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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Guiné 63/74 - P10516: In memoriam (130): Francisco Parreira (1948-2012), ex-1º cabo mec elect auto, Grupo de Artilharia nº 7, Bissau, 1970/72:o "pai Chico", um "herói anónimo" (Filomena Parreira)


Foto nº 1


Foto nº 2


Foto nº 9


Foto nº 3


Foto nº 4


Foto nº 5


Foto nº 6


Foto nº 7


Foto nº 8

Guiné > Bissau > GA 7 [Grupo de Artilharia nº 7] > o 1º cabo mec elect auto Francisco Parreira, em Bissau e arredores, entre 1970 e 1972... Asd fotos não trazem legenda... Mas não é dífícil reconhecer os sítios: a Amura (foto nº 1),  a praça do Impe´rio (foto nº 2), o porto de Bissau (foto nº 4), etc.

Fotos: © Filomena Maria de Sousa Parreira (2012). Todos os direitos reservados.



1. O nosso camarada Francisco Manuel de Almeida Parreira,  nº mec 190543769, 1º cabo mec elect auto, de rendição individual, integrou o Grupo de Artilharia nº 7, Bissau. 

Partiu para o CTIG em 18 de setembro de 1970 e regressou em 8 novembro de 1972.

A sua filha, Filomena Parreira, forneceu-nos mais os seguintes elementos sobre o "pai Chico":

"Caro amigo Luís: conforme combinado junto envio as fotos do meu pai, que esteve em Guiné em 1970/72.


"Ele nasceu em Alhos Vedros, em 10/08/48, e faleceu a 27/09/12, tinha 63 anos...Ele quando tinha 20 anos,  morava nos Olivais Sul, mas viveu sempre junto a Cabo Ruivo, no Bairro dos Olivais Sul, junto a Moscavide, em Lisboa. 

"Alerto para a questão da 1º foto, a que eu julguei tratar-se do meu pai, nao foi essa que referiu...era outra que estava no blogue (*). Obrigado mais uma vez pela atenção".


2. Comentários de dois camradas nossos ao poste P10510 (*):

(i) António Ribeiro, 10/10/2012:


Talvez o Ten-Cor [José Francisco] Borrego o tenha conhecido.
À época era Fur e fazia parte dos quadros do GA 7 (ex-BAC 1), sedeado em Bissau mas com cerca de 25 pelotões no mato.

 

(ii) Vasco Pires, 10/10/2012:

É isso mesmo, nós do GAC 7 (GA 7, BAC 1...), éramos de rendição individual,~por vezes logo após um curto período, íamos para os Pelotões, é provável que esse camarada tenha ficado em Bissau, pois era aí que ficavam os especialistas (macânicos, eletricistas, etc...).

3. Comentário de L.G.:

A melhor homenagem que podemos fazer ao "pai Chico" e ao "herói anónimo" - aliás, tão anónimo como todos nós! - é fixar justamente a sua memória no nosso blogue, publicando o apelo dorido da sua filha  (*) e agora estas fotos singelas, sem legenda,  do seu álbum fotográfico. O Francisco é mais um camarada da Guiné que nos deixa, precocemente aos 63 anos, e que muito provavelmenet morreu sem nunca mais ter encontrado a malta do seu tempo, os seus camaradas do GA 7, de 1970/72.

Passará a ser lembrado aqui na nossa Tabanca Grande. Entra diretamente para o talhão dos "que da lei da morte se foram libertando" (e com ele, são já 21)... Como grã-tabanqueiro, ficará com o nº 583.  É também uma pequena homenagem aos nobres sentimentos da Filomena Maria de Sousa Parreira, um belo exemplo de amor filial. 

Convidamos a nossa amiga a conhecer alguns dos sítios por onde poderá ter andado o "pai Chico", o mais provável é que ele nunca tenha saído de Bissau, onde se situava o BA 7, ou o BAC 1,  ou o GAC 7 (as designações variaram ao longo dos anos da guerra). E talvez o ten cor art ref José Borrego lhe possa, de facto, dar mais algum esclarecimento adicional ou alguma pista para que a Filomena encontre camaradas desse tempo.