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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Guiné 61/74 - P21884: In Memoriam (392): João Manuel Vacas de Carvalho (Montemor-O-Novo, 1944 - Évora, 2021), referência da tauromaquia alentejana, antigo fur mil 'comando' em Moçambique, e irmão do nosso camarada José Luís Vacas de Carvalho (ex-alf mil cav, Pel Rec Daimler 2206, Bambadinca, 1969/71)

1. Vítima da Covid-19, morreu aos 77 anos no hospital de Évora, no passado dia 7, o João Manuel Vacas de Carvalho, irmão do nosso querido amigo e camarada José Luís Vacas de Carvalho.

[O Zé Luís foi  alf mil cav, cmdt dao Pel Rec Daimler 2206, nosso contemporâneo em  Bambadinca, 1969/71; tem 45 referências no nosso blogue; é um dos membros da Tabanca Grande da primeira hora, tendo participado no nosso I Encontro Nacional, na Ameira, Montemor-O-Novo, em 14 de outubro de 2006; fadista amador, é técnico informático reformado. Foto abaixo, à direita.]

O João Manuel Vacas de Carvalho [, foto ao lado,] nasceu em 1944. Era três anos mais velho que o Zé Luis. Foi forcado durante 9 épocas no Grupo de Forcados Amadores de Montemor (GFAM), tendo-se estreado em 1962,  em Santarém. Fez uma comissão de serviço militar como furriel miliciano  'comando' em Moçambique, integrado na 9ª CCmds (1967/69).

A família Vacas de Carvalho está intimamente ligada ao GFAM,  com destaque para o irmão Paulo Vacas de Carvalho, antigo cabo,  e o sobrinho António Vacas de Carvalho (atual cabo do GFAM). Era grande amigo de Simão Comenda, outro antigo forcado do GFAM, igualmente vítima mortal da Covid-19. Eram duas referências da tauromaquia portuguesa. 

Em nome da Tabanca Grande, o nosso editor já teve ocasião de telefonar pessoalmente ao Zé Luís expressando-lhe, a ele e à família,  a nossa solidariedade na dor. Os irmãos Vacas de Carvalho eram 14, tendo já morrido 3.

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Nota do editor:

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Guiné 61/74 - P17641: Lembrete (25): No próximo dia 4 de Agosto, às 18h00, o Clube de Leitura da Biblioteca Municipal Almeida Faria, Montemor-o-Novo, realizará a segunda sessão integrada no Ciclo de Leitura e Debate subordinada ao tema "A Guerra Colonial”, com a intervenção do Coronel Carlos Matos Gomes (José Brás)



1. Mensagem do nosso camarada José Brás (ex-Fur Mil da CCAÇ 1622, Aldeia Formosa e Mejo, 1966/68) com data de 28 de Junho de 2017:

No próximo dia 04 de Agosto (uma sexta-feira) às 18h00, o Clube de Leitura da Biblioteca Municipal Almeida Faria, Montemor-o-Novo, realizará a sua segunda sessão integrada num Ciclo de Leitura e Debate com pano de fundo a “Guerra Colonial” na Literatura portuguesa.

Esta sessão terá a apresentação do Coronel Carlos Matos Gomes que, a partir de “Nó Cego” abordará "África na Literatura Portuguesa - Um tema de uma geração".



A sessão tem entrada livre, aberta e incentivada à participação de membros e não membros do Clube de Leitura.

Integrado no ciclo, decorrerá no espaço da Biblioteca, uma exposição com mais de uma centena de títulos sob o tema da Guerra Colonial.
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 Nota do editor

Último poste da série de 8 de julho de 2017 > Guiné 61/74 - P17557: Lembrete (23): Hoje, sábado, na Tabanca dos Melros (Fânzeres, Gondomar), apresentação do II volume do livro do José Ferreira, "Memórias Boas da Minha Guerra"... Daqui a um bocado, às 10h30, que de manhã é que se começa o dia... E como prenda o autor deixa aqui, em reedição, mais um dos seus microcontos, e que, não é por acaso, tem a ver com o tema da atualidade (do nosso blogue...), o Serviço Postal Militar (SPM), e as suas pequenas misérias e grandezas, já depois do 25 de Abril, no rescaldo da guerra colonial

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Guiné 61/74 - P17627: Agenda cultural (576): Montemor o Novo, Biblioteca Municipal, Clube de Leitura, ciclo temático "A guerra colonial", 2ª sessão: "África na Literatura Portuguesa - Um tema de uma geração", por Carlos Matos Gomes, 4 de agosto, às 18h00. Entrada livre, aberta e incentivada à participação de todos/as.


Cartaz do evento

1.  Com pedido de divulgação, em 25 do corrente, por parte da  técnica responsável da biblioteca municipal de Montemor o Novo:


No próximo dia 04 de Agosto às 18h00, o Clube de Leitura da Biblioteca Municipal Almeida Faria, Montemor-o-Novo, realizará a sua segunda sessão integrada num ciclo de leitura e debate com pano de fundo a "Guerra Colonial" na Literatura Portuguesa".

Esta sessão terá a apresentação do Coronel Carlos Matos Gomes que, a partir de "Nó Cego", abordará "África na Literatura Portuguesa - Um tema de uma geração".

A sessão tem entrada livre, aberta e incentivada à participação de membros e não membros do Clube de Leitura.

Segue em anexo cartaz da sessão.

Com os melhores cumprimentos,

Liliana Pincante
Biblioteca Municipal Almeida Faria

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Nota do editor:

Último poste da série > 18 de julho de 2017 > Guiné 61/74 - P17597: Agenda cultural (575): Leiria, Biblioteca Municipal, sarau literário, comemorativo dos 100 anos do nascimento do capitão e escritor Manuel Ferreira (1917-1992)

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Guiné 61/74 - P17540: Agenda cultural (570): Ciclo temático: A Guerra Colonial - 6 de Julho pelas 18h00 - Obras de António Lobo Antunes, Biblioteca Municipal Almeida Faria, Montemor-o-Novo (José Brás)




1. Mensagem do nosso camarada José Brás (ex-Fur Mil da CCAÇ 1622, Aldeia Formosa e Mejo, 1966/68) com data de 28 de Junho de 2017:

Bom dia, caríssimo Carlos
Junto-te texto que não necessita de explicação, uma vez que ele se explica sozinho.
Faço parte do Clube de Leitura.

Grande abraço e cumprimentos à família
José Brás


O Clube de Leitura da Biblioteca Municipal Almeida Faria, de Montemor-o-Novo, organizou e concretizará nos próximos três meses (Julho, Agosto e Setembro), um ciclo de debate a partir da chamada Literatura da Guerra Colonial. 

A primeira sessão desse ciclo, a 6 de Julho, será dedicado a Lobo Antunes e terá apresentação pela Dra. Elsa Ligeiro. 

A segunda sessão, a 4 de Agosto, sob o título “África na Literatura Portuguesa – Um tema de uma geração”, terá como apresentador o Coronel Carlos Matos Gomes (Carlos Vale Ferraz). 

A terceira sessão, em Setembro e ainda sem data concreta, com referência em “Cartas Vermelhas”, será conduzida por Ana Cristina Silva, autora da obra. 

As sessões, como é prática mensal do Clube de Leitura, decorrerão no Auditório da Biblioteca com início às 18 horas e com entrada e participação livre.
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Nota do editor

Último poste da série de 3 de julho de 2017 > Guiné 61/74 - P17539: Agenda cultural (569): Sessão de lançamento do segundo volume do livro do José Ferreira, "Memórias Boas da Minha Guerra" (Lisboa, Chiado Editora, 2017), a realizar no sábado, dia 8, pelas 10h30, na Quinta Choupal dos Melros, Fânzeres, Gondomar. Apresentação a cargo do nosso editor, Luís Graça

domingo, 15 de outubro de 2006

Guiné 63/74 - P1177: Encontro da Ameira, Montemor-o-Novo, em 14/10/2006 : foi bonita a festa, pá!... A próxima será em Pombal (Luís Graça)


Montemor-o-Novo > Ameira > 14 de Outubro de 2006 > O grupo de tertulianos fotografados, por volta da 13h, antes do almoço no Restaurante Café do Monte, na Herdade da Ameira. Ainda não tinham chegado todos...

Mas vejamos quem estava naquele momento, da esquerda para a direita:


(i) na primeira fila, António Baia (de óculos escuros, enfermeiro num pelotão de intendência, veio com o Fernando Franco), José Bastos, Pedro Lauret, Lema Santos, Sampedro (foi capitão em Fajonquito, veio com o Manuel Pereira), Manuel Pereira, Aires Ferreira (de óculos escuros), Vitor Junqueira (também de óculos escuros), David Guimarães, José Casimiro Carvalho (de joelhos), Fernando Calado (novo tertuliano, ex-alf mil, CCS do BCAÇ 2852), Tino Neves, Jorge Cabral e, por fim, Luís Graça;


(ii) na segunda fila, Carlos Vinhal, Fernando Franco, Fernando Chapouto, Magalhães Ribeiro, Zé Luís Vacas de Carvalho, Neves (um empresário que veio com outro empresário, o Martins Julião, novo tertuliano, da CCAÇ 2701), Humberto Reis (de óculos escuros), Virgínio Briote, Raul Albino...




Montemor-o-Novo > Ameira > As nossas belas e solidárias companheiras... Infelizmente, não tiveram o tempo de antena que mereciam... Atrás delas, reconhece-se o Fernando Chapouto e o pira de Mansoa (o nosso ranger Magalhães Ribeiro)...

Texto e fotos: © Luís Graça  (2006) . Todos os direitos reservados. (Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné).


1. Meu caro Paulo Raposo:

Obrigado, por tudo, pela tua hospitalidade, afabilidade, sensibilidade, amizade, camaradagem. A festa foi bonita, pá, mas foi curta, o dia passou-se depressa... É sempre assim, nestas ocasiões, deixando aquele típico sabor a pouco, no corpo e na alma...

Tive pena de ter mais tempo para te conhecer melhor e falar contigo... Se não for antes, para o próximo ano, lá estaremos em Pombal, todos nós, os amigos e camaradas da Guiné. Apreciei a amizade que vocês, a malta da CCAÇ 2405 (tu, o Victor David e o Rui Felício, e as respectivas caras-metades...) têm cultivado ao longo destes anos... Afinal, os nossos amigos e camaradas fazem (ou devem fazer) parte da nossa rede de apoio psicossocial...

Tive pena de teres podido estar presente no nossa pequena reunião, no teu simpático hotel, a seguir ao almoço. O restaurante Café do Monte não tinha condições (físicas e acústicas) para pôr cinquenta e tal pessoas a falar… O teu hotel foi, de facto, mais acolhedor… E quanto à paisagem circundante, só tenho a dizer que era serena e familiar... Como tu nos fizeste lembrar, há semelhanças por exemplo entre o pôr do sol de África e do teu Alentejo (de adopção, já que nasceste em Oeiras)...
E a propósito, obrigado por me teres explicado por que é que o Brigadeiro Nascimento e esposa faziam da sua casa em Bissau, a Casa de Oeiras... Mancebo de Oeiras, em trânsito por Bissau, pernoitava, almoçava e jantava lá: é que os Nascimento eram de Oeiras ou viviam em Oeiras e conheciam todo o mundo e todo o mundo os conhecia.... A hospitalidade era, então, uma regra de ouro, nessa Oeiras que tinha a dimensão humana que já não tem hoje. Claro que tu, ficavas no Grande Hotel mas não podias fugir as obrigações sociais do almoço e do jantar...


Montemor-o-Novo > Ameira > Hotel da Ameira > Não foi fácil pôr os meninos e as meninos sentados/as, caladinhos/as, nas cadeiras... para a nossa primeira... assembleia geral!... A excitação de estarmos juntos pode explicar esse comportamento típicos dos primatas sociais que nós também somos, segundo a classificação dos zoólogos...

Entretanto, o nosso baladeiro de Bambadinca, o Zé Luís (Vacas de Carvalho, natural de Montemor-o-Novo, uma terra que não deu para descobrir, mas que é hoje uma das mais dinâmicas do Alentejo, até do ponto de vista da criação artística e da animação cultural), não se esqueceu da sua viola (que saudades!) e esteve incansável o resto da tarde, tendo feito as honras da casa, na tua ausência...


2. Na única qualidade que eu podia legitimamente invocar, a de criador e editor do nosso blogue, puxei da palavra para agradecer a todos os que quiseram e puderam aparecer na Ameira para este primeiro encontro (geral) da nossa tertúlia... Não foram muitos nem poucos: apenas um 1/3 dos nossos tertulianos, a que há a somar as acompanhantes, num total de cerca de 56 ou 57 pessoas, ao almoço…

Juntaram-se ainda ao grupo, depois do repasto (que de facto não foi de lebre com feijão como o IN fez constar perfidamente por aí…), o Sérgio Pereira e a sua simpatiquíssima esposa, alentejana como ele (e que de resto irá depois dar luta ao Vacas de Carvalho, com o seu impressionante rol de cantigas que ela sabia de cor e salteado…).

De passagem, diga-se que o Sérgio Pereira faz parte dos órgãos dirigentes da Apoiar, a associação de apoio aos ex-combatentes vítimas de stresse de guerra... Amigos e camaradas: temos que falar abertamente deste problema, no nosso blogue...porque a verdade é que a guerra continua dentro de nós, para usar uma ideia-forte desta associação, cujo trabalho merece ser mais divulgado e acarinhado por todos nós...


Carlos Marques dos Santos

Falemos agora do Carlos Marques dos Santos (CART 2339, Mansambo, 1968/69), o qual merece uma palavrinha de apreço, porque foi ele o nosso major de operações… Confidenciou-me que a sua Inês, a conhecida cantora Inês Santos, natural da belíssima Cidade do Mondego, chegou a oferecer-se para nos vir, à Ameira, alegrar a alma com a sua música, a sua poesia e a sua juventude… É uma ideia para a explorar proximamente...

É bonito associarmos os nossos filhos, discretamente, a estas iniciativas… O único – se não erro – que levou um filho (ou melhor, a filha) foi o Vítor Junqueira. Numas palavrinhas de aquecimento (inicial) que eu dirigi à nossa tertúlia, já depois do almoço, lembrei quão difícil é, ainda hoje, falarmos, aos nossos filhos e às nossas mulheres, da Guiné, da nossa experiência pessoal, única e intransmissível, que foi a guerra colonial na Guiné… (Infelizmente, não houve tempo depois para ouvir o seu ponto de vista, mas em Pombal, no próximo encontro, é absolutamente imprescindível que a gente se cale e lhes dê a palavra)...


Vítor Junqueira

Foi o mesmo Vítor Junqueira quem, nesta primeira assembleia-geral (e por isso histórica… mas informal, espontânea, sem actas, sem agenda) da nossa tertúlia, disse uma coisa, sentida, sincera, mas porventura insólita (para alguns) e até politicamente incorrecta (eventualmente para outros):
- Vim de França (onde os meus pais eram imigrantes) cumprir, voluntariamente, o serviço militar, escolhi voluntariamente a especialidade de atirador de infantaria e ofereci-me voluntariamente para ir à Guiné… Deixem que vos diga que foram os dois melhores anos da minha vida!...

Já há tempos o Vacas de Carvalho tinha deixado, na tertúlia, essa mensagem (positiva),que eu vou citar de cor:
- Por mim recordo só o melhor da Guiné: os amigos, os camarados, uns copos, uns passeios, algumas bajudas…


Paulo Santiago

Na Ameira, a logística era simples, o programa flexível, e a tarde foi proveitosa, naquele sentido em que todos puderam estar com todos, mesmo que por pouco tempo… É claro que fica sempre a sensação (algo culpabilizante) de que não falámos o suficiente com todos e cada um… Eu, pessoalmente, não tirei tantas fotogarafias quanto eu gostaria ou esperava ter tirado, porque muito simplesmente não dá para tirar chapas e conviver, ouvir estórias, escutar, abraçar, tirar notas, receber álbuns fotográficos e vídeos... Mas havia mais fotógrafos: a simpática e discreta filha do Vitor Junqueira (que é hoje médico, em Pombal), o Carlos Fortunato (que é informático e vai à Guiné no próximo dia 17 de Novembro, por coincidência, no mesmo e avião em que viaja o José Bastos: fui eu quem os apresentei um ao outro... Sem esquecer a esposa do Manuel Lema Santos e ele próprio...

Uma especial saudação para os amigos e camaradas que vieram de mais longe, do Norte: de Ovar e do Porto, respectivamenet, o Ernâni Acácio e o António Pimentel, da CCS do BCAÇ 2851 (1968/70); da Maia e de Matosinhos, respectivamente, os rangers Casimiro Carvalho (o nosso herói de Gadamael) e o Magalhães Ribeiro (o pira de Mansoa); de Espinho, o David Guimarães (um dos nossos mais antigos tertulianos, com o Sousa de Castro e o Marques LOpes); de Matosinhos, também veio o Carlos Vinhal, sempre discreto mas atento e observador…

Veio também malta do Centro: o Aires Ferreira, o Paulo Santiago (Águeda), o Martins Julião (hoje, empresário), que também trouxe com ele o Neves, um jovem empresário com negócios na Guiné-Bissau… Desculpem-me, se me esqueço de alguém, ou se a memória me atraiçoa...


Casimiro Carvalho


Carlos Vinhal


Neves, empresário com negócios na Guiné-Bissau


Virgínio Briote, folheando o livro do Rui A. Ferreira, "Rumo a Fulacunda"


António Baia e Fernando Franco

De Lisboa, da Grande Lisboa, veio o resto da maralha, incluindo alguns periquitos como o Fernando Calado… Os que falharam ao encontro, por uma ou outra razão de última hora, foram poucos: o Ismael Augusto, o Torcato Mendonça, o Manuel Rebocho… Claro que sentimos a sua falta.


3. Das ideias (fortes) que foram postas a circular, na nossa pequena reunião de pós-almoço, fica aqui um resumo:

(i) A tertúlia pode e deve já pensar em tirar partido dos ricos conteúdos já inseridos no blogue, e nomeadamente começar a produzir… blooks (livros impressos, que entram no circuito livreiro, e que são resultado dos materiais inseridos num blogue, individual ou colectivo) (Pedro Lauret);

(ii) Pombal é um bom sítio, um sítio central, em termos de equidistância do Porto e de Lisboa, para a realização do próximo encontro da tertúlia (Vítor Junqueira);

(iii) Haveria um crescente número de ex-combatentes que amaram e continuam a a Guiné e o seu povo, dispostos a ajudar, de maneira efectiva, concreta e solidária, o desenvolvimento daquele país, sendo importante para esse efeito canalizar essas ajudas (financeiras ou outras) para uma organização não-governamental (ONG) que seja credível (António Pimentel);

(iv) O Carlos Oliveira Santos, que foi furriel no CCAÇ 2701 (Saltinho, 1970/72) evocou o seu amigo Rui Alexandrino Ferreira, que foi comandante da CCAÇ 18, em Almeida Formosa, e tem um livbro notável sobre a sua experiência de guerra, Rumo a Fulacunda (já aqui, de resto, recenseado)… Um exemplar do livro circulou pelos presentes. O seu autor está, infelizmente, a passar por alguns problemas de saúde;

(v) Não esqueçam os nossos camaradass mortos e enterrados na Guiné, foi outra das ideias que mereceu o aplauso dos presentes;

(vi) Um momento alto do encontro – segundo a opinião do José Martins – foi a evocação da LFG Orion por parte do ranger Casimiro Carvalho: foi através do nosso blogue que ele soube, trinta e três anos depois, que, além dos paraquedistas, houve outros anjos da guarda no princípio do mês de Junho de 1973, a guarnição da LFG Orion, representada na nossa tertúlia e no encontro da Ameira pelo comandante Pedro Lauret, na altura oficial imediato do navio;

(vii) Também houve emoções e lágrimas, dando a este nosso primeiro encontro um toque humano especial… Quem disse que os homens não choram, é por que não percebe nada de humanidade...

Foi bonito, pá! Curto, quiçá…

Espero voltar às terras do Rei Almançor, às tuas terras, Paulo.

Luís Graça, fundador e editor do blogue

4. Para memória futura, aqui fica a lista (sujeita a ratificação por parte do nosso major de operações, o CMS, o Carlos Marques Santos, coorganizador do encontro) dos presentes na Ameira (nem todos couberam na fotografia e começo por pedir desculpa se falho o nome de alguém):

António Baia (Amadora) (novo tertuliano, pertencia à Intendência);
António Pimentel (Porto):
António Santos e esposa (Caneças / Loures);
Aires Ferreira (região centro);

Carlos Fortunato e esposa (Lisboa);
Carlos Marques dos Santos e esposa (Coimbra);
Carlos Oliveira Santos (Coimbra) (novo tertuliano, CCAÇ 2701, Saltinho, 1970/72);
Carlos Vinhal e esposa (Matosinhos);

David Guimarães e esposa (Espinho);

Fernando Calado (Lisboa);
Fernando Chapouto e esposa (Bobadela / Loures);
Fernando Franco e esposa (Venda Nova / Amadora);

Hernâni Figueiredo (Ovar);
Humberto Reis e esposa (Alfragide / Amadora);

Jorge Cabral (Lisboa);
José Bastos (região norte);
José Casimiro Carvalho (Maia);
José Luís Vacas de Carvalho (Montemor-o-Novo);
José Martins e esposa (Lisboa);

Luís Graça e esposa (Alfragide/Amadora);

Manuel Lema Santos e esposa (Massmá / Sintra);
Manuel Oliveira Pereira e esposa (Lisboa);
Martins Julião e esposa (Oliveira de Azeméis ?);

Neves, empresário em Bissau (de que só sei o apedlido...)

Paulo Raposo (Ameira / Montemor-o-Novo);
Paulo Santiago (Águeda) ;
Pedro Lauret (Lisboa);

Raul Albino (Lisboa);
Rui Felício (Lisboa);

Sampedro (novo tertuliano, ex-capitão, que julgo ter pertencido ao BCAÇ 3884 , Bafatá, Contuboel, Geba e Fajonquito, 1972/74)
Sérgio Pereira e esposa (Lisboa);

Tino (ou Constantino) Neves e esposa (Laranjeiro / Almada);

Vitor Junqueira e filha (Pombal);
Victor David e esposa (Coimbra);
Virgínio Briote e esposa (Lisboa).

[Este poste foi reeditado em 18/9/2017: as imagens utilizadas estavam originalmente alojadas da nossa conta do Photobucket, cujas condições de subscrição foram recentemente alteradas. Estamos a recuperar esssas fotos e vídeos, cerca de 2 centenas. Pedimos desculpa pelo incómodo aos nossos leitores e autores]. (LG)