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sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Guiné 61/74 - P20252: Álbum fotográfico de João Sacôto, ex-alf mil, CCAÇ 617 / BCAÇ 619 (Catió, Ilha do Como, Cachil, 1964/66) e cmdt da TAP, reformado - Parte X: Cabedu, Cantanhez


Guiné > Região de Tombali > Cabedu  > CCAÇ 617 (1964/66) > c. 1965 / 1966 > Desembarque em Cabedu. Na foto, a LMD 302.


Guiné > Região de Tombali > Cabedu  > CCAÇ 617 (1964/66) > c. 1965 / 1966 > Desembarque em Cabedu, a partir da LDM 302.


 Guiné > Região de Tombali > Cabedu  > CCAÇ 617 (1964/66) > c. 1965 / 1966 > Desembarque em Cabedu, a partir da LDM 302... Presuume que o rio seja o Cumbijã.


Guiné > Região de Tombali > Cabedu  > CCAÇ 617 (1964/66) > c. 1965 / 1966 >  Chegada ao destacamento de Cabedu.


Guiné > Região de Tombali > Cabedu   CCAÇ 617 (1964/66) > c. 1965 / 1966 >   Posto de vigia,  e rede de arame farpado com garrafas de cerveja vazias, penduradas, funcionando como sistema de alerta


Guiné > Região de Tombali > Cabedu >   CCAÇ 617 (1964/66) > c. 1965 / 1966 >   Posto de vigia, com, em primeiro plano, um cão pastor alemão, cujo dono era o capitão Costa Campos... (Não, era o Toby, de raça Boxer, que irá sobreviver aos ferimentos recebidos em combate, por estas bandas, no Cantanhez...)


Guiné > Região de Tombali > Cufar  > CCAÇ 617 (1964/66) > c. 1965 / 1966 >   Bolanha de Mato Farroba


Guiné > Região de Tombali > s/l  > CCAÇ 617 (1964/66) > c. 1965 / 1966 >    "Regresso de uma operação"... Veem-se os militares com capacete de aço e os milícias com Mauser...É possível que a foto seja de 1964, do início da comissão...

Fotos (e legendas): © João Sacôto (2019). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Guiné-Bissau > Região de Tombali > Sector de Bedanda > Cantanhez > Cabedu > 2008 > Restos (arqueológicos...) do antigo destacamento de Cabedu...

Foto (e legenda): © José Teixeira(2008). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Continuação da publicação do álbum fotográfico do João Gabriel Sacôto Martins Fernandes: (i) ex-alf mil, CCAÇ 617 / BCAÇ 619 (Catió, Ilha do Como e Cachil, 1964/66); (ii) trabalhou depois como Oficial de Circulação Aérea (OCA) na DGAC (Direção Geral de Aeronáutica Civil); (iii) foi piloto e comandante na TAP, tendo-se reformado em 1998.


Emblema da CCAÇ 617 / BCAÇ 619. 
Fonte: Cortesia  de  © Carlos Coutinho (2008)
O lema, em latim, quer  dizer...
 "movimenta-te, se não queres ser visto"
Mais dados biográficos: (iv) estudou no Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras (ISCEF, hoje, ISEG): (v) andou no Liceu Camões em 1948 e antes no Liceu Gil Vicente; (vi) é natural de Lisboa; (vii) casado; (viii) tem página no Facebook (a que aderiu em julho de 2009, sendo seguido por mais de 8 dezenas de pessoas); (ix) é membro da nossa Tabanca Grande desde 20/12/2011; (x) tem cerca de meia centena de referências no nosso blogue.

Neste poste mostramos algumas fotos que documentam a atividade operacional do alf mil João Sacôto e da sua companhia, nomeadamente na península do Cantanhez: Cabedu, Mato Farroba... 

Recorde-se  que a CCAÇ 617 / BCAÇ 619 esteve em Catió de 1 março de 1964 até 22 de setembro de 1965, altura em que assume a responsabilidade do subsector do Cachil, por troca com a CCAÇ 728.

Será rendida pela CCAÇ 1424, em 16 de janeiro de 1966. Regressa a Bissau, aguardando embarque para a metrópole.

 Não sabemos a data exata em que passou por Cabedu. Terá sido nesta altura que o Toby foi ferido em combate, no Cantanhez...


Guiné > Região de Tombali > Carta de Cacine (1960)  >Escala 1/50 mil > Posição relativa de Cabedu, na península do Cantanhez, entre o rio Cumbijã e o rio Cacine.

Infografia: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2019)
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Nota do editor:

(*) Último poste da série > 11 de julho de 2019 > Guiné 61/74 - P19967: Álbum fotográfico de João Sacôto, ex-alf mil, CCAÇ 617 / BCAÇ 619 (Catió, Ilha do Como, Cachil, 1964/66) e cmdt da TAP, reformado - Parte IX: O 'bu...rako' do Cachil (set 1965 / jan 1966)

Vd. postes anteriores:

16 de abril de 2019 > Guiné 61/74 - P19684: Álbum fotográfico de João Sacôto, ex-alf mil, CCAÇ 617 / BCAÇ 619 (Catió, Ilha do Como, Cachil, 1964/66) e cmdt da TAP, reformado - Parte VIII: Catió, Destacamento de Ganjola

Vd. postes anteriores:

28 de março de 2019 > Guiné 61/74 - P19628: Álbum fotográfico de João Sacôto, ex-alf mil, CCAÇ 617 / BCAÇ 619 (Catió, Ilha do Como, Cachil, 1964/66) e cmdt da TAP, reformado - Parte VII: Catió e arredores: contactos com a população civil

20 de março de 2019 > Guiné 61/74 - P19604: Álbum fotográfico de João Sacôto, ex-alf mil, CCAÇ 617 / BCAÇ 619 (Catió, Ilha do Como, Cachil, 1964/66) e cmdt da TAP, reformado - Parte VI: Em Príame, a tabanca do João Bacar Jaló (1929 - 1971)

3 de março de 2019 > Guiné 61/74 - P19546: Álbum fotográfico de João Sacôto, ex-alf mil, CCAÇ 617 / BCAÇ 619 (Catió, Ilha do Como, Cachil, 1964/66) e cmdt da TAP, reformado - Parte V: Catió, o quartel e a vida da tropa

28 de fevereiro de 2019 > Guiné 61/74 - P19539: Álbum fotográfico de João Sacôto, ex-alf mil, CCAÇ 617 / BCAÇ 619 (Catió, Ilha do Como, Cachil, 1964/66) e cmdt da TAP, reformado - Parte IV: Catió: as primeiras impressões

17 de fevereiro de 2019 > Guiné 61/74 - P19502: Álbum fotográfico de João Sacôto, ex-alf mil, CCAÇ 617 / BCAÇ 619 (Catió, Ilha do Como, Cachil, 1964/66) e cmdt da TAP, reformado - Parte III: O meu cão Toby, que fez comigo uma comissão no CTIG, e que será depois ferido em combate no Cantanhez

10 de fevereiro de 2019 > Guiné 61/74 - P19488: Álbum fotográfico de João Sacôto, ex-alf mil, CCAÇ 617 / BCAÇ 619 (Catió, Ilha do Como, Cachil, 1964/66) e cmdt da TAP, reformado - Parte II: Chegada a 15/1/1964 e estadia em Bissau durante cerca de 2 meses

4 de fevereiro de 2019 > Guiné 61/74 - P19468: Álbum fotográfico de João Sacôto, ex-alf mil, CCAÇ 617 / BCAÇ 619 (Catió, Ilha do Como, Cachil, 1964/66) e cmdt da TAP, reformado - Parte I: A partida no T/T Quanza, em 8/1/1964

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Guiné 61/74 - P17267: Álbum fotográfico de Luís Mourato Oliveira, ex-alf mil, CCAÇ 4740 (Cufar, dez 72 / jul 73) e Pel Caç Nat 52 (Mato Cão e Missirá, jul 73 /ago 74) (15): Tabancas de Cufar e Matofarroba


Foto nº 1 > Guiné > Região de Tombali > Cufar > Tabanca > 1973 > Bajuda balanta


Foto nº 2 > Guiné > Região de Tombali > Cufar > Tabanca > 1973 > Pilão do arroz


Foto nº 3 > Guiné > Região de Tombali > Cufar > Matofarroba > Tabanca > 1973 > O al ff mil imf Luís Mourato Oliveira e o alf mil médico em visita ao reordenamento feito pelas NT


Foto nº 4 > Guiné > Região de Tombali > Cufar > Matofarroba > Tabanca > 1973 > Aspeto do reordenamento feito pelas NT. Matofarroba ficava/fica, a 2km/3km, a sul de Cufar.


Foto nº 5 > Guiné > Região de Tombali > Cufar > > Tabanca > 1973 > Aspeto parcial



Foto nº 6 > Guiné > Região de Tombali > Cufar >  Tabanca > 1973 > Aspeto parcial com o fontenário à direita

Fotos (e legendas): © Luís Mourato Oliveira (2016). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné].


1. Continuação da publicação do álbum fotográfico do Luís Mourato Oliveira, nosso grã-tabanqueiro, que foi alf mil inf da CCAÇ 4740 (Cufar,  1973) e do Pel Caç Nat 52 (Mato Cão e Missirá, 1973/74). (*)

De rendição individual, foi o último comandante do Pel Caç Nat 52. Irá terminar a sua comissão no setor L1 (Bambadinca), em Missirá, depois de Mato Cão, e extinguir o pelotão em agosto de 1974.

Até meados de 1973 esteve em Cufar, a comandar o 3º pelotão da CCAÇ 4740, no 1º semestre de 1973. Tem bastantes fotos de Cufar, que começamos hoje a publicar.

Sobre esta subunidade, açoriana, mobilizada pelo BI 17,  há uma página na Net, criada pelo ex-furmil mec auto Mário [Fernando Lima de] Oliveira, podendo a sua história ser consultada aqui.

Sabemos, por exemplo, que em janeiro de 1973, o "alferes mil 01876771, Luís Fernando Mourato de Oliveira, substitui o alferes mil 18029168, Mário José Correia Salsinha, nomeado para as unidades africanas: CCAC 13".

Esta companhia, comandada pelo cap mil inf João Gaspar Dias da Silva teve 9 (nove!) alferes milicianos e 19 sargentos (, a maioria, furriéis milicianos). O pessoal partiu para o CTIG, em 21/6/1972, num Boeing 707 dos TAM. 

Em 22/7/1972 seguiu, em LDG, para Cufar onde, em sobreposição, realizou a rendição da CCAÇ 2797. Um mês depois assumiu a responsabilidade do subsetor. A 23/12/1972, Cufar sobreu uma flagelação com 9 mísseis ou foguetões 122 mm (os famosos Katiusha).

Em 11 de Julho de 1974 passou o último dos 690 dias passados em Cufar. No dia seguinte chega, transportada em LDM, a CCAÇ 4152/73 , ao porto de Impundega, para substituir a CCAÇ 4740.

Em 3/8/1974, chegou o finalmente a "peluda"... A CCAÇ 4740 regressa a casa: o Boeing dos TAM, com destino ao aeroporto de Figo Maduro, faz escala no aeroporto das Lajes, em Angra do Heroísmo, desembarcando aqui os militares açorianos.

2. Reuniões de convívio do pessoal da CCAÇ 4740:

1 de Dezembro de 2007 -1º Encontro Continental

21 de Junho de 2008 - 2º Encontro Continental,

10 a 14 de Junho de 2009 - 1º Encontro Açoriano, nas Ilhas Faial, Pico, Angra do Heroísmo e S. Miguel.

19 de Junho de 2010 - 3º Encontro Continental,

3 a 9 de Julho de 2010 - 2º Encontro Açoriano, nas Ilhas Faial, Pico, Angra do Heroísmo e S. Miguel.

18 de Junho de 2011 - 4º Encontro Continental,

16 de Junho de 2012 - 5º Encontro Continental,

15 de Junho de 2013 - 6º Encontro Continental,

21 de Junho de 2014 - 7º Encontro Continental,

20 de Junho de 2015 - 8º Encontro Continental,

18 de Junho de 2016 - 9º Encontro Continental,

17 de Junho de 2016 - 10º Encontro Continental.

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Nota do editor:

Último poste da série > 9 de abril de 2017 > Guiné 61/74 - P17227: Álbum fotográfico de Luís Mourato Oliveira, ex-alf mil, CCAÇ 4740 (Cufar, dez 72 / jul 73) e Pel Caç Nat 52 (Mato Cão e Missirá, jul 73 /ago 74) (14); Uma horta em Missirá, no regulado do Cuor

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Guiné 63/74 - P16644: Estórias mal contadas que fazem História: a mina anticarro soviética que eu (e não o capitão...) despoletei, na secretaria, em Cufar, em 11/7/1973 (Luís Mourato Oliveira, ex-alf mil inf CCAÇ 4740, Cufar, 1972/73, e Pel Caç Nat 52, Bambadinca e Mato Cão, 1973/74; novo membro da nossa Tabanca Grande, com o nº 730)



Guiné  > Região de Tombali > Cufar >  CCAÇ 4740 (1972/74) > 1973 > Mina anticarro soviética, em caixa de madeira



Guiné  > Região de Tombali > Cufar >  CCAÇ 4740 (1972/74) > 1973 > Mina anticarro soviética, em caixa de madeira:  espoleta MUV 2


Guiné > Zona leste > Setor L1 (Bambadinca) > Mato Cão > Pel Caç Nat 52 (1973/74) > O alf mil inf Luís Mourato Oliveira, à direita, com o João Santos: "Neste dia que a ementa era leitão,  o João Santos, grande companheiro que figura na imagem, pode saborear o pitéu com apetite, ao contrário do que aconteceu quando o jantar foi macaco cão e o estômago dele não resistiu".



Guiné > Zona leste > Setor L1 (Bambadinca) > Mato Cão > Pel Caç Nat 52 (1973/74)  > "Véspera de Natal de 1973,  o PAIGC estava na mata e tomamos a iniciativa de os enfrentar para que a consoada fosse 'em paz'. Aqui está parte do Pel Caç Nat 52 que emboscou com sucesso o PAIGC nesse dia, sofrendo um ferido ligeiro".


Guiné > Zona leste > Setor L1 (Bambadinca) > Mato Cão > Pel Caç Nat 52 (1973/74)  > "Do planalto de Mato de Cão a vista magnífíca do rio Geba e da bolanha de Nhabijões"


Fotos (e legendas): © Luís Mourato Oliveira  (2016). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


​1. Mensagem de Luís Mourato Oliveira, com data de 24 do corrente;

 [foto à esquerda, Luís Mourato Oliveira, ex-alf mil inf CCAÇ 4740, Cufar, 1972/73, e Pel Caç Nat 52, Bambadinca e Mato Cão, 1973/74; novo membro da nossa Tabanca Grande, com o nº 730]


Caro Luis

Apesar de visitar o Blog com alguma regularidade, a minha colaboração tem sido muito limitada, diria até nula.

Aproveito para te informar que,  com muita pena minha,  já não vivo na Marteleir,. Lourinhã,  desde setembro de 2015 e talvez por isso nunca nos encontrámos este ano,  apesar de todas as sextas-feiras lá estar presente para o jantar habitual da nossa tertúlia "raiz de cana".

Como verás,  o motivo do "escrito" foi o encontro com um ex-camarada de Cufar [, da CCAÇ 4740]. Talvez mais encontros me levem a dar mais alguma colaboração.

Verifiquei que,  apesar de num texto sobre o sequestro em Bambadinca​ pela CAÇ 22 [ou 21 ?] (**), de que fui testemunha e prestei informação estar identificado como tabanqueiro nº 625, não consto na lista [alfabética] dos tabanqueiros, o que gostaria, pois permitia ter talvez contacto com outros camaradas visitantes do Blog e que me conhecessem.

Por hoje não te incomodo mais, apenas te envio o texto em anexo para tua análise e aprovação e também as melhores saudações com votos de saúde e alegria.

Luís Mourato ​Oliveira

​PS - Seguem em anexo imagens de mina anticarro soviética bem como espoleta MUV 2 que não enviei no primeiro correio​


2. Comentário do editor LG:

Luís:

Tens toda a  razão, foi uma notória falha minha, tinha-te prometido apresentar a tua pessoa,  ao pessoal da Tabanca Grande,  como o novo membro, com o lugar nº 625, de modo a poderes  passar a desfrutar melhor, face a face, da companhia dos amigos e camaradas da Guiné que se sentam á sombra do nosso mágico e protetor poilão... 

Isto passou-se em 23/7/2013, imagina (!), há mais de três anos atrás!... Eu tinha acabado de regressar de Luanda e vinha cansado (*). A verdade é que  o  que te prometi, não cumpri nesse fim de semana,,, Faço-o hoje, tardiamente, mas com todo o gosto,  por ter na nossa companhia não só um lourinhanense (ou descendente de lourinhanses) mas também um camarada que comandou (e foi o último comandante de) os bravos do Pel Caç Nat 52, e que andou por terras que eu também calcorreei, com o mítico Mato Cuor, no regulado do Cuor...

Já não te posso dar o lugar nº 625, entretanto ocupado, mas passas a ter um outro lugar, cativo, sob o nº 730. Depois do Henrique Matos, do  Joaquim Mexia Alves,  e do Mário Beja Santos (por ordem alfabética, não necessariamente histórica), passas a ser o quarto comandante do Pel Caç Nat 52 a integrar a nossa Tabanca Grande.

Um alfabravo, espero poder encontrar-te um dia destes, por terras da Lourinhã, entre a Praia da Areia Branca e a Marteleira. LG


3. Estórias mal contadas que fazem História
Capa do livro

por Luís Mourato Oliveira


Na passada semana tive a surpresa do camarada “cufariano” da CCAÇ 4740, Mário Oliveira,  ex-furriel mec auto daquela companhia e um dos administradores do site daquela unidade que ele próprio criou conjuntamente, com o ex-alferes Zêzere e com o ex-furriel Faria, me contactar através do Facebook.

Dizia-me ele que,  semanalmente e com rigor, todos os sábados se desloca à Ameixoeira, onde actualmente resido, para visitar a sogra e almoçarem em convívio familiar com esta,  bem como com os seus cunhados,  e que seria agradável encontrarmo-nos para um café e uma boa cavaqueira. 

Respondi imediatamente que teria todo o gosto neste encontro após quarenta e três anos em que apenas tivemos oportunidade de trocar recordações e notícias através do site por ele criado. Combinámos o encontro e à hora combinada lá estávamos nós sentados no café do Sr. Manuel,  nas galerias de Santa Clara. 

Para minha surpresa reconhecemo-nos imediatamente,  não graças à boa memória dos nossos rostos dos vinte anos nem porque não mudámos nada desde essa data, mas sim pelas fotografias e postes que vamos trocando no Facebook. As tecnologias têm algumas vantagens!

Foi uma manhã de convívio muito agradável, sobretudo porque rebuscámos as boas lembranças daquele tempo. Celebrámos o facto de termos tido uma vida sã e com alegrias durante a nossa vida na tropa bem como no tempo que se seguiu e não abordámos nem agruras nem tragédias antigas para que o encontro celebrasse apenas as coisas boas da vida.

Uma das boas lembranças que trocámos foi um dos milagres de Cufar, de certeza que aconteceram muitos mais, que ocorreu em julho de 1973 e que é relatado no livro “Diário da Guiné“,  da autoria do nosso camarada António Graça Abreu [,  pág,  que connosco conviveu esse período que a todos marcou e de quem tenho estima e consideração,  apesar de aqui vir corrigir a estória que,  segundo ele,  ocorreu no dia 11 daquele mês. 

Estou certo de que o que Graça Abreu escreveu e a que só não correspondem os actores do acontecido naquele dia, não se deve a uma voluntária alteração dos factos, mas sim à narrativa que lhe foi dada dos acontecimentos e que aceitou como boa e posteriormente a transcreveu,  ficando assim para a construção da História.

Nesse dia um popular de Matofarroba dirigiu-se ao aquartelamento e denunciou que uma mina anticarro tinha sido colocada à entrada do aldeamento, na altura uma aldeia restruturada através da acção de reordenamentos lavada a cabo na Guiné.

Um grupo dirigiu-se ao local, localizou e levantou a mina. Tratava-se de uma mina anticarro russa, uma arma de uma simplicidade letal que se resumia a um caixote de madeira com cerca de sete quilos de trotil e uma espoleta que cedia com a pressão da uma viatura provocando assim os estragos que todos nós conhecemos. O caixote foi assim simplesmente levantado, transportado para a unidade e “arrumado” na secretaria da companhia sobre a secretária do já falecido primeiro-sargento Xavier…e lá ficou.

O alferes do terceiro pelotão, Luís Oliveira, eu próprio [. e não o capitão, segundo a versão do António Graça de Abreu,  vd. ponto 4, a seguir],  entrou por acaso na secretaria, talvez para ver a mina “apreendida”,  porque não era local que frequentasse com regularidade, e movido por uma curiosidade perigosa sobre a arma do inimigo e para verificar se esta tinha sido desarmada antes de estar assim exposta, rodou a tampa de baquelite que ocultava e dava acesso à espoleta MUV que deveria fazer a mina explodir.

Para grande surpresa minha e ainda maior susto, verifiquei que,  após a tampa de baquelite estar completamente desenroscada, alguma coisa a prendia e a impedia de se soltar do caixote mortal. Com o máximo cuidado detectei que a na base da rosca da tampa tinha sido feito um pequeno orifício e que neste estava preso um cordel que impedia a tampa de se soltar. Também rapidamente concluí que o mesmo cordel estava lasso e que, se havia perigo, o pior já tinha passado. 

Informei imediatamente os presentes na secretaria para que saíssem porque a mina estava armadilhada, cortei o cordel que accionava a armadilha, retirei a espoleta MUV que armava originalmente o engenho e com ajuda de alguém foi retirada a tampa de madeira do “caixote” ainda mina.

Havia uma segunda espoleta MUV soldada no trotil e armada no dispositivo de tracção onde estava atada a outra ponta do cordel. Na tampa da mina estavam pregados grosseiramente alguns pregos que deveriam servir de guia ao cordel para que,  ao desenroscar a tampa de baquelite, a tração do mesmo fosse orientada para que a espoleta fosse accionada e o engenho explodisse. Felizmente isso não aconteceu e,  se assim fosse, como calculam, não poderia hoje estar a contar esta estória.

Posto isto, e para que as estórias contribuam para a História com o máximo de rigor, mais que a corrigir a narrativa do Graça Abreu em que só os autores não correspondem aos acontecimentos ocorridos, ficam-me na memória a série de condutas incorrectas na acção de levantamento da mina que são reveladores da impreparação dos nossos militares e da falta de liderança para algumas acções que, pela sua delicadeza e perigosidade.  exigiam profissionalismo e regras de procedimento rigorosas e aplicadas exclusivamente por especialistas.

Concluindo, após a identificação e  localização da uma mina, esta deveria ter sido detonada no local por especialista de minas e armadilhas,  evitando assim o risco desta estar armadilhada e infringir baixas desnecessárias quer às NT quer à população civil e evitaria também os erros subsequentes que se sucederam.

A mina deveria ter sido desarmada por um especialista que melhor do que eu teria gerido o desarme da armadilha lá colocada.

O mais caricato desta estória foi a mina ter sido depositada na secretaria sobre a secretária do primeiro Xavier que certamente não carecia daquele equipamento para as suas tarefas administrativas.

Por último, o meu próprio erro de manusear uma arma que não me dizia respeito, visto ser atirador de infantaria e não especialista de minas e armadilhas,  e ainda ter ignorado negligentemente que o desarme de uma mina não deveria ser efectuado numa secretaria e onde estavam mais militares que seriam vitimas da minha incúria,  caso a armadilha tivesse funcionado.

Por último as informações militares deveriam ter aprisionado, interrogado e posteriormente controlado quem prestou a informação sobre a localização da mina,  dado o objectivo primeiro da denúncia era para que a mina fosse accionada através da armadilha pois o efeito psicológico dessa acção teria muito maior impacto devido a não ser usual pelo IN.

Felizmente estão cá todos para contar e constatar que às vezes é possível aprender com o erro, noutras nem por isso!

Lisboa, 2016.10.24
Luís Mourato Oliveira



Sítio da CCAÇ 4740 (Cufar, 1972/74), criado por Mário, e donde consta entre outros elementos informativos a história da unidade. Um dos camaradas desta companhia que faz parte da nossa Tabanca Grande é o Armando Faria, ex-fur mil at inf, minas e armadilhas. o António Manuel Salvador, ex-1.º cabo aux enf. Pernso que há mais, cito de cor.



4. Excerto do Diário da Guiné: Lama, Sangue e Água Pura, do nosso camarada António Graça de Abreu  (Lisboa: Guerra & Paz Editores, 2007, 220 pp), com a devida vénia:


Cufar, 11 de Julho de 1973 [pp. 131/132]



Tudo calmo na zona, apenas uma mina anti-carro colocada aqui nas nossas barbas e um pontão que foi pelos ares.



Primeiro. Entre Cufar e o nosso porto grande, no rio Cumbijã, os guerrilheiros não costumavam cair na tentação de pôr minas nos cerca de dois quilómetros de estrada alcatroada. No caminho para o porto existe um desvio, mais um quilómetro em piso de terra que conduz a uma pequena povoação chamada Mato Farroba habitada por umas centenas de africanos e alguns elementos da milícia local, que estão do nosso lado. Pois na terra da estrada, a cinquenta metros da povoação, encontrava-se ontem uma mina anti-carro capaz de fazer voar um camião. Terá sido colocada durante a noite quando a população e os tipos da milícia estavam a dormir, ou talvez mesmo com a conivência da gente de Mato Farroba. Eles não têm viaturas, só ali passam as tropas portuguesas de Cufar que vão lá todos os dias levar materiais e ajudar na construção de novas tabancas. Mas foi a população de Mato Farroba quem descobriu a mina e avisou as NT. 

O capitão da companhia [, a CCAÇ 4740,] foi lá buscá-la, desactivou-a e depois trouxe-a para o seu gabinete. Aqui, ao desenroscar lentamente a tampa para tirar a espoleta, sentiu uma pequena pressão esquisita. Se tivesse continuado a desenroscar, hoje já não tínhamos capitão. A mina estava equipada com um sistema, um fio que conforme se desenroscava a tampa apertava esse mesmo fio que levava a um outro detonador. O capitão desconfiou, levantou cuidadosamente a tampa de madeira e cortou o fio. Salvou a vida. Estive a ver a mina, de fabrico russo, uma caixa de madeira com sete quilos de trotil, um feio instrumento de morte. (...)  
_______________

Notas do editor:



(...) Meu caro acamarada e conterrâneo Luís Oliveira:



Acabo de regressar de Luanda, depois de um dia cansativo: levantei-me às 5h30, cheguei ao ao aeroporto às 7h00 e... embarquei no Airbus 340, do TP 288, às 13h00 (...)

Faço questão de, mais uma vez, te pedir que aceites o meu convite para te juntares à grande fanília da Tabanca Grande, passando a seres o membro nº 625 do blogue. 


 Permito-me discordar da tua opinião segundo a qual as tuas memórias pessoais da Guiné seriam irrelevantes para a historiografia da guerra colonial... Não são, pelo menos não são para mim e para todos aqueles que passaram por Bambadinca e tiveram o privilégio de conhecer os bravos do Pel Caç Nat 52... Ora, tu foste muito simplesmente o último comandante desta subunidade, composta por camaradas guineenses... E do Pel Caç Nat 52 estão cá, na nossa Tabanca Grande, não só o seu primeiro comandante, o Henrique Matos, como também outros que se lhe seguiram, o Beja Santos e o Joaquim Mexia Alves...

Estou demasiado cansado para a esta hora fazer o teu poste de apresentadação. Mas estou seguro que nos vai honrar com a tua presença. De resto, já cumpriste as nossas regras básicas, que é o envio de 2 fotos + 1 texto ou história,

Um abraço. Espero poder encontar-te em agosto na Praia da Areia Branca, na Marteleira ou na Lourinhã. LG

PS1 - Vejo que também estás no Facebook. (...)




(...) Meu caro Fernando, muito obrigado pela coragem de vires, a público, revelar esse segredo, que possivelmente guardavas há muito na tua memória... De qualquer modo, o que nos contas - ao fim destes anos todos - e que deve ter isso um pesadelo para ti e para os demais camaradas que foram feitos reféns, já não era segredo para mim... Já aqui transcrevi, ao de leve, uma conversa que tive, em Monte Real, por ocasião do nosso VII Encontro Nacional, com o último comandante do Pel Caç Nat 52, o alf mil Luis Mourato Oliveira, filho de mãe lourinhanse (...).



Ele também estava em Bambadinca, sentado tranquilamente no bar de oficiais, quando ocorreram os graves incidentes a que te referes... Foi igualmente sequestrado como tu, e mantido como refém até à chegada do brigadeiro Carlos Fabião, que, vindo de Bissau, resolveu o problema com patacão... 


Isto ter-se-á passado não com o Batalhão de Comandos Africanos, como tu sugeres, mas com o pessoal da CCAÇ 21, que era comandada pelo tenente comando graduado Jamanca, e onde havia antigos militares da formação inicial da CCAÇ 12 do meu tempo (1969/71) (...)

terça-feira, 12 de março de 2013

Guiné 63/74 - P11242: A geografia da guerra ou o nosso calvário, de A a Z (1): Rui Santos, Henrique Cerqueira, João Rebola



Portugal > Terras do Demo > Sernancelhe > Santuário da Lapa > 28/12/2011 > Cruzes do calvário...



Portugal > Terras do Demo > Sernancelhe > Santuário da Lapa > 28/12/2011 > Grafitos de antigos combatentes da Guiné nas paredes do WC... Onde começa e acaba o calvário dos homens que foram a guerra ? 17 foram os naturais de Sernancelhe  que morreram na guerra do ultramar/guerra colonial, seis dos quais no TO da Guiné... Onde terão morrido mais exatamente ?

Fotos: © Luís Graça (2011). Todo os direitos reservados .

1. Amigos e camaradas da Tabanca Grande:

Ao fim de 9 anos a blogar (mais de 11200 postes, 608 membros da Tabanca Grande, 40 mil comentários...) há lugares (ou topónimos) que ainda não constam da nossa lista, na coluna do lado esquerdo do blogue, como "marcadores"... Por exemplo, Capó, na estrada Bachilé-Cacheu, onde morreram 3 camaradas açorianos,  da CCAÇ 2444, em 6 de fevereiro de 1969 (, acabando por serem, confundidos com os desaparecidos no Rio Corunal, em, Cheche, por lapso nosso, já entretanto corrigido)... Capó só há dias entrou para a lista... E o mesmo se passa com Bacar Dado, na estrada Mampatá-Aldeia Formosa... Quem já tinha ouvido falar em Bacar Dado ?

Muitos  outros topónimos com "marcas de guerar", não constam da lista dos nossos  "marcadores"... Ou ainda não foram falados (o que é difícil...) ou foram evocados, "au vol d'oiseau" e esquecidos...

Fazemos  um apelo: Vamos atualizar essa longa lista do nosso calvário  guineense... O calvário de Jesus Cristo teve 14 estações. O nosso não terá tido menos...

Fazemos apelo à vossa memória, consultem as cartas dos subsetores por onde passaram, releiam os vossos apontamentos, enfim, completem a lista, de A a Z,  das nossas 14 estações do calvário... Queremos ter, no nosso blogue, a geografia, mais competa possível, da guerra... Todos os sítios onde penámos, matámos, morremos, ferimos, fomos feridos, sofremos emboscadas, ataques, flagelações... mas também onde apanhámos insolações, ficámos desidratados, fugimos em pânico das abelhas ou das formigas bababagas, enfim, onde dormimos agarrados à G3, ou por onde passámos, em trilhos ou em colunas logísticas, sempre com o credo na boca, com medo das minas A/P; das minas A/C, dos fornilhos, das embocadas.. A geogradia da guerra deve incluir não só as nossas guarnições militares, mas os rios e braços de mar onde houve combates, as bases do IN bombardeadas pela FAP, etc.

A ideia era, para já, publicar (ou ir publicando) a lista de todos esses lugares... Se possível antes do nosso 9º aniversário, que é a 23 de abril de 2013... Um abração. Luís Graça

 _____________

Afiá (Corubal)
Afiá (Quebo)
Aldeia Formosa
Amedalai (Xime)
....
Xitole
________________

2. Publicamos, entretanto, os primeiros contributos que nos chegaram: Rui Santos, Henrique Cerqueira e João Rebola.


Rui Santos (ex-Alf Mil da 4.ª CCAÇ, Bedanda, 1963/65),

9/3/2013

Com possíveis erros de memória, na zona de Catió:


(i) Ganjola (na margem norte do mesmo rio, teve um destacamento,em 1970 já estava abandonado);

(i) Cabedu (chegava-se lá pelo rio Cumbijã, no extremo sul do Cantanhez, teve um destacamento creio que até ao fim da guerra);

(ii) Cufar (uma companhia);

Outros lugares menores na zona de Catió:


(iv) Ilhéu de Infanda (onde mantinhamos uma pequena guarnição, era o "porto" para acesso pelo Cumbijã a Bedanda e Cufar ao norte e Cabedú ao sul) [vd.carta de Bedanda]


(v) Mato Farroba (idem) [dd.carta de Bedanda; não exista na nossa lista]

Na carta militar de Cacine publicada, aparecem quase na margem Cabedú e Ilhéu de Infanda.

Um abraço,
Rui Santos



Guiné > Região de Tombali > Carta de Bedanda (1961) (Escala de1/50 mil) > Posição relativa de Ilhéu de Infande, Mato Farroba e Cufar.

Infografia: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné


Henrique Cerqueira (ex-Fur Mil da 3.ª CCAÇ/BCAÇ 4610/72, Biambe e Bissorã, 1972/74)

O meu BCAÇ 4610/72 esteve com companhias em lugares a assinalar:

(i) Encheia: 1ª Companhia (foi atingido na cabeça Fur.mil Maia, antigo jogador do Académica de Coimbra, felizmente sobreviveu. O comandante da companhia Capitão mil. morreu de acidente, próximo de Nhacra não me lembro do seu nome nem o nome da Companhia);

(ii) Bissum:  2ª Companhia, Os  Terriveis, a do nosso camarada Manuel Maia, bloguista e poeta da nossa tabanca;

(iii) Biambe:  3ª Companhia (Tá no Papo):  era a minha companhia até eu ir para Bissorã;


(iv) Inquida, destacamento da companhia do Biambe (Comandada pelo Alf Coelho, que saudade deste meu camarada, era de Lisboa); [não constava da nossa lista, vd. carta de Mansoa]

(v) Olossato: Companhia independente sobre o comando da CCS/BCAÇ 4610/72;

Já agora eu não me lembro ao certo dos nomes dos furrieis que morreram de acidente quando iam ás compras a Bissau,  dias antes do embarque para Lisboa. Se não estou errado eram da 2ª companhia.
Resumindo: Biambe, Bissum, Encheia, Inquida, Olossato
.
Por agora é tudo um abraço e bom fim de semana. Henrique Cerqueira

João Manuel Pereira Rebola (ex-Fur Mil da açoriana CCAÇ 2444, Cacheu, Bissorã e Binar, 1968/70)

9/3/2013


Olá,  Luís Graça, boa noite. Acho muito interessante a tua ideia, pois recordar esses topónimos, reaviva o subconsciente e até poderá mexer - quem sabe - com o inconsciente. Penso que os membros da Tabanca Grande irão responder ao teu desafio. E por que não começar já?!


Assim, entre o Cacheu e o Bachile, além de Capó, há os Madeiros [, Mata dos Madeiros], local de emboscadas constantes. Aí, ficou uma Daimler durante vários anos, pois o receio de ter sido posteriormente minada, afastou a possibilidade de recuperação. Dizia-se, se verdade ou não, que o condutor, terminada a emboscada, estava de tal modo agarrado ao volante, que  houve muita dificuldade em retirá-lo..!! [Não consigo localizar o Mato dos Madeiros, topónimo que passamos a registar. LG]

Muito perto do Bachile, um nome tenebroso - Cobiana e não Caboiana, como se dizia. Entre o Bachile e Canchungo, havia um posto de vigia junto à antiga Ponte Alferes Nunes, controlado durante o dia por uma secção e à noite esta era reforçada.

Luís, além de nomes, não sei se as fotos que te envio, que datam de Abril 2011, aquando do meu regresso à Guiné, têm interesse. Tenho mais nomes em mente na área de Bissorã, Biambe, etc. Gostaria que me dissesses se devo ou não continuar.

Um abraço, João Rebola

______________

MAPAS DA ANTIGA PROVÍNCIA PORTUGUESA DA GUINÉ (NÃO INCLUI BIJAGÓS) (ESCALA: 1/50.000)

Aldeia Formosa (Quebo) / Xitole
Bafatá (1955)
Bambadinca (1955)
Banjara (1956)
Bedanda (1956)
Beli (1959)
Bigene (1953)
Binta (1954)
Bissau (1949)
Bissorã / Mansoa (1954)
Bolama (1957)
Bula (1953)
Buruntuma (1957)
Cabuca (1959)
Cacheu / Sâo Domingos (1953)
Cacine (1960)
Cacoca (1954)
Caiar (Ilha de) (1959)
Canchungo / Teixeira Pinto (1953)
Canquelifá (1957)
Cansissé (1959)
Catió (1956)
Colina do Norte (1956)
Como (Ilha de) / Caiar (Ilha de) (1959)
Contabane (1959)
Contuboel (1956)
Duas Fontes (Bengacia) (1959)
Empada (1955)
Farim (1954)
Fulacunda (1955)
Gabu (Nova Lamego) (1957)
Gadamael / Cacoca (1954)
Galomaro / Duas Fontes (Bengacia) (1959)
Geba / Bambadinca (1955)
Guidaje (1953)
Guileje (1956)
Jumbembem (1954)
Jábia (1959)
Madina do Boé (1958)
Mambonco (1954)
Mansabá / Farim (1954)
Mansambo / Xime (1955)
Mansoa (1954)
Nova Lamego (Gabu) (1957)
Padada (1959)
Paunca (1957)
Pelundo (1953)
Piche (1957)
Pirada (1957)
Província da Guiné (1961) (Escala 1/500 mil)
Quinhamel (1952)
Saltinho / Contabane (1959)
Sedengal (1953)
Sonaco (1957)
Susana (1953)
São Domingos (1953)
São João (1955)
Teixeira Pinto (1953)
Tite (1955)
Varela (1953)
Xime (1955)
Xitole (1955)