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sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Guiné 63/74 - P2317: Operação Macaréu à Vista - Parte II (Beja Santos) (11): O fantasma de Infali Soncó

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Guiné > Mapa com a localização de Samba Nhanta no regulado do Cuor, a norte de Bambadinca. Esta localidade não consta da carta de 1955, de Bambadinca. Comentário de Beja Santos: "Samba Nhanta era a residência dos régulos do Cuor. Aqui, as tropas portuguesas procuraram capturar o régulo Infali, que fugiu para o Oio, em 1907. Penso que se tratava de Sansão, onde Infali está sepultado. Missirá era a cerca de 4 km, a caminho do Gambiel".
Este mapa vem no livro de João Barreto, História da Guiné, 1418-1918. Lisboa: 1938 (p. 280). Será interessante analisá-lo e compará-lo com o conhecimento que nós tínhamos, do terreno, durante o período da guerra colonial (1963/74). Só para nos limitarmos à bacia hidrográfica dos Rios Geba e Corubal, ou seja, à Zona Leste, as povoações mais importantes (do ponto de vista étnico, demográfico, político e económico...) seriam Góli (Porto Gole ), São Belchior, Samba Nhanta, Geba, Bafatá e Coiada na margem direita do Rio Geba; Xime e Bambadinca, na margem esquerda; Xitole, Contabane e Cadé, ao longo do Rio Corubal... Curiosa também é a segregação étnico-espacial, por chão: papéis (Bissau), Balantas (Góli), Oincas (Beafadas (Buba), Fulas Pretos (Bambadinca/Bafatá/Gabu), Mandingas (Farim), etc...(LG)

Foto: © Beja Santos (2007). Direitos reservados.


Cópia da capa do livro de João Barreto, História da Guiné, 1418-1918. Prefácio do Coronel Leite de Magalhães. Lisboa: 1938 (Imprensa Beleza). 452 pp. (Existe na rede de Bibliotecas Municipais de Lisboa).

Foto: © Beja Santos (2007). Direitos reservados.

Texto enviado, em 16 de Outubro último, pelo Beja Santos (ex-alf mil, comandante do Pel Caç Nat 52, Missirá e Bambadinca, 1968/70).

(i) Luis, Ainda vou rever, mas o essencial está aqui. Os livros seguem pelo correio. Ainda não propus data para o nosso almoço, pois estou atolado em papel, acredita. Um grande abraço do Mário.

(ii) Luis, não é ser perfeccionista mas o texto que te enviei estava carregado de besteiras. Vê se as imagens que te mandei esta manhã são adequadas (...). Recebe um abraço do Mário.


Operação Macaréu à Vista - Parte II (11) > O fantasma de Infali Soncó: De uma conversa sobre aves com Lânsana Soncó até uma ida ao dentista

por Beja Santos


(i) Aves do céu: Águia, pato, catchecalerom, jabatutu, jagudi, choca...

Acordei de supetão com o crocitar de uma choca, e julguei que tudo me parecia um pesadelo, com os gritos angustiados dos feridos da mina anticarro de Canturé. Sentei-me na cama naquele quarto do Quartel-General, em Bissau, a lucidez, aos farrapos foi recuperada e perguntei-me:
-Tens a certeza que ouviste uma choca, não é puro delírio?.

Lembrei-me então de uma conversa havida com Lânsana Soncó, com registo no meu caderninho viajante. Tinha pedido uma hora ao tempo precioso do padre de Missirá, ele nem pestanejou quando lhe propus que o tema para o nosso chá fosse aves. Com a serenidade e a discrição do costume, Lânsana começou pelas águias. Vendo a minha surpresa, e com a tradução do Benjamim Lopes da Costa, perguntou-me se eu nunca tinha visto em Mato de Cão as águias a apanhar peixe grande no Geba. Confuso, lembrava-me do que me pareciam umas gaivotas em voo rasante ou mergulhando em voo picado. Lânsana foi terminante:
- São águias, vivem em pontos altos, também atacam pequenos animais na mata.

Registei sem convicção, ele passou para os patos, lembrava-me muito bem dos patos bravos que via nos patrulhamentos a grasnar nas águas das bolanhas, em frente a Mero e Santa Helena. Depois falou no catchecalerom, um pássaro muito falador que se encontra na floresta densa na época seca, lembrou igualmente o jabatutu, o pássaro que faz um ninho muito resistente, tão resistente que suporta as queimadas das bolanhas.

Perguntou-me a seguir se eu já tinha visto ao pé o jagudi, a ave de rapina que aparece mal cheira o sangue. Fiquei hirto, as recordações foram para a flagelação de 19 de Julho deste ano, quando ao amanhecer topámos com dois guerrilheiros mortalmente ensanguentados, entre a fonte de Cancumba e aos cajueiros de Malã, frente à porta de armas de Missirá. Lânsana sentenciou:
-Mesmo os animais feridos são suas presas, atacam e matam, pois ficam bêbedos com o cheiro do sangue.

E por fim falou das chocas, que ele disse que eu conhecia bem. Admirado, perguntei-lhe como é que ele sabia como é que eu conhecia bem as chocas. -Nosso alfero, são aqueles pássaros com um piar muito triste, malhados de castanho, que vê nas nossas hortas a esgravatar o amendoim”.

Trouxe o caderninho para Bissau, ontem consultei-o, talvez esteja aí a origem deste sonho com as chocas.

Levanto-me e arranjo-me a custo, só a vista é que melhorou, dou-me bem com os novos óculos, o tímpano continua dormente, embora lateje menos, ainda claudico com o joelho inchado, e hoje vou a medo à primeira consulta ao dentista. Sim, a medo, pois ouvi a gritaria dos pacientes quando marquei a consulta, vi os militares a sair do consultório a segurar pensos e com ar de sofrimento, fiquei com a impressão que ia direito a um barbeiro da Idade Média. E assim foi. Sentei-me na cadeira do carniceiro e se tinha um joelho inchado saí dali com a cara num bolo. Mal abri a boca, atafulhou-me todo o espaço com algodões e leu-me a sina:
-Tem aqui um molar podre, tenho que o extrair, os molares costumam dar que fazer, volta cá dentro de dois dias para extrair um siso todo infectado.

Ainda tentei balbuciar se o molar não podia ser tratado e conservado até Lisboa, se perguntei o homem da bata branca não largou a carranca dura que era a máscara do seu rosto, veio a injecção e depois o alicate parecia que me arrancava a maxila. Recebo ordens para me apresentar de novo na sala de matança dentro de dois dias, ao amanhecer, para ter o dia inteiro para penar.


(ii) Onde tomo conhecimento das tropelias de Infali Soncó


Saí dali aos tombos e com uma carteira de comprimidos na mão. Lá me deram boleia até o centro de Bissau, fui até ao café Avenida onde fiquei a bochechar água Perrier. A andar devagar, lá me dirigi outra vez à casa Taufik Saad para comprar mais banda desenhada, desta vez Les Legions Perdues , de Jacques Martin, continuando o herói a ser Alix.

É ali num passeio à frente que vejo um vendedor de livros usados e acabo por comprar a História de Guiné, 1418-1918, de João Barreto. Sentado no gabinete fresco da biblioteca do Centro de Estudos da Guiné Portuguesa, antes de começar as consultas dos livros e revistas que ontem foram postos de parte por um amável funcionário, folheio o livro do Dr. João Barreto.

Um subtítulo “Derrota dos régulos do Cuor e Badora” chama-me imediatamente a atenção. Estamos em 1907, no tempo do governador Muzanty e das revoltas contra o imposto de palhota. O livro trata Infali Soncó como régulo biafare, o que não era verdade pois os Soncó são mandingas. Infali rebelara-se de conivência com Boncó, régulo de Badora, e com os apoios dos régulos do Corubal, Cossé, Gussorá, Xime, Forreá e Gabu, pelo menos.

O plano de Infali era impedir a navegação do rio Geba e cortar as relações comerciais com Bissau. O régulo prometia libertar a região do imposto de palhota e estabelecer relações com os centros comerciais franceses do interior. Barreto escreve:

Este Infali Soncó foi um dos elementos mais perniciosos que teve a Guiné, não tanto pelo seu poder militar como pela sua extraordinária duplicidade e engenho com que soube enganar as nossas autoridades durante muitos anos.
~
Infali fora nomeado régulo do Cuor depois de um régulo de nome Galona. Nas campanhas do Oio de 1897 e de 1903, Infali abstivera-se de auxiliar as forças portuguesas, à sorrelfa ia, no entanto, ajudando os revoltosos. Sentindo-se desacreditado em Bolama, Infali lança a sua sublevação. O tenente Fortes foi a Sambel Nhanta, tabanca do régulo, onde foi agredido e preso, bem como o alferes Baeta. Bolama responde e envia a lancha-canhonheira Cacheu e uma força comandada pelo chefe de estado-maior. A 1 de Dezembro de 1907, os homens de Infali são rechaçados.

Passados três meses, logo que chegaram forças expedicionárias enviadas da Metrópole e de Moçambique, constitui-se uma coluna de operações comandada pelo governador Muzanty com o objectivo de castigar este régulo. Em 1 de Abril avançam sobre Canturé e depois Sambel Nhanta, mas a tabanca do régulo que estava abandonada. Continuando a sua acção, as forças expedicionárias, tomam Madina. A seguir, o contingente permanece em Caranquecunda. Os outros régulos, perante a fuga de Infali, tratam de enviar emissários protestando a sua obediência às autoridades portuguesas.

Estou deliciado com a descoberta. Conheço todas estas povoações menos Sambel Nhanta que, pelas minhas contas, deve ser Sansão, que sempre ouvi dizer que fora a tabanca de Infali. Tenho aqui uma boa matéria para uma conversa com Lânsana, aliás é importante saber como é que se portou Infali com Teixeira Pinto, vejo aqui que em 1913 o régulo do Cuor é Abdul Injai, o que me desorienta. Vou um pouco mais atrás, às guerras do Oio, em 1897, para perceber o papel de Infali Soncó, e, segundo diz João Barreto, houve um acto de traição por parte dos régulos Infali Soncó e Mamadu Paté, isto a par da pouca valentia dos oincas. Estou eu a combater no Cuor ao lado de Malã, o neto de Infali, e depara-se esta história pouco abonatória de um guerreiro que fez a vida negra às autoridades de Bolama (*) durante mais de vinte anos!

E passo para as leituras que são o propósito desta minha visita. Primeiro, a Índole Guerreira dos Guinéus, pelo Coronel Jorge Velez Caroço. Escreve ele:

As qualidades guerreiras das raças indígenas da Guiné persistem inalteráveis, fulas e mandingas apresentam-se sempre para defenderem o domínio e prestígio das autoridades portugueses, perante qualquer manifestação de rebeldia de outras raças, em qualquer ponto da colónia, vindo enquadrar-se nos contigentes das forças regulares do Governo.

E mais adiante, já falando dos anos vinte deste século, ele refere:
-Não era de estranhar que tendo a colónia uma área de 36000 Km, só metade estivesse sujeita à nossa soberania.

Mudo de leitura, agora folheio África Ocidental, notícias e considerações, por Francisco Travassos Valdez:
Os vendedores do mercado de Bissau fazem comércio de arroz, frutas, galinhas, legumes, leite, ovos, porcos e vinho de palma. Os compradores trocam por objectos de que vêm munidos, que são geralmente aguardente, bandas de tecido grosseiro de algodão, barras de ferro, folhas de espada, pólvora e tabaco em folha. Às vezes admitem também algum patacão, como se chama à nossa antiga e incómoda moeda de quarenta réis que aqueles negros reservam unicamente para a manufactura dos seus grosseiros artefactos.

Falando de Bissau, ele escreve o seguinte:

Considerada em si, aquela praça, formada de quatro frentes abaluartadas, traçadas sobre um quadrado de 100 metros proximamente de lado, com muralhas de 10 a 12 metros de elevação sobre o fosso que a circunda, não passa de uma pequena povoação mal aninhada, com algumas casas palhoças, outras de barro, e bem poucas de sólida construção... Acresce ainda não haver ali facultativo algum nem botica regularmente sortida. Também não se encontra em Bissau um hospital que mereça semelhante nome, pois aquilo a que dão este nome é apenas uma casa indecente, escura e húmida, a que por tais circunstâncias melhor cabe o epíteto de cemitério.

As leituras são estimulantes, sinto-me cansado, mesmo com a boca a saber a sangue estou cheio de fome, vou à procura de uma sopa. Está um sol cru, as palmeiras estão sujas com a falta de chuva, a laterite agarra-se às paredes das casas. Não é a primeira vez que abalo em direcção ao cais do Pidjiquiti, tal o fascínio do bulício dos pescadores e estivadores, o peixe que chega e parte nas canastras das vendedoras.

Capa do romance de José Gomes Ferreira, Aventuras Maravilhosas de João Sem medo. Lisboa: Portugália Editora, 1963 (Contemporânea, 48).

(iii) Por companhia, o João Sem Medo

Vim acompanhado das Aventuras Maravilhosas de João Sem Medo, de José Gomes Ferreira, mais uma oferta do meu Padrinho, ele nunca deixou de mimosear depois dos incêndios de Missirá.

"É um romance irónico, passado num mundo fantástico de símbolos, sonhos e pesadelos e escrito por um homem bem acordado”, assim definiu José Gomes Ferreira esta obra altamente codificada, onde se mistura o romance, a poesia, a fábula e a moral.

João vivia em Chora-Que-Logo-Bebes, estranha aldeia aninhada perto de uma espécie de Parque de Reserva de Entes Fantásticos. Aquela gente vivia a choramingar, entregues a canções de cemitério ganidas por cantores trajados de luto. João não aguentou mais e partiu, saltando o Muro que circundava aquela terra de tristeza. Vai conhecer fadas, magos, duendes, monstros, colinas de cristal, animais mecânicos, gramofones com asas, oásis da felicidade verde, um príncipe com orelhas de burro, uma cidade confusa, e até a princesa n.º 46734.

Como em todas as histórias de encantar, o herói desemburra-se, ultrapassa todos os obstáculos até regressar à sua terra onde se vive sempre a chorar ou a lamentar. Ele ainda tenta organizar uma conspiração contra as lágrimas mal choradas, mas ninguém o quer ouvir. Lendo-o, recordo-me do final do soberbo romance do José Cardoso Pires, O Delfim:

"... Então, João Sem Medo, provisoriamente, sempre provisoriamente, vendo tantos olhos a chorar... montou uma fábrica de lenços e enriqueceu. (Ah! Mas um dia, um dia!...). Um belo romance sobre o inconformismo, uma fantasia deliciosa contra as rotinas no nosso País.

(iv) Registo de encontros e desencontros

Janto em casa do Cruz Filipe e falamos novamente do estado de saúde do Casanova. Ele insiste:
-Não viva em estado de culpa. Não se pode atender a tudo, mas não o iludo, ele vai demorar anos a reestruturar-se.

Vê-me combalido, leva-me ao QG onde adormeço a deliciar-me com as aventuras de Alix, primeiro convertido em gladiador, depois escutando a história de Agérix, o seu compatriota gaulês que lhe fala da espada de Brennus que os aliados de Pompeu procuram descobrir para tramar Júlio César, o herói das Gálias. Não deixa de me fascinar o bom desenho, o rigor das reconstituições, a congruência dos diálogos, o apuro cromático que me recorda Hergé.

No dia seguinte, vou até Brá onde reencontro o Emílio Rosa no batalhão de engenharia, e a quem meto o meu último empenho de materiais para Missirá e Finete. Tal como combinara, volto aos correios e informo a Cristina sobre as últimas consultas no hospital e, inadvertidamente, devo ter-lhe provocado falsas esperanças quando lhe referi um encontro com um professor de Bissau que prometera trabalho para ela, ainda no presente ano lectivo. Ela insiste em saber se eu vou ficar em Bissau e eu não falto à verdade:
-Logo que tenha os dentes arranjados, regresso imediatamente pois a qualquer momento seremos transferidos para Bambadinca.

A Cristina fala também de Bambadinca como uma possibilidade, pois conversara ao telefone com a Isabel Payne [, mulher do Alf Mil Médico David Payne], que estivera umas semanas na sede do batalhão[, BCAÇ 2852]. Descubro que tenho aqui assunto para explicar à Cristina que não é aceitável convidar uma mulher a viver o sobressalto das flagelações a Bambadinca.

Na Casa Gouveia compro chá e vou ao mercado com a lista na mão para satisfazer os pedidos dos meus soldados. A partir de agora e até jantar com Saiegh ando a cheirar a especiarias. Durante a tarde, procuro encontrar o Botelho de Melo, o meu milagroso oftalmologista, para lhe dizer que espero partir amanhã logo após a consulta do dentista, mas escreverei logo que saiba quando vier a Bissau.

O encontro com o Saiegh é muito agradável, tão agradável que vamos a pé pela estrada de Santa Luzia, onde nos despedimos prometendo eu uma visita a Fá, dentro de semanas. Tal nunca veio a acontecer, estou a despedir-me do Saiegh pela última vez, guardo o seu sorriso e a sinceridade da sua estima, tudo me vem à lembrança no dia em que soube do seu fuzilamento, oito anos depois (2).

De manhã, apresento-me ao meu carrasco que me arranca não sem brutalidade um siso, que vai removendo aos bocados, atulhando-me de algodão e desinfectante. Um jipe conduz-me ao Quartel General, tenho sorte há ainda lugar no Dakota que partirá no princípio da tarde para Bafatá. Com uma maleta e um saco de especiarias mais um saco com livros e a cara inchada pelas atrocidades do dentista, desembarco em Bafatá, levam-me até Galomaro, no Cossé, espero mais uma boleia, à noite janto e durmo em Bambadinca. Finete fora atacada na noite passada, o Reis conta-me que foi uma flagelação sem consequências. Inconscientemente ou não, peço que me levem aos cais para eu ver Finete, como a estivesse a abraçar.

O mês está a findar. De 1 a 14 de Novembro, Missirá conhecerá três flagelações, um fogo ligeiro e muito pouco destruidor. A 14, o Pel Caç Nat 52 parte para Bambadinca, ainda vou ficar três dias em Missirá. Vou viver a quinzena do adeus. Só lá regressarei em Fevereiro, a caminho da mais sangrenta das minhas operações, a Tigre Vadio. O nome parecia ser uma homenagem a um tigre que tinha deixado Missirá e que vivia na errância, aos baldões da sorte.

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Notas de L.G.:

(1) Vd. post de 23 de Novembro de 2007 > Guiné 63/74 - P2299: Operação Macaréu à Vista - Parte II (Beja Santos) (10): O meu amigo açoriano de Bissau
(2) Vd., entre outros, alguns dos nossos posts om referências ao Saiegh, de origem sírio-libanesa, que foi foi furriel miliciano do Pel Caç Nat 52 e depois Alferes e Capitão dos Comandos Africanos; foi fuzilado já depois da indepência da Guiné-Bissau.
19 de Agosto de 2006 > Guiné 63/74 - P1038: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (6): Entre o Geba e o Oio, falando do Saiegh e dos meus livros