quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Guiné 61/74 - P17034: Agenda cultural (540): Ação da Diáspora pela Proteção do Parque Natural das Lagoas de Cufada, contra o projeto governamental de construção de uma barragem termoelétrica: Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 6ª feira, 10 de fevereiro de 2017, das 14h-18h45




















Ver aqui o vídeo Guiné-Bissau: Bemba di Vida [Celeiro da Vida] (9' 37'')
produzido pelo  IBAP - Instituto da Biodiversidade e Áreas Protegidas, 
Bissau, Guiné-Bissau (2009). 

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Nota do editor:

Último poste da série > 31 de janeiro de 2017 >  Guiné 61/74 - P17009: Agenda cultural (539): Lançamento do livro "A Colonização Portuguesa da Guiné", do prof João Freire, sociólogo (Lisboa, Comissão Cultural de Marinha, 2017), em Belém, na Biblioteca Central da Marinha, no próximo dia 8, 4ª feira, às 18h

1 comentário:

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Uma das nossas regras editoriais é a seguinte:

"(vii) não-intromissão, por parte dos portugueses, na vida política interna da actual República da Guiné-Bissau (um jovem país em construção), salvaguardando sempre o direito de opinião de cada um de nós, como seres livres e cidadãos (portugueses, europeus e do mundo)".

... A Tabanca Grande não tem que tomar posição, enquanto tal, coletivamente, sobre este e outros problemas que afetam o presente e o futuro da Guiné-Bissau (bem como do resto do mundo, já que não há fronteiras estanques, e o planeta pertence a todos nós...).

Incentivamos, em todo o caso, a participação, a título individual, de cada de um de nós, em iniciativas como esta.

Os guineenses têm o mesmo direito que nós a ter luz elétrica, água potável, segurança alimentar, qualidade ambiental, saúde, trabalho, justiça, etc. Os amigos da Guiné-Bissau não deixam de ficar preocupados quando o governo de Bissau toma decisões "estruturantes" que podem ter efeitos perversos e nefastos a médio e longo prazo, sem estudos prévios (por ex., de impacto ambiental e social).

Desenvolvimento sustentável, sim, o que significa ponderar, avaliar, pesar, os custos e os benefícios da construção de uma central termoelétrica numa zona "sensível" como o parque natural das lagoas de Cufada...

A Guiné-Bissau só ganha em aprender com os erros dos outros... Infelizmente, países como os nossos, na Europa, já cometeram erros graves e dificilmente reparáveis como a construção de barragens ou de centrais de energia (nuclear, termoelétrica...).

É importante este debate. Parabéns pela iniciativa destes amigos da diáspora guineense onde reconheço, entre outros, o nome da nossa amiga, e membro da nossa Tabanca Grande, a bióloga Cristina Silva, filha do nosso saudoso amigo Pepito e da nossa amiga Isabel Levy Ribeiro (, recentemente regressada a Bissau). Um beijinho especial para a Cristina.