terça-feira, 19 de abril de 2016

Guiné 63/74 - P15989: XI Encontro Nacional da Tabanca Grande, Palace Hotel de Monte Real, 16 de Abril de 2016 (9): Fotos de Manuel Resende - Parte II


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > Duas famílias com direito a mesa reservada: o António Santos (à esquerda, 6 pessoas) (Caneças / Odivelas) e o António Osório (à direita, 3 pessoas) (Vila Nova de Gaia)...


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > Outra família, a do Belarmino Sardinha, com a Antonieta, a Ana e o Pedro (que não aparece na foto) (Odivelas)


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > Um grupo de peso, todos "mouros" e ligados à Tabanca da Linha (com exceção do Paulo): da direita para a esquerda. o José Rodrigues (Belas / Sintra), o Zé Manuel Matos Dinis (Cascais), Paulo Santiago  (Aguada de Cima / Águeda), o Armando Pires (Algés  / Oeiras) e o Manuel Joaquim (Lisboa).


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > Damas (Luisa e Alice) e cavalheiro (Zé Manuel Matos Dinis)


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > De que é que se estará aqui a falar ? Do Xime e da CART 3494... Tó Zé Pereira da Costa e Jorge Araújo...


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > O Francisco Batista e o Hélder Sousa (de luto, pela morte de um cunhado)


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > Dois antigos membros da CCAÇ 12, mas as respetivas "bajudas": o Sucena Rodrigues e o António Duarte...


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 >  O António Faneco (Montijo) e o Victor Tavares (Recardães / Águeda)...


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > Malta de Leiria, pertencentes à Tabanca do Centro: ao meio o Agostinho Gaspar


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > O Rui Pedro Silva (Lisboa) e Manuel Augusto Reis (


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > O C. Martins (Penamacor) e o Mário Gaspar (Lisboa), falando inevitavelmente de Gadamael...


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > O José Barros Rocha (Penafiel) e o Rogé Guerreiro (Cascais).

Fotos: © Manuel Resende  (2016). Todos os direitos reservados
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Nota do editor:

Vd.postes anteriores:

18 de abril de 2016 > Guiné 63/74 - P15986: XI Encontro Nacional da Tabanca Grande, Palace Hotel de Monte Real, 16 de Abril de 2016 (10): Foto de Jorge Canhão (ex-fur mil at inf, 3ª CCAÇ/BCAÇ 4612/72, Mansoa e Gadamael, 1972/74).

18 de abril de  2016 > Guiné 63/74 - P15984: XI Encontro Nacional da Tabanca Grande, Palace Hotel de Monte Real, 16 de Abril de 2016 (9): Fotos de Manuel Resende - Parte I

Guiné 63/74 - P15988: Parabéns a você (1067): Augusto Vilaça, ex-Fur Mil Art da CART 1692 (Guiné, 1967/69); Leão Varela, ex-Alf Mil Inf da CCAÇ 1566 (Guiné, 1966/68) e Victor Barata, ex-1.º Cabo Especialista MMA - DO 27 da BA 12 (Guiné, 1971/73)



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Nota do editor

Último poste da série de 18 de Abril de 2016 Guiné 63/74 - P15982: Parabéns a você (1065): Raul Brás, ex-Soldado Condutor Auto da CCAÇ 2381 (Guiné, 1968/70)

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Guiné 63/74 - P15987: Nota de leitura (831): “As guerras coloniais portuguesas e a invenção da História”, por Luís Quintais, Imprensa de Ciências Sociais, 2000 (Mário Beja Santos)

1. Mensagem do nosso camarada Mário Beja Santos (ex-Alf Mil, CMDT do Pel Caç Nat 52, Missirá e Bambadinca, 1968/70), com data de 2 de Junho de 2015:

Queridos amigos,

Temos aqui uma narrativa de antropólogo que pediu ajuda à psiquiatria para conhecer as vítimas da desordem de stresse pós-traumático. Passadas estas décadas, como alguns livros recentemente ilustram, há famílias que continuam a sofrer com o sofrimento do ex-combatente que se recusa a desvelar as topografias da memória e a procurar alívio e a socorrer-se de terapêuticas.

Trata-se de um ensaio que põe frente a frente as ciências psiquiátricas e esta desordem a que continuamos indiferentes, viajamos com o autor num serviço do então Hospital Júlio de Matos, questionamos silêncios da muita gente que teme ingerências inoportunas do passado no presente. Talvez o último grande tabu das nossas guerras coloniais.

Um abraço do
Mário


Desordem de stresse pós-traumático: 
Quando a guerra é uma ferida da memória e um enigma para a medicina

Beja Santos

A desordem do stresse pós-traumático passou a ser alvo de estudos intensos a propósito da guerra do Vietname, gerando novos rumos para a psicoterapia e abalando o muito que se pensava saber acerca das ciências da memória. A memória de aqui se fala é traumática e a medicina, ao tempo da guerra colonial, praticamente que lhe passava ao lado. Mas acontece que muitos dos que vieram dos teatros de operações continuaram a sentir a guerra dentro de si, a viver em alerta, submetidos a uma ansiedade inexplicável, a comoverem-se imprevistamente numa sala de cinema ou num hospital.

“As guerras colonias portuguesas e a invenção da História”, por Luís Quintais, Imprensa de Ciências Sociais, 2000, é um trabalho etnográfico que tem por centro sessões de psicoterapia. Luís Quintais, então assistente de Antropologia da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra integrava-se nos grupos de terapia e estabeleceu contactos com vários ex-combatentes que frequentavam o Serviço de Psicoterapia e que se reuniam na APOIAR – Associação de Apoio aos Ex-Combatentes Vítimas de Stresse de Guerra. Trata-se de um pertinente ensaio em que o investigador demanda o que pode a ciência psiquiátrica face a esta desordem, quais as terapias possíveis, como apreciar o contexto português, como lidar com a memória, o trauma, por onde param as melhores terapias para tratar estas vítimas que se infelicitam e condenam os seus meios familiares à derrisão e à angústia.

Escreve o autor que qualquer indivíduo para ser diagnosticado com a desordem de stresse pós-traumático tem de: ter sido exposto a um acontecimento que vivenciou ou testemunhou envolvendo morte ou ferimento grave e em que a resposta pode ter implicado impotência, horror ou medo; essa pessoa irá revivenciar o acontecimento traumático através de penosas recordações, pesadelos e até sentir que o acontecimento traumático está a acontecer de novo; tudo conjugado, a vítima padece de intenso sofrimento psicológico e a sua fisiologia pode ser severamente afetada por essas recordações, sonhos e até mesmo alucinações.

Há duas formas de intervenção terapêutica para atacar esta desordem: a farmacoterapia e a psicoterapia. Diz o autor que os fármacos prescritos são usados, fundamentalmente, para controlar situações descritas como patológicas e que concorrem com a desordem do stresse pós-traumático: por pressão, ansiedade generalizada e abuso de substâncias químicas ou álcool. As psicoterapias socorrem-se de técnicas que se apoiam na comunicação verbal e emocional. Há três abordagens psicoterapêuticas: a terapia comportamental, a terapia cognitiva e a terapia psicodinâmica. Pretende-se acima de tudo reduzir a ansiedade e as reações que a acompanham expondo os pacientes a estímulos que sejam claramente inofensivos.

O médico que mais preocupações tem revelado quanto à obtenção de diagnóstico desta desordem em Portugal tem sido Afonso de Albuquerque. Em 1986, a ADFA – Associações dos Deficientes das Força Armadas organizou uma reunião sobre stresse de guerra e Afonso de Albuquerque propôs-se a estudar e a fazer um diagnóstico desta desordem. Assim apareceu, a partir de 1990, o Serviço de Psicoterapia Comportamental do Hospital Júlio de Matos, em Lisboa, serviço esse que não lidava só com o stresse pós-traumático mas também com o tratamento de fobias. É um serviço hospitalar de consulta externa. Nesse ano 2000, tinha cerca de 4000 mil consultas por ano. Ainda no século XX Afonso de Albuquerque e colegas que com ele trabalhavam sugeriam que havia em Portugal cerca de 140 mil ex-combatentes sujeitos a esta desordem.

Entramos agora nas topografias da memória, o autor assiste às sessões, regista os casos, houve as vítimas, acompanha o trabalho que assenta na necessidade em “deitar cá para fora”. O autor tece um juízo: “Pensar estes homens como vítimas de processo de adaptação fisiológica e psicológica afigura-se como a única maneira cultural e socialmente sancionável de tornar o insuportável suportável. Trata-se, se quisermos, de humanizar o inumano, um exercício que tem como agente simbolicamente mediador uma retórica sobre o sofrimento”.

E depois ouvimos as vítimas que combateram em Angola e Moçambique. Entramos nos meandros profundos das sessões de psicoterapia onde se jogam a memória individual e memória social, o corpo individual e o corpo social, para constituir um processo de criação de memórias em vários pontos do espaço-tempo. Passa-se em revista o trabalho da APOIAR, as relações desta com a ADFA e ouvem-se vítimas como o nosso confrade Mário Vitorino Gaspar que descobriu que era dado por falecido na sua caderneta. Numa entrevista a João Paulo Guerra, Mário Gaspar não esconde a sua constante conflitualidade: “Na rua meto o bedelho em tudo. Onde eu vejo uma situação que eu acho que não é justa… E então não há recuo possível, uma pessoa avança e não recua”. Só com a terapia de grupo é que começou a falar das suas experiências de guerra. Foi o motor do jornal da APOIAR, era assim que constantemente voltava à guerra.

Mas há outro ângulo, por sinal bastante instável, das topografias da memória: os silêncios das vítimas. E autor volta a tecer outro juízo: “Todas as formas mais ou menos voluntárias de silenciamento de que têm sido objeto as guerras coloniais só podem, em meu entender, explicar-se dada a impossibilidade de nos confrontarmos com a atrocidade e a violência extremas que se inscrevem no tecido da sua história. Atrocidade e violência que espelham indisfarçadamente a ininteligibilidade e a contingência das ações humanas e os desesperados esforços de constituição de sentido dos que as praticaram ou a elas se sujeitaram”.

Sobre esta desordem, também o autor diz que não conseguiu encontrar soluções tranquilizadoras: estamos perante algo para o qual as ciências sociais contemporâneas não encontram respostas claras.
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Nota do editor

Último poste da série de 15 de Abril de 2016 Guiné 63/74 - P15978: Nota de leitura (830): Jorge Sales Golias, um capitão eng trms, no TO da Guiné (1972/74), que teve um papel prepoderante no MFA, no 25 de abril e no processo de descolonização: escreve um livro de memórias 40 anos depois

Guiné 63/74 - P15986: XI Encontro Nacional da Tabanca Grande, Palace Hotel de Monte Real, 16 de Abril de 2016 (10): Foto de Jorge Canhão (ex-fur mil at inf, 3ª CCAÇ/BCAÇ 4612/72, Mansoa e Gadamael, 1972/74).


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > Parte do grupo de 200 amigos e camaradas da Guiné que compareceu ao nosso convívio anual.

Foto: © Jorge Canhão (2016). Todos os direitos reservados.


1. Foto enviada pelo  Jorge Canhão (ex-fur mil at inf da 3ª CCAÇ/BCAÇ 4612/72, Mansoa e Gadamael, 1972/74). Vive em Oeiras, e veio mais uma vez, ao nosso convívio,  com a Maria de Lurdes, uma alentejana de olhos verdes  (. Esteve,  pela primeira vez, em 2011, no VI Encontro Nacional da Tabanca Grande)... 

Parece que está na altura de, gentilmente, a convidarmos a sentar-se à sombra da nosso poilão, como já fizemos a algumas amigas... Leia-se: convidá-la a integrar a nossa Tabanca Grande.

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Monte Real > Palace Hotel > 4 de Junho de 2011 > VI Encontro Nacional da Tabanca Grande > Maria de Lurdes, companheira do nosso camarigo Jorge Canhão (Oeiras)"

Foto (e legenda): © Luis Graça (2011). Todos os direitos reservados


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 >  A Maria de Lurdes e o Jorge Canhão

Foto: © Luis Graça (2016). Todos os direitos reservados
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Guiné 63/74 - P15985: Tabanca Grande (484): José António Almeida Rodrigues (1950-2016), grã-tabanqueiro nº 713, a título póstumo

1. O José António de Almeida Rodrigues (1950-2016) foi nosso camarada, pertenceu à CCAÇ 3489 (Cancolim, 1972/74), undidade de quadrícula do BCAÇ 3872 (Galomaro, 1972/74), o mesmo batalhão a que pertenceu o malogrado  António da Silva Batista (1950-2016), e outros camaradas nossos que integram a Tabanca Grande (como o Juvenal Amado, o Luís Dias, o Carlos Filipe, o Rui Batista, cito de cor)...

[, foto à esquerda: José António Almeida Rodrigues no almoço semanal da Tabanca de Matosinhos, em 12/10/2011, cortesia do blogue Coisas da Guiné, do nosso grã-tabanqueiro A. Marques Lopes]


Por estranha coincidência, o Rodrigues e o Batista morreram no mesmo dia (!), ambos com 66 anos feitos, e foram companheiros de cativeiro (nas prisões do PAIGC em Conacri, Boé e Boké). A história do Batista é conhecida, até porque o seu caso teve alguma mediatismo, foi falado nos jronais e na televisão. E sobretudo no nosso blogue, onde tem cerca de meia centena de postes. A história (não menos triste) do Rodrigues, essa, era-nos  desconhecida, até ao dia em que o A. Marques Lopes e o José Manuel Lopes, da  Régua, nos deram a conhecer o seu caso : é o único prisioneiro, português, do PAIGC que conseguiu, sem qualquer ajuda, evadir-se (do campo onde estava internado, na região do Boé) e chegar até ao nosso aquartelamento do Saltinho (, sede da CCAÇ 3490, a subunidade a que pertencia o Batista).

A história do Batista e do Rodrigues são distintas mas têm pontos em comum. Ambos foram feitos prisioneiros no mesmo ano (1972), com uma diferença de escassos meses (um em abril, outro em junho) e na mesma região (no sul da zona leste, setor de Galomaro)...  Estiveram ambos na prisão Montanha, em Conacri, sendo depois transferidos, a seguir ao assassinato de Amílcar Cabral,  para um campo de detenção na região do Boé.  

Foi aqui, em 7 de março de 1974,. que o Rodrigues ensaiou, com sucess, a sua fuga de 9 dias e 9 noites, uma odisseia em que o Batista, embora aliciado, não o quis acompanhar... O Batista será entregue às autoridades portuguesas só a 14 de setembro de 1974, no processo de troca de prisioneiros.. O Rodrigues chegou mais cedo a casa, mas o resto da sua vida será um inferno (**).

Ambos não viviam muito longe um do outro, o Batista na Maia, e o Rodrigues na Régua. O Batista era membro da nossa Tabanca Grande e participou, pelo menos, num dos nossos encontros anuais, na Ortigosa, Monte Real, em 2010. Também pertencia à Tabanca de Matosinhos onde foi sempre muito acarinhado.


Guiné-Bissau > Região de Bissau > Saltinho > Rio do Corubal, margem direita > 1 de março de 2008 > Foto tirada a grande distância, da ponte do Saltinho... Neste rio (o único verdadeiro rio da Guiné, na opinião de Amílcar Cabral), morreram afogados 46 militares portugueses das CCAÇ 1790 e CCAÇ 2405, além de um civil guineense, no dia 6 de Fevereiro de 1969, na travessia de jangada, junto ao Cheche, na sequência da evacuação de Madina do Boé (Op Mabecos Bravios). Poucos corpos foram então recuperados. Em março de 1974, terá chegado até aqui, exausto, um fugido do Boé, o nosso camarada José António Almeida Rodrigues (1950-2016)... Uma odisseia de 9 noites e 9 dias que, noutro país qualquer que não Portugal, daria um grande filme... Infelizmente este país trata mal (sempre tratou mal) os seus filhos e as suas memórias... LG

Foto (e legenda):  © Luís Graça (2008). Todos os direitos reservados.


2. Está na altura de reparar uma injustiça: a de resgatar o bom nome e a memória do Rodrigues que as NT (e até alguns camaradas do seu batalhão) chegaram a dar como "desertor".

O Rodrigues passa, a título póstumo,  a integrar a nossa Tabanca Grande, de acordo com a proposta do seu conterrâneo, camarada e amigo, José Manuel Lopes. É um ato de elementar justiça e a nossa maneira de homenagear um dos nossos, que muito sofreu em vida, na guerra e depois no regresso a casa. 

Pelas pesquisas que fizemos, a verdade é que não há resgisto do seu nome, pelo menos no Arquivo Amílcar Cabral (*), como prisioneiro e muito menos como desertor.  O que sabemos, por conversas com o Batista e com o Zé Manel Lopes, é o que o Rodrigues, rebelde, insubmisso, indisciplinado, causava problemas também  aos seus carcereiros, e não apenas aos seus superiores hierárquicos (quando estava em Cancolim). Na melhor oportunidade, quando a vigilância dos guardas do PAIGC abrandou, ele conseguiu fugir, de canoa, de noite, escondendo-se de dia, ao longo das margens do Rio Corubal, entre a região do Boé e o Saltinho...

O Zé Manel Lopes, que mais do que camarada para com ele, foi amigo e irmão, ajudou-o  a sair da miséria e do abandono em que vivia na Régua (até pelo menos ao ano de 2011) (***), já aqui nos contou a história do Rodrigues, uma história de infortúnio e de coragem.

Consultados os nossos editores e colaboradores permanentes, não há objeções a que o nome do Rodrigues passe agora a figurar, sob o nº 713 (****), na lista alfabética dos membros da Tabanca Grande. Tendo morrido há pouco tempo, vai diretamente para a lista dos que "da lei da morte já se libertaram". Compete-nos a nós, que ainda andamos por cá, lembrá-lo e honrar a sua memória.

Que a terra da tua terra, Zé Rodrigues, ao menos, te seja leve!...
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Notas do editor:

(*) Vd. poste de 26 de março de 2016 > Guiné 63/74 - P15905: A guerra vista do outro lado... Explorando o Arquivo Amílcar Cabral / Casa Comum (18): "Prisioneiros de guerra": Duarte Dias Fortunato, António Teixeira, em 1971 (e depois mais seis, por ordem alfabética: António da Silva Batista, Jacinto Gomes, José António Almeida Rodrigues, Manuel Fernando Magalhães Vieira Coelho, Manuel Vidal e Virgílio Silva Vilar)

(**) Vd, postes de;:

26 de março de 2016 > Guiné 63/74 - P15903: (De)caras (39): Nove noites e nove dias em fuga, do Boé ao Saltinho, a "odisseia" do José António Almeida Rodrigues, sold at inf, CCAÇ 3489 / BCAÇ 3872, Cancolim, 1972/74 (Depoimentos de José Manuel Lopes e Luís Dias)

25 de março de 2016 > Guiné 63/74 - P15901: (De)caras (37): Homenagem ao José António Almeida Rodrigues (1950-2016), ex-sold at inf, CCAÇ 3489 / BCAÇ 3872 (Cancolim, 1972/74)... Nove noites e nove dias, em fuga, escondendo-se de dia no mato, por vezes vendo e sentindo as tropas IN que o procuravam e, de noite, descendo o rio Corubal até encontrar o nosso quartel do Saltinho... Desertor ? Louco ? Herói ? Proponho a sua integração, a título póstumo, na nossa Tabanca Grande (José Manuel Lopes, Régua)

24 de março de  2016 > Guiné 63/74 - P15896: In Memoriam (248): Morreu também, ontem, o José António Almeida Rodrigues (1950-2016), natural da Régua... Era sold at inf, CCAÇ 3489 / BCAÇ 3872 (Cancolim, 192/74)... Foi companheiro de infortúnio, no cativeiro, em Conacri e no Boé, do nosso António da Silva Batista (1950-2016)... Fugiu dos seus captores, em março de 1974, andou 9 dias ao longo das margens do Rio Corubal até chegar ao Saltinho... Teve uma vida de miséria, mas também conheceu a compaixão humana, a solidariedade e a camaradagem... É aqui evocado pelo José Manuel Lopes.

Guiné 63/74 - P15984: XI Encontro Nacional da Tabanca Grande, Palace Hotel de Monte Real, 16 de Abril de 2016 (9): Fotos de Manuel Resende - Parte I


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > Foto de família (1)


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > Foto de família (2)


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > Foto de família (3)


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > Foto de família (4)


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > À saída missa: o António Barbosa (Gondomar), o tipo mais alto mais do pelotão (, reformado da "Judite"), a Dina e o Carlos Vinhal


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > A representação da Tabanca de Matosinhos: à esquerda, o João Rebola e à direita o Manuel Carvalho


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > Carlos Vinhal e Luís Graça, os dois administradores e editores do blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné 


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > A família António Santos: António Santos, Graciela, Sandra, Catarina e Raquel (Caneças / Odivelas)... Só falta, na foto, o Rui, que é o genro, mas que também  veio.


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > A Alice Carneiro que totalizou 10 presenças nos nossos encontros, e que teve direito, como mais alguns (poucos) membros da Tabanca Grande,  a certidão comprovativa...

Fotos: © Manuel Resende  (2016). Todos os direitos reservados


1. O nosso camarada Manuel Resende, mais uma vez, fez a reportagem completa do nosso encontro. Das 230 fotos que tirou mandou-nos uma seleção de 150. Os editores, por sua vez, vão selecionar um lote, a publicar por partes. O nosso muito obrigado pela sua generosidade e paciência.

Legenda que acompanha o link o seu álbum no Picasa: "XI - Convívio da Tabanca Grande Luis Graça e Camaradas da Guiné,  realizado mais uma vez em Monte Real. Também mais uma vez a sala D. Diniz do Palace Hotel de Monte Real esgotou, 200 convivas. O sentimento de camaradagem e amizade prevaleceu, como sempre".
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Nota do editor:

Guiné 63/74 - P15983: XI Encontro Nacional da Tabanca Grande, Palace Hotel de Monte Real, 16 de Abril de 2016 (8): Apanhados/as... (Fotos de Luís Graça)


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > "Ó avô, não gosto nada de ter ver com essas barbas compridas de talibã", diz a neta do António Santos... que traz sempre a família (alargada) com ele... Este ano foram só seis, mas teve direito a mesa reservada...


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > "Ó Zé Ferreira Silva, és mesmo tramado, precisas de pimenta na língua!", ri-se a fartazana o Francisco Batista, o transmontano de Brunhoso.


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > "Ó camaradas, não é por nada, o mexilhão à espanhola até 'tava bom, segundo me disseram, que eu não provei... mas lá nos convívios da Magnífica Tabanca da Linha o menu é de só de lavagante para cima... Têm que passar por lá um dia, para ver, crer e comer". (José Manuel Matos Dinis, secretário do régulo da Magnífica Tabanca da Linha).


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > "O camarada doutor Francisco Silva, aqui só para nós... Então, o meu amigo é de Porto Salvo, Oeiras, e ainda não se dignou dar a honra da sua presença à mesa da Magnífica Tabanca da Linha ?!" (pergunta  o régulo Jorge Rosales, para o Francisco Silva que, na Guiné, tinha fama de durão, e que acaba de se reformar, tendo um brilhante currículo como ortopedista no Serviço Nacional de Saúde, e nomeadamente no Hospital Amadora-Sintra, onde operou por duas vezes, o nosso editor-mor, a um joanete e à anca...


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > "Ó Rosales, tu sabes que eu sou o médico privativo da Tabanca Grande, sem receber patacão... Já operei não sei quantos camaradas, o Humberto Reis, o Luís Graça... A artoplastia da anca que eu fiz ao nosso tabanqueiro-mor é uma obra-prima!...O felizardo do nosso editor deixou de claudicar, e de pôr em risco a continuidade do nosso blogue!"...

É verdade: a Tabanca Grande devia estar  reconhecida ao nosso camarada Francisco Silva e, tão proximamente quanto possível, devia fazer-lhe a merecida  homenagem, no âmbito (mais restrito e aristocrático) da Tabanca da Linha... Com a presença (obrigatória) do Humberto Reis (, refugiado na Lourinhã) e do Luís Graça (que é da Lourinhã)... "Ó Rosales, pá, manda lá o teu secretário agendar esse almoço, que eu agora 'tou livre",,,


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > A Dina Vinhal e a Margarida Peixoto, duas das nossas orgulhosas grã-tabanqueiras.. "Ó Dina, mete lá uma cunha ao teu marido, que eu também gostava de receber um certificado da Tabanca Grande... Afinal de contas, já ando nestas andanças há uns aninhos, e até já fui aos Açores, acompanhando o meu homem, por ocasião do convívio da companhia dele, a CCAÇ 3414"...

A Margarida Assunção Oliveira Rocha Ribeiro da Rocha Peixoto é esposa do nosso camarada Joaquim Carlos Rocha Peixoto que foi fur mil inf MA na CCAÇ 3414, Bafatá e Sare Bacar, de 1971 a 1973. Ambos estão aposentados de uma das mais bonitas profissões do mundo, professor do ensino básico. Vivem em Penafiel e pontificam na tabanca de Guilamilo!...


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > "Ó querida, então até à próxima, em Penafiel, em Candoz ou em Guilamilo" (promete a Alice Carneiro, esposa do Luís Graça, à Isabel Peixoto, no final do convívio da Tabanca Grande).


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > Dizia o Albano Costa, grã-tabanqueiro da primeira hora,  ao Abel Santos: "Camarada, sou agora um homem livre, deixei de ser escravo de mim mesmo: passei o meu negócio ao meu filho, o Hugo Costa, o fotógrafo de Guifões da 3ª geração!"...


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 >  O Fernando Jesus Sousa, escritor e agora poeta, com a sua nova musa inspiradora, a Emília Sérgio...


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > O Jorge Canhão e Maria de Lurdes (Oeiras), presença habitual e sempre querida no nosso convívio anual... Não se percebe muito bem o significado do gesto do Jorge, que aponta do indicador da mão direita para alguém ou algum lugar... Creio poder interpretá-lo: "Camaradas, Gadamael, é por aqui, sempre em frente!"... A Maria de Lurdes, que nunca conheceu Gadamael e tem uns olhos lindíssimos, não está segura de que o caminho seja por ali...


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > "Ó Luísa, faz lá bem as contas, para ver se a gente ainda consegue, com as caixas de vinho que vendemos,  pagar a viagem, o gasóleo, as portagens e a inscrição no encontro"... (À esquerda, o nosso Zé Manel Lopes, poeta e vitivinicultor duriense)... A nossa Luísa Lopes fez a recruta e a especilidade da Tabanca Grande, mais a IAO (Instrução de Aperfeiçoamento Operacional) pelo que também já é tempo de entrar, de pleno direito, pelo seu próprio  pé,  para a nossa Tabanca Grande...


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > Diz o Joaquim Peixoto, sob o olhar benevolente do Moutinho Santos: "Ó Zé Manuel, passa-me aí a tua garrafa do tintol"... Os  três pertencem à Tabanca de Matosinhos, de que é regulo o Moutinho...

Fotos: © Luís Graça (2016). Todos os direitos reservados
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Guiné 63/74 - P15982: Parabéns a você (1066): Raul Brás, ex-Soldado Condutor Auto da CCAÇ 2381 (Guiné, 1968/70)

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Nota do editor

Último poste da série > 15 de abril de 2016 > Guiné 63774 - P15976: Parabéns a você (1064): António Pimentel, ex-Alf Mil Rec Inf do BCAÇ 2851 (Guiné, 1968/70)

domingo, 17 de abril de 2016

Guiné 63/74 - P15981: XI Encontro Nacional da Tabanca Grande, Palace Hotel de Monte Real, 16 de Abril de 2016 (7): as primeiras fotos do nosso convívio que juntou 200 pessoas (Luís Graça)



Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real)  > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > Foto de família > Esgotámos, mais uma vez, a capacidade da sala Dom Dinis (que são 20 mesas, a  10 lugares, num total de 200)... Esta foi uma das fotos de família possíveis, tiradas antes do almoço, por volta das 13h...


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > Foto panorâmica de família



Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) >  XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 >  A Tabanca de Matosinhos veio em força, em excursão, em minibus... Esteve representada por cerca de 25 camaradas, comandados pelo régulo Eduardo Moutinho Santos (que aparece aqui à direita, de óculos escuros).


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 >  O nosso chefe de orquestra, o incansável Carlos Vinhal, da comissão organizadora, aqui com a sua insaparável Dina.


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) >  XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 >  Para que tudo corra bem, há sempre uma equipa de trabalho na sombra: aqui o Joaquim Mexia Alves, o  Carlos Vinhal e a Rita, a "controlar a massa"...


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real)  > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 >  Três veteraníssimos destas lides: da esquerda para a direita, o Tó Zé (Pereira da Costa), o Paulo Santiago e o J. Casimiro Carvalho (o "herói de Gadamael" que a Nação nucna condecorou...).



Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 >  Devido à instabilidade do tempo, os  aperitivos (que receberam rasgados elogiso), foram servidos no interior do hotel e não no exterior, como é habitual



Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 >  Mais sum aspeto de serviço de aperitivos que antecedeu o almoço, na sala Dom Dinis (com capacidade para 200 pessoas sentadas, tantos quantos os inscritos).



Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 >  Outro "vetaraníssimo", o nosso editor (jubilado) Virgínio Briote, e a seu lado a esposa, Maria Irene, e os primos de Vila Nova de Gaia (o nosso camarada Joel Silva e a esposa)


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 >  O nosso homem do PIFAS, o Garcez Costa...


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 >  Um "pira" (o J. Casimiro Carvalho, que é de 1972/74) e dois veteranos: o Carlos A. R. Cruz (à esquerda) e o Mário Fitas, atrás.


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da
Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > O Manuel Lema Santos e a esposa, Maria João... Recorde-se que o  Manuel Lema Santos foi  1º ten RN, imediato no NRP Orion (Guiné, 1966/68). Embora vá aos nossos encontros (incluindo os das Tabanca da Linha) não é, formalente membro da Tabanca Grande.


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da
Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > Dois guineenses de coração:  (i) à esquerda, o cor inf ref, Rui Guerra Ribeiro, filho o intendente Guerra Ribeiro (no tempo de Spínola), e administrador de Bafatá (o homem que construiu a piscina de Bafatá, a "princesa do Geba"); (ii) e o António Estácio, escritor... [O seu livro mais recente é sobre Bolama, tem 500 páginas e já tem data de lançamenmto: 25 de maio próximo). O Estácio nasceu em Bissau, o Guerra Ribeiro foi para lá com um ano...



Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > Um casal que veio dos EUA: o Zeca macedo e a esposa Goretti, aqui ladeados pelo Ilídio Reis, à esquerda, e o irmão do Zeca M;acedo, Agnelo Macedo (, capitão de mar e guerra, na reserva, Agnelo António Caldeira Marques Monteiro de Macedo, diretor do Centro de Apoio Social de Lisboa do Instituto de Ação Social das Forças Armadas).


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > Goretti Macedo, esposa do Zeca Macedo, e o capitão de mar e guerra Agnelo Macedo.



Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > O Zeca Macedo e a esposa Goretti. Recorde-se que o Zeca Macedo, ex-2º tenente fuzileiro especial, DFE 21 (Cacheu e Bolama, 1973/74), nasceu na Praia, Santiago, Cabo Verde, em 1951; vive nos Estados Unidos, onde é advogado; é membro da nossa Tabanca Grande desde 13/2/2008). Foi uma alegria tê-lo connosco, a ele, á esposa e ao irmão, no nosso IX Encontro Nacional.



Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > Idálio Reis e Zeca Macedo. Recorde-se que o Idálio Reis é o autor do livro de memórias "A CCAÇ 2317, na Guerra da Guiné: Gandembel/ Ponte Balana" (edição de autor, 2012).

Por outro lado, a prova de que o Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca...  é Grande, é o facto,  de repente lembrado por nós os dois, de que já nos conhecíamos de "outra incarnação": em, 1971, o Zeca Macedo, que tinha saído da Escola Naval e aguardava a entrada em outubro na Escola de Fuzileiros Navais, trabalhou nas férias grandes no parque de campismo da Praia da Areia Branca,  Lourinhã. Tinha na altura também uma prima na  Lourinhã. E penso que também foi nessa altura, tinha eu regressado da Guiné em março de 1971, que estivemos juntos ele, e outros cadetes da Escola Naval (Rafael Sardinha Mendes Calado, meu amigo, Agostinho Ramos da Silva, e outros)... Fez-se-me luz, ontem, ao revê-lo, ao fim destes anos todos...

Fotos: © Luís Graça (2016). Todos os direitos reservados
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