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segunda-feira, 6 de maio de 2019

Guiné 61/74 - P19748: XIV Encontro Nacional da Tabanca Grande (11): tínhamos 83 inscrições até domingo à noite, dia 5... Mais alguns camaradas que vão estar em Monte Real, no dia 25: Agostinho Gaspar (Leiria); Armando Pires (Oeiras), Eduardo Jorge Ferreira (Lourinhã); Lucinda Aranha (Torres Vedras), Luís Paulino (Lisboa); Mário Magalhães (Lisboa)






XIV ENCONTRO NACIONAL DA TABANCA GRANDE, LEIRIA, MONTE REAL, PALACE HOTEL MONTE REAL,

SÁBADO, 25 DE MAIO DE 2019


[Prazo de inscrição: dia 10, sexta-feira]


1. Temos até à data,até ao fim do dia 5, domingo, 83 inscrições... Mas ainda falta gente que costuma alinhar... Até sexta-feira, dia 10, esperamos pelos retardatários...Camaradas, vamos lá utrapassar os 100...

Em 13 anos já mobilizámos cerca de 1800 participantes, uma média de 130 por encontro... É o encontro anual que abrange camaradas dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e FAP) que fizeram comissões de serviço no TO da Guiné, entre 1961 e 1974... 

Não se esqueçam: marcamos presença em Monte Real, no hotel das termas de Monte Real, concelho de Leiria, 25 de maio, sábado, a partir das 10h... 

Monte Real, o centro geodésico da Tabanca Grande, nesse dia...Convívio: entradas + almoço + lanche ajantarado por 35 "roquetadas"... Divulguem! (*)
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AS 83 INSCRIÇÕES NO XIV ENCONTRO NACIONAL DA TABANCA GRANDE 



[até ao fim de domingo, dia 5, dia da Mãe]




Abel Santos - Leça da Palmeira / Matosinhos


Agostinho Gaspar - Leiria

[membro da Tabanca do Centro; veterano da Tabanca Grande para onde entrou em 27/2/2010; tem cerca de 35 referências no nosso 
blogue;1º Cabo Mecâncio Auto, 3ª C / BCAÇ 4612/72, Mansoa, 1972/74]
 
Alfredo da Silva e esposa - Cabeceiras de Basto
Almiro Gonçalves e Amélia - Vieira de Leiria / Marinha Grande
António Acílio Azevedo e Irene - Leça da Palmeira / Matosinhos
António Estácio - Mem Martins / Sintra
António João Sampaio e Maria Clara - Leça da Palmeira / Matosinhos
António Joaquim Alves e Maria Celeste - Carregado / Alenquer
António Joaquim Oliveira - Vila Nova de Gaia
António José Pereira da Costa e Maria Isabel - Mem Martins / Sintra
António Martins de Matos - Lisboa
António Matos Peliteiro - Vila Nova de Famalicão

Armando Nunes Carvalho e Maria Deolinda - Sintra

Armando Pires - Algés / Oeiras


[ex-fur mil enf, CCS/BCAÇ 2861,Bula e Bissorã, 1969/70];   membro da Tabanca da Linha;  veterano da nossa Tabanca Grande e dos nossos encontros anuais; autor da série "Furriel enfermeiro, ribatejano e fadista"; tem cera de 80 referências no nosso blogue]

Arménio Santos - Lisboa
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Carlos Cabral e Judite - Pampilhosa / Mealhada
Carlos Camacho Lobo - Maia
Carlos Pinheiro - Torres Novas
Carlos Vinhal e Dina - Leça da Palmeira / Matosinhos

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Eduardo Jorge Ferreira e Maria da Conceição -
Vimeiro / Lourinhã
[tem mais de 4 dezenas de referências no nosso blogue; foi alf mil da Polícia Aérea,  na BA 12, Bissalanca, de 20 de janeiro de 1973 a 2 de setembro de 1974, colocado na EDT (Esquadra de Defesa Terrestre); é o régulo da Tabanca de Porto Dinheiro / Lourinhã; presidente da assembleia geral da Associação para a Memória da Batalha do Vimeiro; noutra encarnação foi sargento, integrado no exército luso-britânico que derrotou o exército napoleónico na batalha do Vimeiro, Lourinhã, em 21 de agosto de 1808]
Ernestino Caniço - Tomar
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Fernando Jesus Sousa e Emília Sérgio - Lisboa
Francisco Baptista - Porto
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Helder Valério de Sousa - Setúbal
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João Afonso Bento Soares - Lisboa
João Crisóstomo e Vilma - Nova Iorque (EUA)
Joaquim Mexia Alves - Monte Real / Leiria
Jorge Cabral - Lisboa
Jorge Canhão e Lurdes - Oeiras
Jorge Picado - Costa Nova / Ílhavo
Jorge Pinto e Ana - Sintra
José Barros Rocha - Penafiel
José Domingos Marinho Arnoso - Vila Nova de Famalicão
José Eduardo Reis Oliveira (JERO) . Alcobaça
José Manuel Cancela e Carminda - Penafiel
José Manuel Santos - Braga
José Pedroso e Helena - Sintra
José Ramos - Lisboa

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Lucinda Aranha e José António - Torres Vedras

[tem 15 referências no nosso blogue; escritor, lançou recentemente um biografia romanceada do seu pai, que alguns de nós conhecemos na Guiné: “O Homem do Cinema, A la Manel Djoquim i na bim”, por Lucinda Aranha Antunes, edição da Alfarroba, Lisboa, 2018]

Lúcio Vieira - Torres Novas
Luís Graça e Maria Alice Carneiro - LourinhãLuís Moreira e Irene - Sintra

Luís Paulino e Maria da Cruz - Lisboa

[Luís Cândido Tavares Paulino foi Fur Mil da açoriana CCAÇ 2726 (Cacine e Cameconde, 1970/72); tem ainda escassas referências no nosso blogue, menos de um dezena; integra a nossa Tabanca Grande desde 14 de maio de 2014; é membro também da Tabanca da Linha]




Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real > XII Encontro Nacional da Tabanca Grande > 29 de abril de 2017 > O "periquito" Urbano Martins Oliveira, que veio da Figueira da Foz, ladeado à sua esquerda pelo Armando Pires  (Algés / Oeiras) e à sua direita pelo Luís Paulino  (Lisboa)  (, membros ilustres da Tabanca da Linha). O Martins Oliveira ainda não se inscreveu este ano.


Foto (e legenda): © Luís Graça (2019). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné].

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Manuel António Areal da Costa - Santo Tirso
Manuel Augusto Reis - Aveiro
Manuel dos Santos Gonçalves e Maria de Fátima - Carcavelos / Lisboa
Manuel José Ribeiro Agostinho e Elisabete - Leça da Palmeira / Matosinhos
Manuel Lima Santos e Fátima - Viseu
Maria Arminda Santos - Setúbal


Mário Magalhães e Fernanda - Sintra

[ membro nº da Tabanca Grande nº 742, ex-srgt mil da CCAV 252, Bafatá, Bula, Mansabá e S. Domingos, 1961/63; tem meia dúzia de referências no blogue; vive em Lisboa]



Miguel e Giselda Pessoa - Lisboa

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Rui Guerra Ribeiro - Lisboa

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Vítor Ferreira e Maria Luísa - Lisboa
Vítor Vieira e esposa - Marinha Grande


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Vd. também postes de:


2 de maio de 2019> Guiné 61/74 - P19737: XIV Encontro Nacional da Tabanca Grande (8): Data-limite para inscrições: próximo dia 10 de maio, sexta-feira... Está a ser enviado lembrete, por email, para os retardatários...

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Giné 61/74 - P19453: In Memoriam: Os 47 oficiais oriundos da Escola do Exército e da Academia Militar mortos na guerra do ultramar (1961-75) (cor art ref António Carlos Morais da Silva) - Parte XI: cap cav António Lopo Machado Carmo (Coimbra, 1933 - São Domingos, Guiné, 1963), comandante da CCAV 252 (1961/63)





[O cap cav  António Lopo Machado Carmo era o comandante da CCAV 252, mobilizada pelo RC 3,  Estremoz, tendo esta subunidade partido para o TO da Guiné em 10/8/1961 e regressado a 6/11/1963; esteve sediada em Bissau, Bula, São Domingos e Bula; o infortunado cap cav Machado Carmo foi substituído pelo cap cav Luís Alberto do Paço Moura dos Santos; temos um camarada, na Tabanca Grande, que pertenceu a esta companhia, o "veteraníssimo" Mário Magalhães]

1. Continuação da publicação da série respeitante à biografia (breve) de cada um dos 47 Oficiais oriundos da Escola do Exército e da Academia Militar que morreram em combate no período de 1961-1975, na guerra do ultramar ou guerra colonial (em África e na Ásia)

Trabalho de pesquisa do cor art ref António Carlos Morais da Silva, instrutor da 1ª CCmds Africanos, em Fá, adjunto do COP 6, em Mansabá, e comandante da CCAÇ 2796, em Gadamael, entre 1970 e 1972. Foi cadete-aluno nº 45/63, do corpo de alunos da Academia Militar.
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domingo, 25 de março de 2018

Guiné 61/74 - P18459: Convívios (847): Esteve magnífica a Tabanca da Linha: na 5ª feira, dia 22, no restaurante "Caravela de Ouro", em Algés, com a presença de 63 convivas, entre amigos/as e camaradas, uns periquitos, outros maçaricos e, a maior parte, vê-cê-cês... (Fotos de Manuel Resende) - Parte II: Quem vê caras, não vê corações... Mas estes ainda batem forte... Podem não ser os melhores, mas são magníficos... e juntam-se, de quando em quando, na Tabanca da Linha, filial da Tabanca Grande, que é a mãe de todas as tabancas... (sem esquecer todas as nossas demais tabancas, magníficas)


Foto nº 1 > Oeiras > Algés > Restaurante "Caravela de Ouro >36º Convívio da Magnífica Tabanca da Linha > 22 de março de 2018 > Jorge Rosales (à esquerda) e Mário Magalhães, dois veteranos da guerra da Guiné:


Foto nº 2 > Oeiras > Algés > Restaurante "Caravela de Ouro >36º Convívio da Magnífica Tabanca da Linha > 22 de março de 2018 > António Joaquim Alves: nasceu em 10 de junho de 1951, é natural da Malveira, Mafra; reside em Alenquer; pertenceu à Companhia de Polícia Militar 8251/74 (COMBIS, Bissau)... Pediu para ingressar na Tabanca Grande.


Foto nº 3 > Oeiras > Algés > Restaurante "Caravela de Ouro >36º Convívio da Magnífica Tabanca da Linha > 22 de março de 2018 > O Zé Carioca, que pertenceu à unidade quadrícula de Guileje, a CCAÇ 3477 (Nov 1971 / Dez 1972), comandada pelo cap mil Abílio Delgado (que mora na Ericeira).


Foto nº 4 > Oeiras > Algés > Restaurante "Caravela de Ouro > 36º Convívio da Magnífica Tabanca da Linha > 22 de março de 2018 > Um dos mais assíduos da Tabanca da Linha, o António Maria Silva (que vem sempre munido da sua aguardente de zimbro, feita no seu alambique,  para a malta provar).


Foto nº 5 > Oeiras > Algés > Restaurante "Caravela de Ouro > 36º Convívio da Magnífica Tabanca da Linha > 22 de março de 2018 >  A esposa do Carlos Silva, Germana, mais o João Rebelo.


Foto nº 6 > Oeiras > Algés > Restaurante "Caravela de Ouro >36º Convívio da Magnífica Tabanca da Linha > 22 de março de 2018 > À direita, o ten gen pilav ref José [Francisco Fernando] Nico a quem enderecei mais uma vez o convite para ingressar na nossa Tabanca Grande. Em breve conversa com ele, reconheceu que os editores fazem uma boa e equilibrada moderação do blogue. À esquerda, o José Diniz de Sousa Faro.



Foto nº 7 > Oeiras > Algés > Restaurante "Caravela de Ouro >36º Convívio da Magnífica Tabanca da Linha > 22 de março de 2018 > O casal Fitas, Mário e Helena.


Foto nº 8 > Oeiras > Algés > Restaurante "Caravela de Ouro >36º Convívio da Magnífica Tabanca da Linha > 22 de março de 2018 >  O António Gomes Veloso, se não erro, e o Mário Fitas.



Foto nº 9 > Oeiras > Algés > Restaurante "Caravela de Ouro >36º Convívio da Magnífica Tabanca da Linha > 22 de março de 2018 >  O Hipólito Barros (à esquerda) e o António Duque Marques (à direita)



Foto nº 10 > Oeiras > Algés > Restaurante "Caravela de Ouro >36º Convívio da Magnífica Tabanca da Linha > 22 de março de 2018 > Da esquerda para a direita, o João Sacôto, o Francisco Henriques da Silva (que era o embaixador de Portugal da Guiné-Bissau durante a guerra civil de 1998/99) e o João Pereira da Costa.




Foto nº 11 > Oeiras > Algés > Restaurante "Caravela de Ouro >36º Convívio da Magnífica Tabanca da Linha > 22 de março de 2018 >  O Daniel Gonçalves, à direita; o João Rosa 2º Gr Comb., CCaç 2465,  Bissum-Naga 1969/1970, à esquerda.


Foto nº 12 > Oeiras > Algés > Restaurante "Caravela de Ouro >36º Convívio da Magnífica Tabanca da Linha > 22 de março de 2018 >  O Henrique Leite.



Foto nº 13 > Oeiras > Algés > Restaurante "Caravela de Ouro >36º Convívio da Magnífica Tabanca da Linha > 22 de março de 2018 > Luís Paulino (à esquerda) e João Rosa (à direita).



Foto nº 14 > Oeiras > Algés > Restaurante "Caravela de Ouro >36º Convívio da Magnífica Tabanca da Linha > 22 de março de 2018 > Joaquim Grilo e Armando Pires


Foto nº 15 > Oeiras > Algés > Restaurante "Caravela de Ouro >36º Convívio da Magnífica Tabanca da Linha > 22 de março de 2018 > Francisco Palma e António Joaquim Alves


Foto nº 16 > Oeiras > Algés > Restaurante "Caravela de Ouro >36º Convívio da Magnífica Tabanca da Linha > 22 de março de 2018 > Da esquerda para a direita: Jorge Ferreira, Paraíso Pinto (ex-cmdt da CCS / BART 1914, Tite, 1967/69), Mário Magalhães e Carlos Carrondo. Voltei a convidar o Paraíso Pinto para ingressar na Tabanca Grande.


Foto nº 17 > Oeiras > Algés > Restaurante "Caravela de Ouro >36º Convívio da Magnífica Tabanca da Linha > 22 de março de 2018 >  O José Jesus, o José Horta Bastos e o José Fernando Delgado Mendonça.



Foto nº 18 > Oeiras > Algés > Restaurante "Caravela de Ouro >36º Convívio da Magnífica Tabanca da Linha > 22 de março de 2018 > César Pacheco,  Carlos António Rodrigues e Joaquim Nunes Sequeira (o "Sintra")



Foto nº 19 > Oeiras > Algés > Restaurante "Caravela de Ouro >36º Convívio da Magnífica Tabanca da Linha > 22 de março de 2018 >  O Manuel Joaquim e o José Martins.



Foto nº 20 > Oeiras > Algés > Restaurante "Caravela de Ouro >36º Convívio da Magnífica Tabanca da Linha > 22 de março de 2018 >  O Jorge Araújo, nosso coeditor, e o José Botelho Colaço, um dos membros séniores da Tabanca Grande.



Foto nº 21 > Oeiras > Algés > Restaurante "Caravela de Ouro >36º Convívio da Magnífica Tabanca da Linha > 22 de março de 2018 >  O nosso editor Luís Grala, com a Alice Carneiro e a Maria do Céu Pinto Carvalho.

Fotos (e legendas): © Manuel Resende (2018). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné].


1. Continuação da publicação de de um seleção de fotos do álbum do Manuel Resende, respeitante ao 36º convívio da Magnífica Tabanca da Linha, em Algés, no passado dia 22 de março (*).



Recorde-se que o adjunto de régulo e fotógrafo oficial da Tabanca Grande, o Manuel Resende, foi alf mil da CCaç 2585 / BCaç 2884, Jolmete, Pelundo e Teixeira Pinto, 1969/71.

Quanto ao repasto, pode-se dizer que primou pela fartura (os comes & bebes), como sempre... Mas, segundo o exigente palato de alguns dos amigos e camaradas, o cabrito não esteve tão bom como da penúltima vez: era cabritinho, não era cabrito-pé-de-rocha, não senhor... Mas também não era cabrito da serra de Montemuro ou da Serra da Estrela... Devia ser australiano ou de origem asiática, congelado... Estava mais para o guisado do que  para o assado (no forno como a malta gosta)...

Para a próxima, já houve quem pedisse bacalhau à lagareiro... Tudo bem, desde que não nos sirvam paloco em vez de bacalhau... Há por aí muita falcatrua com certos produtos alimentares: por exemplo, a pota vendida por polvo, o paloco em vez do bacalhau...
(LG)
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Nota do editor:

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Guiné 61/74 - P17385 Louvores e condecorações (11): CCAV 252 (Bafatá, Bula, Mansabá e S. Domingos, 1961/63) (Mário Magalhães, grã-tabanqueiro nº 742, um dos nossos "veteraníssimos")

1. Mensagem, de  do nosso "veteraníssimo" Mário Magalhães, membro nº da Tabanca Grande nº 742, ex-srgt mil da CCAV 252, Bafatá, Bula, Mansabá e S. Domingos, 1961/63, com data de 11 de Abril de 2017:

[ Foto à esquerda, Mário Magalhães que serviu o país, como militar, em dois períodos distintos;

(i) fez o serviço militar, de 7 de abril de 1959 a 7 de março de 1961 (Escola Prática de Cavalria, Curso de Sargentos Milicianos; BA 4, Açores, Polícia Aérea); 

(ii) foi reintegrado em 6 de junho de 1961 (CIOE, Lamego), sendo mobilizado para a Guiné , de agosto de 1961 a novembro de 1963, como fur mil  da CCAV 252; 

(iii) esteve em Bafatá, Nova Lamaego,  Buruntuma, Bula, Caió e S. Domingos; 

(iv) realizou múltiplas actividades operacionais nas zonas de: Bula, Binar,Caió, Mansoa, Farim, Olossato, Oio/Morés, Susana, Varela, S. Domingos, Ingoré, etc.; 

(v) foi promovido a 2º srgt mil em 28/2/1963.]

Caros Camaradas Tabanqueiros,

Agradeço todos os comentários que ,amavelmente ,bons camaradas se dignaram tecer após e a propósito da minha inscrição como membro da TG, bem como em referência á CCav 252 á qual pertenci e servi, não apenas como expedicionário mas como combatente em repetidas ocasiões sempre encaradas com o maior empenho e rigor militar.

Segue texto do louvor colectivo á CCav.252 emitido pelo Comandante-Chefe das FA da Guiné, louvor que por si só define o verdadeiro estatuto da Unidade no contexto descritivo dum "Teatro de Guerra". (**)


Louvor atribuído à CCAV 252, com data de 4 de novembro de 1963, pelo então com-chefe, brigadeiro Fernando Louro de Sousa 
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Notas do editor:

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Guiné 61/74 - P17238: Tabanca Grande (434): Mário Magalhães, ex-2.º Sargento Miliciano da CCAV 252 (Bafatá, Bula, Mansabá e S. Domingos, 1961/63), 742.º Grã-Tabanqueiro


2.º Sarg Mil Mário José Magalhães da CCAV 252 (Guiné, 1961/63)


1. Mensagem do nosso camarada, e novo amigo tertuliano, Mário Magalhães, 2.º Sargento Miliciano da CCAV 252, Bafatá, Bula, Mansabá e S. Domingos, 1961/63, com data de 11 de Abril de 2017:

Caros Camaradas

Na sequência dos contactos estabelecidos convosco, venho reiterar o meu maior interesse em ADERIR à Grande Família "TABANCA GRANDE" para o que junto o meu CV e duas Fotos.

Igualmente, agradeço terem já considerado as N/ inscrições no Convívio do próximo dia 29.

Grato pela a V/ Atenção, apresento os meus melhores cumprimentos.
Mário Magalhães


Curriculum Vitae

- Nome: Mário José C R Magalhães
- Data Nascimento: 13 Set. 1937
- Estado Civil: Casado
- Habilitações Literárias: 7.º Ano Liceu
- Serviço Militar: (1.º) - 07ABR59 a 07MAR61 (EPC – CSM)
- BA 4 – Açores: Polícia Aérea
- Reintegrado em 06JUN61 – CIOE (Lamego)
- Serviço Militar: (2.º) - Guiné: AGO61 a NOV63 : Furriel Miliciano Un. Op. Cav. 252 
- Aquartelamentos Temporários: Bafatá, Nova Lamego, Buruntuma, Bula, Caió e S. Domingos.
- Múltiplas Actividades Operacionais nas Zonas de: Bula, Binar,Caió, Mansoa, Farim, Olossato, Oio/Morés, Susana, Varela, S. Domingos, Ingoré, etc.
- Promovido a 2º Sarg. Miliciano com data de 28FEV63.
- Carreira Profissional COMPAL: Gestor do Comércio Externo; Soc. Ind. ALIANÇA: Idem; Coordenador do Projecto OM (Adesão à UE); PANIBÉRICA: Director Comercial; Direcção / Administração de Firmas Familiares da Área de Combustíveis.
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2. Comentário do editor CV:

Caro Mário Magalhães, seja bem-vindo à nossa tertúlia.

O Mário pertenceu à primeira Companhia de Cavalaria a partir para a Guiné, cumprindo uma comissão de serviço de 27 meses (AGO61-NOV63), isto após ter cumprido, antes, 23 meses de tropa na Metrópole, entre Abril de 1959 e Março de 1961. Convenhamos que 50 meses de tropa, 27 dos quais na Guiné, é um castigo muito duro.

De todo este tempo há-de ter recordações, boas e más, que talvez queira partilhar connosco. Estamos ao seu dispor para recebermos o seu material e dar a conhecer à tertúlia. Se tiver fotos do tempo em que ainda se andava, digo eu, um pouco mais à vontade pelas lindas matas da Guiné, mande-as pois serão bem apreciadas por todos nós, os ligeiramente mais novos e que vivemos outro tempo e outro estágio de guerra.

Não sei se também lhe tocou estacionar em Mansabá, eu estive lá 22 meses, entre Abril de 1970 e Fevereiro de 1972. Era mau, mas não tanto como no seu tempo, quando aquela maldita estrada, a partir de Mansoa, era em terra batida. Só aquele itinerário é responsável por muitos mortos ao longo da guerra. A CART 2732, a minha Companhia, deixou lá dois.

Vai ser um prazer conhecê-lo em Monte Real, assim como a família que o acompanhar.
Até, deixo-lhe um abraço de boas-vindas em nome da tertúlia e dos editores.

Se precisar de algum esclarecimento, tem o meu telefone ao dispor.
Carlos Vinhal
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3. CCAV 252 -  Síntese da actividade operacional

Do 7.º Volume - Fichas das Unidades - Tomo II - Guiné da Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África (1961-1974), com a devida vénia:


Refira-se que o primeiro Batalhão de Cavalaria a ser mobilizado para a Guiné foi o BCAV 490, que desembarcou em Bissau a 22JUL63, composto pelas Companhias operacionais: CCAV 487; CCAV 488 e CCAV 489, tendo esta última também estacionado temporariamente em Mansabá.

CV
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Nota do editor

Último poste da série de 12 de abril de 2017 > Guiné 61/74 - P17237: Tabanca Grande (432): Mário Leitão, ex-fur mil farmácia. Luanda, 1971/73, passa a ser o nosso grã-tabanqueiro nº 741... Está a ser um trabalho de grande mérito ao resgatar a memória dos 52 camaradas de Ponte de Lima que morreram nos 3 teatros de operações da guerra de África, do Ultramar ou colonial (como se queira)... e que estão na "vala comum do esquecimento"!

quinta-feira, 9 de março de 2017

Guiné 61/74 - P17119: (De) Caras (60): Buruntuma, 1961: o enfermeiro Cirilo e o professor primário Timóteo Costa... (Jorge Ferreira / Mário Magalhães)


Guiné- Bissau > Bissau > 2000 > O Hospital Nacional Simão Mendes (, antigo enfermeiro da época colonial, militante do PAIGC, morto em combate no Morés, e sobre o qual se sabe muito pouco).


Foto: © Albano Costa (2000). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Mensagem de Jorge Ferreira (ex-alf mil da 3ª CCAÇ,  Bolama, Nova Lamego,  Buruntuma e Bolama, 1961/63), autor do livro "Buruntuma: algum dia serás grande!... Guiné. Gabu, 1961-63" (ed. autor, Oeiras, 2016).

Data: 8 de março de 2017 às 17:04
Assunto: Buruntuma


Caro Luís:


Estou neste momento reunido com Mário Magalhães,  puxando pelos "neurónios", uma vez que a questão que levantas nos obriga a recuar mais de 50 anos. (*)

Quanto ao enfermeiro  Cirilo (???) o único facto a relatar é que (anteriormente à minha deslocação para Buruntuma), estando à frente do destacamento o Furriel Mário Magalhães [MM]. houve um acidente com arma de fogo casual e,  ao ser requisitado os serviços do Cirilo,  o seu comportamento
foi verdadeiramente exemplar (MM dixit).

O poderoso régulo de Canquelifá, que morava
 em Buruntuma, Sene: c. 1961/62.
 Cortesia de Jorge Ferreira (2016)
Não se deve ignorar que os enfermeiros [civis] tinham uma actividade extremamente nómada pois
diariamente visitavam as nabancas com enfermarias onde permaneciam os doentes com "doença do sono" ou "lepra". Convirá referir que a Missão do Sono da Guiné era uma estrutura sanitária altamente prestigiada cuja acção era relevada pela OMS [Organização Mundial de Saúde]..

Não há registo de qualquer acção "suspeita" do enfermeiro. quer durante a permanência em Buruntuma do MM ou de mim próprio.

Quanto ao dito professor Timóteo [Costa]  (???) não se pode ignorar que as nossas instalações eram frontais à escola, junto a ela funcionavam as nossas instalações sanitárias, e existia uma morança habitada por um português que tinha sido deportado por "razões políticas" e que se tinha "cafrealizado", vivendo com uma mulher nativa e vários filhos.

Por outro lado, não se deve ignorar que a Escola era frequentada diariamente pelos militares que não estavam envolvidos em "operações de nomadização" ou "escalas de serviço",  na sua função de apoio escolar.

Por tudo isto parece-nos que o professor  não tinha condições para se dedicar a actividades subversivas. Não se deve ignorar que o próprio Corpo de Guardas do Régulo  [Sene Sané] exercia uma importante acção de vigilância que muitas vezes pôs em causa a "lealdade" dos informadores do
responsável pelo posto da PIDE.

Já após o regresso do MM a Portugal, talvez por volta de 1966 (???), este foi abordado em
Lisboa pelo professor de modo muito cordial ...

E é tudo quanto se nos oferece dizer (MM / JF) sobre as questões que levantas no teu / nosso Blogue.

Saudações-

JF / MM


ET -  O MM manifestou todo o interesse em aderir à Tabanca Grande !!!


2. Comentário do editor LG:

Caros Jorge Ferreira e Mário Magalhães:

Como eu já tinha dito em comentário ao poste P17108 (*),  o resumo do teor do documento em causa, feito pelos técnicos da Fundação Mário Soares,  parece-me "ambíguo" ou "confuso": (...) "Assunto: Transmite um recado do enfermeiro Cirilo, que se encontra em Buruntuma como professor, sobre o trabalho em prol da luta de libertação."

Timóteo Costa, que é o remetente, transmite a Marcelo Ramos de Almeida ("Marcel", para a família e amigos mais íntimos...), representante do PAIGC em Koundara, Guiné-Conacri, um recado do Cirilo, enfermeiro, que está em Buruntuma, a fazer trabalho político para o PAIGC, ao mesmo
tempo que é enfermeiro pago pela administração portuguesa...

Sem dúvida que, e à falta de médicos, os enfermeiros da administração colonial tiveram um papel importantíssimo na luta contra a doença do sono, a lepra e outras doenças tropicais, bem como no apoio sanitário às populações, antes da guerra. Também é verdade que houve, de resto, vários enfermeiros aliciados pelo PAIGC (ou melhor, PAI) nesta época (1961)... O Simão Mendes é um deles. (Morreu em combate, e deu o nome ao antigo hospital central da época colonial, em Bissau)

Conclui-se, do vosso depoimento que o tal Cirilo, enfermeiro, era conhecido das NT e fez inclusive tratamentos a um militar ferido, num acidente com arma de fogo, da CCAV 252,  quando o  fur mil cav Mário Magalhães comandava o destacamento de Buruntuma, ainda antes da chegada do Jorge Ferreira (em outubro de 1961).

O Timóteo Costa é que é o professor que acaba de chegar a Buruntuma (em 1961, não sabemos em que dia e mês)... O Mário Magalhães tê-lo-á conhecido em Buruntuma, em 1961, e reconhecido em Lisboa, por volta de meados dos anos 60. Devia ser cabo-verdiano, (**)

Ficamos gratos a ambos pelo vosso depoimento e felizes pelo facto de o veterano Mário Magalhães (mais antigo que o Jorge Ferreira em Buruntuma, talvez dois ou três meses!...) aceitar o convite para integrar a nossa Tabanca Grande...

De facto, é uma "preciosidade" encontrar camaradas de 1961 (!) com "cabeças ainda frescas" como vocês, Jorge Ferreira e o Mário Magalhães!.. E mais do que isso: prontos a partilhar com os seus camaradas as memórias (boas e más) de há 50 e tal anos atrás!

Recorde-se que a CCAV 252 foi a primeira companhia de cavalaria a ser mobilizada para a Guiné (agosto de 1961 / outubro de 1963), tendo como unidade mobilizadora o RC 3. O Jorge Ferreira, por sua vez, foi mobilizado para o TO da Guiné em maio de 1961, estebve a dar instrução no CIM de Bolama, foi para Nocva Lamega, para a 3ª CCAÇ, e ao fim de 3 meses, é colocado no destacamento de Buruntuma, onde esteve 11 meses.  Antes de acabaer a comissão, em junho de 1963, ainda voltou ao CIM de Bolama.

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Notas do editor:

(*) Vd. poste de 5 de março de 2017 > Guiné 61/74 - P17108: A guerra vista do outro lado... Explorando o Arquivo Amílcar Cabral e outros / Casa Comum (21): O professor primário e o enfermeiro de Buruntuma, em 1961... Trabalhavam para o PAICG na cara da PIDE ?!...