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domingo, 27 de junho de 2021

Guiné 61/74 - P22321: In Memoriam: Cadetes da Escola do Exército e da Escola de Guerra (actual Academia Militar), mortos em combate na 1ª Guerra Mundial (França, Angola e Moçambique, 1914-1918) (cor art ref António Carlos Morais Silva) - Parte V: José Afonso Palla, maj art (Sabugal, 1861 - Angola, 1915)



José  Afonso Palla (1861-1915)


Nome: José Afonso Palla

Posto: Major de Artilharia

Naturalidade: Sabugal - Guarda

Data de nascimento: 24 de Fevereiro de 1861

Incorporação;  1886 na Escola do Exército (nº ? do Corpo de Alunos)

Unidade:  Estado-Maior de Artilharia

Condecorações:

Cavaleiro da Real Ordem Militar de S. Bento de Aviz

Medalha de Valor Militar, Prata

Oficial da Ordem Militar da Torre e Espada de Valor, Lealdade e Mérito

TO da morte em combate: Angola

Data de Embarque:  10 de Março de 1915

Data da morte: 18 de Setembro de 1915

Sepultura:  Cemitério do Alto de S. João - Lisboa

Circunstâncias da morte:

 No dia 18 de Agosto de 1915 o destacamento de Cuanhama, de que o Major Palla era o

comandante da artilharia, foi atacado por cerca de 12 mil  guerreiros nativos que foram

repelidos com baixas. Neste combate foi gravemente ferido. Evacuado para o Lubango

veio a falecer em 18 de Setembro de 1915.




António Carlos Morais da Silva, hoje e ontem


1. Continuação da publicação da série respeitante à biografia (breve) de cada um oficiais oriundos da Escola do Exército e da Escola de Guerra que morreram em combate, na I Guerra Mundial, nos teatros de operações de Angola, Moçambique e França (*).

Trabalho de pesquisa do cor art ref António Carlos Morais da Silva, cadete-aluno nº 45/63 do Corpo de Alunos da Academia Militar e depois professor da AM, durante cerca de 3 décadas; é membro da nossa Tabanca Grande, tendo sido, no CTIG, instrutor da 1ª CCmds Africanos, em Fá Mandinga, adjunto do COP 6, em Mansabá, e comandante da CCAÇ 2796, em Gadamael, entre 1970 e 1972.

Há mais referências à figura de José AfonsoPalla na Net: vd. por exemplo aqui o Almanaque Republicano. Vd. também Assembleia da República.

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Nota do editor:

(*) Último poste da série > 19 de junho de 2021 > Guiné 61/74 - P22296: In Memoriam: Cadetes da Escola do Exército e da Escola de Guerra (actual Academia Militar), mortos em combate na 1ª Guerra Mundial (França, Angola e Moçambique, 1914-1918) (cor art ref António Carlos Morais Silva) - Parte IV: Augusto Valdez de Passos e Sousa (Elvas, 1886 - Angola, 1915), ten inf

sábado, 19 de junho de 2021

Guiné 61/74 - P22296: In Memoriam: Cadetes da Escola do Exército e da Escola de Guerra (actual Academia Militar), mortos em combate na 1ª Guerra Mundial (França, Angola e Moçambique, 1914-1918) (cor art ref António Carlos Morais Silva) - Parte IV: Augusto Valdez de Passos e Sousa (Elvas, 1886 - Angola, 1915), ten inf

 

Augusto Valdez de Passos e Sousa (1886 - 1915)


Nome Augusto Valdez de Passos e Sousa

Posto Tenente de Infantaria

Naturalidad:  Elvas

Data de nascimento: 12 de Dezembro de 1886

Incorporação: 1907 na Escola do Exército (nº 181 do Corpo de Alunos)

Unidade: Regimento de Infantaria n.º 17

Condecorações

TO da morte em combate:  Angola

Data de Embarque:  10 de Dezembro de 1914 | Data da morte 1 de Setembro de 1915

Sepultura: Môngua - Angola

Circunstâncias da morte:

No dia 18 de Agosto de 1915 o destacamento de Cuanhama foi atacado por cerca de 12000 guerreiros nativos que,  apesar de repelidos com baixas voltaram,  a atacar o quadrado português (#) no dia 19 de Agosto tendo sido novamente afastados. Neste combate, integrando a força de Infantaria 17, foi gravemente ferido vindo a falecer em 1 de Setembro de 1915.



António Carlos Morais da Silva, hoje e ontem


1. Continuação da publicação da série respeitante à biografia (breve) de cada um oficiais oriundos da Escola do Exército e da Escola de Guerra que morreram em combate, na I Guerra Mundial, nos teatros de operações de Angola, Moçambique e França (*).

Trabalho de pesquisa do cor art ref António Carlos Morais da Silva, cadete-aluno nº 45/63 do Corpo de Alunos da Academia Militar e depois professor da AM, durante cerca de 3 décadas; é membro da nossa Tabanca Grande, tendo sido, no CTIG, instrutor da 1ª CCmds Africanos, em Fá Mandinga, adjunto do COP 6, em Mansabá, e comandante da CCAÇ 2796, em Gadamael, entre 1970 e 1972.

(#) Disposição especial das tropas de infantaria, usado pelas NT nas campanhas de África,  que consistia em se ordenarem, formando quatro frentes para resistir aos ataques da cavalaria inimiga ou de ataques em massa do "gentio". Também era uma forma de acampar. (LG)

Fonte: "quadrado", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/quadrado [consultado em 19-06-2021].

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Nota do editor:

Últimos postes da série > 

8 de junho de 2021 > Guiné 61/74 - P22264: In Memoriam: Cadetes da Escola do Exército e da Escola de Guerra (actual Academia Militar), mortos em combate na 1ª Guerra Mundial (França, Angola e Moçambique, 1914-1918) (cor art ref António Carlos Morais Silva) - Parte I: Apresentação | Artur Homem Ribeiro, cap inf (Canas de Senhorim, 1874 - Angola, 1914

9 de junho de 2021 > Guiné 61/74 - P22265: In Memoriam: Cadetes da Escola do Exército e da Escola de Guerra (actual Academia Militar), mortos em combate na 1ª Guerra Mundial (França, Angola e Moçambique, 1914-1918) (cor art ref António Carlos Morais Silva) - Parte II: cap inf Sebastião Luiz de Faria Machado Pinto Roby de Miranda Pereira (Braga, 1883 - Angola, 1915)

13 de junho de 2021 > Guiné 61/74 - P22277: In Memoriam: Cadetes da Escola do Exército e da Escola de Guerra (actual Academia Militar), mortos em combate na 1ª Guerra Mundial (França, Angola e Moçambique, 1914-1918) (cor art ref António Carlos Morais Silva) - Parte III: alf cav Álvaro Damião Dias (Lisboa, 1887 - Angola, 1915)

domingo, 13 de junho de 2021

Guiné 61/74 - P22277: In Memoriam: Cadetes da Escola do Exército e da Escola de Guerra (actual Academia Militar), mortos em combate na 1ª Guerra Mundial (França, Angola e Moçambique, 1914-1918) (cor art ref António Carlos Morais Silva) - Parte III: alf cav Álvaro Damião Dias (Lisboa, 1887 - Angola, 1915)

Álvaro Damião Dias (1887-1915)


Nome:  Álvaro Damião Dias

Posto: Alferes de Cavalaria

Naturalidade: Lisboa

Data de nascimento: 5 de Dezembro de 1887

Incorporação:  1908 na Escola do Exército (nº 279 do Corpo de Alunos)

Unidade: Regimento de Cavalaria n.º 11

Condecorações:  Medalha da Cruz de Guerra de 3ª classe (a título póstumo)

Promoção por distinção a Tenente de Cavalaria (a título póstumo)

TO da morte em combate:  Angola

Data de Embarque: 15 de Janeiro de 1915

Data da morte:  18 de Agosto de 1915

Sepultura

Circunstâncias da morte: Em 18 de Agosto de 1915 na região de Môngua atacou com o seu pelotão o gentio que cercava o Destacamento do Cuanhama onde o seu Esquadrão de Cavalaria estava integrado. Nesta acção levada a cabo com valentia e espírito de sacrifício, foi mortalmente atingido com cinco dos seus homens. O seu corpo só foi encontrado no dia seguinte, no local da carga, completamente trucidado.




António Carlos Morais da Silva, hoje e ontem


1. Continuação da publicação da série respeitante à biografia (breve) de cada um oficiais oriundos da Escola do Exército e da Escola de Guerra que morreram em combate, na I Guerra Mundial, nos teatros de operações de Angola, Moçambique e França (*).

Trabalho de pesquisa do cor art ref António Carlos Morais da Silva, cadete-aluno nº 45/63 do Corpo de Alunos da Academia Militar e depois professor da AM, durante cerca de 3 décadas; é membro da nossa Tabanca Grande, tendo sido, no CTIG, instrutor da 1ª CCmds Africanos, em Fá Mandinga, adjunto do COP 6, em Mansabá, e comandante da CCAÇ 2796, em Gadamael, entre 1970 e 1972.
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Nota do editor:

domingo, 25 de junho de 2017

Guiné 61/74 - P17509: O nosso blogue como fonte de informação e conhecimento (43): o coronel médico, meu bisavô, Francisco Augusto Regalla (Aveiro, 1871 - Mindelo, 1937): pedido de utilização de foto da fortaleza da Amura de cuja guarnição ele fez parte em 1915 (Ricardo Moreira Regalla Dias-Pinto, Cascais)


Capa do livro de Ricardo Regalla Dias-Pinto, em preparação. Cortesia do autor



1. Mensagem do nosso leitor Ricardo Moreira Regalla Dias-Pinto

Data: 17 de maio de 2017 às 22:37
Assunto: Fotografia

Exmo. Senhor
Prof. Luís Graça

Estou a escrever um livro sobre a minha família.

O meu bisavô Francisco Augusto Regalla, combateu em 1915 na Coluna de Operações em Bissau pelo que gostava muito de pedir autorização para colocar uma vossa fotografia, mais propriamente a nº 3 da Fortaleza de Amura de cuja guarnição o meu bisavô fez parte durante algum tempo.

Naturalmente que, caso autorizem, terei o maior prazer em nomear o vosso blogue nos agradecimentos do referido livro que terá o título:

Família Regalla: A Hora da Verdade!

Agradeço desde já o tempo por vós dispensado aguardando com confiança a breve resposta.


Melhores e mais respeitosos cumprimentos,

Ricardo Moreira Regalla Dias-Pinto



 Guiné > Bissau >Fortaleza da Amura > Entrada do lado sul (frente ao porto e ao rio Geba).  Foto (º 3)  de Manuel Caldeira Coelho (ex-fur mil trms, CCAÇ 1589 / BCAÇ 1894, Nova Lamego e Madina do Boé, 1966/68)

Foto ( e legenda): © Manuel Coelho (2011). Todos os direitos reservados. (Edição:  Blogue Luís Graça &  Camaradas da Guiné)


2. Resposta do nosso editor, em 22 do corrente:

Ricardo:

Em primeiro lugar, obrigado pelo seu contacto.

Em segundo lugar, parabéns pelo seu projeto: todos temos o "dever de memória", e no seu caso acho lindo que esteja a escrever a história de vida do seu bisavô Francisco Augusto Regalla.

Será que é o coronel médico Francisco Augusto Regalla, nascido em 1871, em Aveiro, e falecido em 1937, no Mindelo ? Pai de Agnelo Augusto Regalla; Mário Augusto Monteiro Regalla; Armanda Monteiro Regalla; Crizanta Monteiro Regalla e Hélia Regalla ?

Alguns dos meus camaradas (e eu próprio) passaram por Galomaro, estiveram em Galomaro ou fizeram operações no regulado do Cossé. Boa parte dos meus soldados africanos (da CCAÇ 12) eram oriundos do Cossé (, outros de Badora).

Em 1969/71, esse seu bisavô já não era vivo. Em todo o caso, nessa altura, havia um comerciante, casado e com família, que dava pelo nome de Regala (ou Regalla)...Seria mais provavelmente seu avô ou um dos seus tios-avôs... Não me lembro do nome próprio, só do apelido de família. Tinha em Galomaro um café e restaurante muito frequentado pelo tropa portuguesa, e em geral com agrado...Naturalmente, não se livrava da suspeita de simpatia pelo PAIGC...

Vou pô-lo em contacto com alguns dos meus camaradas que conheceram pessoalmente esses seus parentes, o sr. Regala e a família de Galomaro...

Quanto ao pedido que me faz, não tenho qualquer objeção, pelo contrário, em satisfazê-lo. Pode usar a foto, com indicação da fonte (autor e blogue)... Mas tenho dúvidas quanto à foto em causa... Será esta a foto nº 3 (Fortaleza da Amura, Bissau, entrada do lado sul, frente ao porto e ao rio Geba) ?

Se sim, os créditos fotográficos são de Manuel Coelho, a quem vou dar conhecimento do seu pedido. Gostaria que ele também lhe desse o seu OK, como autor da foto.

Para já é tudo, embora eu gostasse de saber, muito sumariamente, a razão de ser do título do seu livro: "Família Regalla: A Hora da Verdade!"...E, se nos der autorização, gostaríamos de divulgar também, no nosso blogue, o seu pedido. Haverá com certeza mais camaradas nossos que conheceram o sr. Regala (ou Regalla) de Galomaro e que podem até ter fotos dele (ou com ele) que disponibilizem, digitalizadas, para o seu projeto.

Disponha sempre,

Boa saúde, bom trabalho. Luís Graça

3. Mensagem do Ricardo Regalla Pinto-Dias na sua página do Facebook, de 22/12/2016, sobre o livro que está a escrever com a história da família:

Este é já mais do que um desejo, é uma realidade que surgirá a público no ano de 2017.

Será o livro que contará a história da minha família e o seu contributo para a sociedade portuguesa desde o ano de 1670!

Família essencialmemte de médicos e militares mas também de alguns homens de direito que, por junto, maravcaram aqui e ali a vida de portuguieses e até mesmo de Portugal.

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