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terça-feira, 11 de julho de 2023

Guiné 61/74 - P24469: Memória dos lugares (449): "Chez Toi" / "Gato Negro", uma das referências da "noite de Bissau" (Nelson Herberto / Mário Serra de Oliveira / José Diniz de Sousa Faro)

Guiné > Bissau > s/d > "Aspecto parcial e Câmara Municipal"... Bilhete postal, nº 133, Edição "Foto Serra" (Colecção Guiné Portuguesa")... Ao fundo, do lado direito vè-se a ilha de Rei,

Colecção de postais ilustrados: Agostinho Gaspar / Digitalizações: Luís Graça & Camaradas da Guiné (2010).



Guiné- Bissau > Bissau > c. 1975 > Novo mapa, pós-colonial, da capital da nova república, já com as novas designações das ruas, avenidas e praças, que vieram substituir o roteiro português: av 3 de Agosto, av Pansau Na Isna, etc. Veja-se a localização do porto do Pidjiguiti (para os barcos de pesca e de cabotagem), à esquerda do porto de Bissau (para os navios da marinha mercante). (*)

A av da Unidade Africana separava a antiga Bissau Colonial dos bairros mais populosos como o Cupelon (de Cima e de Baixo), mais conhecfido pelas NT como "Pilão".

Por exemplo, a rua Eduardo Mondlane (assiinalada com um traço a zul) era antiga rua Engenheiro Sá Carneiro:,  parte do Chão de Papel (av. do Brasil), atravessa a av. Amílcar Cabral, a artéria central ( a antiga av. da República,) e vai até ao Hospital Simão Mendes, ao cemitério municipal e à antiga zona industrial...

Era a rua dos Serviços Meteorológicos e da messe de sargentos da FAP (com a independência, foi a primeira chancelaria da embaixada da China.). Em frente aos Serviços Metereolgicos ficava o "Chez Toi" (restaurante, pensão, bar e "boite", mais tarde "Gato Negro").

 
Foto: © A. Marques Lopes (2006). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]



1. Segundo o nosso amigo guineense, de origem cabo-verdiana, Nelson Herbert,  jornalista que trabalhou na VOA - Voice of America, e viveu nos EUA, estando hoje reformado no Mindelo, São Vicente, a casa de duas moradias que se vê à direita  na primeira imagem acima,  foi a antiga "boite" ou "cabaret" "Chez Toi" (mais tarde "Gato Negro", como antes terá sido "O Nazareno", restaurante e casa de fados)... 

Em frente era a "Estação Meterológica de Bissau".. Antes da independência, esta rua, que era perpendicular à avenida da República (que partia da praça do Império até ao cais do Pidjiguiti) chamava-se rua do engº Sá Carneiro (antigo subsecretário de Estado das Colónias que visitou o território em 1947, sendo governador-geral Sarmento Rodrigues). (***)

2. Mário Serra de Oliveira é outro dos nossos amigos (e camaradas) que conheceu este e outros estabelecimentos da noite  da velha Bissau Colonial, quer como empregado quer depois como empresário do ramo da restauração coletiva.

[Foto à direita: Mário Serra de Oliveira, ex-1.º cabo escriturário, nº 262/66, BA 12, Bissalanca, 1967/68; esteve destacado na messe de oficiais em Bissau, entre maio de 1967 e dezembro de 1968; depois, já como civil, entre janeiro de 1968 e agosto de 1981, como empregado e como emtrsário passou por diversos estebelcimentos: Café Restaurante Solmar, Grande Hotel, Pelicano,  Ninho de Santa Luzia (uma casa sua, que abriu em 14/11/1972), Tabanca, Casa Santos, Abel Moreira, José D’Amura e Oásis; trabalharia ainda  na embaixada dos EUA; é autor, entre outros, do livro "Palavras de um Defunto... Antes de o Ser"(Lisboa: Chiado Editora, 2012, 542 pp, preço de capa 16€]

 
Num extenso texto, reproduzido na Net,  ele fala da “boate” Gato Negro, que antes se chamava "Chez Toi" (**):

(...) "O dono era um locutor de rádio cujo nome creio que era Soares Duarte, uma figura avultada cuja mulher não sei se o suportaria em cima, na exclusividade!" (...)

Mudou de nome e de d0no:

(...) passou a chamar-se... "Gato Negro", cujo dono era o Chico Fernandes. E, aí, ele foi a Portugal de propósito a contratar gado novo – todas com um “Gato Negro” um pouco mais abaixo do umbigo... Algumas vinte, aptas para todo o serviço.

Recordo aqui, já eu com "O Ninho de Santa Luzia" aberto, principalmente às sextas- feiras, me telefonava – sim, tinha telefone naquela ocasião, podia era não trabalhar mas que tinha, tinha… para um almoço para 22 ou 23, depois das 3 da tarde. A ideia, era tentar afugentar os 'mirones'. (...)

(...) Que inocència, a do Chico!... O problema era que...havia tantos esfomeados de 'carne fresca' – mesmo que besuntada de outros  – que até parece que lhes dava o cheiro!...

Então, após já estarem a almoçar, vinham aqueles tipos que só faltava 'comerem-nas com os olhos'...  Ainda tive problemas com alguns, porque se sentavam mesmo em frente da registadora – local do meu trabalho mais assiduamente , e...a comentarem ' olha p’rá aquelas trancas,  caralho!'

 (...) Claro que eu não permitia provocações diretas! O respeitinho era muito bonito e eu tratava de fazer vingar o mesmo!... Enfim...longa estória." (...) (**)



3. Outro depoimento (há mais no blogue), este do nosso tabanqueiro José Diniz Carneiro de Souza e Faro, ex-fur mil art, 7.º Pel Art (Cameconde, Piche, Pelundo e Binar, 1968/70), em comentário ao poste P18910 (***)

(...) De facto no início de 1970 (março a  a junho) existia o Chez Toi onde eu e os meus camaradas da BAC 1 jnos untávamos para umas bebidas, era o tempo de partida para a Metrópole (17 de junho no C arvalhoAraújo).

 Nessa altura,  creio, foi quando mudou de nome e o gerente era um locutor da Emissora Nacional que esteve na Índia (Goa),  de nome Oliveira Duarte (?), ex-sargento.

 Era um local simpático, com bailarinas recrutadas nas "boites" de Lisboa. Um dos fadistas era o Marco Paulo, já com muito sucesso. Uma das bailarinas era a Luísa,  uma mocinha atraente que encontrei em Lisboa,  na "Cova da Onça" (Av da Liberdade). 

Como estávamos no fim da comissão (com 27 meses), não ficávamos muito tempo nesses locais de risco, passando o resto da noite no Bar do Biafra (QG-Stª Luzia) ouvindo as aventuras e desventuras dos 'Piriquitos' (era só cheiro a pólvora) em trânsito de e para o mato. (...)  (****)

_____________

Notas do editor:

(**) Blogue A Guerra Nunca Acaba Para Quem Se Bateu em Combate > segunda-feira, 21 de novembro de 2011 > Guiné, Bissau, Pelicano, Solmar, Nino de Santa Luzia, Tabanca, Meta, Chez Toi (Gato Negro) e a longa e atribulada missão de serviço do 'camarada' Mário de Oliveira, de 1967 a 1981

(***) Vd. poste de 10 de agosto de 2018 > Guiné 61/74 - P18910: Memória dos lugares (378): Restaurante, pensão e "boite", o Chez Toi fazia parte do roteiro de "Bissau, by night"... O estabelecimento situava-se na rua engº Sá Carneiro... Desdobrável publicitário: cortesia de Carlos Vinhal.

(****) Último poste da série  > 25 de janeiro de 2023 > Guiné 61/74 - P24009: Memória dos lugares (448): a "Esnoga", a sinagoga portuguesa de Amesterdão (séc. XVII) e a história incrível da sua comunidade

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Guiné 61/74 - P19223: (De) caras (122): Fotocines que nós conhecemos no CTIG, em Piche e Cameconde (Hélder Sousa / José Diniz de Souza Faro)

 Hélder Sousa (ex-Fur Mil de Transmissões TSF,
Piche e Bissau, 1970/72)
1. Mensagem do Hélder Sousa, nosso colaborador permanente, com data de 14 do corrente, em resposta ao pedido da Marisa Marinho (*) e (**)

Conheci um fotocine, aquando da minha "aventura africana" na Guiné. Guardo dele as melhores recordações.

Era do Porto, amigo de um outro Furriel de Artilharia também do Porto (familiar da Yvette Centeno) e conhecemo-nos em Piche onde foi fazer passagem de filmes (mas já não me lembro o quê).

Quando vim de férias pela segunda vez (Março/Abril de 1972) e onde entretanto casei, estive numa espécie de "lua de mel" em Viana do Castelo e depois fui até ao Porto.

Nessa ocasião contactei o fotocine em causa (tinha o contacto dele, de então, e ele já tinha acabado a comissão, salvo erro) e foi de uma manifestação de amizade e solidariedade insuperáveis. Foi ter connosco (eu e a minha mulher), fez de cicerone pelos lugares interessantes do Porto, fomos à noite a um Bar que era moderno na altura, perto da Estação da Trindade, o "Corcel", salvo erro, onde se beberam uns whiskies que eram novidade,  "Passport Scotch". Para a manhã seguinte "proibiu-me" de chamar um táxi para nos levar ao aeroporto e lá estava ele, cedinho, à porta do Hotel na Av. dos Aliados para nos levar a tomar o avião para Lisboa (baptismo de voo oferecido à minha mulher).

Poucos dias depois foi o meu regresso à "terra quente", ficou a recordação e nunca mais houve contactos.

Por causa da Marisa coloquei-me a fazer buscas e neste momento já recordei o nome e até já me deram o contacto de telemóvel e o de e-mail. Envie-lhe hoje um mail a relembrar o episódio que acima relato e aproveitei também para falar do objectivo em causa.

Não lhe telefonei ainda pois espero que primeiro "digira" o que lhe enviei. Amanhã ou depois, se não houver reacção ao mail, telefono-lhe. Não sei qual poderá ser a sua (dele) postura. Pode ficar incomodado por ir buscar recordações. Pode ficar incomodado por um "artista" lhe aparecer agora a "querer coisas" ao fim de tanto tempo sem contacto. Pode não querer perturbações na sua vida pessoal e profissional, ele que é o proprietário de uma empresa gráfica....

E pode entusiasmar-se e querer colaborar.
Veremos
Hélder Sousa



José Diniz Carneiro de Souza e Faro,
ex-fur mil art, 7.º Pel Art (Cameconde,
Piche, Pelundo e Binar, 1968/70)

2. Comentário de José Diniz Carneiro de Sousa e Faro ao poste P19157 (*):

Cara Marisa,

Estive em Cameconde / Cacine de Abril de 1968 a Junho de 1969.

Neste período foi colocado na CART 1692 por castigo o Fur Mil Fotocine Esteves Pinto, um jovem revolucionário, natural de Porto que trazia colada na parte interior do seu caixote de roupa a  foto do Comandante 'Che' [Guevara].

A companhia era comandada pelo Cap Veiga da Fonseca, tendo como 2º Comandante o então Alferes António J. Pereira da Costa, agora Coronel, e membro da nossa Tabanca Grande.

Passados anos,  fiquei a saber que é jornalista e mora na zona da Foz/Matosinhos. Não consegui encontrá-lo ainda.

Um Abraço,
J.D.S.Faro
68/70

3. Mensagens de Marisa Marino:

(i) 2/11/2018

Olá, Luis e demais camaradas da Guiné que responderam ao meu pedido. (*) e (**)

Obrigada pela ajuda neste projecto, é-nos valiosa.

Se possível, gostava de lhe pedir ainda as seguintes alterações ao texto no blog: o telemóvel para contactos relativos aos Fotocines é o 969321386, que é o telemóvel de produção, e permanecerá activo para lá da minha curta participação no projecto. 

Pode facultar o meu mail: marisamarinho@gmail.com

O meu nome profissional é Marisa Marinho. Eu faço Pesquisa e Desenvolvimento para um Documentário da Realizadora Sabrina Marques, e a Produtora é a Real Ficção, do Rui Simões. (***)

Obrigada mais uma vez,

Sinceros cumprimentos,

Marisa

(ii) 14/11/2018

Boa noite Hélder/Luis,

muito obrigada pelos vossos esforços, por acreditarem no que ando para aqui a 'vasculhar'. Apesar de o filme não ser meu, todo o caminho que eu abro, todas as pessoas com quem falo, e todo o processo de descoberta, é para mim a experiência mais gratificante do mundo, podem ter a certeza.

A guerra e as paralelas à guerra - todas essas paralelas, que desobedientes, se cruzam, são essas linhas que quero mesmo conhecer.

Estou em crer que não vamos precisar de táxi, Hélder.
Mas a sua espera comove-me.
Obrigada.
____________

Notas do editor:

(*) 1 de novembro de 2018 > Guiné 61/74 - P19157: O nosso blogue como fonte de informação e conhecimento (57): Contactos de fotocines precisam-se para documentário sobre o seu papel na guerra colonial (Hélder Sousa/ Marisa Marinho)

(**) Vd. poste de 14 de novembro de 2018 > Guiné 61/74 - P19194: Em busca de... (291): Fotocines que tenham feito a guerra do ultramar,,, Contactos, precisam-se, de António Heleno (Lisboa) e Vicente Batalha (Pernes, Santarém) (Marisa Marinho, telem 969 321 386)

(***) Último poste da série > 20 de outubro de 2018 > Guiné 61/74 - P19120: (De)Caras (124): O ex-padre italiano LIno Bicari foi meu professor em Bafatá, depois da independência, e casou com uma prima minha, Francisca Ulé Baldé, filha do antigo régulo de Sancorlã, Sambel Koio Baldé, fuzilado pelo PAIGC (Cherno Baldé, Bissau)

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Guiné 61/74 - P19115: 'Então, e depois? Os filhos dos ricos também vão pra fora!'... Todos éramos iguais, mas uns mais do que outros... Crónicas de uma mobilização anunciada (5): José Diniz Carneiro de Souza e Faro, ex-fur mil art, 7.º Pel Art (Cameconde, Piche, Pelundo e Binar, 1968/70)


Guiné > Região de Tombali  > Cameconde > 1969 > Oficiais e sargentos: o primeiro da esquerda é o José Diniz Sousa e Faro, fur mil art, do 7º Pel Art;  à sua direita, em primeiro plano, o alferes médico; sentado à direita deste, o J. A. F. Chaves e depois o R. Carvalho, de costas: de pé, na outra ponta da mesa, o J. Lopes.  Cameconde era a guarnição militar portuguesa mais a sul, na região de Quitafine, na estrada fronteiriça Quebo-Cacine..

Foto de cronologia da página do Facebook do Dinis Souza e Faro, que nasceu em Goa, em 21 de dezembro de 1945. Vive em Carcavelos. É membro da Magnífica Tabanca da Linha e da Tabanca Grande.

Foto (e legenda): © Diniz Souza e Faro (2018). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]



1. Comentário ao poste P19106 (*)

Autor: José Diniz Carneiro de Souza e Faro, ex-fur mil art, 7.º Pel Art (Cameconde, Piche, Pelundo e Binar, 1968/70) (*)

Ter uma "cunha" não é sinónimo de boa vida, no meu caso concreto na Tropa. Eis o meu Fado:

Os meus familiares, quer maternos, quer paternos,  são militares e uma mãe que se preze zela pela sua cria.

Em Abril de 67 estou na Recruta, no CSM [Curso de Sargentos Milicianos], nas Caldas da Raínha. Passado uma semana sou chamado ao Cmdt da 5ªCompª, onde sou informado que o meu primo Capitão pede ao seu camarada para ser exigente comigo para que possa honrar a tradição da Família... Era uma forma subtil de "Cunha". 


Pois bem, o efeito foi ao contrário passei a ser perseguido, pelo Alferes e pelos Cabos Milicianos. Era tudo a dobrar.
Fui para a especialidade de Artilharia de Campanha que na altura ninguém sabia o que era. Junho de 67 Vendas Novas. 

As dificuldades era iguais para todos, pois os Oficiais do Comando responsáveis pelo curso não faziam distinções. No meu pelotão de obuses havia de tudo, ricos, remediados e pobres. Mas eram os pobres que recebiam bons enchidos das suas terras.

Em Abril de 68 fui mobilizado para a Guiné, não disse nada a ninguém. Num jantar, um outro primo, Major, que estava Caxias nos Serviços Mecanográficos,  perguntou-me se gostava da especialidade e que poderia ficar descansado que se fosse para o Ultramar iria para uma cidade. 

A minha resposta foi curta e grossa. Então vá dizer isso ao Governador da Guiné que requisitou os Artilheiros e os Obuses todos. É provável que a cunha tenha funcionado pois fui e vim sem nenhumas mazelas e uma mão cheia de camaradas para o resto da vida, sobretudo os: Os Bandalhos, Magnífica Tabanca da Linha e Tabanca Grande. 

Forte abraço para todos. (***)

J.D.S.FARO
68/70.
___________

domingo, 25 de março de 2018

Guiné 61/74 - P18459: Convívios (847): Esteve magnífica a Tabanca da Linha: na 5ª feira, dia 22, no restaurante "Caravela de Ouro", em Algés, com a presença de 63 convivas, entre amigos/as e camaradas, uns periquitos, outros maçaricos e, a maior parte, vê-cê-cês... (Fotos de Manuel Resende) - Parte II: Quem vê caras, não vê corações... Mas estes ainda batem forte... Podem não ser os melhores, mas são magníficos... e juntam-se, de quando em quando, na Tabanca da Linha, filial da Tabanca Grande, que é a mãe de todas as tabancas... (sem esquecer todas as nossas demais tabancas, magníficas)


Foto nº 1 > Oeiras > Algés > Restaurante "Caravela de Ouro >36º Convívio da Magnífica Tabanca da Linha > 22 de março de 2018 > Jorge Rosales (à esquerda) e Mário Magalhães, dois veteranos da guerra da Guiné:


Foto nº 2 > Oeiras > Algés > Restaurante "Caravela de Ouro >36º Convívio da Magnífica Tabanca da Linha > 22 de março de 2018 > António Joaquim Alves: nasceu em 10 de junho de 1951, é natural da Malveira, Mafra; reside em Alenquer; pertenceu à Companhia de Polícia Militar 8251/74 (COMBIS, Bissau)... Pediu para ingressar na Tabanca Grande.


Foto nº 3 > Oeiras > Algés > Restaurante "Caravela de Ouro >36º Convívio da Magnífica Tabanca da Linha > 22 de março de 2018 > O Zé Carioca, que pertenceu à unidade quadrícula de Guileje, a CCAÇ 3477 (Nov 1971 / Dez 1972), comandada pelo cap mil Abílio Delgado (que mora na Ericeira).


Foto nº 4 > Oeiras > Algés > Restaurante "Caravela de Ouro > 36º Convívio da Magnífica Tabanca da Linha > 22 de março de 2018 > Um dos mais assíduos da Tabanca da Linha, o António Maria Silva (que vem sempre munido da sua aguardente de zimbro, feita no seu alambique,  para a malta provar).


Foto nº 5 > Oeiras > Algés > Restaurante "Caravela de Ouro > 36º Convívio da Magnífica Tabanca da Linha > 22 de março de 2018 >  A esposa do Carlos Silva, Germana, mais o João Rebelo.


Foto nº 6 > Oeiras > Algés > Restaurante "Caravela de Ouro >36º Convívio da Magnífica Tabanca da Linha > 22 de março de 2018 > À direita, o ten gen pilav ref José [Francisco Fernando] Nico a quem enderecei mais uma vez o convite para ingressar na nossa Tabanca Grande. Em breve conversa com ele, reconheceu que os editores fazem uma boa e equilibrada moderação do blogue. À esquerda, o José Diniz de Sousa Faro.



Foto nº 7 > Oeiras > Algés > Restaurante "Caravela de Ouro >36º Convívio da Magnífica Tabanca da Linha > 22 de março de 2018 > O casal Fitas, Mário e Helena.


Foto nº 8 > Oeiras > Algés > Restaurante "Caravela de Ouro >36º Convívio da Magnífica Tabanca da Linha > 22 de março de 2018 >  O António Gomes Veloso, se não erro, e o Mário Fitas.



Foto nº 9 > Oeiras > Algés > Restaurante "Caravela de Ouro >36º Convívio da Magnífica Tabanca da Linha > 22 de março de 2018 >  O Hipólito Barros (à esquerda) e o António Duque Marques (à direita)



Foto nº 10 > Oeiras > Algés > Restaurante "Caravela de Ouro >36º Convívio da Magnífica Tabanca da Linha > 22 de março de 2018 > Da esquerda para a direita, o João Sacôto, o Francisco Henriques da Silva (que era o embaixador de Portugal da Guiné-Bissau durante a guerra civil de 1998/99) e o João Pereira da Costa.




Foto nº 11 > Oeiras > Algés > Restaurante "Caravela de Ouro >36º Convívio da Magnífica Tabanca da Linha > 22 de março de 2018 >  O Daniel Gonçalves, à direita; o João Rosa 2º Gr Comb., CCaç 2465,  Bissum-Naga 1969/1970, à esquerda.


Foto nº 12 > Oeiras > Algés > Restaurante "Caravela de Ouro >36º Convívio da Magnífica Tabanca da Linha > 22 de março de 2018 >  O Henrique Leite.



Foto nº 13 > Oeiras > Algés > Restaurante "Caravela de Ouro >36º Convívio da Magnífica Tabanca da Linha > 22 de março de 2018 > Luís Paulino (à esquerda) e João Rosa (à direita).



Foto nº 14 > Oeiras > Algés > Restaurante "Caravela de Ouro >36º Convívio da Magnífica Tabanca da Linha > 22 de março de 2018 > Joaquim Grilo e Armando Pires


Foto nº 15 > Oeiras > Algés > Restaurante "Caravela de Ouro >36º Convívio da Magnífica Tabanca da Linha > 22 de março de 2018 > Francisco Palma e António Joaquim Alves


Foto nº 16 > Oeiras > Algés > Restaurante "Caravela de Ouro >36º Convívio da Magnífica Tabanca da Linha > 22 de março de 2018 > Da esquerda para a direita: Jorge Ferreira, Paraíso Pinto (ex-cmdt da CCS / BART 1914, Tite, 1967/69), Mário Magalhães e Carlos Carrondo. Voltei a convidar o Paraíso Pinto para ingressar na Tabanca Grande.


Foto nº 17 > Oeiras > Algés > Restaurante "Caravela de Ouro >36º Convívio da Magnífica Tabanca da Linha > 22 de março de 2018 >  O José Jesus, o José Horta Bastos e o José Fernando Delgado Mendonça.



Foto nº 18 > Oeiras > Algés > Restaurante "Caravela de Ouro >36º Convívio da Magnífica Tabanca da Linha > 22 de março de 2018 > César Pacheco,  Carlos António Rodrigues e Joaquim Nunes Sequeira (o "Sintra")



Foto nº 19 > Oeiras > Algés > Restaurante "Caravela de Ouro >36º Convívio da Magnífica Tabanca da Linha > 22 de março de 2018 >  O Manuel Joaquim e o José Martins.



Foto nº 20 > Oeiras > Algés > Restaurante "Caravela de Ouro >36º Convívio da Magnífica Tabanca da Linha > 22 de março de 2018 >  O Jorge Araújo, nosso coeditor, e o José Botelho Colaço, um dos membros séniores da Tabanca Grande.



Foto nº 21 > Oeiras > Algés > Restaurante "Caravela de Ouro >36º Convívio da Magnífica Tabanca da Linha > 22 de março de 2018 >  O nosso editor Luís Grala, com a Alice Carneiro e a Maria do Céu Pinto Carvalho.

Fotos (e legendas): © Manuel Resende (2018). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné].


1. Continuação da publicação de de um seleção de fotos do álbum do Manuel Resende, respeitante ao 36º convívio da Magnífica Tabanca da Linha, em Algés, no passado dia 22 de março (*).



Recorde-se que o adjunto de régulo e fotógrafo oficial da Tabanca Grande, o Manuel Resende, foi alf mil da CCaç 2585 / BCaç 2884, Jolmete, Pelundo e Teixeira Pinto, 1969/71.

Quanto ao repasto, pode-se dizer que primou pela fartura (os comes & bebes), como sempre... Mas, segundo o exigente palato de alguns dos amigos e camaradas, o cabrito não esteve tão bom como da penúltima vez: era cabritinho, não era cabrito-pé-de-rocha, não senhor... Mas também não era cabrito da serra de Montemuro ou da Serra da Estrela... Devia ser australiano ou de origem asiática, congelado... Estava mais para o guisado do que  para o assado (no forno como a malta gosta)...

Para a próxima, já houve quem pedisse bacalhau à lagareiro... Tudo bem, desde que não nos sirvam paloco em vez de bacalhau... Há por aí muita falcatrua com certos produtos alimentares: por exemplo, a pota vendida por polvo, o paloco em vez do bacalhau...
(LG)
________________

Nota do editor:

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Guiné 61/74 - P16942: Inquérito 'on line' (98): total de respostas: 112. Resultados: mais de metade (53,6%) não vê impossibilidade de o inimigo de ontem ser amigo hoje... Menos de um terço (30,4%) é mais cauteloso, responde "talvez, depende das circunstâncias"



Foto nº 1

Foto nº 1 A
Guiné > Região de Quínara > Fulacunca > 3.ª CART/BART 6520/72 (Fulacunda, 1972/74) > Julho de 1974 > Vinda de um bigrupo (c. 50 elementos) do PAIGC, por sua iniciativa. Aqui, um grupo mais restrito (15 elementos,. "armados até aos dentes"mas já pouco disciplinados a avaliar pela falta de aprumo ,...)  com o alf mil Jorge Pinto, nosso grá-tabanqueiro. em visita, a seu pedido expresso,  ao porto fluvial de Fulacunda, por onde era feito o   reabastecimento das NT  [ vd. porto fluvial, no rio Fulacunda, poste P12368];
Foto (e legenda): © Jorge Pinto (2016). Todos os direitos reservados. [Edição: L.G.]


1. Percebe-se,  pelas fotos nº 1 e 1A, que   a "confiança", por parte dos militares do PAIGC, ainda era incipiente... Estávamos em julho de 1974... Vinham bem armados...

Em tempo oportuno agradeci ao Jorge Pinto a sua genersoidade  e a sua franqueza ao enviar-nos estas e outras fotos de encontros "amigáveis" com o PAIGC no pós 25 de Abril. Há camaradas deste tempo que ainda têm relutância em partilhá-las, no nosso blogue. Podia comprender-se tal atitude até há uns atrás, dado o "receio de crítica" por parte dos pares, sobretudo pelos "velhinhos" que apanharam os duros anos do iníco da guerra ou que combateram o PAIGC no tempo de Spínola.

Sabemos que expor estas fotos, é também expor-nos... Mas, como temos dito, seria uma pena não as publicar e, mais tarde, vê-las no contentor do lixo ou na feira da Ladra, vendidas pelos herdeiros ao desbarato...

Não é desonra nenhuma "posar" para a fotografia com o "inimigo de ontem"... Acontece, aconteceu em (quase) todas as guerras que, como tudo na vida humana, chegam a um fim... (Se calhar,  mais difícil do que   continuar a guerra, é saber fazer e manter a paz.).

Ao mesmo tempo também há, de parte a parte, a humana curiosidade em "conhecer o outro" que nos combatia, que se calhar nos teve, no mato, debaixo da mira da Simonov, ou da Kalash ou do RPG... ou que despejou carregadores de G3 contra o "filho da p... do turra" emboscado por detrás daquele bagabaga, junto à aquele bissilão na orla da mata, na picada que ia ter à bolanha e ao rio, naquele dia e naquela hora... Lembras-te, camarada ?

O Jorge Pinto [, ex-alf mil, 3.ª CART/BART 6520/72, Fulacunda, 1972/74] é  natural de Turquel, Alcobaça; foi  professor do ensino secundário, ensinou história, e está reformado.

Sublinhe-se a grande lição que ele nos dá,  a coragem,  a naturalidade, o fair-play e  a dignidade com que o Jorge Pinto aparece nas fotos. A propósito comentou ele na devida altura:

 "A 'exigência' da ida ao porto de Fulacunda, no mesmo dia da visita, considerei-a inútil, pois não fomos fazer nem ver nada de novo. Nesta viagem de 4/5 km iam cerca de 15 (guerrilheiros), bem armados, conforme fotos demonstram. Da parte das NT ia eu, um furriel e o cabo condutor, totalmente desarmados. Nenhum elemento da população nos acompanhou. Esta ficou dentro do recinto que era cercado por arame farpado conversando com os restantes elementos do PAIGC"...

II. INQUÉRITO DE OPINIÃO:

"O MEU INIMIGO DE ONTEM 

NUNCA PODERÁ VIR A SER MEU AMIGO" (*)


1. Não, nunca poderá vir a ser meu amigo > 13 (11,6%)

2. Sim, poderá vir a ser meu amigo > 60 (53,6%)

3. Talvez, depende das circunstâncias > 34 (30,4%)

4. Não sei responder > 5 (4,4%)

Total > 112 (100,0%)



Total de votos apurados: 112  | Inquérito encerrado em 9/1/2017, àS 18h36.


III. Comentários:
(i) Luís Graça (*)

Como em todas as guerras, os "dois" lados nunca estão preparados para fazer a paz... Na Guiné, se a guerra tivesse acabado, mais cedo, em 1969/71, quando eu lá estive, confesso que também não saberia como agir... Nem eu nem os restantes graduados da minha CCAÇ 12... Isso era tanto verdade para nós como para o PAIGC... Fomos preeparados (mal) para fazer a guerra, não estávamos "programados" para fazer a paz...

O António J. Pereira da Costa que era oficial do quadro nunca deve ter tido "aulas" sobre como proceder em caso de cessar fogo e conversações de paz... Nenhum dos lados previa, em teoria, essa hipótese. A guerra acaba com a vitória sobre o inimigo...

No fundo, o nosso "nacional-porreirismo!" mais não foi do que uma manifestação do nosso proverbial sentido de desenrascanço e vontade para pôr um ponto final num conflito que já lavrava há 13 anos, sem um fim (razoável) à vista...

A paz está no ADN dos seres humanos, faz parte do património genético dos portugueses... E na realidade é bem maia difícil fazer a paz do que a guerra... Exige muito mais sabedoria, inteligência emocional, capacidade de negociação, empatia, comunicação, "pôr-se na pele do outro", saber ouvir, etc.

Admiro os nossos camaradas que estavam na Guiné no 25 de Abril e que apanharam com a "batata quente" nas mãos... O PAIGC estva com pressa de chegar a Bissau e ocupar o palácio do governador... os nossos camaradas estavam com pressa de chegar a casa, e na metrópole jovens maoístas e tostkistas tentavam impedir a partida de barcos com "carne para camhão", gritava no cais da Rocha de Conde de Óbidos, "nem mais um soldado para as colónias", Em 4 de maio de 1974, militantes do MRPP impedem, pela primeira vez, um embarque de tropas para as colónias...


(ii) Carlos Vinhal (**)

Acho que estamos a balancear entre extremos o que acaba por confundir um pouco. O título do P16905 diz: Inimigos de ontem, amigos de hoje - uma frase afirmativa. Eu no meu poste escrevi: Inimigos de ontem, amigos de hoje? - uma frase interrogativa
O título da sondagem é: O meu inimigo de ontem nunca poderá ser meu amigo - outra frase afirmativa, mas de sentido contrário da primeira.

Houve apenas uma pequena minoria (o reforço é propositado) que teve oportunidade de contactar e abraçar o inimigo depois de terminada a guerra. O que cada um fez, se abraçou, ignorou ou evitou o ex-IN é com cada qual. Nós, os mais velhos, que entramos e saímos em estado de guerra, só podemos falar de nós próprios e da nossa eventual reacção.
Como refere o Torcato Mendonça noutro local, provavelmente eu cumprimentava cordialmente o meu antagonista, se possível, ambos desarmados, e até com continência se essa pessoa tivesse no seu exército um posto superior ao meu. A isto chama-se respeito e não amizade.  Abraçar o ex-IN, acho que: "nunca, jamais, em tempo algum".

Já agora uma pequena achega ao comentador acima. O meu camarada Alferes Couto ficou em bocadinhos O meu camarada Soldado Vieira ficou esventrado por um rocket O meu camarada Barbosa ficou todo "furado" com estilhaços

Não participei em nenhum jogo electrónico de guerra, era mesmo guerra com tiros, armas pesadas e minas, tudo a sério. E muito importante, cada um de nós só tinha uma vida, não havia segunda hipótese.


(iii) Cândido Cunha (**)

Carlos Vinhal,tal como tu afirmas,também "Não participei em nenhum jogo electrónico de guerra, era mesmo guerra com tiros, armas pesadas e minas, tudo a sério. E muito importante, cada um de nós só tinha uma vida, não havia segunda hipótese." E,usámos as mesmas maquinetas de guerra que tu. Formámos a CART 11, depois CCaç 11 que ficou sediada até 74 em Paúnca. Pois, Vinhal, eu também não esqueço as minas entre Piche e Canquelifá em julho ou aggosto de 69 ,(seis mortos),um dos quais um cabo enfermeiro todo negro da explosão,que um srg como louco, tentava acordar .Tivemos sorte, sim, senhor, foi termos saído de lá em 70.Como não esqueço aquela noite e madrugada já perto de me vir embora,em que estive a contar histórias ao Aladje Silá que ficou a esvair-se em sangue à espera do Allouette que pousou cerca das 7:30. Ele morreu quinze minutos antes. Como sabes,  o Salazar ,não nos tinha fornecido meios capazes de nos evacuar de noite. Lembro-me do 1º,durante umas fogachadas em Nova Lamego, quando eles andavam a preparar os Katiuschas que passavam e rebentavam a quilómetros, ironizando comigo e a dizer-me que os meus "amigos" nos queriam matar. Portanto, nós hoje, e também graças ao 25 de Abril, escolhemos os amigos que quisermos. Nem hoje  nem nesse tempo os culpei pela Guerra .Já agora prefiro a amizade do que o "respeitinho" militar e a continência !


(iv) José Diniz Carneiro de Sousa e Faro (**)

Não poderá ser meu amigo, acho que será trair os meus camaradas que morreram. Os abraços que vi via TV em 74, entre inimigos de ontem e amigos de hoje, eram de alívio por parte dos meus camaradas (era um chegar ao fim de uma guerra), mais do que de amizade. Os altos Comandos Militares, não tiveram Dignidade na Rendição e da parte do inimigo muito menos,  foi um "Adeus, oh vai-te embora".  Os nossos mortos não mereciam nem tão pouco o Povo da Guiné que ficou entregue a uma mão cheia de recalcados. Passados este anos todos ficaram muito pior. Portanto o "Tal abraço" não passou disso mesmo. Abraços.


(v) António J. Pereira da Costa (*)

Há quem diga que a guerra é o bastão da cólera de Deus. Por isso a guerra cairia em cima dos povos que se "portaram" mal. Era uma teoria. Creio que já está em desuso.

As FA [Forças Armadas] são, portanto, uma espécie de pau que bate no cão e, muitas vezes, a guerra torna-se tão impopular que as FA - de ambos os beligerantes - ficam responsáveis pela guerra, perante o povo a que pertencem. É uma leitura deficiente por partir da ideia de que há guerra porque há FA e não o contrário. É como se dissesses que as pessoas são mortas porque há navalhas e facas... Ou seja o cão tem tendência a morder no pau em vez de se atirar ao homem que lhe bate. É assim com quase todos os povos e exemplos não faltam...

Do mesmo modo que a guerra é determinada por quem manda ou a quem os povos concedem autoridade para os conduzir, a paz é feita pelos mesmos que a determinaram. Não há muitos exemplos de pazes feitas, no terreno, entre forças combatentes, nem sequer tréguas. Por isso é natural que os combatentes não estejam preparados para fazer a paz. De outro modo poderiam fazê-la sem ordens e era uma "desgraça". Além disso, a guerra é feita para impor a nossa vontade ou objectivos ao inimigo e, por isso,  quem faz a guerra aprendeu (normalmente) a fazê-la e mais nada. Por consequência não está preparado para fazer a paz. 

O afastamento do ex-inimigo é o último assomo de valentia que resta ao derrotado. Como, neste caso, foi o PAIGC que atingiu os objectivos e a guerra é um fenómeno total que colide com todas as áreas de actividade de um país, é por isso que eu digo que o PAIGC venceu a guerra.

Claro que a sobranceria do vencedor é um factor a ter em conta e em África, naquele tempo (e talvez hoje ainda) muito mais.  Não sei, mas já tenho admitido que, na sua maioria, os guerrilheiros, em pouco dias, descobriram a pobreza que se adivinhava e reconheceram que o partido não iria conseguir dominar correctamente a situação, por nada ter para dar.

Em resumo, vivia-se melhor junto das NT do que junto da guerrilha e, a partir daí era sempre em perda. Mas, no fundo, eles também queriam deixar de sofrer e de morrer.
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terça-feira, 22 de novembro de 2016

Guiné 63/74 - P16748: Convívios (773): 28º convívio da Magnífica Tabanca da Linha: 40 convivas no último encontro do ano, no restaurante "O Nosso Cantinho", Alvide, Cascais (Manuel Resende)


Foto nº 1 > Cascais > Cascais > Alvide  >  Restaurante "O Nosso Cantinho" > 17 de novembro  de 2016 > Aspeto geral da sala


Foto nº 2 > Aspeto parcial  dos comensais (1)


Foto nº 3 > Aspeto parcial  dos comensais (2)


Foto nº 4 > Da esquerda para a direita, João Sacôto, Manuel Resende,  José Jesus  e  Mário Fitas



Foto nº 5 > Aspeto parcial  dos comensais (3)



Foto nº 6 >  Em primeiro plano, Jorge Rosales, seguida do Mário Fitas e José Jesus


Foto nº 7 > Da esquerda para a direita: (i) sentados: João da Mata, Miguel Rocha, Jorge Rocha e Manuel Macias; (ii) de pé, Armando Pires, Jorge Costa e Luís Paulino... Todos de Algés, com exceção do João da Mata.


Foto nº 8 > O José Rosales (o mano do Jorge) (à direita),,, e o Francisco Tirano (conhecido por Xico Tirano)


Foto nº 9  > Juvenal Amado (agora a residir na Reboleira, Amadora), em primeiro plano, tendo a seu lado o António Alves Alves (de Lisboa)


Foto nº 10 > João Mata, de Palmela (CART 1746, Bissorã) (à esquerda) e Miguel  Rocha


Foto nº 11 > Irene, a companheira do sapador Luis R,  Moreira, aqui ao lado do Zé Rodrigues 


Foto nºn 12 > Manel Joaquim (ou Djaquin)


Foto nº 13 >  Jorge Nunes Costa


Foto nº 14 > Duas companheiras... Ilda Carioca e Manuela (esposa do Carlos Nuno Carronda Rodrigues)



Foto nº 15 >   Francisco Henriques da Silva (ex-embaixador de Portugal na Guiné-Bissau) e Joaquim Nunes Sequeira.


Foto nº 16 > Joaquim  Nunes  Sequeira e Francisco Palma


Foto nº 17 > A Gina e o seu inseparável  António Fernando Marques (ou vice-versa)


Foto nº 18 > José Diniz Souza e Faro


Foto nº 19 >  Mais um simpático casal: o José Leite e esposa Ana Leite


Foto nº 20 > Zé Carioca e Rogé Guerreiro


28.º Convívio da Magnífica Tabanca da Linha > Cascais > Alvide  >  Restaurante "O Nosso Cantinho" > 17 de novembro  de 2016


Fotos  (e legendas): © Manuel Resende (2016). Todos os direitos reservados. [Seleção, edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Mensagem, de 18 do corrente, do Manuel Resende, secretário e fotógrafo da Tabanca da Linha, ex-alf milManuel Resende [, ex-alf mil da CCaç 2585 / BCaç 2884, Jolmete, Pelundo e Teixeira Pinto, 1969/71]:

Caros amigos,

Ontem tivemos o nosso 28º Convívio. Se acharem querer fazer um poste com o acontecimento, agradeço para registo e consulta futura.

As fotos, sem novidades desta vez, isto é, sem "piras", seguem pela via normal, Google Drive. Como os intervenientes são todos mais ou menos conhecidos, não faço comentários.

Em anexo segue um pequeno texto.


Ontem, 17-11-2016 ocorreu, conforme previsto, o 28º convívio da Magnífica Tabanca da Linha em Alvide, Cascais, no Restaurante "O Nosso Cantinho". 

Tudo correu bem e sem reclamações.

Apesar desta fase do ano não ser muito propícia a estes eventos, entenda-se nossas idades e mês, tivémos 40 convivas, valor médio dos nossos convívios. Foi mais uma agradável reunião, movida pela amizade, e que esperamos que continue, ora com mais ora com menos convivas. 

Sei que hoje a Guiné está a passar mais um mau "bocado", esperemos todos que tudo se resolva da melhor forma, pois é essa palavra mágica "Guiné" que nos une e nos motiva.

Seguem-se algumas fotos para recordar o acontecimento.

Um abraço a todos

Manuel Resende

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