sexta-feira, 20 de junho de 2014

Guiné 63/74 - P13311: Convívios (607): Recordando os 1.º e 2.º Convívios da BAC 1 (Guiné, 1968/70), realizados em 1989 e 1991 (José Diniz de Souza)

1. Mensagem do nosso camarada José Diniz de Souza e Faro, ex-Fur Mil Art do 7.º Pel Art (CamecondePichePelundo e Binar, 1968/70), com data de 21 de Maio de 2014:

Caros Carlos/Luís,
Com as minhas saudações, começo por transcrever as palavras do meu camarada artilheiro, Vasco Pires: "Éramos poucos e dispersos, e dispersos continuamos, talvez por isso a nossa história seja tão pouco conhecida, digamos mesmo, quase esquecida." 

Felizmente realizamos dois encontros de Artilheiros, graças ao esforço do camarada, Jacinto Rocha, que consegui contactar-nos quase vinte anos depois.
O primeiro encontro foi realizado em Coimbra conforme a convocatória e ao todo compareceram cerca de 35 artilheiros, alguns com família.

O segundo encontro organizado pelo Coronel Moura Soares, na altura comandante do Quartel de Oeiras, onde foi realizado uma missa em memória dos camaradas mortos em combate e descerrada uma placa com os nomes dos mesmos que está salva erro na parada principal do quartel.
O almoço com a presença dos familiares, foi oferecido pelo o Comandante da Unidade Coronel MOURA SOARES sendo realizado nas instalações de Parede com cerca de 53 Artilheiros.

Com esta achega nós os artilheiros passaremos a ser mais conhecidos na Tabanca Grande e com a divulgação das fotos possamos ser reconhecidos pelos nossos camaradas das companhias por onde passamos de norte a sul da GUINÉ.

Com a ajuda do Coronel Moura Soares que foi um dos comandantes da BAC 1, então capitão, vou ver se consigo o mais breve possível divulgar a história da Artilharia na Guiné.

Caso concordarem, agradeço a publicação depois do devido tratamento editorial, da convocatória e as fotos em anexo.
Caso necessário algum esclarecimento estou ao vosso dispor.

E SIGA A ARTILHARIA que a Stª Bárbara nos proteja.

Com os meus sinceros agradecimentos e abraços
José Diniz Sousa e Faro
Artilheiro Veterano


Convocatória para o 1.º Encontro dos Artilheiros da BAC 1 (Guiné, 1968/70), realizado no dia 29 de Abril de 1989

Foto de família do 1.º Encontro dos Artilheiros da BAC 1 (Guiné, 1968/70) realizado no dia 29 de Abril de 1989

Em primeiro plano, à esquerda J. Mendes e à direita Mendes de Almeida. Em segundo plano: Diniz S. Faro e A. Glória

A partir da esquerda: A. Glória, Diniz S. Faro e J. Mendes




Segundo Encontro dos Artilheiros da BAC 1 (Guiné, 1968/70), realizado no dia 20 de Abril de 1991

Foto de família

Sentado à esquerda o Cor Moura Soares


Quartel de  Oeiras - A partir da esquerda: M. Almeida; Robalo (de costas) Cor M. Soares; Diniz S. Faro e Caetano.
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Nota do editor

Último poste da série de 8 DE JUNHO DE 2014 > Guiné 63/74 - P13259: Convívios (606): X Encontro do pessoal da CART 1742 (Os Panteras) levado a efeito no passado dia 13 de Junho em Leça da Palmeira e Perafita - Matosinhos (Abel Santos)

3 comentários:

Anónimo disse...

Caríssimo Sousa e Faro,

Pois é...

Éramos poucos, contudo, fazíamos muito barulho.

Quantos dos nossos, se tranquilizavam quando ouviam o "troar dos nossos canhões"!

E siga a Artilharia...

forte abraço
Vasco Pires

Anónimo disse...

Poucos mas bons..eeeeehhhh...é bom subir o ego.

Não.. não éramos desconhecidos...fazíamos mais barulho que o resto da tropa junta..bem ..às vezes.. os pilavs lançavam umas ameixas de 250 kg..e faziam ligeiramente..só ligeiramente..um bocadinho mais de barulho..

Quando estava com insónias...era capaz de acordar a maralha de gadamael,cacine,cameconde,jambarém,cufar..e..e..até catió..bedanda..e similares...aH..E O IN..também..aquilo era uma cacofonia na rádio..que só visto..toda a gente a perguntar o que é que se passava..uma das vezes..até era só a maré a vazar..cujo o barulho foi confundido com o barulho de viaturas a andar no mato..coisas.

C.Martins

Unknown disse...

Caríssimos amigos,
Em meados de 69 levei obuses 14 a PICHE, passando por Xime, Babadinca, Bafatá Nova Lamego fomos sempre saudados pela população e eu no buraco da cabine do MATADOR, sentia-me como um dos salvadores da Pátria.
Fico contente em saber que há artilheiros a ver as fotos e espero que tenham reconhecido algum artilheiro.
O ponto alto como artilheiro foi uma operação realizada em Bigene
Out69 com obuses 10,5 14 e 11,4. Foi manga de ronco. Saudações, E Siga a Artilharia, que a Stª Bárbara nos proteja.
J.D. Sousa e Faro