quinta-feira, 20 de julho de 2017

Guiné 61/74 - P17603: "Resumo do que era a Guiné Portuguesa há vinte anos e o que é já hoje", da autoria do 2.º Sargento Ref António dos Anjos, Tipografia Académica, Bragança, 1937 (7): Págs. 61 a 69 (Alberto Nascimento, ex-Soldado Condutor Auto)


1. Continuação da publicação do livro "Resumo do que era a Guiné Portuguesa há vinte anos e o que é hoje", da autoria do 2.º Sargento António dos Anjos, 1937, Tipografia Académica, Bragança, enviado ao Blogue pelo nosso camarada Alberto Nascimento (ex-Soldado Condutor Auto da CCAÇ 84 (Bambadinca, 1961/63).


(Continua)
____________

Nota do editor

Último poste da série de 17 de julho de 2017 > Guiné 61/74 - P17590: "Resumo do que era a Guiné Portuguesa há vinte anos e o que é já hoje", da autoria do 2.º Sargento Ref António dos Anjos, Tipografia Académica, Bragança, 1937 (6): Págs. 52 a 60 (Alberto Nascimento, ex-Soldado Condutor Auto)

2 comentários:

António J. P. Costa disse...

Olá Camaradas

Chamo a atenção para os locais onde os combates se travaram. Como é que seria vida nos outros locais do interior?
E a morte do professor! Era o grau de civilização daquelas populações.
E a difusão da fé e da cristandade!
Não há dúvida: a penetração dos portugueses era funda e larga e eram muito bem aceites pelas populações. Só nos falta saber as razões das sublevações. Nesse tempo, não havia nem protecção da Rep. Guiné nem do Senegal e a URSS e a China e satélites ainda andavam à procura de si mesmas...
Sempre tive dificuldade em entender as causas das sublevações que levaram à "campanhas de pacificação", mas isso já são "outros mitos, outras lendas e, seguramente, outros caminhos da História"...

Um Ab.
António J. P. Costa

António J. P. Costa disse...

Olá Camaradas

Chamo a atenção para as datas e as sequências dos combates. Se fizermos uma fita do tempo e do espaço (marcando na carta) teremos algo de alucinante, com as unidades a movimentarem-se quase permanentemente. Os sublevados também se movimentam muito e muito rapidamente o que dá a medida da sua agressividade.
Tenho dificuldade em visualizar as unidades em presença e parece-me que a tropa não estaria bem armada, mais em quantidade do que em qualidade (para o tempo).
Dá-me a impressão de que a tropa andava sempre a "correr atrás do prejuízo" e com pouca iniciativa.
É mais um troço do "nosso passado comum" que convém não explorar nem invocar, digo eu. É melhor que cada um se faça à vida e não ande a cavar no passado...
De qualquer modo poderemos perguntar quem eram aqueles portugueses? Como é que chegaram ali? Como viviam? Se calhar só combatiam para sobreviver... "empurrando o assunto para frente com a barriga" pois não tinham outra saída.

Tenho para mim que, mesmo nos momentos em que a situação se "pacificou" ficou sempre a revolta larvar com componentes racistas, anti-colonialistas e anti-imperialistas que eram (e foram durante muitos anos) princípios aceites pelas autoridades.
E logo que surgiram novos tempos, pimba!

Um Ab.
António J. P. Costa