu cerca de 4.000€ na construção de um poço de água com fontenário em Medjo em 2010.
Zé Teixeira

Anónimo disse...

Já agora (qu'os comentários parecem alheados), diga-se altoe em bom som - Grande Companhia esta (ou parece, lida assim, de longe)
e
que nos valha o exemplo, para animar memórias mais recentes.

Os meus cumprimentos! que quem aquilo fez -o caminho das garrafas, o avião de 'papelão', tudo arranjado e o 'heróico movimento' bem apalpado e... - merece a consideração e a estima de quem lá esteve.

SNogueira

Manuel Reis disse...

Caro Luís:

Esta minha intervenção não tem qualquer objectivo contestatário, apenas é o manifesto da inoportunidade da publicação destes textos, com o devido respeito pela equipa editorial. Trata-se da cópia do Blogue do ex-Alf. Mil. José Orlando Silva, da CCAÇ 3325,os Cobras de Guileje, que nada acrescenta ao que outrora fora dito por outros camaradas atabancados, e cuja publicação inicial data de 21 de Dezembro de 2009, há dois anos e meio.Por outro lado tudo o que foi relatado sobre actividade operacional e /ou ocupacional não diverge do que fizeram os "Gringos de Guileje" que lhe sucederam em 1972 ou a C.Cav 8350 no meio ano em que lá esteve. Apenas uma correcção, pormenor de somenos, ao croqui apresentado: O Corredor de Guileje localizava-se a norte do aquartelamento, na direcção do Mejo.
Lembro que de 2009 a 2012 tivemos acesso, aqui no Blog,a alguns esclarecimentos que clarificaram a evolução da guerra face à nova metologia e armamento, mais sofisticado, por parte do PAIGC. A Acta da Runião de Comandos, realizada em 15 de Maio de73 é bastante elucidativa sobre a previsão do evoluir da situação no terreno, a partir dessa data. Alguns conflitos ocorridos a partir de Maio de 73 têm de ser analisada sobre outro ângulo, o que o meu conterrâneo e camarada não fez, por desconhecimento da realidade que aí se viveu em Maio de 73, julgo eu.
E se os factos são incontornáveis, já a apreciação de determinadas situações está condicionada por múltiplas variáveis.
Sem haver qualquer intenção, a verdade é que se cai sempre no mesmo: A humilhação dos camaradas que retiraram de Guileje, utilizando termos como "cobardia" e "fugitivos". Os brasileiros chamam a isto " chover no molhado"
Um abraço a todos os tabanqueiros e o desejo de umas boas férias.

Manuel Reis

Anónimo disse...


Amigos,
Em Tavira, convivi com alguns dos furriéis da CCaç 3325. Com eles, a bordo do paquete Funchal, fiz viagem para a Madeira. Foi no antigo BII19 que recebi a notícia da minha mobilização para a Guiné. Os Açores e a CCaç 3327, BII17, seriam o meu próximo destino.
Fui particular amigo do Furriel Vale, ceifado da vida tão cedo. Já andava pela Mata dos Madeiros quando soube do seu falecimento.
As companhias açorianas 3326, 3327 e 3328 fizeram, conjuntamente, com a CCaç 3325 o seu IAO em Santa Margarida, tendo seguido para a Guiné a bordo do Angra do Heroísmo, aonde chegaram na tarde do dia 26 de Fevereiro de 1971. O desembarque e prestação de honras militares dar-se-iam no dia seguinte.
A seguir à cerimónia militar houve uma reunião de sargentos e oficiais com o General Spínola. O Cap. Parracho chegou um pouco atrasado e, por esse facto, foi chamado a atenção. Respondeu que a sua companhia seguiria nessa noite para Guilege e que tinha estado envolvido na requisição do material necessário à sua missão.
Naquela sala todos nós sabíamos o que significava Guilege. Os segundos de silêncio que se seguiram às palavras do Cap. Passacho pareceram uma eternidade.
Essa reunião também marcou o último contacto directo que tive com os elementos da CCaç 3325.
Um abraço,
José Câmara

JD disse...

Viva Luís Graça,
Li o post do Vasco, obviamente associado a esta matéria, e o comentário do Manuel Reis, que indica a transcrição destes textos de outro blogue alheio à nossa tertúlia. Leio o primeiro destes comentários, que subscreves, a partir do qual lanças um apêlo com vista a mais visitas ao blogue, incluindo objectivos.
Ora, os objectivos deste blogue, perece-me, devem apenas estar associados a situações directa, ou indirectamente, conectadas com a guerra de África, muito especialmente com a Guiné. O Blogue deve relatar factos e acontecimentos, medidas e acções políticas, iniciativas de camaradas ou grupos de camaradas, eventualmente pode desencadear outras iniciativas, e, todas juntas, elas determinarão o maior ou menor interesse, eventualmente, condicionar ou expandir o número de visitantes e de tertulianos.
Digo isto assim, porque, solidariamente, já fiquei incomodado com as sucessivas acusações e achincalhamentos, que procuraram atingir os últimos portugueses de Guileje, sem se ter em conta, ou minimizando, as condicionantes locais, os esforços que fizeram, os riscos acrescidos a que estiveram expostos, a evolução (ou involução) da correlação de forças, e, curiosamente, poucos se referiram à apatia das altas esferas na apreciação do quadro.
Esse tema, da maneira como aqui foi tratado, marcou um período menos feliz da nossa vida bloguista, e gerou cisões que, provavelmente, ainda hoje suscitam reflexo.
Não sou puritano, e acho que as coisas devem ser esmiuçadas, mas a importação de matérias susceptíveis de gerar enxovalhos, sem novidades acrescidas, principalmente por isto,serão perfeitamente dispensáveis, com vista à preservação de um bloco gerador de mais-valias, de que o Luís Vaz foi (é) umrecente e feliz exemplo.
Muito mal comparado, digo que foram os objectivos da ganância, que geraram a crise que vivemos, e de que a maioria ainda não tem a noção da gravidade e do alcance mais que provável. E tu sabes, a ganância e a soberba andam de mãos dadas.
Abraços fraternos
JD

JD disse...

Camaradas,
Pretendo esclarecer o último parágrafo do meu comentário anterior.
Quando referi a ganância, referi com a significação de ambição, ou de aumento de leitores apenas pelo aumento, pela ostentação numérica;
Já a soberba, usei-a no sentido da qualificação "heróica" dos que de Guileje minimizam os sucessores.
Acordei com aquele período a desatinar-me, e, defacto, era susceptivel de interpretação muito desagradável. Peço desculpa aos que já leram e possam ter incorrido noutro entendimento. A minha ideia, é de defesa do blogue.
Abraços fraternos
JD

Luís Graça disse...

Meu caro Manel Reis:

Todas as decisões dos editores do blogue são suscetíveis de crítica... O nosso blogue é, por excelência, o blogue da "liberdade livre"... Entre ser censor ou libertário, eu prefiro ser libertário... Procuro ter "fair play", quando me criticam, justa ou injustamente...

Podia ter feito uma "adenda" ao primeiro poste do Orlando Silva ?... Podia, mas não o fiz... Estava a dar o meu passeio matinal, aproveitando a maré vazia, magnífica, irrepetível, fabulosa, imperdível entre a Praia da Areia Branca e o Paimogo, no meu querido mês de agosto... O mesmo é dizer que não posso (não podia) dar atenção a tudo o que se passa no blogue durante estes dias de verão, nas minhas férias de agosto ... Mesmo assim, levanto-me cedo (às vezes às 5 da manhã!) para "blogar" um pouco e ajudar o Carlos Vinhal a manter o blogue sempre atualizado (fixámos como obrigação publicar pelo menos um poste por dia, em agosto. mês de mais fraca produção)...

A vida é curta, caro Manel, tu sabe-lo bem, tu que passaste pelo TO da Guiné e aprendeste a dar valor aos dias, à vida, à camaradagem, a relativizar os conflitos que opõem os homens uns aos outros...

O Orlando Silva ainda não é membro (formal) da nossa Tabanca Grande, pelo que não tem os mesmos direitos nem os mesmos deveres que tu ou eu...

Nós (tu, eu e os demais ghrã-tabanqueiros) já atingimos um patamar mais elevado de tolerãncia e de capacidade crítica e de autocrítica: nenhum de nós quer "falar mais alto" do que o outro, e muito menos minimizar ou condenar o outro...

Como sabes, uma das nossas regras de ouro é não criticarmos explicitamente o comportamento militar, operacional, disciplinar ou moral do outro... Só assim podemos manter vivo e em permanente crescimento este espaço de "liberdade livre"... Se assim não fosse, já há muito tínhamos fechado a tasca... E pressões, tentações, aliciamentos... não faltam!

É verdade que ele, Orlando Silva, não diz nada de novo, ao criticar a atuação do comandente do COP 5 sem o citar... e por extensão os camaradas da CCAV 8350, a tua companhia, que saiu de Guileje em 22 de maio de 1973...

Ele, Orlando Silva, já por aqui tinha passado, há um ano atrás... Como qualquer leitor (camarada ou não), tem o direito de "opinar"... Veja-se aqui um seu poste, de setembro de 2011:

http://blogueforanadaevaotres.blogspot.pt/2011/09/guine-6374-p8739-o-nosso-livro-de.html

O que eu quis sobretudo foi valorizar o "historial" da CCAÇ 3325, e as fotos do Orlando... Ele autorizou-me a fazê-lo...

Trata-se, como tu sabes, de uma das subuniddaes que passou por Guileje, que ainda é pouco ou nada conhecida... Daí estar a reproduzir o único poste do blogue do Orlando Silva (que, de resto, é teu vizinho... Seria bonito que vocês se encontrassem um dia destes, e tirassem dúvidas um ao outro)...

Vou passar o dia de amanhã à Costa Nova, se tiveres por perto apita... Espero encontrar o Jorge Picado. Depois sigo para Candoz. LG

PS - Ah!, estou inteiramente de acordo contigo: o contexto político-militar de 1971 não pode nem deve confundir-se com o 1973... E só devemos falar do que conhecemos, vivemos, sofremos, vimos, ouvimos, observámos...

Manuel Reis disse...

Caro Luis:

No meu comentário, em momento algum menosprezei o teu trabalho, apenas referi os efeitos produzidos na CCAV 8350 pela publicação do citado texto.

As regras de boa conduta do Blogue, como sabes,na maior parte das intervenções são mandadas às malvas e as piadas de mau gosto e insultos são frequentes.

É impossível controlar este tipo de situações, mas eu estou farto de levar "pancada" e doe-me ver camaradas meus ultrajados. Só nessas condições reajo e procuro fazê-lo de modo civilizado.Quando o não consigo, penitencio-me.

De facto, Luis,estou de acordo contigo, aprendemos a viver as situações de maior conflito e, talvez por isso, as minhas curtas intervenções se tenham pautado pela moderação e que nunca "por nunca" dêm origem a atritos insanáveis. Estou de acordo com um amigo meu que me dizia: Não estou para me "chatear" com NINGUÉM, isso dá muito trabalho.

Encontro-me em Esmoriz, impossível ir à Costa Nova. Obrigado e um bom convívio com o Jorge.

Um abraço com desejo de Boas Férias.

Manuel Carvalho disse...

Caros Camaradas

Eu comparo só em parte claro, esta coisa das guerras com o futebol.Há uma quantidade enorme de fatores que condicionam e influenciam a atuação das partes em confronto. Há uns mais apetrechados que outros, mas por isto ou por aquilo, nem sempre é esse que ganha.Muitas vezes uma equipa farta-se de jogar e rematar mas a bola não entra e a outra faz um remate a bola entra e ganha.Enfim podia-mos estar aqui a falar a volta do tema muito tempo.
Neste caso concreto o nosso camarada Orlando Silva diz que por decisão do comando chefe tinham o Helicanhão (Lobo Mau)no quartel, ora isto era muito bom para quem lá estava e muito mau para o PAIGC.Julgo que as outras unidades que estiveram em Guileje não tinham o Helicanhão ao dispor. A partir de 73 o próprio Lobo Mau ficou menos mau e as coisas complicaram-se para nós.
Não me atrevo a julgar ninguém.
Cada um na hora tomou as decisões que entendeu por bem tomar.
Envio um grande abraço solidário ao meu camarada Manuel Reis, pelo seu comportamento um exemplo para todos nós.

Um grande abraço para todos.

Manuel Carvalho
Ccaç2366 Jolmete

Orlando Silva disse...

Caro amigo,
Quero esclarecer que, aquando de uma das várias operações que realizámos ao Corredor de Guileje (sem qualquer "tropa especial"), o fizemos com a condição obrigatória de nos colocarem um Heli-Canhão no Quartel, para o que desse e viesse. Sem isso não nos autorizavam a efectuar esse tipo de operação. Mas isto só aconteceu numa das várias operações. Nas outras assumimos a responsabilidade do que acontecesse.
Um abraço
Orlando Silva

Orlando Silva disse...

Caro amigo,
Quero esclarecer que, aquando de uma das várias operações que realizámos ao Corredor de Guileje (sem qualquer "tropa especial"), o fizemos com a condição obrigatória de nos colocarem um Heli-Canhão no Quartel, para o que desse e viesse. Sem isso não nos autorizavam a efectuar esse tipo de operação. Mas isto só aconteceu numa das várias operações. Nas outras assumimos a responsabilidade do que acontecesse.
Um abraço
Orlando Silva

Anónimo disse...

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