segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Guiné 61/74 - P16936: Álbum fotográfico de Luís Mourato Oliveira, ex-alf mil, CCAÇ 4740 (Cufar, dez 72 / jul 73) e Pel Caç Nat 52 (Mato Cão e Missirá, jul 73 /ago 74) (8): o comandante do destacamento de Mato Cão "travestido" de... mandinga


Foto nº 1


Foto nº 1A


Foto nº 1 B


Foto nº 1 C


Foto nº 2


Foto nº 2 A


Guiné >Zona leste > Setor L1 (Bambadinca) > Mato Cão > Pel Caç Nat 52 (1973/74) > O comandante do destacamento em traje mandinga.


Fotos (e legenda): © Luís Mourato Oliveira (2016). Todos os direitos reservados. [Ediçãor: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné].



1. Continuação da publicação do álbum fotográfico do Luis Mourato Oliveira, nosso grã-tabanqueiro, que foi alf mil da CCAÇ 4740 (Cufar, 1972/73) e do Pel Caç Nat 52 (Mato Cão e Missirá, 1973/74). (*)

O lisboeta Luís Mourato Oliveira, com família materna na Lourinhã, era de rendição individual... Veio de Cufar, no sul, região de Tombali, para o CIM de Bolama, por volta de julho de 1973, para fazer formação antes de ir comandanr o Pel Caç Nat 52, no setor L1, zona leste (Bambadinca), região de Bafatá.


Foi o último comandante do Pel Caç Nat 52. Ele irá terminar a sua comissão em Missirá e extinguir o pelotão, em agosto de 1974, 

Eis algumas fotos do tempo em que o alf mil Luís Mourato Oliveira passou no destacamento de Mato Cão, cuja principal missão era proteger as embarcações que circulavam no Rio Geba Estreito, entre o Xime e Bambadinca.

Destaque para as foto nº 1 e 2: o comandamte do destacamento em traje...mandinga

 Sobre o Mato Cão, que era um lugar mítico, temos já mais de 70 referências... Pertencia ao subsetor do Xime. Por lá passaram diversos camaradas nossos, membros da Tabanca Grande...

_________________

1 comentário:

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Meu caro Luís: Gostava de perceber a razão por que, no TO da Guiné, durante a guerra, em sítios tão isolados como Mato Cão, Xitole ou Guileje a malta gostava de se pôr "na pele do outro"... Neste caso, tu vestiste-te de "mandinga", mas temos aí fotos de camaradas nossos vestidos de "fulas"... Nunca aprofundei o problema, nem tenho de momento nenhuma pista que me ajude a compreender e explicar este tipo de comportamento... Já ouvi falar em "cafrealização" (termo duplamente depreciativo...). Podia ser apenas um forma de lidarmos com os nossos próprios medos, fantasmas, pesadelos... Mas, não, ninguém se vestia de "inimigo", à turra... Pelo menos que eu me lembre... Ritual carnavalesco ? Homenagem à cultura local e aos povos que "alinhavam" connosco ?... A esta hora da noite, estou sem ideias...